Sunteți pe pagina 1din 28

ARTICULAÇÃO DO TEXTO COM

A ILUSTRAÇÃO

W I L M A AV E L I N O
O TEXTO E A IMAGEM

• Bons livros infantis: texto e imagem articulados;

• Gera boa compreensão da narrativa;

• Dupla narração.
O TEXTO E A IMAGEM
• A sequência de imagens proposta no livro ilustrado conta frequentemente uma
história - cheia de "brancos" entre cada imagem, que, o texto de um lado e o leitor
cooperando, de outro, vão preencher. Mas a história que as imagens contam não é
exatamente aquela que conta o texto. Tudo se passa como se existissem dois
narradores, um responsável pelo texto, outro pelas imagens. Estes dois narradores
devem encontrar um modus vivendi que se traduzirá seja pela submissão de um ao
outro (uma forma de redundância ou de insistência), seja por uma forma de
afrontamento (o texto não conta nada do que contam as imagens, ou o inverso; o
que produz um segundo nível de leitura), seja por uma divisão da narrativa: as novas
informações são trazidas sucessivamente pelo texto e pelas imagens. E esta
cooperação tem um papel sobre o explícito, sobre o implícito e a economia da
narração. O explícito é o que diz o texto e/ou mostra a imagem; o implícito são os
"brancos", mas também o que está sugerido pela polissemia da linguagem (Poslaniec.
2002)
O TEXTO E A IMAGEM

• Uso ideal das funções de cada linguagem;


• Poslaniec & Houyel: “[...] Na maior parte do tempo, lógica
textual e lógica iconográfica estão articuladas para uma
melhor compreensão”;
• Lógica textual ≠ Lógica iconográfica;
• Leitura da escrita: trajetória do olhar linear;
• Leitura da imagem: trajetória do olhar não linear;
ARTICULAÇÕES
• Em princípio: repetição e/ou de complementaridade;
• DEPENDE dos objetivos do livro e a própria concepção do
artista sobre a ilustração do livro infantil;
• Livro com função pedagógica - como auxiliar da alfabetização:
repetição do enunciado escrito na imagem;
• Boa ilustração: complementaridade, ou seja, "um dos dois
elementos pode ter a faculdade de
dizer o que o outro, por causa de sua própria constituição, não
poderia dizer", como afirmam Durand & Bertrand.
ARTICULAÇÕES: REPETIÇÃO COMO
PRÁTICA JUSTIFICADA
ARTICULAÇÕES:
COMPLEMENTARIEDADE
 Apresentam contribuições específicas para a leitura integral da história;
Têm funções diferentes no conjunto texto/imagem;
Se concentram nas articulações indispensáveis à narrativa, como os
articuladores temporais (momento ou dia exato em que se passam as ações,
por exemplo), nos elementos que explicam causa e efeito (os porquês e os
comos), e demais articuladores.
A Revelação: o texto escrito designa as personagens, os ambientes, os objetos,
e assim cumpre sua função de complementação, preenchendo lacunas e
dissipando ambiguidades da imagem.
ARTICULAÇÕES: TEXTO COMO
ELEMENTO PRINCIPAL
 Texto longo: a imagem leva ao arejamento da
página, a um descanso do texto escrito, que sempre obriga a um
esforço maior de leitura, auxiliando o leitor a continuá-la pelos
caminhos mais suaves da imagem.

 Capta uma cena importante da história e tem o sentido lato de


ilustração. (p. 42).
HIPERSIGNIFICAÇÃO DA NARRATIVA
a) os elementos estáticos: ligados à descrição, por meio de
sugestões espaciais, como o ambiente em que se passa a ação,
as personagens e suas características como a roupa que
vestem, o lugar em que vivem, seus objetos pessoais etc.

b) os elementos dinâmicos: ligados ao encadeamento da


narrativa, como exprimir com clareza a ação, os gestos e as
expressões motivadoras das personagens, além de marcar o
ritmo da ação e a progressão da narrativa.
 Ilustrador precisa também dosar os elementos descritivos de
modo a não sobrecarregar a imagem com excesso de
informação;
A imagem deve ser clara e econômica também quanto à
indicação das ações;
a ilustração divide as páginas do livro com o texto
escrito, por meio do projeto gráfico  Espaços precisam ser
muito bem aproveitados, condensando informações;
 As imagens se apresentam enquadradas,
ou seja, delimitadas por linhas, molduras variadas, por um
fundo colorido ou pela borda da página;
 Predomina o ângulo frontal, na linha do olhar. (p. 43).
ENQUADRAMENTOS - PLANOS
a) plano geral (abrange a pessoa ou objetos "dentro do local de
ação e apresenta uma
parte do cenário ou paisagem" (Rabaça & Barbosa, 1987);
b) plano médio, geralmente frontal, destaca pessoas de corpo
inteiro, também aplicável a outros elementos da imagem;
c) plano americano, quando as pessoas são desenhadas a meio-
corpo;
d) close, destacando apenas uma parte pequena do assunto. (p.
43).
VÁRIOS
AMBIENTES EM
UM SÓ PL ANO
O V E N TO ( 1 9 8 9 ) ,
DE ELIARDO
FRANÇA E MARY
FRANÇA

- Quase todas as
ilustrações em
página dupla e
primeiro plano.
VÁRIAS AÇÕES
EM UM SÓ
PL ANO
I D A E V O LTA ( 1 9 8 5 )

O espaço reuniu o tempo


de várias ações ou cenas;

Espaço aprisiona o
tempo.
JOGO DE PERSPECTIVAS
 Em quadros e ilustrações foi criada pelos pintores da
Renascença (séculos XV e XVI) e se incorporou às pinturas, fotos
e ilustrações em geral.
É a "representação gráfica dos corpos no espaço, com variação
proporcional do seu aspecto conforme a posição que ocupam
em relação ao observador e ao ângulo pelo qual são vistos"
(Rabaça & Barbosa, 1987). Ou seja, tudo o que está mais
próximo é representado maior do que aquilo que se encontra
mais longe, para dar a impressão de distância entre os
elementos da cena e da profundidade do espaço. (p. 46).
VÁRIAS AÇÕES EM PERSPECTIVAS

• Em páginas duplas;
• Há sequências e cenas que se passam
num parque;
• Personagens principais vêm em
primeiro plano e as secundárias, que
completam o quadro, aparecem ao
fundo em perspectiva.
AS JANELAS E A PERSPECTIVA
 Alguns ilustradores utilizam janelas para enriquecer a cena com
dois ambientes (um deles enquadrado por janelas), pelos quais
informações diversas são transmitidas ao leitor.

O CAMINHO DO
CARACOL (1993)
A S S O M B R A M E N TO S
(1986)
CÔMODOS EM PERSPECTIVA

 Cômodos em perspectiva é uma variante técnica para ampliar o


espaço central em que se passa a história.

 Espaços ilustrados com cômodos em perspectiva são ainda


elementos que abrem a cena para outros ambientes e, por isso
mesmo, podem desenvolver a capacidade de observação das
crianças. (p. 51).
LUCIANA NA CASA
DA VOVÓ
O CORTE DE UMA CENA
• Esta técnica é menos frequente em
ilustrações de livros para
crianças;
• Simultaneidade;
• Desenvolver nelas o sentido de
sequências simultâneas de narrativas
paralelas, no que diz respeito à história
em si ou à técnica de ilustração, que
amplia a capacidade de observação,
de separação de cenas em sequências
simultâneas.
REFERÊNCIA

FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura na sala de aula. 5. ed. São Paulo: Contexto,
2010.

S-ar putea să vă placă și