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Título da Atividade:
Planejamento e execução do texto do teatro e definição dos personagens.
Escola:
E.M.E.F. Eurico Leite de Morais.
Projeto:
Subprojeto “Psicologia”,
Objetivo da Atividade:
Adaptação de um vídeo para diálogo teatral
Anexos: (links)
ANEXO: “TEATRO-A TURMA DA CIDADANIA”
Projeto Ética e Cidadania – PIBID 2016 – Escola Eurico Leite de Moraes – 5º ano/Tarde
Criança 1: Sorvete!!!
Homem: E aí criançada, o que vai ser hoje? Tem de morango, chocolate e Coco!
Criança 1: Eu também!
Crianças: CIDADANIA?
Mãe: Não é bem a mesma coisa, mas ter cidadania é tão importante quanto ter educação! Uma pessoa
que exerce cidadania, não desperdiça água, não pisa na grama... jogar lixo no chão então, nem pensar!
Presta atenção, meninada!
Juca (criança 2): já sei.... Não pise na grana, não jogue lixo no chão, não ligue o som alto depois das
10... já vi que essa coisa de cidadania é uma chatice!
Mãe: Não senhor, Juca! Chato é a gente viver em um mundo onde todo mundo faz o que quer sem
respeitar o direito dos outros.
Juca (criança 2): Direitos, deveres... Está ficando cada vez mais complicado!
Mãe: Todas as pessoas têm uma porção de direitos e deveres. Mas só os cidadãos são os que respeitam
eles.
Mãe: Vamos sentar aqui para entender melhor essa história... olha só o que eu tenho aqui na bolsa.
Mãe: É a Constituição do Brasil. Essa é a lei mais importante do nosso país. Ela fala dos nossos direitos
e deveres. E respeitar as leis é o principal dever do cidadão!
Mãe: É tudo o que serve ao povo e que é comprado com o dinheiro do povo. Como as escolas,
hospitais, bancos de praça, como esse aqui!
Mãe: E de onde você acha que vem o dinheiro para o governo comprar todas essas coisas? O dinheiro
que o governo gasta para fazer praças, jardins e prédios, vem dos tributos que nós pagamos ao governo.
Juca (Criança 2): Espera aí, o que é Tributo?
Pai chega e se junta as crianças e a esposa, depois de um dia de trabalho, ainda vestindo gravata.
Pai: Claro que posso! Vou contar uma história para vocês...
Crianças se sentam ao chão, perto do pai, para ouvir a história. A mãe acompanhada do banco onde
estava.
Pai: Em um passado bem distante, era muito difícil para o homem viver sozinho. Ele precisava
enfrentar animais, caçar sua comida, achar água limpa para beber. Ele não podia contar com a ajuda de
ninguém para enfrentar os perigos. Mas com o tempo, o homem foi transformando a natureza em seu
benefício: usou a pele do animal para se proteger do frio, usou pedaços de árvore para fazer lanças...,
mas a grande descoberta do homem foi quando ele aprendeu a viver em grupo, formando as primeiras
tribos, onde todos conviviam ajudando uns aos outros. Cada tribo tinha um chefe. Sua missão era
proteger e tomar conta da tribo. Em troca, a tribo lhe oferecia presentes: pedaços de carne, frutas,
armas... esses presentes eram chamados Tributos, que significa “o que era repartido entre as tribos. ”.
Mas depois de algum tempo, os homens aprenderam a fazer armas de metal e com essas armas eles
poderiam fazer guerras e tomar riquezas de outras tribos. Essas riquezas eram entregues como tributo
ao chefe da tribo vencedora. Foi assim que a história dos tributos começou a mudar.
Pai: Eles tinham que aceitar. Por que quem não aceitava era preso ou morto!
Juca (criança2): Ufa, ainda bem que isso não foi no Brasil...
Pai: Aí é que você se engana. Aquino nosso país, houveram várias revoltas e mortes por causa da
cobrança injusta de impostos. Vocês já ouviram falar de Tiradentes?
Pai: Isso mesmo! Tiradentes se revoltou contra os impostos de Portugal e foi condenado a morte. Anos
depois da morte dele, foram escritas as primeiras leis sobre a cobrança de tributos. Essas leis dizem que
o tributo tem uma finalidade Social!
Pai: Significa que o dinheiro do tributo que damos ao dinheiro só pode ser usado em benefício do povo.
Criança 1: Mas pai, porque damos dinheiro ao governo?
Pai: Não, filha. Nós não damos dinheiro para o governo! Pagamos os tributos para ter direito a escolas,
hospitais, proteção da polícia e outros bens que servem ao povo.
Pai: Quem não paga pode pagar muitas multas, pois desobedece a lei e deixa de cumprir um importante
dever de cidadania!
Pai: Isso mesmo, filha! A pessoa que não paga seus tributos, hoje chamado de impostos, prejudica a si
e a toda a população. Mas o governante não pode usar o dinheiro do jeito que ele quiser! Ele precisa
fazer um planejamento para saber onde e como vai gastar o dinheiro que recebeu.
Pai: Claro, Juca! Existe até uma lei que obriga o governante a prestar conta dos tributos, a lei de
responsabilidade fiscal!
Crianças: LEGAL!
Belinha (criança 1) pega o cachorro no colo e faz cara de brava, enquanto a criança 3 se aproxima.
Criança 3: Ué, o Duke não sabe exercer seus deveres, mas eu sei!
Criança 3: E a partir de hoje as pessoas vão me conhecer como SUPER CIDADÃO! Não vou deixar
que maltratem animais!
Criança 2: E eu sou o guardião dos tributos! Ninguém vai usar nosso dinheiro onde não deve!