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O termo indigenous tem sido usado há muito tempo como uma designação para distinguir
aqueles que são “nativos” dos “outros” em locais específicos mas com um escopo muito
variável. Nas décadas recentes esse conceito se tornou internacionalizado e a
“indigeneidade” também tem pressuposto uma esfera de comunalidade entre aqueles que
formam uma coletividade mundial como “povos indígenas” em contraste com os vários
outros. O principal instituto internacional do indigenismo é a ONU. Dessa maneira o
conceito de indigeneidade tem passado por aceitações, rejeições e usos estratégicos. Esse
conceito foi rejeitado por estados como CHina Inda e Indonésia.
Esse artigo explora as condições do ativos ind[igena internacional em locais que esses
desenvolvimentos tem moldado alguns entendiementos comuns de indigeneidade como
uma categoria social.
Indigeneity é tomado primeiramente para conectar grupos à lcoalidades. Esse conceito
conota pertencimentos e originalidade em um processo de identificação que distingue os
nativos dos “outros”. Como um conceito geral a indigeneidade é suscetível a argumentos
para uma maior ou menor inclusão com uma variedade de possíveis implicações. Eu
argumento que o impeto para a a internacionalizaçãoda indigeneidade provém de contextos
de “políticas culturias” liberais democrátias. Nessas culturas existem valores que favorecem
o reconhecimetno e a regulação não somente daqueles que são potencialmente “diferentes”
mas também dos marginalizados. Essas políticas culturais oferencem possibilidades e
tensões consistentes com os atores que buscam alcançar a máxima autoridade para
superá-los.
Em setembro de 2007 a declaraçao dos direitos dos povos indigenas da ONU depois de
trinta anos sendo elaborada foi colocada em votação. O propósito por trás da declaração
era a criação de um instrumento internacional que poderia reforçar os direitos dos povos
indígenas definindo cenários para mudanças nos regimes dos próprios países. Assim, essa
declaração foi adotada por 143 nações das quais onze se abstiveram e quatro nações
rejeitaram: Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália.
A indigeneidade tem sido definida tanto para propósitos acadêmicos e reguatórios tanto
como uma categoria com ênfase em “critérios” a serem preenchidos como em caráter
“relacional”. Quando a indigeneidade é colocada sobre o primeiro aspecto as definições
sobre indigeneidade devem satisfazer algumas condições que permitam a identificação dos
“indigenas” como um tipo global. Por relacional eu indico as definições que enfatizam as
relações entre os indigenas e os outros. Etipo relacional é enfatizado por David
Maybury-Lews, De la Cdena e Dick. Entre as definições criteriosas estão a de Martinez
Cobo.
A organização internacional do trabalho em 1989 em convergência com a proposição de
Martinez Cobo define a ingigeneidade como descrevendo a) povos tribais que as condições
sociais,, culturais e econômicas os distinguem de outros setores da sociedade nacional. b)
povos descendentes de populações que habitavam o território antes da conquista ou da
colonização. e c) povos que possuem alguma instituição própria.
Esses modos de definição são relevantes para a compreensão da gama de circunstâncias,
demandas e tipos de transações sendo feitas no mome do conceito de indigeneidade. Nós
reconhecemos a indigeneidade internacionalizada como uma construção social: algo que
deve ser e que fosse formalmente de maneira diferente. Esse conceito se tornou uma
categoria geo cultural importante em nosso mundo contemporâneo, uma categoria que
tantos os que designamos quanto indígenas ou não indigenas podem ser participantes nas
formulações.
No nosso contexto as compreensões sore o que se constitui enquanto indigeneidade
enquanto designando as relações entre pessoas, lugares e culturas e enquanto distinguindo
algumas pessoas enquanto nativas relativas as outras é projetado em uma arena de
instituições e ideias internacionais.
Merry (2006) direcionou nossa atenção p ara questões da circulação e trocas presentes nos
discursos e práticas entre os níveis locais e cosmopolitas. Esse tipo de questão também é
relevante para a internacionalização da indigeneidade. Há uma tendência da literatura não
dar a devida atenção a relação existente entre os ativistas indígenas e elites, profissionais e
setores governamentais.
Eidheim por seu turno sublinha a significativa interação de membros do grupo sami com
membros e instituições da sociedade dominante. Um momento chave para a mudança foi o
ganho da educação formal e a incorporação de papéis comportamentais modernos
enquanto os sami mantinham um sentido de identidade distinto.
Seguindo os modelos dos conselhos sami o parlamento norueguês criou um parlamento
sami em 1987. Esse acontecimento possui uma relação com o moviemnto de direitos
humanos nacional e internacional.
Na Austrália os ativistas australianos que se envolveram nos fóruns internacionais também
articularam uma tradição pre-colonial segundo a qual as regiões remotas habitadas pelos
aborígenes seram exemplares vivos, repositórios da tradição com alto valor moral. Assim,
os ativistas combinaram poderosos discursos sobre injustiça e a recuperação dos direitos
de igualdade mas també da aboroginalidade dignificando e idealizando uma identidade
estigmatizada. Os casos tanto da Noruega quanto da Austrália indicam uma mudança de
uma política assimilacionista e coercitiva para uma transição mais canalizada e negociada.
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Alcida Rita Ramos