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Na figura 4 é mostrado um desenho esquemático genérico do processo de

produção do óleo diesel. A partir do refino do petróleo obtém-se, pelos processos


de destilação atmosférica, craqueamento catalítico fluido as frações denominadas
de gasóleos, básicas para a produção de óleo diesel[4]. Para eliminação de
contaminantes (compostos de enxofre e nitrogênio, principalmente) parte dos
gasóleos são tratados quimicamente com hidrogênio no processo
denominado hidrotratamento. Aos gasóleos podem ser agregadas outras frações
como a nafta e o querosene, resultando no produto conhecido como óleo diesel. A
incorporação destas frações e de outras obtidas por outros processos de refino
dependerá da demanda global de derivados de petróleo pelo mercado consumidor.
Estão em desenvolvimento outros processos para a produção de óleo diesel tais
como os de produção de biodiesel, diesel sintético e diesel vegetal.[5] O diesel
sintético é produzido através do Processo de Fischer-Tropsch (F-T).[6] O diesel
vegetal (como o diesel de cana-de-açúcar) [5] é produzido a partir de açúcares de
origem vegetal. O biodiesel é um éster, já o diesel de cana-de-açúcar, como o diesel
mineral, também é um hidrocarboneto [5] do tipo farneceno.[7] Aplicações a partir
de uma diversidade de matérias primas estão em curso para a produção do gás de
síntese tais como: gás natural, biomassa e carvão[8].
No BrasilEditar
No Brasil há predominância do transporte rodoviário, tanto de passageiros quanto
de carga. Por esta razão, o óleo diesel é o derivado de petróleo mais consumido no
país. O volume de óleo diesel vendido em 2009 representou 41% do volume total
de derivados[9]. O crescimento econômico nos últimos anos tem elevado
substancialmente as vendas (figura 2). Ainda assim, com a elevação da produção
interna recente, houve uma redução percentual da importação deste derivado
(figura 3).

Figura 2: Vendas de diesel no Brasil.[9]


Figura 3: Origem do óleo diesel movimentado no Brasil.[9]

O óleo diesel, de acordo com sua aplicação, é comercializado como:

 Rodoviário
 Marítimo

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autoriza a


utilização do óleo diesel para outras aplicações, denominado off road, e prevê sua
futura regulamentação[10]:
"Art. 16. O uso de óleo diesel para fins ferroviários, agropecuários, industrial e
geração de energia elétrica está autorizado até que se estabeleça especificação
para uso não rodoviário (off road)."

Óleo diesel rodoviárioEditar


O óleo diesel rodoviário é classificado como do tipo A (sem adição de biodiesel) ou
do tipo B (com adição de biodiesel).
A Resolução da ANP nº 42[10] apresenta a seguinte nomenclatura para o óleo diesel
rodoviário:
"Art. 3º Fica estabelecido, para feitos desta Resolução, que os óleos diesel A e B
deverão apresentar as seguintes nomenclaturas, conforme o teor máximo de
enxofre:
a) Óleo diesel A S10 e B S10: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 10
mg/kg.
b) Óleo diesel A S500 e B S500: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 500
mg/kg.
c) Óleo diesel A S1800 e B S1800: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de
1800 mg/kg."

O chamado óleo diesel de referência é produzido especialmente para as


companhias montadoras de veículos a diesel, que o utilizam como padrão para a
homologação, ensaios de consumo, desempenho e teste de emissão.
No Brasil, devido a segunda fase da crise do petróleo, em 1976 foram criadas leis
proibindo a venda de veículos menores movidos a diesel, apesar de haver a
fabricação dos mesmos em solo nacional para a venda em outros países.
Óleo diesel marítimoEditar
Também ocorrem subdivisões no caso do óleo diesel marítimo de forma a se
dispor da qualidade requerida pelo usuário. São encontrados os seguintes tipos,
comercializados no país ou destinados à exportação.

Todos os tipos de diesel utilizados em embarcações devem conservar como


especificação um alto ponto de fulgor (no mínimo 60°C), a fim de prevenir
explosões nos porões das embarcações.
Marítimo comercialEditar
Destinado a motores diesel utilizado em embarcações marítimas. Difere do óleo
diesel automotivo comercial principalmente pela necessidade de se especificar a
característica de ponto de fulgor relacionada a maior segurança deste produto em
embarcações marítimas.

Especial para a MarinhaEditar


São produzidos para atender necessidades militares, e apresentam maior rigidez
quanto às características de ignição, de volatilidade, de escoamento a baixas
temperaturas e de teor de enxofre. Sendo, portanto, vantajoso em condições
adversas na utilização em embarcações militares, ou outras, nas baixas
temperaturas do Oceano Antártico.
Mudança de padrãoEditar
A Resolução 315[11] do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), assinada
em 2002, dispõe sobre a nova etapa do Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores (PROCONVE), mas, ao contrário do que se tem
divulgado na imprensa brasileira, não cita o total de partes por milhão (ppm) de
enxofre para o diesel. A especificação da qualidade do combustível somente
ocorreu com a publicação da Resolução 12[12] da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), em outubro de 2007.
Em nota técnica, o Ministério do Meio Ambienteinformou que "o descumprimento
da Resolução Conama 315 por parte das indústrias será resolvido no âmbito do
Ministério Público ou do Poder Judiciário"
Em outubro de 2009 foi publicada a resolução 6, de 16 de setembro de 2009,
do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabelecendo o mínimo de
5% de adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final[13]. O
B5, que estava previsto em lei para começar a vigorar em 2013, será obrigatório
em todo o território brasileiro a partir de 1º de janeiro de 2010. Mais
recentemente, a lei 13.263 de março de 2016 aumentou a porcentagem de
biodiesel para até 8%, passando a ser obrigatório esse volume após 12 meses da
promulgação da lei; essa mesma lei define aumento para 9 e 10% na adição de
biodiesel obrigatória no combustível comercializado a partir de 24 e 36 meses da
promulgação da lei, respectivamente.
Ver tambémEditar
 Biodiesel
 Bio-óleo
 Bioquerosene
 Combustível sintético
 Gasolina
 Gasolina de pirólise
 Motocicleta a diesel
 Petróleo

Referências

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