Sunteți pe pagina 1din 4

URCA

HISTÓRIA DO DIREITO

CURSO:DIREITO/TARDE

LUIZIANNY PINHEIRO PEIXOTO

Provêm dos direitos patrimoniais o direito real, também conhecido como “direito das
coisas”, e o direito pessoal.

O direito real representa um complexo de normas regulamentadoras das relações


jurídicas correspondentes à coisas que o homem possa possuir, como um apartamento,
por exemplo. Vale ressaltar que essas coisas são, de forma ordinária, tangíveis, para
que se possa exercer domínio sobre as mesmas. Pode-se dizer que, de forma resumida,
que o direito real é aquele que cai sobre as posses.

Enquanto isso, o direito pessoal responde ao Direito das Obrigações numa forma que
trata das relações dos sujeitos passivos e ativos. De forma mais simplificada, o direito
pessoal atua necessariamente sobre uma pessoa (caso contrário inexistiria uma relação
obrigacional), o devedor (ao contrário do direito real, que atua sobre as posses), que
faz a prestação monetariamente.
A melhor e mais resumida forma de conceituá-los e diferenciá-los é “falar o que o
nome já diz”; que o direito real se refere à relação do homem com o objeto, e o direito
pessoal se refere à relação pessoal.

Direito real sobre coisa própria: O único direito real sobre coisa própria é a
propriedade que confere o título de dono ou domínio. Normalmente, a propriedade é
ilimitada ou plena, conferindo poderes de uso, gozo, posse, reivindicação e disposição.

São denominados direitos reais sobre coisas alheias (iura in rebus alienis) porque seu
objeto não é coisa própria, mas coisa da própria propriedade de outra pessoa.
Caracterizam-se pela oponibilidade erga omnes e pelo poder de seqüela.

Há três classes de direitos reais sobre coisas alheias: os direitos reais de uso e fruição;
os direitos reais de garantia e os direitos reais de aquisição. De acordo com o artigo
1225 do Código Civil, os direitos reais de uso e fruição se dividem em cinco espécies: a
superfície, as servidões, o usufruto, o uso e a habitação. A enfiteuse foi extinta do
Código Civil brasileiro.

As servidões podem ser objeto de posse, logo podem ser adquiridas por
usocapião. A seguir, os requisitos do usocapião: posse ad usucapionem é a ausência de
qualquer oposição por parte do dono do prédio; Justo título, que pode ser testamento
anulado; boa-fé e o prazo de dez anos ininterruptos. Caso não haja boa-fé e justo título,
o prazo passa a ser de vinte anos ininterruptos.
Usufruto é o direito de desfrutar temporariamente de um bem alheio como se dele fosse
proprietário, sem alterar-lhe a substância. Usufrutuário é aquele ao qual é conferido o
usufruto. Nu-proprietário é aquele que confere o usufruto. Consiste na possibilidade de
retirar da coisa as vantagens que ela oferece e produz. Sua duração pode ser vitalícia ou
temporária.

Usucapião ocorre quando aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e
boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de
título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

O prazo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua


moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

-IMÓVEL TORNADO PRODUTIVO OU USADO COMO MORADIA FAMILIAR

Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por
cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a
cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela
sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinquenta metros
quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural.

O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a


ambos, independentemente do estado civil.

O direito previsto não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

-POSSE DIRETA DE PROPRIEDADE DE EX-CÔNJUGE OU EX-COMPANHEIRO

Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta,
com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros
quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou
o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

O direito previsto não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

-REQUERIMENTO

Poderá o possuidor requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapião, a


propriedade imóvel.

A declaração obtida constituirá título hábil para o registro no Cartório de Registro de


Imóveis.
-POSSE CONTÍNUA

Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente,


com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.

Será de cinco anos o prazo previsto se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente,
com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde
que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos
de interesse social e econômico.

-CONTAGEM DO TEMPO DE POSSE

O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido, acrescentar à sua posse a dos
seus antecessores, contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos de posse
contínua, com justo título e de boa-fé.

Estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das causas que obstam,
suspendem ou interrompem a prescrição, as quais também se aplicam à usucapião.

Hipoteca é a modalidade de garantia real que confere ao credor direito real sobre o
imóvel do devedor, o qual permanece em sua posse ou domínio.

Penhor é um direito real que pelo qual o devedor entrega uma coisa móvel ou
mobilizável, suscetível de alienação para o credor, em garantia de um débito,
conservando o credor o bem até o adimplemento da obrigação garantida.

Depósito é o contrato pelo qual o depositário recebe objeto móvel do depositante para
guardá-lo e restituí-lo quando solicitado . Exemplos: seu vizinho vai viajar e pede para
você ligar o carro dele toda semana para não arriar a bateria, ou deixa com você a chave
do apartamento para molhar as plantas; outro ex: você vai viajar e deixa seu cachorro no
veterinário; mais um ex: deixar a bagagem nos maleiros do aeroporto enquanto aguarda
o vôo, etc. Também se considera depósito o carro que deixamos estacionado no
shopping/supermercado enquanto fazemos compras; igualmente o carro adquirido a
prazo mediante alienação fiduciária em garantia.

Não confundir o contrato de depósito com o depósito de Direito PúblicoObjeto: apenas


móveis, não há depósito de imóveis ou de móveis fungíveis/consumíveis. Depósito de
dinheiro em banco é contrato bancário mais próximo do mútuo .A essência principal do
depósito está na guarda, na custódia da coisa, de modo que, de regra, o depositário não
pode usar a coisa, mas apenas guardá-la . Ao término do contrato, a coisa deve ser
restituída com os frutos (ex: a cadela deixada no veterinário deu cria durante o depósito.
O depositário deve devolver a coisa imediatamente, o que é até vantajoso para o
depositário já que não pode usá-la, então quanto mais cedo devolver melhor, se livrando
da responsabilidade.

Características do depósito: é contrato unilateral e gratuito (ex: favor de amigo, como o


depósito do vizinho que pede para ligar o carro/molhar as plantas), ou bilateral e
oneroso (depósito de carro no shopping, do cachorro no veterinário, da bagagem no
aeroporto) é real (só se perfaz com a entrega da coisa), personalíssimo(confia-se no
depositário), instantâneo (pode durar minutos enquanto fazemos compras) ou
duradouro(pode durar anos como na alienação fiduciária), solene (o depósito exige
forma escrita ou informal (a doutrina admite prova do depósito por testemunhas ou pelo
ticket do estacionamento).

S-ar putea să vă placă și