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São Paulo
2016
SECRETARIA DE ADMNISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
“Dr. Luiz Camargo Wolfmann”
Coordenadoras EAP
KátiaCilene Salles
Renata Correia de Andrade
Confeccionadores
Anderson Dias da Silva
André Luiz Alves
Hilma Melo de Morais Ferreira
Jonathan Cirineo Franco
Michele Adriana de Gouvêa Gomes
Paulo Rogério Tafuri
Rubens Eliandro Goti
Revisão Gramatical
Flávia Lopes dos Reis Alves
Sumário
Apresentação 06
CAPÍTULO I – DAS INCLUSÕES 07
1 Modalidade de Inclusão 07
1.1. Inclusão Automática – Resoluções SAP 219/2010 e 258/10 07
1.2. Inclusão com autorização da rede SAP - Ordem de Transferência (DCEP
ou MSG) 07
CAPÍTULO II – DOCUMENTAÇÃO 07
2. Documentação necessária 07
2.1. Inclusão Automática 07
2.1.1. Prisão em Flagrante 08
2.1.2. Prisão Preventiva 08
2.1.3. Prisão por Recaptura 08
2.2. Outras formas de inclusão 08
2.2.1. Por condenação em regime fechado ou semiaberto 08
2.2.2. Por progressão ou regressão de regime 09
CAPÍTULO III – INCLUSÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 09
3. Cadastro nos sistemas 09
3.1. Sistema Prodesp/GSA 09
3.1.2. Pesquisas por parâmetros fixos 09
3.1.3. Pesquisas por parâmetros variáveis (Identificação Criminal) 11
3.1.4. Pesquisas por parâmetros variáveis (Dados provisório) 13
3.1.5. Criação de Matrícula SAP 15
3.1.6. Inclusão de preso com Matrícula SAP 20
3.1.7. Unificação de dados 21
3.2. Sistema GEPEN (Boletim Informativo) 22
3.3. Sistema de controle interno 22
CAPÍTULO IV – EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS E INFORMAÇÕES 23
4.1 Recapturado 23
4.2 Expedição e cumprimento de Mandado de Prisão 23
CAPÍTULO V – DO PRONTUÁRIO PENITENCIÁRIO 25
5.1. Dos elementos constitutivos, da sua sequência e da numeração 25
5.2. Da instrução 25
5.2.1. Da solicitação de certidões e documentos 26
5.2.2. Da atualização e arquivamento de documentos 28
5.2.3. Do acondicionamento e conservação 28
CAPÍTULO VI – DO CÁLCULO DE PENA 28
6.1. Progressão de regime 28
6.1.1. Progressão ao regime semiaberto 28
6.1.2. Progressão ao regime aberto 31
6.2. Livramento Condicional 33
6.3. Indulto e Comutação de Penas 34
6.5. Saída temporária 34
CAPÍTULO VII – ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS 36
7. Organização e informações 36
CAPÍTULO VIII – SISTEMA GEPEN – BOLETIM INFORMATIVO 39
8.1. Lançamento 39
8.2. Atualização 45
CAPÍTULO IX – CUMPRIMENTO DE ORDENS JUDICIAIS E POLICIAIS 45
9.1. Mandado de Prisão 45
9.1.1. Mandado de Prisão Criminal 45
9.1.2. Mandado de Prisão Civil 46
9.1.3. Mandado de Prisão Temporária 47
9.2. Ordens de Soltura com impedimento 47
9.3. Das decisões de condenação e progressão ao regime semiaberto 48
9.4. Das apresentações externas 48
9.4.1. Das apresentações judiciais 48
9.4.2. Das apresentações e saídas policiais 50
9.4.3. Das saídas médicas 50
CAPÍTULO X – CÓDIGOS (GSA/SJ, GSA/ALMA, CI, etc.) 50
CAPÍTULO XI – CUMPRIMENTO DE ORDENS DE SOLTURA E
COMUNICAÇÕES 53
11.1. Alvará de Soltura e Contramandado 53
11.2. Alvará de Soltura com impedimento 57
11.3. Alvará de Soltura Clausulado, com Advertência ou Medidas Cautelares
57
11.4. Alvará de Soltura no Tribunal do Júri 59
11.5. Progressão ao Regime Aberto, Livramento Condicional, Graça e Indulto
59
CAPÍTULO XII – TRANSFERÊNCIAS 60
12.1. Para unidades de regime fechado 61
12.2. Para unidades de regime semiaberto 62
12.3. Transferência em trânsito 63
12.4. Transferência por aproximação processual ou familiar 64
12.5. Para Centro de Ressocialização 65
12.6. Para Regime Disciplinar Diferenciado – RDD 65
12.7. Para o HCTP 65
12.8. Recambiamento e remoções para fora da rede SAP 66
12.9. Óbitos de detentos 66
CAPÍTULO XIII – PRONTUÁRIOS PENITENCIÁRIOS – ENCERRAMENTO 67
13.1. Procedimento de encerramento 67
13.2. Arquivo morto 67
BIBLIOGRAFIA 69
Apresentação
Sempre são expedidas duas guias, que são encaminhadas via Notes: a
primeira autorizando o estabelecimento a remover em transferência o preso
(RM). A segunda é encaminhada ao estabelecimento prisional, que deverá
receber o preso (RC). Dessa forma, referidas inclusões podem ser efetuadas
mediante agendamento, facilitando o trabalho dos envolvidos.
CAPÍTULO II – DOCUMENTAÇÃO
2. Documentação necessária
2.1.1. Inclusão Automática- Resolução SAP – 219, de 21-9-2010
2.1.1.1. Prisão em Flagrante– Nota de Culpa, Auto de Prisão em
Flagrante, Boletim de Ocorrência, Boletim de Informações Criminais (B.I.C.),
Exame de Corpo de Delito do Instituto Médico Legal (IML) do dia da inclusão,
DVC ou FA, Guia de encaminhamento do preso (ofício de apresentação
constando sua qualificação e principais características físicas), RG original ou
Planilha Datiloscópica do Preso (em duas cópias, devidamente preenchidas e
constando identificação de quem a elaborou e identificou o preso) ou cópia do
documento civil que identificou o preso para fins de flagrante (Lei 12.037, de 01-
10-2009, parágrafo 2º).
Art. 684 do CPP. A recaptura do réu evadido não depende de prévia ordem judicial e
poderá ser efetuada por qualquer pessoa.
SJ_ _ _ _ _ _ _ _
Colocar a senha _ _ _ _ _ _ _ _ enter
CP01
CP08 e dê enter
Aparecerá uma tela com os seguintes dados:
Digite as quatro informações, lembrando que o mês e o ano devem ser
digitados sem ponto ou barra: Ex: 061981
e tecle enter
e tecle enter
Você deve digitar CP60 e teclar enter para efetuar a pesquisa no criminal
e no cadastro provisório. O sistema indicará: “RESULTADO DA PESQUISA: XXX
OCORRÊNCIAS” e “PESQUISA COM REFERÊNCIA XXXX”.
Digitar CP16 enter para exibição resumida de até quatro ocorrências por
vez.
Para exibição completa dos dados provisórios digite CP25 enter, ele
exibirá cada uma das ocorrências.
CI000000_ _
Colocar a senha _ _ _ _ _ _ _ _ enter
CIHO enter
CINO primeiro nome, sobrenome, mês, ano, sexo
Exemplo: JOAQUIM,ALMEIDA,121974, M (lembrar de colocar as
vírgulas).
Pressione-enter:
Para ver o RG criminal pressione F2, para resultado maior que 01 ou digite
EXRE, ao localizar a ocorrência digite EXIB + número da ocorrência, e para exibir
o resultado um a um pressione F4 ou digite EXIB01.
SJ_ _ _ _ _ _ _ _
Colocar a senha _ _ _ _ _ _ _ _ enter
CP01
CP09
Preencher os campos: NOME, PAI, MÃE, NASC (DDMMAAAA), SEXO(M ou F). Não
é necessário preencher o código da cidade ou do país (se for estrangeiro), só preencha
se souber, e dê enter
O sistema gerará a matrícula. Anotar o número. Para confirmar que a
matrícula foi gerada, digitar CP26 + MATRÍCULA COM DÍGITO e dar enter.
Deverão aparecer os dados completos do preso.
ATUALIZAÇÃO – M
TIPO DE MOVIMENTO –IN (quando procedente de Cadeia Pública)
DATA – coloque a data da inclusão
TIPO VAGA – FE
MOTIVO – TRA
PROCEDÊNCIA – Cadeia P. Santa Branca (exemplo)
DESTINO – PEFII (colocar o código mnemônico da unidade prisional) enter
Quando a inclusão se dá por transferência de estabelecimento prisional:
CP33 + MATRÍCULA COM DÍGITO
ATUALIZAÇÃO – M
TIPO DE MOVIMENTO –IR(quando procedente unidade prisional, significa Inclusão por remoção)
DATA – coloque a data da inclusão
TIPO VAGA – FE
MOTIVO – TRA
PROCEDÊNCIA – deixe em branco
DESTINO – PEFII (colocar o código mnemônico da unidade prisional) enter
5.2 Da Instrução.
Art. 420 do PCM. Os mandados e contramandados de prisão serão remetidos pelo juízo
expedidor, em 3 (três) vias, diretamente ao IIRGD, que incumbirá da remessa aos
demais órgãos competentes para o cumprimento. No interior, mais 2 (duas) vias serão
encaminhadas à autoridade policial.
§1º do art. 431 do PCM. Estando o réu preso por força de prisão em flagrante ou
preventiva, será expedida recomendação, por ofício ou meio idôneo de comunicação,
ao estabelecimento em que se encontra recolhido, sendo desnecessária a expedição
de mandado de prisão.
6 ano ÷ 6
6 1 ano
10/01/2015 +
1a
___________
10/01/2016 (lapso para progressão ao regime semiaberto)
5 10 m 0 1 a2 m 12 d
1 2m
1 a 2 m 12 d
x 2
2 a 4 m 24 d
3º) o produto (resultado) produto da multiplicação deverá ser somado a data do início
do cumprimento da pena:
04
34 01
10/ 01 / 2015
24d 4m 2a
5 10 m 0 1 a2 m 12 d
1 2m
06
1 36
1 a 2 m 12 d
x 3
3 a 7 m 06 d
3º) o produto (resultado) produto da multiplicação deverá ser somado a data do início
do cumprimento da pena:
10/ 01 / 2015
06 d7m 3a
Obs.1: Se o crime hediondo foi praticado antes da vigência da Lei 11.464/07 (até
28/03/07), o requisito objetivo a ser observado é a fração de 1/6 da pena (art.
112 da LEP), conforme Súmula Vinculante 26 (STF) e Súmula 471 (STJ);
Ex:
1º) Verificar o lapso necessário para cada tipo de crime cometido, somando os
produtos (resultado da multiplicação):
04
34 01
10/ 01 / 2015
24d 4 m 3a
Obs.3: Havendo falta grave ou novo delito/nova prisão, deve-se considerar 1/6,
2/5 ou 3/5 do remanescente, conforme o caso, a partir da data da falta ou da
data da prisão/recaptura (entendimento jurisprudencial);
Ex.
Pena: 6 anos
1º) Calcular a pena restante tendo como data base a data da progressão de regime:
48m
4a ÷ 6
3º) Somar o lapso de progressão ao regime aberto a data base (sentença de progressão
de regime ou de condenação):
3+ 12 1a
15 +
06/07 /2014
__ _8______
Pena: 6 anos
6a ÷ 3
2a
10/01/2015
2a
O total da pena deverá ser divido por dois e multiplicado por três, sendo
somado o quociente (resultado) à data do início do cumprimento da pena.
Obs.1: Não cabe Livramento Condicional para pena inferior a 02 anos (art. 83,
“caput”, do CP) e para reincidentes específicos em crimes hediondos ou
equiparados (art. 83, V, do CP);
Art. 44 da Lei 11343/06. Os crimes previstos nos arts. 33, capute §1º, e 34 a 37 desta
Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade
provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos.
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento
condicional após o cumprimento de 2/3 (dois terços) da pena, vedada sua concessão
ao reincidente específico.
Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos
o Ministério Público e a administração penitenciária, e dependerá da satisfação dos
seguintes requisitos:
I - comportamento adequado;
II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4
(um quarto), se reincidente;
Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo
ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.
I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser
encontrado durante o gozo do benefício;
7. Organização e informações
As atribuições específicas de cada Centro Integrado de Movimentações e
Informações Carcerárias estão contidas nos decretos de criação/organização de
cada unidade prisional. De forma exemplificativa, trazemos o decreto
49642/2005:
8.1. Lançamento
a) Básico:
Art. 63. Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de
transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por
crime anterior.
Art. 64. Para efeitos da reincidência: I – não prevalece a condenação anterior, se entre
a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período
de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova de suspensão ou do
livramento condicional, se não ocorrer revogação; II – não se consideram os crimes
militares próprios e políticos.
b) Boletim:
Art. 285 do CPP. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
(...)
Art. 288 do CPP. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao
respectivo diretor ou carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou
apresentada a guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo
de entrega do preso, com declaração de dia e hora.
Art. 428 do PCM. Expirado o prazo da prisão civil ou temporária, o preso será colocado
imediatamente em liberdade, independentemente da expedição de alvará de soltura,
ressalvada, no último caso, a decretação de sua prisão preventiva, circunstância que
impedirá sua liberação.
1
A forma de se calcular o acréscimo do tempo de prisão civil na execução do detento deverá se atentar
ao posicionamento do juiz da execução criminal.
O regime de cumprimento da prisão civil será sempre o regime fechado,
por força do artigo 528, §4º da Lei 13.105 de 16 de março de 2015:
Art. 528, §4. A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado
dos presos comuns.
Art. 428 do PCM. Expirado o prazo da prisão civil ou temporária, o preso será colocado
imediatamente em liberdade, independentemente da expedição de alvará de soltura,
ressalvada, no último caso, a decretação de sua prisão preventiva, circunstância que
impedirá sua liberação.
Quando a retirada do preso for efetuada pela própria polícia, deverão ser
confirmados a ordem judicial e os policiais que efetuarão a retirada, assim
como a viatura a ser utilizada.
CP 10 = EXIBE MOVIMENTAÇÕES
Art. 1º. O juízo competente para decidir a respeito da liberdade ao preso provisório ou
condenado será também responsável pela expedição e cumprimento do respectivo
alvará de soltura, no prazo máximo de vinte e quatro horas.
(...)
§3º. O preso em favor do qual for expedido o alvará de soltura será colocado
imediatamente em liberdade, salvo se estiver preso em flagrante por outro crime ou
houver mandado de prisão expedido em seu desfavor, após consulta ao sistema de
informação criminal do respectivo tribunal e ao sistema nacional.
Art. 410 do PCM. Os alvarás serão enviados à autoridade responsável pela custódia, da
maneira mais célere e eficaz possível, por correio eletrônico institucional (e-mail),
aparelhos de fac-símile ou oficiais de justiça.
§1º O ofício de justiça confirmará, via telefônica, o recebimento do alvará pela autoridade
destinatária e anotará na via encartada aos autos, o nome e o cargo de quem
recepcionou a ordem, bem como a data e horário da ligação.
(...)
2
Quando nos referirmos às normas de serviço ou Provimento do Conselho da Magistratura utilizaremos
a abreviatura “PCM”.
O Ofício Circular nº 23/2008 – SAP elenca a obrigatoriedade de que todas
as unidades prisionais possuam aparelho de fac-símile para atender solicitações
do poder judiciário no período noturno e nos finais de semana.
Art. 415 do PCM. O preso em favor do qual for expedido o alvará de soltura será
colocado imediatamente em liberdade, após consulta ao sistema de informação
criminal, salvo se estiver preso em flagrante por outro crime ou houver mandado de
prisão expedido em seu desfavor.
10º. Após a soltura, com a maior brevidade possível, o juiz expedidor deverá
ser informado do cumprimento com o envio de uma cópia do documento.
Recomendamos a comunicação do cumprimento de Alvará no primeiro dia útil
subsequente à soltura do preso.
Art. 415 do PCM. O preso em favor do qual for expedido o alvará de soltura será
colocado imediatamente em liberdade, após consulta ao sistema de informação
criminal, salvo se estiver preso em flagrante por outro crime ou houver mandado de
prisão expedido em seu desfavor.
Art. 408 do PCM. Além dos requisitos gerais, nos alvarás de soltura serão consignados
ainda:
(...)
VII – internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência
ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e
houver risco de reiteração;
(...)
IX – monitoramento eletrônico;
(...)
II – no caso de absolvição:
Art. 112 da LEP. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva,
com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o
preso tiver cumprido ao menos 1/6 (um sexto) da pena no regime anterior e ostentar
bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento,
respeitadas as normas que vedam a progressão.
Art. 2º, § 2o da Lei nº. 8.072/1990. A progressão de regime, no caso dos condenados
aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da
pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. (Redação dada
pela Lei nº 11.464, de 28 de março de 2007)
Art. 136 da LEP. Concedido o benefício, será expedida a carta de livramento com a
cópia integral da sentença em duas vias, remetendo-se uma à autoridade administrativa
incumbida da execução e outra ao Conselho Penitenciário.
Art. 138 da LEP. Ao sair o liberado do estabelecimento penal, ser-lhe-á entregue, além
do saldo de seu pecúlio e do que lhe pertencer, uma caderneta, que exibirá à autoridade
judiciária ou administrativa sempre que lhe for exigida.
Quanto à Anistia:
Já o Indulto:
Art. 192 da LEP. Concedido o indulto e anexada aos autos cópia do decreto, o juiz
declarará extinta a pena ou ajustará a execução aos termos do decreto, no caso de
comutação.
Art. 555 da PCM. Não será permitida a saída ou soltura de preso, senão mediante alvará
ou ordem escrita da autoridade competente.
§3º, do artigo 558 do PCM. Nenhuma transferência de preso será realizada no período
de 7 (sete) dias úteis anteriores à audiência designada, salvo necessidade urgente,
comunicando-se, de imediato e por escrito, ao juiz, à ordem de quem o preso estiver
recolhido.... .
Documentos necessários:
Documentos necessários:
Se o condenado que praticar falta grave estiver no regime fechado, não se podendo
fazê-lo regredir para o regime mais severo, inexistente, além de ser submetido à sanção
disciplinar está sujeito ao efeito secundário da regressão, ou seja, terá interrompido o
tempo de cumprimento da pena para efeito de progressão, devendo cumprir mais um
sexto do restante a partir da falta grave para obtê-la.3
3
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução Penal: comentários à Lei 7.210, de 11-7-1984/ Julio
Fabbrini Mirabete. – 11. ed. – Revista e atualizada – 8. reimpr: - São Paulo: Atlas, 2008, pg.
486.
Excepcionalmente, poderá ocorrer a transferência em trânsito
emergencial sem a expedição de mensagem de remoção em casos
emergenciais que envolvam a segurança da unidade e do próprio detento, desde
que na mesma regional e para prisões destinadas ao mesmo regime, precedida
de regularização da Coordenadoria responsável no prazo de até 30 (trinta) dias.
a) Folha líder;
b) Despacho Assinado pelo Diretor ou pedido do Defensor (FUNAP,
advogado constituído, Defensoria, etc.;
c) Boletim Informativo;
d) Relatório de Enfermagem;
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 24. ed. – São Paulo: Atlas, 2009.
NUCCI. Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 12. ed. São Paulo: RT,
2012.