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PROCESSO CIVIL III

1 - TRÊS ARGUMENTOS FAVORÁVEIS EM RELAÇÃO À JURISPRUDÊNCIA VINCULANTE.


1º Segurança Jurídica e Garantia de Isonomia
O CPC visa a adoção das jurisprudências vinculantes, para garantir a uniformidade e a
estabilidade das decisões judiciais divergentes a respeito da mesma questão jurídica. Uma maneira
encontrada para garantir a eficácia desse princípio foi determinar aos tribunais que uniformizem a
sua jurisprudência e a mantenham estável, íntegra e coerente, conforme o art. 926 do Código de
Processo Civil. Ainda, o CPC, cria diversas regras e mecanismos cuja finalidade é uniformizar a
jurisprudência dos tribunais.
Assim, de acordo com essa perspectiva é que o Código de Processo Civil, pretende consolidar,
cada vez mais, os princípios da isonomia e da segurança jurídica no campo dos entendimentos
jurisprudenciais.
2º Solução de Pedidos Repetitivos e Agilidade da Prestação Jurisdicional
Maior agilidade na prestação jurisdicional, levando um atendimento mais eficaz das inúmeras
demandas judiciais, que por muitas vezes são repetitivas, o que geram um engarrafamento no
sistema judiciário. Com isso, uma tese jurídica já estabelecida que deverá ser aplicada por todos os
juízes e Tribunais, no Estado ou Região, nos casos em que houverem pontos idênticos em tramitação
e aos processos futuros garantem que a resolução do pedido seja feita de maneira mais célere. De
acordo com Tiago Bitencourt (2015) “em tais casos é como se houvesse o julgamento de todos os
casos, apenas replicando-se a solução individualmente como medida de lídima economia processual
e promovendo-se a garantia da razoável duração do processo.”
3º Paz social
O sistema de precedentes obrigatórios tem como objetivo a projeção de um sistema decisório
íntegro, no qual se possa ter maior previsibilidade das decisões. Assim, a jurisprudência oscilante e
a irrestrita liberdade de interpretação judicial pelo magistrado tornam dificultosa a pacificação de
uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o sistema jurídico em posição de
instabilidade, por isso se faz necessário retomar a integralidade do direito e a coerência da ordem
jurídica.

2 - DOIS ARGUMENTOS CONTRÁRIOS À JURISPRUDÊNCIA VINCULANTE


1º Livre Convicção dos Magistrados
Afeta o livre convencimento dos magistrados, interferindo negativamente contra a sua
independência. Desta maneira, o magistrado, estaria sim, vinculado, mesmo que não concorde com
referida conclusão. Pensamento diverso acaba por subverter a igualdade em seu aspecto mais puro,
na aplicação da lei de forma igual.
2º Ferimento a Separação de Poderes
Leva-se essa ideia, pois a súmula vinculante, bem como a jurisprudência vinculante, em tese,
deve ser acatada por todos os poderes, ferindo indiretamente a separação dos poderes, no que se
refere ao poder judiciário, no sentido de que, o poder judiciário estaria “legislando” ao estabelecer
uma interpretação correta da norma jurídica.

3 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABDIAS, Daniel. 2016. https://abdiaszz.jusbrasil.com.br/artigos/374385622/jurisprudencia-sumula-
e-sumula-vinculante?ref=serp. Acesso em: 16 de março de 2019.
BITENCOURT, Tiago. 2015. https://www.conjur.com.br/2015-abr-11/tiago-david-cpc-nao-vincula-
juizes-sumulas-stf-stj. Acesso em: 16 de março de 2019.
LENZA, Pedro. Direito Processual Civil Esquematizado. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
REVISTA CONSULTOR JURÍDICO, 2016. https://www.conjur.com.br/2016-fev-14/mudancas-cpc-
prestigiam-resolucao-demandas-repetitivas#top. Acesso em: 16 de março de 2019.

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