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A primeira parte do documento tem o título: Caminhava com eles, que demonstra quais

os pontos da problemática da juventude foram reconhecidos nos diálogos de preparação


e nas reuniões do Sínodo. A segunda parte do título: se abriram os seus olhos, quer
interpretar os pontos que surgiram dos diálogos. Já a terceira parte, de título: Partiram
imediatamente, faz um elenco das escolhas que favorecerão a conversão espiritual,
pastoral e missionária.

Segunda parte: Os seus olhos abriram-se

Ainda tendo como base o Evangelho de São Lucas (dos Discípulos de Emaús):
esta segunda parte do documento afirma que ... “Depois de os ter escutado, o Senhor
dirige aos dois viajantes uma “palavra” incisiva e decisiva, autoreveladora e
transformadora. É no sinal eucarístico que permite aos dois discípulos abrir finalmente os
olhos (é a partir da fração do pão que reconheceram a Cristo).
Daí a importância do Espírito Santo que “acende o coração, abre os olhos e suscita
a fé dos dois viajantes”... É reforçado assim o papel renovador da juventude na Igreja...
Porém adverte o documento do risco de propor, muitas vezes, um teísmo ético e
terapêutico, que responde à necessidade de segurança e de conforto do der humano, mais
do que um encontro vivo com Deus à luz do Evangelho e na força do Espírito.

1º capítulo: O dom da juventude

Cristo, Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós,


semelhante a nós em tudo (exceto no pecado) por conseguinte também passou pelas
mesas experiências que passam os jovens de todos os tempos: fez amizade com seus
discípulos, manifestou uma profunda compaixão pelos mais débeis, enfrentou as
autoridades religiosas e políticas do seu tempo, fez a experiência de ser incompreendido...
desta forma: Em Jesus todos os jovens podem reencontrar-se com seus medos e as suas
esperanças, as suas incertezas e os seus sonhos.
Os jovens são tidos assim como um “lugar teológico”: onde com eles somos
chamados a ler mais profeticamente a nossa época e reconhecer os sinais dos tempos...
através deles o Senhor nos dá a conhecer algumas das suas expectativas e desafios para
construir o amanhã.
Portadora de uma santa inquietude que a torna dinâmica, a juventude pode estar
"mais à frente dos pastores" e isso deve ser acolhida, respeitada, acompanhada. Graças a
ela, de fato, a Igreja pode se renovar, sacudindo "o peso e a lentidão".
A Igreja também é chamada acompanhar os jovens na passagem à vida Adulta
(que não é meramente cronológica, mas implica um caminho de amadurecimento, ajudá-
los nesta fase em que são muitas vezes rodeados pela cultura do “provisório” e
“descartável”, onde o medo do definitivo gera sempre uma espécie de paralisia na tomada
de decisão (como se manifesta: mais tarde saem da casa dos pais, não querem casamento
etc).
Papa Francisco pede que ajudemos o jovem a pensar na própria vida no horizonte
da missão: algo que não posso arrancar do meu ser. Eu sou uma missão nesta terra. E para
isto estou neste mundo.
Não apresentar aos jovens uma Igreja com propostas minimalistas, ou como uma
instituição que impõe regras, proibições e obrigações (moralismos religiosos)... mas
educa-los para assumirem suas responsabilidades e aprender com seus erros.
Importância de ajudar as famílias para que possam ser de verdade a primeira
comunidade de fé onde o jovem possa experimentar o amor de Deus e começa a discernir
a própria vocação. Para que as famílias permaneçam abertas à dimensão vocacional e
missionária (e não seja impedimento). A cultura dominante: meios sociais, faculdade...
etc.
Despertá-los para a verdadeira liberdade: compreensível apenas em relação com a
caridade e com a verdade... (ama e fazes o que queres).

Cap II – O mistério da vocação.


O relato do chamamento de Samuel (1Sm 3,1-18) contém todos os elementos
necessários para nos ajudar no discernimento vocacional: a escuta e a iniciativa divina,
uma experiência pessoal, um acompanhamento paciente… A vocação não se impõe a
Samuel como um destino a suportar, é uma proposta de amor... a palavra do Senhor exige
tempo para ser compreendida e interpretada; a missão a que ela chama revela-se
gradualmente... A Palavra do Senhor exige tempo para ser compreendida e interpretada;
a missão a que ela chama revela-se gradualmente. Na descoberta da vocação, nem tudo é
logo claro, porque a fé “vê” na medida em que caminha (como Abraão).
(Servia ao Senhor no templo na presença do Sacerdote Heli... apesar desta
proximidade não conhecia a voz de Deus... Deus que conhece e chama a cada um pelo
seu nome... Necessidade da ajuda de quem já tinha ouvido a voz de Deus...e depois a
obediência)
A vocação, que tem em Deus a sua origem (é Deus quem chama), não é um guião
já escrito que o ser humano deveria simplesmente recitar, nem uma improvisação teatral
sem esboço... as nossas escolhas concorrem de modo real para o desenvolvimento
histórico do seu projeto de amor. … só na escuta do Senhor pode revelar-nos aquilo a que
somos chamados a ser nessa economia de salvação (que é um mistério que nos supera
infinitamente).
Mas do que falar dos homens a Deus… falar a Deus dos homens (rezar pelas
vocações).
A vida de Jesus permanece também hoje profundamente atraente e inspiradora; é
para todos os jovens uma provocação que interpela. Uma das exigências para o seu
seguimento é a de tomar a própria cruz todos os dias e de segui-lo num caminho pascal
de morte e ressurreição.
A vocação de todo cristão batizado é a Santidade. Depois surgem as várias formas
de seguir a Cristo.
A Virgem Maria aparece também como modelo de todo o discipulado. Na sua
peregrinação de fé, Maria seguiu a Cristo até junto à Cruz.
Se por um lado a vocação não pode ser confundida com profissão… o documento
afirma que para alguns jovens a orientação profissional é vivida num horizonte vocacional
(recusam propostas de trabalho que não condizem com a fé Cristã);
Dentro da única vocação de cada batizado (à Santidade) surgem as diversas
Vocações: A família (as duas recentes assembleias sinodais sobre a família): a primeira
escola para descobrirem a beleza da vocação nupcial… Faz referência à vida consagrada
(manifestam uma igreja em saída) e do ministério ordenado (necessidade de uma pastoral
vocacional que saiba mostrar o fascínio da pessoa de Jesus) (Purificar a imagem que
temos de Deus Pai) e a condição dos solteiros (singles):seja ela voluntária ou
involuntária…. Pode também ser um caminho para a santidade, se é vivida uma vida de
doação.
Cap III A missão de acompanhar – Acompanhar para se fazer escolhas válidas
(missão necessária da Igreja). Tal como nos ensina a narrativa dos discípulos de Emaús,
acompanhar significa percorrer juntos a mesma estrada, onde se estabelece uma relação
significativa. É na Eucaristia (memória viva do acontecimento pascal) que se dá o lugar
privilegiado da Evangelização e da transmissão da fé em vista da missão.
Os sujeitos deste acompanhamento (que não está necessariamente ligado ao
ministério ordenado): família, professores e animadores… assim como os sacerdotes e
religiosos (que não têm o monopólio do acompanhamento) que têm este dever específico
que brotam da sua vocação.
Há uma complementaridade constitutiva entre o acompanhamento pessoal e
comunitário que devem ser articulados… há determinadas situações em que será mais
fecundo um acompanhamento pessoal (relação às escolhas da vida, passagem de
momentos críticos… )… assim como o acompanhamento comunitário ajuda na partilha
dos dons recebidos para o bem de todos… No processo do acompanhamento espiritual
articulam-se três instâncias: a escuta da vida, o encontro com Jesus e o diálogo misterioso
entre a liberdade de Deus e a da pessoa.
Reforça-se a necessidade de acompanhamento pessoal dos seminaristas e jovens
sacerdotes, assim como aos noivos e casais recém-casados.
Para um acompanhamento integral é importante também o auxílio das sabedorias
humanas, existenciais, psicológicas, sociológicas ou morais… porém o discernimento
espiritual não as exclui mas as transcende.
Já o acompanhamento dos jovens na formação ao ministério ordenado e à vida
consagrada (nos seminários, mosteiros, etc): ajudar os jovens primeiramente a ter um
discernimento sobre a própria vida, também através de renuncia e ascese, onde o Celibato
pelo Reino deveria ser um dom a reconhecer e a verificar na liberdade, alegria, gratuidade
e humildade, antes da admissão às ordens ou da primeira profissão (daí a importante tarefa
que têm os formadores, em especial os reitores). No que diz respeito à formação
permanente e acompanhamento dos padres mais novos: “O dever de os acompanhar não
diz respeito só aos próprios delegados, mas deve ser exercitado pessoalmente pelos bispos
e superiores”.
Desde o ponto de vista dos que acompanham ou acompanhadores: requer-se que
cultivem a própria vida espiritual, alimentando a relação com Aquele que lhe confiou a
missão. Tem como características (ou deviam ter): ser uma pessoa de fé e de oração, a
que se juntam as próprias fraquezas e debilidades. (Proximidade mas também liberdade
na hora da correção fraterna...)

IV A Arte de Discernir
Discernimento (próprio do cristão): num sentido lato: indica o processo pelo qual
se tomam decisões mais importantes... num sentido estrito (especifico da tradição cristã
e o que nos interessa): corresponde à dinámica espiritual pela qual uma pessoa, um grupo
ou uma comunidade procuram reconhecer e acolher a vontade de Deus no concreto da
sua situação.
Discernimento: ver as coisas como Deus vê. E aquilo que tira o discernimento: o
amor ao dinheiro. Salomão que em sonho pede ao Senhor: um coração que escuta… o
dom do discernimento entre o bem e o mal.
Um discernimento sério, alimenta-se de todas as ocasiões de encontro com o
Senhor, e de aprofundamento da familiaridade com Ele, nas diversas formas em que se
torna presente: os sacramentos, e em particular a Eucaristia e a Reconciiação…
Um bom discernimento requer um regular confronto com um orientador espiritual.
Trazer a experiência da própria vivência de uma forma autêntica e pessoal favorece o
esclarecimento. Ao mesmo tempo o acompanhador assume uma função essencial de
confronto externo, tornando-se mediador da presença materna da Igreja.
"A Igreja é o ambiente para discernir e a consciência – escrevem os Padres
sinodais - é o lugar onde se colhe o fruto do encontro e da comunhão com Cristo": o
discernimento, por meio de "um regular confronto com um diretor espiritual", apresenta-
se portanto como o sincero trabalho de consciência", "pode ser entendido somente como
autêntica forma de oração” e “requer a coragem de empenhar-se na luta espiritual". Banco
de prova das decisões assumidas é a vida fraterna e o serviço aos pobres. De fato, os
jovens são sensíveis à dimensão da diakonia.

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