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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA -

EVI

RESIDENCIAL BONANÇA - I.
LOTEAMENTO MISTO

BRAGANÇA PAULISTA- SP

JANEIRO 2015
Índice Analítico

1. Introdução e Informações Gerais ......................................................................... 4


2. Objetivo ................................................................................................................... 8
3. Metodologia............................................................................................................. 8
3.1 Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV ................................................ 8
3.2 Transito .................................................................................................... 9
3.3 Vegetação ................................................................................................ 9
4. Justificativa ............................................................................................................. 9
5. Caracterização Geral do Local e do Entorno ...................................................... 11
5.1 Meio Físico............................................................................................. 11
5.2 Uso e Ocupação do Solo ...................................................................... 18
5.3 Infraestrutura Urbana ........................................................................... 21
5.4 Zoneamento ........................................................................................... 27
6. Uso futuro e intervenções .................................................................................... 29
7. Impactos Associáveis a Implantação do Empreendimento ............................... 33
7.1 Topografia e Relevo .............................................................................. 33
7.2 Vegetação .............................................................................................. 33
7.3 Geração de Resíduos ........................................................................... 35
7.4 Antrópicos ............................................................................................. 35
7.5 Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural............................. 35
8. Impactos Associáveis a Operação do Empreendimento ................................... 36
8.1 Meio Físico............................................................................................. 36
8.2 Infraestrutura Urbana ........................................................................... 36
8.3 Uso e Ocupação do Solo ...................................................................... 44
8.5 Geração de Resíduos ........................................................................... 45
9. Medidas Mitigadoras - Fase de Implantação....................................................... 47
9.1 Topografia e Relevo .............................................................................. 47
10. Medidas Mitigadoras - Fase de Operação ......................................................... 49
10.1 Infraestrutura Urbana ......................................................................... 49
10.2 Geração de Resíduos ......................................................................... 50
11. Matriz de Impactos.............................................................................................. 55
12. Considerações Finais e Conclusão ................................................................... 56
13. Memorial Fotográfico.......................................................................................... 59
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14. Responsabilidade Técnica ................................................................................. 62
15. Referencias Bibliográficas ................................................................................. 63

Figuras

Figura 1. Localização e vias de acesso;


Figura 2. Regiões Administrativas;
Figura 3. Área de Contribuição da Gleba;
Figura 4. Estágios de Regeneração da Vegetação;
Figura 5. Carta do IGC;
Figura 6. Sobreposição de imagem – Carta do IGC – Imagem de
Satélite;
Figura 7. Recursos hídricos do entorno;
Figura 8. Limites das Vizinhanças;
Figura 9. Vizinhança Imediata;
Figura 10. Vizinhança Mediata;
Figura 11. Macrozoneamento – Plano Diretor;
Figura 12. Zoneamento – Código de Urbanismo;
Figura 13. Patrimônio Natural;

Tabelas

Tabela 1 Quadro de Áreas;


Tabela 2 Relação de habitantes por veículo;
Tabela 3 Plano Geral – Medidas Mitigadoras.
Tabela 4 Matriz de Impactos.

Anexos

Anexo 01 ART – Anotações de Responsabilidade Técnica dos


responsáveis pelo estudo;
Anexo 02 Levantamento Planialtimétrico;
Anexo 03 Certidões de Diretrizes da SABESP;
Anexo 04 Projeto Urbanístico;
Anexo 05 Matricula do Imóvel;
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1. Introdução e Informações Gerais

A maneira como são utilizados os espaços públicos, ainda que em


consonância com a lei, não diz respeito apenas à relação entre o proprietário do
lote ou empreendimento e o poder público. Toda interferência na ocupação e
utilização de um determinado local produz impactos, tanto positivos quanto
negativos, sobre o seu entorno, podendo interferir diretamente na vida e na
dinâmica urbana da população do entorno e quanto maior o empreendimento,
maior os impactos que ele produzirá sobre a vizinhança.

O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um instrumento de política


urbana instituído pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal Nº 10.257 de 2001) e
deve contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou
atividade em relação à qualidade de vida da população residente na área e nas
proximidades do local do empreendimento.

O objetivo do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é a análise dos


impactos gerados pela implantação do empreendimento em relação ao
adensamento populacional, os equipamentos urbanos e comunitários, o uso e
ocupação do solo, a valorização imobiliária, a geração de tráfego, a demanda
por transporte público, a paisagem urbana e o patrimônio natural e cultural tanto
da área diretamente afetada pela instalação do empreendimento quanto do seu
entorno.

A Lei Federal Nº 10.257/2001 (Brasil, 2001) preserva a competência do


município quanto a legislação ambiental e dota os municípios de um poderoso
instrumento para a gestão do seu território ao instituir o Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV) como mecanismo de gestão ambiental e descrever os
princípios básicos para a sua elaboração. O Artigo 36 do Estatuto da Cidade
determina que uma Lei Municipal defina os empreendimentos e atividades
públicas e privadas que necessitam de elaboração de Estudo Prévio de Impacto
de Vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.

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A Lei Complementar Nº 561 de 26 de setembro de 2007, dispõe sobre
o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e o Relatório de Impacto de Vizinhança
(RIV) como instrumentos de análise para subsidiar o licenciamento ou
autorização para parcelamento, construção, ampliação, alvará de renovação ou
funcionamento bem como os parâmetros e os procedimentos a serem adotados
para sua avaliação no âmbito do Município de Bragança Paulista - SP.

O EIV visa detectar as prováveis interferências e alterações


possivelmente causadas pelo empreendimento na sua vizinhança, propondo
medidas mitigadoras e potencializadoras, no caso de impactos negativos e
positivos, respectivamente, de forma a garantir a sua integração harmônica à
vizinhança garantindo um ambiente socialmente e ecologicamente equilibrado.

O Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV), por sua vez, é o documento


prévio que apresenta o conjunto dos estudos e informações técnicas relativas à
identificação, avaliação, prevenção, mitigação e compensação dos impactos na
vizinhança do empreendimento, de forma a permitir a avaliação das diferenças
entre as condições existentes na atualidade e as que existirão após a
implantação do empreendimento.

O presente relatório é referente ao Estudo do Impacto de Vizinhança de


um loteamento residencial/comercial a ser implantado na Rua José F. Keffer no
bairro Mãe dos Homens no município de Bragança Paulista.

Para o empreendimento em questão, segundo o Art. 3º da Lei


Complementar Nº 561/2007, é exigido o EIV para obter licença ou autorização
para parcelamento, construção, ampliação e alvará de renovação ou
funcionamento.

O artigo citado segue abaixo:

“Art. 3º Será exigida a apresentação de


EIV/RIV para os seguintes empreendimentos
ou atividades públicas ou privadas, para se

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obter licença ou autorização para
parcelamento, construção, ampliação, alvará
de renovação ou funcionamento:
(...)
X - grandes loteamentos e grandes conjuntos
habitacionais ou similares, acima de 500
(quinhentos) lotes e/ou unidades, ou 30 ha
(trinta hectares) de área total, ou quando
quaisquer de seus lados seja maior do que
1.000m (mil metros) lineares;
(...)”

Para a elaboração do relatório, foram realizados os seguintes serviços:

• Levantamento e descrição do meio físico, como geologia, recursos


hídricos, vegetação e do meio antrópico presentes na área de interesse e seu
entorno (imediato e mediato);

• Levantamento de dados em relação ao adensamento populacional local;

• Levantamento dos equipamentos urbanos e comunitários presentes no


local, bem como verificação da possibilidade de impactos sobre os mesmos;

• Levantamento de dados em relação ao uso e ocupação do solo da área


e de seu entorno;

• Análise previa da valorização imobiliária da área e de seu entorno;

• Análise de eventuais impactos associados ao tráfego e ao transporte


público;

• Levantamento e análise para avaliação de eventuais impactos


relacionados à paisagem urbana e ao patrimônio natural e cultural;

• Avaliação prévia da capacidade da infra-estrutura urbana em geral;

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• Caracterização física do futuro empreendimento e seu entorno com a
descrição da infra-estrutura implantada;

• Levantamento das legislações municipais vigentes;

• Estudo de medidas para atenuar eventuais impactos.

A elaboração deste documento obedeceu às orientações gerais do


Estatuto da Cidade e também à legislação municipal pertinente (Código de
Urbanismo - Lei Complementar nº 556/2007, Plano Diretor - Lei Complementar
nº 534/2007, Lei Complementar nº 561/2007 e Decreto nº 339/2007).

O Anexo 01 apresenta as ART’s (Anotação de Responsabilidade Técnica) relativa


aos serviços realizados.

Informações gerais

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO EIV/RIV


Nome Responsável Técnico: Gabriel Amaral de Oliveira;
Profissão: Eng. Ambiental;
CREA: 5062292093– SP;
Nome Coordenador: José Omair de Oliveira;
Profissão: Engenheiro Civil;
CREA: 060048545-4
Endereço Comercial: Avenida Antônio Pires Pimentel, 937 – sala 3;
Cidade: Bragança Paulista, SP;
CEP: 12914-001;
Telefone: (11) 97421-9696.

INFORMAÇÕES DO EMPREENDIMENTO
Nome / Razão Social: Bonança Projetos Imobiliários Ltda;
CNPJ: 13.631.481/0001-85;

Av. Antônio Pires Pimentel, 937 – sala 3 (11) 4032-2998 / (11) 97421-9696
CEP: 12914-001 Bragança Paulista – SP gabriel_a_o@hotmail.com
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Responsável Legal: Sérgio Schwarz;
CPF: 189.611.428-87;
Telefone: (11) 2832-4426;
Endereço: Rua José F. Keffer, Mãe dos Homens;
Cidade: Bragança Paulista;
Área Aproximada do Loteamento: 669.239,87 m²;

A Figura 1. apresenta a localização e vias de acesso do empreendimento.

2. Objetivo

O objetivo deste trabalho é levantar os possíveis impactos a vizinhança


associados à implantação de um loteamento residencial/comercial e apresentar
medidas mitigadoras a fim de atenuá-los.

3. Metodologia
3.1 Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Foi realizado um trabalho de campo com visitas técnicas ao local do


empreendimento entre os dias 24 de novembro e 03 de dezembro de 2014. Na
ocasião realizou-se a coleta de informações na região do empreendimento. Para
concluir e alcançar o objetivo proposto, executamos atividade de resgate da
bibliografia científica acerca do tema em nível regional. Foi realizado um trabalho
de laboratório analisando imagens de satélite, cartas de solo e cartas de relevo
para esta finalidade.

Com esse procedimento entende-se que alcançamos o conhecimento, em


nível regional, acerca do conhecimento ambiental científico para dar sequência
ao estudo de forma mais específica na área do empreendimento.

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PROJETO N°: DATA:
Figura 1.1 Localização e vias de acesso 007-14 Dezembro / 2014
Legenda
Área do empreendimento

Fonte:http://pt.wikipedia.org Fonte:http://maps.google.com.br

SEM ESCALA

CLIENTE:
Bonança Projetos Imobiliários Ltda.
ENDEREÇO:
R. José F. Keffer, Mãe dos Homens, Bragança Paulista
PROJETO:
Estudo de Impacto de Vizinhança
TÍTULO:
Localização geral
DESENHADO:
Eng. Gabriel Amaral de Oliveira
APROVADO:
Fibra Expert
3.2 Transito

Para a avaliação dos impactos que podem ser gerados no trânsito foi
realizado uma pesquisa bibliográfica e coleta de dados estatísticos, além da
análise da Proposta de Implantação do Sistema Viário do empreendimento.

O presente estudo considerou os seguintes componentes:

- Avaliação da geração de viagens da população estimada do empreendimento

(admitindo-se 3,50 hab./domicílio – maioria dos domicílios da Região Sudestes –

dados IBGE)

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad201

1/sintese_defaultxls.shtm;

- Avaliação da capacidade viária e nível de serviço em conformidade ao Highway

Capacity Manual 2000.

3.3 Vegetação

Para a avaliação dos impactos que podem ser gerados na vegetação foi
realizado um levantamento preliminar de campo, na área do empreendimento,
para caracterizar a vegetação nativa que recobre o terreno quanto ao seu estágio
de desenvolvimento, seguindo as orientações das resoluções CONAMA nº 1 de
1994 e CONAMA nº 10 de 1993.

4. Justificativa

Bragança Paulista, cidade com aproximadamente 158.000 habitantes,


situada a 88km de São Paulo e 65km de Campinas, está, estrategicamente,
localizada na região mais desenvolvida do país, próxima aos grandes centros
brasileiros. A economia do município tem por base o trinômio: agricultura,

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pecuária e indústria. Também é forte no comércio e no setor de serviço. Como
sede da região de governo, engloba mais quatorze municípios: Águas de Lindóia,
Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Joanópolis, Lindóia, Monte Alegre do
Sul, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Serra Negra, Socorro, Vargem e
Tuiuti.

Por esses motivos, a cidade, a cada dia, recebe mais pessoas vindas da
capital e de outras grandes cidades em busca de uma melhor qualidade de vida
e oportunidades de emprego e também de negócios, consequentemente o déficit
habitacional no município já é grande e crescente, e assim, tem sido alvo de
investimentos no que se refere à busca pelo atendimento das demandas. Isso é
visível no número de novos loteamentos e edifícios que estão sendo construídos
em toda a cidade.

As necessidades impostas em relação a habitação são muitas no Brasil e


é com base nisso que o município tem entendido a importância de enfocar a
moradia como um direito social, pautando-se na Constituição Federal de 1988.
As habitações populares desempenham três funções importantes: social,
ambiental e econômica. Como função social, abriga a família e é um dos fatores
do seu desenvolvimento. Na função ambiental, a inserção no ambiente urbano é
fundamental para que estejam assegurados os princípios básicos de
infraestrutura, saúde, educação, transporte, trabalho, lazer, etc., além de
determinar o impacto destas estruturas sobre os recursos naturais. Já a função
econômica da moradia é inquestionável, sua produção oferece novas
oportunidades de geração de emprego e renda, mobiliza vários setores da
economia local e influencia os mercados imobiliários e de bens e serviços.

Na questão comercial nota-se a escassez e necessidade de áreas


disponíveis na região central do município para novos estabelecimentos e em
contra partida a falta de iniciativa para implantação de novos estabelecimentos
comercias em locais mais afastados do município. Isso faz com que a população

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residente fora do limite urbano tenha que percorrer grandes distâncias para
serem atendidos por determinados serviços comerciais.

É sob esse contexto que o empreendimento, objeto deste estudo, está


inserido. É um empreendimento habitacional e comercial e tem como objetivo
principal, diminuir o déficit habitacional do município e contribuir para a melhoria
da qualidade de vida da população além de oferecer oportunidades comerciais
em locais onde há carência de iniciativas desta natureza.

5. Caracterização Geral do Local e do Entorno


5.1 Meio Físico

5.1.1 Geologia

O Complexo Granítico Socorro representa uma das maiores manifestações


do magmatismo do Ciclo Brasiliano ocorridas no Estado de São Paulo e sul de
Minas Gerais. Esse complexo é composto por quatro associações plutônicas, sendo
que o município de Bragança Paulista está inserido na associação Magmatismo
Socorro I (Suíte de Bragança Paulista e Granito Morungaba).

Composição: granitos porfiróides monzograníticos, sieníticos e


granodioríticos.
Mineralogia: Quartzo, feldspato, biotita e homblenda.
Depósitos sedimentares: seqüência granulométrica verticalmente diferenciada, com
sedimentos mais grosseiros na base, que graduam paulatinamente para
sedimentos mais finos no topo.
Idade: 660 M.a. (Idade Quartenária)

5.1.2 Relevo e Topografia

A região na qual a área em questão está inserida apresenta relevo


ondulado e pouco declivoso e está inserida na Região Administrativa do
Lavapés. As Regiões Administrativas são divididas pelos limites das
microbacias hidrográficas do município, conforme descrito no Artigo 122º do

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Plano Diretor de Bragança Paulista. A área em estudo está integralmente
inserida na bacia de contribuição do Rio Jaguari.

Figura 2: Regiões Administrativas do município de Bragança Paulista. Seta amarela: Local do


empreendimento. Fonte: Anexo I do Plano Diretor do Município.

A declividade do local é predominantemente no sentido do Córrego dos


Caetanos, afluente do Rio Jaguari e praticamente toda a água pluvial precipitada
no terreno consequentemente escoa para o referido Rio.

Constatou-se que uma pequena porção da gleba possui uma baixa


declividade no sentido Norte e outra, praticamente toda a gleba, com declividade
moderada no sentido Oeste.

A figura abaixo apresenta de forma ilustrativa e simplificada a topografia


do terreno:

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Rio Jaguari

Norte

Oeste

Córrego dos Caetanos

Figura 3: Área de Contribuição da Gleba. Fonte: Google Earth.

O Anexo 2. apresenta o levantamento planialtimétrico da área.

5.1.3 Vegetação

Toda área do empreendimento pertence ao Bioma Mata Atlântica,


conforme delimitação estabelecida pelo Ministério do Meio Ambiente na Lei
Federal 11.428 de 22 de dezembro de 2006 – Lei da Mata Atlântica.

A região onde se encontra a área de estudo apresenta um histórico de


grande perturbação ambiental. A vegetação nativa foi suprimida a muito tempo,
dando lugar à novos bairros.

Os fragmentos florestais restantes dizem respeito, principalmente, às


Áreas de Proteção Permanente, ao longo dos cursos d’águas e nascentes da
região.

Exclusivamente na área de estudo observa-se Vegetação em Estágio


Pioneiro de regeneração, segundo as Resoluções CONAMA nº 1 de 1994 e
CONAMA nº 10 de 1993, com a presença de indivíduos arbóreos isolados e no
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entorno, nas margens do Córrego dos Caetanos, Vegetação em Estagio Inicial
de Regeneração.

A figura 4 apresenta o croqui dos estágios de regeneração da vegetação.

Figura 4: Estágios de Regeneração da Vegetação. Fonte: Google Earth.

A vegetação em estágio pioneiro apresenta as seguintes características:


fisionomia campestres, solo coberto por gramíneas (Brachairia), ausência de
serapilheira, predomínio de estratos herbáceos com a presença de indivíduos
arbóreos isolados, ausência de epífitas e trepadeiras.

A vegetação em estágio inicial apresenta as seguintes características:


fisionomia florestal aberta, com árvores de vários tamanhos variando entre 1,5 e
8 metros aproximadamente e DAP médio aproximado de 10 cm, presença de
epífitas e trepadeira em pequena quantidade, baixa diversidade biológica e
presença de serapilheira contínua pouco decomposta.

Na vizinhança imediata encontra-se predominantemente vegetação com as


mesmas características da área em estudo e com áreas sendo utilizadas como
pastagem e presença de arvores isoladas nativas ou não.
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5.1.4 Recursos Hídricos

No que se refere às águas superficiais, a propriedade do empreendimento


apresenta 2 nascentes e duas unidades importes que são o Córrego dos
Caetanos e o Rio Jaguari.

A seguir, na figura 5, segue o plano cartográfico do Estado de São Paulo da área


estudada. Fonte: http://geoportal.igc.sp.gov.br:8080/GeoPortalIGC/Internet/

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Legenda

IGC, IGC
.

1:10.000 INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO


Carta do IGC 0 0.05 0.1 0.2 0.3 0.4
Quilômetros
Alameda Santos, 1165
Sistema de Projeção Geográfica Bairro Cerqueira César, São Paulo
Datum Sirgas 2000
CEP 01419-002
www.igc.sp.gov.br
IGC
A figura 6 apresenta a sobreposição de imagens com a carta do IGC.

Figura 6: Imagem retirada do Plano Cartográfico do Estado de São Paulo da área. Fonte:
http://geoportal.igc.sp.gov.br:8080/GeoPortalIGC/Internet/

Devido à presença destes corpos d’água parte do terreno está inserido em Áreas
de Preservação Permanente (APP). As APPs são definidas pelo artigo 4º da lei
Federal 12.651/2012. Neste caso, estas áreas são delimitadas a 30 metros das
margens dos córregos com até 10 metros de largura e a 50 metros das
nascentes. Anexo ao presente relatório consta planta planialtimétrica, em escala,
com a localização destas unidades.

Salienta-se que as Áreas de Preservação Permanente – APP não deverão sofrer


intervenções.

A figura 7 apresenta os corpos hídricos identificados na área em estudo.


Figura 7: Corpos Hídricos na área em estudo. Fonte: Google Earth.

5.2 Uso e Ocupação do Solo

O local do empreendimento está localizado próximo a Avenida Doutor Plinio


Salgado que é uma das saídas do município sentido Socorro e Rodovia Doutor
Osvaldo Prudente Corrrêa SP-095 – Saída do município sentido Tuiti.

No que se refere ao entorno, são considerados nesta avaliação dois tipos: o de


natureza imediata (Vizinhança Imediata) e o de natureza mediata (Vizinhança
Mediata). Como Vizinhança Imediata considera-se toda área localizada na
quadra do empreendimento proposto. Já como Vizinhança Mediata, considera-
se toda área inserida num raio de 1.000 metros a partir do empreendimento.

O Artigo 2º da Lei Complementar nº 561 de 26 de setembro de 2007 define


os limites destas áreas:
“Art. 2º Para efeito desta Lei Complementar
entende-se por:
(...)
VI - vizinhança imediata: aquela instalada na(s)
quadra(s) em que o empreendimento proposto se
localiza;
VII - vizinhança mediata: aquela situada na área de
influência do projeto e que por ele pode ser atingida;

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(...)”

O entorno da área de interesse apresenta características rurais em processo de


urbanização.

A figura 8 apresenta os limites do entorno imediato e mediato.

Figura 8: Limite das Vizinhanças. Fonte: Google Earth.

Vizinhança Imediata:

O levantamento efetuado identificou:

• Estação de Tratamento de Esgoto – Mãe dos Homens;


• Propriedades rurais;

A figura 8 apresenta a o uso e a ocupação do espaço na Vizinhança Imediata.

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Figura 9: Vizinhança Imediata. Fonte: Google Earth.

Entorno mediato:

No entorno mediato, foram identificados:

• Escola;
• Bairro predominantemente residencial.

A figura 9 apresenta a o uso e a ocupação do espaço na Vizinhança Mediata

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Figura 10: Vizinhança Mediata. Fonte: Google Earth.

5.3 Infraestrutura Urbana

5.3.1 Viária

Delineamento da área de influência viária do empreendimento.

O traçado da área de influência do empreendimento é uma das etapas


elementares para todo estudo viário. Deve-se partir da análise dos
deslocamentos definindo as zonas de macro acessibilidade e de micro
acessibilidade. Esta leitura em dois níveis é importante para que se possa ter
uma visão completa e correta do contexto de circulação do ponto estudado.

Macro acessibilidade
A zona de macro acessibilidade é aquela onde existem as vias principais de
acesso ao local estudado, em que se observa com nitidez a sobrecarga sob o
sistema viário, pois é nela que se vão se concentrar as viagens produzidas
(atraídas ou geradas) pelo tráfego principal para diversas regiões da cidade.
Caracteriza-se por ser “macro” por abranger uma área ampla e mais distante do
ponto de estudo. Na maioria das cidades este entorno é compreendido pelas
vias arteriais ou estruturais pois são essas vias que atraem um maior
carregamento e possuem com isso um nível de serviço ruim se comparado às
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outras. Os critérios para a delimitação dessa zona não são rígidos e inclui na
maioria dos casos estudados alguma dose de subjetividade, posto que,
dependem da observação e do bom senso do planejador de transportes.

A área de influência da zona de macro acessibilidade é formada pelas vias


arteriais.

No caso do empreendimento em estudo, compreende apenas a Avenida Dr.


Plínio Salgado.

-Av. Dr. Plinio Salgado:

• Não possui passeios;


• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento para cada sentido de fluxo;
• Acostamento nos dois sentidos;
• Pavimentação de asfalto.

Micro acessibilidade

A zona de micro acessibilidade é aquela formada pelas vias de acesso direto ao


empreendimento, podendo ainda ser constituída por vias importantes, mas cuja
importância abarca a vizinhança próxima ao empreendimento e não vias de
ligação regional. Essas vias em geral possuem um nível de serviço de bom a
ótimo. Pode-se visualizar na planta de situação. A área de influência da zona de
micro acessibilidade é formada pelas vias de acesso imediato ao
empreendimento.

São elas:

- Rua Carlos Chagas;


• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
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• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

- Rua Dr. Ciro Belinck;


• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

- Rua Tancredo Neves;


• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

- Rua Benedito Gonçalves Borges;


• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

- Rua Floriano Peixoto;


• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

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- Rua Argemiro R. de Moraes;
• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

- Rua Rev. Israel V. Ferreira;


• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

Rua José Ferreira Keffer;


• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

Rua Pe. Lincoln Leme.


• Possui passeios nos dois lados;
• Não possui com canteiro central;
• Uma faixa de rolamento;
• Sem faixas de estacionamento;
• Pavimentação de asfalto.

Estas vias, de maneira geral, possuem boas condições de infraestrutura, pois


são servidas de iluminação pública, pavimentação asfáltica e sistema de
drenagem das águas pluviais. E referida estrada eventualmente necessitará de
adequações futuras.
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5.3.2 Esgoto

Há rede pública de coleta de esgotos disponível para ligação próximo ao local


do empreendimento, com previsão de interligação de todas essas redes
coletoras ao interceptor Lava-Pés da SABESP conforme Certidão de
concessionária.

O anexo 3 apresenta a Certidão de Diretrizes da SABESP.

5.3.3 Distribuição de Água

Há sistema de abastecimento de água existente com vazão suficiente para o


abastecimento do empreendimento no tanque metálico do Parque dos Estados
(Nosso Teto) da concessionária SABESP.

5.3.4 Energia Elétrica

Há a disponibilidade do serviço em todo o entorno do empreendimento, através


da EEB – Empresa Elétrica Bragantina.

5.3.5 Outros

A coleta de resíduos domiciliares no entorno da área pretendida é feita


regularmente pela empresa EMBRALIXO, concessionária do serviço de coleta
de lixo no Município.

5.3.6 Características antrópicas

5.3.6.1. Redes de Ensino e Educação

Bragança Paulista, em 2009, possuía 166 escolas (ensino infantil, fundamental


e médio), divididas conforme Gráfico 1. Mais próximo ao empreendimento,
existem duas escolas: uma municipal - Escola E.M. Maria Lossasso Sabella (a
aproximadamente 350 metros) e outra estadual Escola E. E. Mathilde Teixeira
de Moraes (a aproximadamente 680 metros).

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Gráfico .1 Número de escolas por série em Bragança
Paulista

100
80
60
40 Infantil
20
Fundamental
0
Infantil 84 Médio
Fundamental 58
Médio 24

Fonte: IBGE Cidades 2009.

Foto 1: Escola Municipal E.M. Maria Lossasso Sabella

5.3.6.2. Serviços de Saúde

Em 2009, Bragança Paulista era servida de 88 estabelecimentos de saúde,


divididos entre municipais e privados, conforme Gráfico 3.2.2.3.2.1. O mais
próximo ao empreendimento é uma Unidade de Saúde da Família Dr. Ernesto
Porto de Almeida (Rua Máximo Bertolini). Além desse Posto de Saúde, é
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possível encontrar outros serviços de saúde no centro urbano da cidade, como
a Santa Casa de Misericórdia, que dista aproximadamente 4,5 km (trajeto de
carro/ônibus) do local de instalação do empreendimento.

Gráfico 5.3.6.2.1. Estabecimentos de saúde em Bragança


Paulista

60
50
40
30
Municipais
20
Privados
10
0
Municipais 33
Privados 52

Fonte: IBGE Cidades 2009.

5.4 Zoneamento

Em 2007, foi aprovado o Plano Diretor de Bragança Paulista (Lei Complementar


Nº 534/2007) e o Código de Urbanismo (Lei Complementar Nº 556/2007),
documentos que buscam orientar o crescimento da cidade. Eles organizam o
território em 10 zonas (Residenciais, Comerciais e de Prestação de Serviços,
Industriais, Mistas, Especiais de Interesse Social, Especial 4, Especial 5,
Especiais 6, Especial 7 e Especiais 8) e em 13 Macrozonas (Urbana, de
Expansão Urbana, de Expansão Urbana Controlada, de Contenção de
Urbanização, de Expansão Econômica, Rural, de Interesse Social, entre outras).
A área em estudo, em resumo, encontra-se nas seguintes Zonas e Macrozonas:

O Plano Diretor de Bragança Paulista classifica a área como Macrozona de


Interesse Social - (MIS) - áreas públicas ou privadas destinadas aos segmentos
da população em situação de vulnerabilidade social prioritárias no atendimento
a programas e projetos habitacionais.

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• O código de Urbanismo do Município classifica a área como Z2.

As figura 10 e 11 apresentam a localização do futuro empreendimento e suas


classificações segundo legislações municipais.

Figura 11: Macrozoneamento. Fonte: Anexo II – Plano Diretor de Bragança Paulista.

Figura 12: Zoneamento. Fonte: Anexo VI – Código de Urbanismo de Bragança Paulista.

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6. Uso futuro e intervenções

O anexo 4. apresenta o projeto urbanístico do empreendimento.

Pretende-se implantar o empreendimento em uma única etapa, conforme


descrito abaixo:

O projeto de parcelamento do solo possui característica mista e contará com 450


unidades de lotes de uso exclusivamente residencial unifamiliar, mistos
(comercial/residencial) e exclusivamente comerciais perfazendo um total de
152.635,75 m².

A gleba total possui 669.239,87 m² e será loteada da seguinte forma: 201.664,49


m² destinados a Áreas Públicas, 95.119,58 m² destinados para a implantação do
Sistema Viário, 35.424,10 m² destinados a Áreas de Institucionais, 71.120,81 m²
de espaços livres de uso público sendo 53.335,16 m² destinados a Áreas Verdes
e 17.785,65 m² destinados a Sistemas de Lazer e finalizando, 152.635,75 m²
destinados aos lotes, totalizando uma área loteada de 354.300,24 m². Do total
da gleba haverá 314.939,63 m² de área remanescente.

A tabela 1 abaixo apresento o quadro de áreas do loteamento:

QUADRO DE ÁREAS

ESPECIFICAÇÃO ÁREAS (m2) %


1 ÁREA DOS LOTES ( 450 ) 152.635,75 43,08%
2 ÁREAS PÚBLICAS 201.664,49 56,92%
2,1 SISTEMA VIÁRIO 95.119,58 26,85%
ÁREA INSTITUCIONAL (equipamentos urbanos e
2,2 35.424,10 10,00%
comunitários)
2,3 ESPAÇOS LIVRES DE USO PÚBLICO 71.120,81 20,07%
2.3.1 ÁREAS VERDES 53.335,16 15,05%
2.3.2 SISTEMA DE LAZER 17.785,65 5,02%
3 OUTROS (especificar)
4 ÁREA LOTEADA 354.300,24 100,00%
5 ÁREA REMANESCENTE 314.939,63
6 ÁREA TOTAL DA GLEBA 669.239,87

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Tendo em vista que a área remanescente da gleba é, e se tornará ainda mais
com a implantação do loteamento pretendido, propícia a implantação de
empreendimentos similares, este relatório apresenta o quanto possível os
impactos de um senário fictício com a ocupação total da gleba (Considerando o
montante de área remanescente estimou-se para o local a implantação de 450
lotes).

Ressalta-se que atualmente não há interesse inicial por parte dos


empreendedores atuais utilizar a área remanescente para a mesma finalidade.

Obs: Futuramente caso ocorra interesse em lotear a área remanescente


este outro empreendimento será objeto de novo processo onde serão
avaliados os futuros impactos e serão apresentadas novas medidas
mitigadoras.

Infra Estrutura

No respectivo empreendimento, fazem parte da infra-estrutura obrigatória, de


responsabilidade do empreendedor, os seguintes serviços:
• abertura de ruas e demarcações dos lotes;
• rede de energia elétrica;
• rede de águas pluviais, que será executada conforme projeto
a ser aprovado pela Prefeitura Municipal, por ocasião da
aprovação final do loteamento;
• guias e sarjetas;
• pavimentação das ruas;
• rede de água potável que será executada conforme projeto a
ser aprovado pela Sabesp;
• rede de coleta de esgoto que será executada conforme
projeto a ser aprovado pela Sabesp;
• arborização do sistema viário e áreas verdes, conforme
projeto;
• recuperação de áreas degradadas.

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Cronograma de execução da infra-estrutura em meses para cada uma das
etapas:

Croonograma de Implantação / Mês

Implantação da Arborização 24
Pavimentação Asfaltica 24
Implantação das Guias e Sarjetas 24
Implantação da Rede de Esgoto 20
Implantação da Rede de Energia Elétrica 15
Implantação da Rede de Água Potável 15
Implantação das Redes de Águas Pluviais 10
Abertura do Sistema Viário 6
Demarcação do Sistema Viário e Lotes 6

0 5 10 15 20 25
Meses

Sistema de Abastecimento de água potável: Será executado em consonância


com as diretrizes da SABESP, concessionária dos serviços de saneamento
básico no município, e será composto de uma adutora de água tratada.

Sistema de Coleta, Afastamento, Tratamento e Disposição Final de Esgotos:


Será executado em consonância com as diretrizes da SABESP, e será composto
pelas redes de captação e afastamento de esgotos, perfeitamente
dimensionadas para as vazões de projeto, bem como para as águas de
infiltrações, e dirigirão esses esgotos assim coletados para a tratamento.

As redes de energia elétrica de alta e baixa tensão serão instaladas no


loteamento conforme projeto e normas da Empresa Elétrica Bragantina,
concessionária dos serviços de energia elétrica. A iluminação pública será
executada conforme as mesmas normas da concessionária, e as lâmpadas irão
sendo ligadas na medida em que o loteamento for sendo ocupado. O consumo
de energia desse sistema será arcado pela municipalidade, uma vez que o
empreendimento tem a característica de loteamento aberto, e o sistema viário,
bem como sua manutenção será público.
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O sistema de coleta e Destinação do Lixo passará por fases, conforme a
ocupação dos lotes do loteamento. Na medida em que o loteamento for sendo
ocupado, a coleta se estenderá através de caminhões coletores às principais
vias do loteamento, e em seguida a todas as vias. A freqüência da coleta será
de no mínimo 03 vezes por semana, e pretende-se que o lixo seja disposto de
maneira seletiva, em pelo menos dois tipos: úmido e seco. A concessionária do
sistema de coleta e disposição do lixo urbano de Bragança Paulista é a
EMBRALIXO.

As águas afastadas dos lotes e aquelas do sistema viário serão captadas e


encaminhadas através de guias e sarjetas até o sistema de galerias de águas
pluviais composto por bueiros e tubulações, que lançarão as águas assim
captadas em caixas de retenção de areias e de diminuição de velocidade,
devidamente dimensionadas e de fácil acesso para proporcionar condições de
manutenção e limpeza e dessas caixas serão lançadas no corpo de água
existente na gleba.

- Especificação Do Sistema Viário


O sistema viário foi projetado basicamente, composto de uma via do tipo arterial
e as demais do tipo via local.

Os cruzamentos das vias de circulação possuem raio mínimo de 9,00 metros.

O loteamento se integrará ao sistema viário do município com o prolongamento


da Rua Argemiro Pierotti, (02) duas avenidas com canteiro central partindo da
Rua José Ferreira Keffer e o alargamento em toda a extensão da Rua Padre
Lincoln Leme. Nenhuma servidão de passagem grava a área. Será executada a
sinalização viária em todas as esquinas do loteamento, bem como serão
executadas as sinalizações viárias de solo.

Também está previsto a execução do prolongamento da Av. Amoreira até a


Rodovia Benevenuto Moreto com a finalidade de escoar o trafego do futuro
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empreendimento bem como de toda a região e também o prolongamento da Rua
Francisco M. Ferreira.

Serão implantadas reentrâncias para estacionamento dos ônibus urbanos e


pontos de ônibus cobertos próximos aos principais acessos do loteamento.

Serão executados rebaixamento de guias nas esquinas para acesso de


cadeirantes.

7. Impactos Associáveis a Implantação do Empreendimento

7.1 Topografia e Relevo

Para a implantação principalmente do sistema viário e dos acessos ao


empreendimento será necessário realizar o acerto e nivelamento do terreno para
garantir a fiel implantação de acordo com o projeto. O volume de terraplenagem
(corte e aterro) será calculado por empresas especializadas e por profissionais
credenciados em outra fase do licenciamento. Ressalta-se que, caso haja
necessidade, serão solicitadas as licenças ambientais cabíveis para a execução
de tal atividade. Portanto, não deve ser objeto de aprovação por este Estudo de
Impacto de Vizinhança, considerando-se que o licenciamento desta atividade
deve ser feito, eventualmente, por outro órgão e que, na ocasião, deverão ser
entregues documentações e detalhamentos com o intuito de garantir os cuidados
ambientais a serem tomados.

7.2 Vegetação

Para avaliação mais precisa dos impactos gerados na vegetação foi realizado
um trabalho preliminar de campo com o intuito de caracterizar a vegetação
presente no terreno onde se pretende implantar o loteamento e eventuais
fragmentos de vegetação presentes no local e no entorno como já descrito em
itens anteriores.

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Sabe-se que para implantação do empreendimento não será necessário realizar
supressões de fragmentos florestais.

Para a implantação do sistema de drenagem do loteamento será necessário


promover intervenções em Área de Preservação Permanente – APP. Estas
intervenções serão promovidas somente após a obtenção das devidas
autorizações e licenciamento na CETESB e no DAEE.

Por se tratar de um sistema de Interesse Social esta intervenção em APP poderá


ser aprovada. Segue abaixo parte do texto retirado da Lei 12.651 de 25 de Maio
de 2012 – Código Florestal.
“Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
(...)
IX - interesse social:
(...)
e) implantação de instalações necessárias à
captação e condução de água e de efluentes
tratados para projetos cujos recursos hídricos são
partes integrantes e essenciais da atividade;
(...)”

“Art. 8o A intervenção ou a supressão de


vegetação nativa em Área de Preservação
Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de
utilidade pública, de interesse social ou de baixo
impacto ambiental previstas nesta Lei.
§ 1o A supressão de vegetação nativa protetora de
nascentes, dunas e restingas somente poderá ser
autorizada em caso de utilidade pública.
§ 2o A intervenção ou a supressão de vegetação
nativa em Área de Preservação Permanente de que
tratam os incisos VI e VII do caput do art. 4o poderá
ser autorizada, excepcionalmente, em locais onde
a função ecológica do manguezal esteja
comprometida, para execução de obras
habitacionais e de urbanização, inseridas em
projetos de regularização fundiária de interesse
social, em áreas urbanas consolidadas ocupadas
por população de baixa renda.
§ 3o É dispensada a autorização do órgão
ambiental competente para a execução, em caráter
de urgência, de atividades de segurança nacional e
obras de interesse da defesa civil destinadas à
prevenção e mitigação de acidentes em áreas
urbanas.
§ 4o Não haverá, em qualquer hipótese, direito à
regularização de futuras intervenções ou
supressões de vegetação nativa, além das
previstas nesta Lei.”

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A vegetação a ser suprimida para a implantação do empreendimento é composta
praticamente de espécies de gramíneas exóticas e alguns indivíduos arbóreos
isolados. O empreendedor se compromete a executar a compensação ambiental
cabível.

Ressalta-se que para tal supressão o empreendedor apresentará junto a


Secretaria Municipal de Meio Ambiente projeto especifico para obtenção de
autorização.

7.3 Geração de Resíduos

Durante a construção de loteamentos, os resíduos que geralmente são gerados


durante a fase de implantação são: solo oriundo de movimentação de terra e
eventualmente blocos de concreto, telhas, manilhas, tijolos, azulejos, solo, metal,
madeira, papel, plástico, matérias orgânicas, vidro, isopor, entre outros.

Os impactos gerados, tomando-se as medidas cabíveis e realizando-se um


plano de gerenciamento destes resíduos, deverão ser minimizados ao máximo.

7.4 Antrópicos

Geração de empregos temporários durante a fase de implantação do


empreendimento.

7.5 Paisagem Urbana e Patrimônio Natural e Cultural

Devido a construção do loteamento e as intervenção que se pretende promover


na área, a paisagem atual do local sofrerá alterações e deverá ser
descaracterizada.

O patrimônio cultural do município não será afetado pela implantação do


empreendimento, pois o entorno não apresenta nenhuma unidade desta
natureza.

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Mesmo com a Macrozona de Proteção Ambiental do Rio Jaguari próxima ao local
pretendido para implantação do empreendimento, o patrimônio natural não será
afetado, pois nenhuma intervenção deverá ser promovida nas suas
proximidades.

A figura 12 apresenta a localização desta unidade de proteção.

Figura 13: Patrimônios naturais. Fonte: Anexo III – Plano Diretor de Bragança Paulista.

8. Impactos Associáveis a Operação do Empreendimento


8.1 Meio Físico

Devido as características e natureza do empreendimento o meio físico não


sofrerá impactos significativos oriundos de sua operação.

8.2 Infraestrutura Urbana

8.2.1 Viária

Capacidade Das Vias Utilizadas Nas Zonas De Macro e Micro


Acessibilidade:
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Uma via pública é composta por passeios (circulação de pedestres) e pela caixa
de rolamento (circulação de veículos). A caixa de rolamento dos veículos, que é
composta por faixas de fluxo que servirão para organizar a passagem dos
veículos em “fila”, e dependendo da largura das faixas e do layout dos sentidos
a capacidade pode variar.

Capacidade Das Vias Utilizadas Na Zona De Macro Acessibilidade:

Como já foi dito anteriormente, na zona de macro acessibilidade estão as


chamadas arteriais. Nas vias arteriais a velocidade de serviço é menor,
permitindo, entretanto uma maior intensidade de trânsito, ou seja, um “pior nível
de serviço”.

Outra característica das vias arteriais principais é o tempo de viagem que é maior
se comparado ao da via expressa, porém isto acontece em decorrência de sua
função viária – por não estar segregada na malha (característica da via
expressa), a via arterial permite o acesso lateral aos lotes lindeiros e às vias
transversais a ela (maior flexibilidade de circulação).

Entretanto reside aí a preocupação dos planejadores de transporte: a dualidade


entre a necessidade do escoamento de passagem que é função principal deste
tipo de via, e a utilização das mesmas pelo trânsito local de acesso às atividades
de vizinhança. Em alguns projetos viários para vias arteriais são propostas as
faixas seletivas, que seria a reserva de uma das faixas de fluxo para o fluxo
ininterrupto e com maior velocidade, com a intenção de tentar conciliar essas
duas demandas numa mesma via.

Avenida Dr. Plínio Salgado: No trecho estudado compreendido entre a Avenida


dos Imigrantes e a rotatória de acesso ao Bairro do Parque dos Estados, a via
tem perfil dividindo os fluxos de sentido. Possui largura total da caixa de
rolamento de 13,00 metros, com duas faixas com 6,50 metros cada uma, sentido
Avenida dos Imigrantes e Parque dos Estados.

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Capacidade Das Vias Utilizadas Na Zona De Micro Acessibilidade:

Rua Carlos Chagas: No trecho estudado compreendido entre a Avenida Dr.


Plínio Salgado e Rua Dr. Ciro Belinck, a via tem perfil dividindo os fluxos de
sentido. Possui largura total da caixa de rolamento de 12,00 metros, com duas
faixas com 6,00 metros cada uma. E no trecho compreendido entre a Rua Dr.
Ciro Belinck eTancredo Neves possui largura total da caixa de rolamento de 6,00
metros, com duas faixas com 3,00 metros cada uma.

Rua Dr. Cyro Belinck: No trecho estudado compreendido entre as Ruas


Amazonas e Carlos Chagas, possui largura total da caixa de rolamento de 9,00
metros, com duas faixas com 4,50 metros cada uma.

Rua Tancredo Neves: No trecho estudado possui largura total da caixa de


rolamento de 6,00 metros, com duas faixas com 3,00 metros cada uma.

Rua Dr. Benedito Gonçalves Borges: No trecho estudado possui largura total
da caixa de rolamento de 9,00 metros, com duas faixas com 4,50 metros cada
uma.

Rua Floriano Peixoto: No trecho estudado possui largura total da caixa de


rolamento de 6,00 metros, com duas faixas com 3,00 metros cada uma.

Rua Argemiro R. de Moraes: No trecho estudado possui largura total da caixa


de rolamento de 6,00 metros, com duas faixas com 3,00 metros cada uma.

Rua Rev. Israel V. Ferreira: No trecho estudado possui largura total da caixa de
rolamento de 8,00 metros, com duas faixas com 4,00 metros cada uma.

Rua José Ferreira Keffer: No trecho estudado possui largura total da caixa de
rolamento de 8,00 metros, com duas faixas com 4,00 metros cada uma.

Av. Antônio Pires Pimentel, 937 – sala 3 (11) 4032-2998 / (11) 97421-9696
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Rua Padre Lincoln Leme: No trecho estudado possui largura total da caixa de
rolamento de 9,00 metros, com duas faixas com 4,50 metros cada uma.

Níveis De Serviços Das Principais Vias De Acesso:

Neste estudo, foi utilizada a densidade média como principal parâmetro


identificador da performance da via. Através dela, pode-se identificar o nível de
serviço da via, dado suas características geométricas e operacionais e dada a
demanda de veículos que por esta trafega.

O nível de serviço pode ser entendido como uma medida que busca qualificar as
condições de tráfego de uma via. Este, embora seja identificado pela densidade
diretamente, indica também, o grau de proximidade entre veículos, assim como,
as velocidades médias empregadas pelos veículos.

Conforme HCM (Highway Capacity Manual, TRB - 2000), estes níveis variam
conforme tabela abaixo:

Densidade
Nível de Serviço
(veículo/km)

A 0a7

B 7 a 11
C 11 a 16
D 16 a 22
E 22 a 28

F ou “over” Acima de 28

Tais níveis são caracterizados conforme segue:

Nível A - Descreve operações de tráfego livre (free-flow). A velocidade FFS (free-


flow speed) prevalece. Os veículos têm total liberdade para manobras / troca de
faixas. Os efeitos de incidentes ou quebras do ritmo da corrente de tráfego são
facilmente absorvidos.
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Nível B - Mantém-se a condição de tráfego livre, assim como a velocidade FFS
(velocidade de trafego livre). A liberdade para manobras se mantém alta, e
apenas um pouco de desconforto é provocado aos motoristas. Os efeitos de
incidentes ou quebras do ritmo da corrente de tráfego ainda são facilmente
absorvidos.

Nível C - Mantém-se a condição de tráfego livre, com velocidades iguais ou


próximas FFS. A liberdade para manobras requer mais cuidados e quaisquer
incidentes ou quebras do ritmo da corrente de tráfego podem gerar pequenas
filas.

Nível D - As velocidades começam a cair. A densidade aumenta com maior


rapidez. A liberdade para manobras é limitada e já se tem certo desconforto dos
motoristas. Quaisquer pequenos incidentes ou quebras do ritmo da corrente de
tráfego geram filas.

Nível E - Tem-se um fluxo altamente instável com poucas opções de escolha da


velocidade. Qualquer incidente pode provocar congestionamentos significativos.
Nenhuma liberdade para manobras e conforto psicológico dos motoristas é muito
baixo.

Nível F (Over) - Tem-se o colapso do fluxo. Demanda está acima da capacidade


da via. Podem provocar congestionamentos expressivos e condições de retomo
ao fluxo descongestionado são indeterminadas.

Simulação De Situação Com Ocupação Consolidada Do Empreendimento:

Pode-se acessar o loteamento Residencial Bonança basicamente por 02


caminhos diferentes a partir da Avenida Dr. Plinio Salgado:

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1°) Rua Carlos Chagas, Rua Dr. Ciro Belinck, Rua Benedito Gonçalves Borges
e Rua José Ferreira Keffer.

2°) Rua Argemiro R. de Moraes, Rua Rev. Israel V. Ferreira e Rua Pe. Lincoln
Leme.

O primeiro possui um grau de acessibilidade mais seguro que o segundo uma


vez que vem a ser o principal acesso aos loteamentos ali existentes e já
elencados neste estudo através de uma rotatória fechada. O segundo com
acesso através de rua que desemboca na referida Avenida Dr. Plinio Salgado.
Ambos possuem a mesma extensão de aproximadamente 1.200,00 metros
passando o primeiro pela divisa entre os loteamentos Parque dos Estados e
Cidade Planejada II, e o segundo pelo extremo oposto do loteamento Cidade
Planejada II.

Realizou-se a contagem de veículos na região pelo período de uma semana do


mês de Julho de 2009, apurando-se os seguintes dados:

Em contagem realizada no primeiro acesso (Rua Carlos Chagas), chegou-se


ao número médio de 349 veículos/hora no período compreendido entre 10:00 e
19:00, observando-se para o horário de pico (entre 17:00 e 18:00 h) 582
veículos/hora.

Para a classificação do nível de serviços da via consideramos a velocidade


máxima permitida depreciada em 10%, chegando ao número de 6,46
veículos/km na média diária e no horário de pico ao número de 10,78
veículos/km.

Esses valores classificam a via no nível de serviços A da tabela, ao longo do dia


e no nível B no horário de pico.

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No segundo acesso (Rua Argemiro R. de Moraes), não houve contagem devido
ao pequeno numero de veículos que por ali trafega.

Conforme dados divulgados pelo SEADE, no município de Bragança Paulista


estão registrados os veículos conforme dados constantes da tabela seguinte:

2. Relação de habitantes por veículo.


Ano 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Frota total de veículos 46.148 49.059 52.152 56.082 59.998 65.485 71.333 77.211 84.494
nº Hab Bragança/Total de veículos 2,81 2,69 2,58 2,45 2,32 2,16 2,01 1,89 1,73
Frota de automóveis 29.508 30.963 32.215 33.982 35.643 38.150 40.767 44.212 48.306
nº Hab Bragança/Automóvel 4,39 4,27 4,18 4,04 3,91 3,71 3,52 3,29 3,03
Fonte: SEAD (www.seade.gov.br).

Portanto segundo o SEADE (Tabela 1), Bragança Paulista tinha em 2008


aproximadamente 3,5 habitantes para cada automóvel.

Realizando a simulação, já considerado as duas etapas do projeto, de situação


hipotética de 100% de ocupação para o empreendimento em estudo, o que
deverá ocorrer até 2025, chegamos aos números a seguir.

Considerando que o público alvo do empreendimento em questão e os dados da


tabela 1, podemos estimar que os novos moradores do loteamento possuirão,
em média, 01 veículo por unidade residencial unifamiliar, o que nos leva a um
acréscimo de 1.515 veículos ao trafego diário da Rua Carlos Chagas somente
com a ocupação do empreendimento em estudo.

Estimando que 80% desses veículos sejam utilizados nos períodos de pico e
20% em uma hora média do dia. Considerando ainda que os períodos de pico
possuem em geral duas horas de duração (das 08:00 às 10:00 e das 17:00 às
19:00) teremos acréscimos de:

na média diária 1.515 x 20% = 300 veículos/hora;

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no horário de pico um acréscimo de 1.515 x 80% / 2 = 606 veículos/hora;

O que, junto com os números obtidos através da observação realizada no local,


nos levaria a totais de:

média diária de 349 + 300 = 649 veículos/hora;

horário de pico de 582 + 606 = 1.188 veículos/hora;

Conclusão:

Com os resultados acima, chegamos aos seguintes indicadores: 12,02


veículos/km na média e 22,00 veículos/km no horário de pico, o que coloca tais
resultados nos Níveis de Serviços C na média e D nos horários de pico. Isto irá
aumentar a carga da via em questão, mas não inviabilizará o projeto, de onde
conclui-se que o aumento de tráfego gerado pelo empreendimento ao final do
período de ocupação tem condições de ser absorvido pelo sistema viário do
entorno sem gerar diminuição muito grande na qualidade de serviço das
referidas vias, apesar de alertar para investimentos futuros uma vez que deixará
tais vias bastante carregadas.

8.2.2 Esgoto, Distribuição de Água, Energia Elétrica e Outros

Tendo em vista a ocupação no local, haverá futuramente na região o aumento


da demanda por água e energia elétrica e também da geração de esgoto e
resíduos domésticos.

Existe nas proximidades uma estação de tratamento de esgoto publica que


eventualmente poderá trazer incômodos quanto ao mau cheiro.

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Para mitigar e/ou sanar este eventual impacto pretende-se formar um corredor
verde com o plantio de árvores de grande porte (Ecalipto e/ou Pinus) com o
intuito de formar uma barreira visual e de vento.

8.3 Uso e Ocupação do Solo

O empreendimento está enquadrado nas exigências da legislação, sendo


permitida a atividade exercida no local.

O Plano Diretor do Município ressalta que o processo de urbanização deve ser


especialmente planejado e disciplinado, visando atender às necessidades
sociais de acesso à moradia, regular o conjunto do mercado de terras urbanas e
aumentar a oferta de terras para os mercados urbanos de baixa renda;

“Art. 123. Para efeito desta Lei Complementar, o


território do município fica subdividido em 12 (doze)
Macrozonas: Macrozona Urbana, Macrozona de
Expansão Urbana, Macrozona de Expansão
Urbana Controlada, Macrozona de Contenção de
Urbanização, Macrozona de Expansão Econômica,
Macrozona de Expansão Industrial, Macrozona de
Expansão Industrial Especial, Macrozona de
Interesse Social, Macrozona Rural Urbanizável,
Macrozona Rural, Macrozona de Proteção
Ambiental e Macrozona de Proteção Permanente,
assim entendidas:
(...)
VIII - MACROZONA DE INTERESSE SOCIAL é
aquela em que a urbanização deve ser
especialmente planejada e disciplinada, visando
atender às necessidades sociais de acesso à
moradia, regular o conjunto do mercado de terras
urbanas e aumentar a oferta de terras para os
mercados urbanos de baixa renda;
(...)”

Por estas razões a operação do Loteamento pretendido não causará impactos


quanto ao uso e ocupação do solo da região.

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8.4 Ventilação e Iluminação

Devido as características construtivas pretendida (unifamiliar) do loteamento, a


ventilação e a iluminação do entorno não sofrem impactos e as construções
deverão seguir o Código Sanitário Estadual.

8.5 Geração de Resíduos

8.5.1 Sólidos

Os possíveis resíduos gerados, considerando o loteamento ocupado, serão


constituídos principalmente de resíduos orgânicos, resíduos recicláveis (papel e
papelão, plástico, ossos e sebos, metais, vidros, óleos de cozinha) e são
basicamente os mesmos gerados pela ocupação residencial do entorno.

Estes resíduos não são considerados perigosos e serão destinados através do


serviço público de coleta de lixo comum. Uma medida que pode ser adotada
voluntariamente pelo empreendimento é a segregação e destinação à
reciclagem dos resíduos, através de coleta seletiva.

Como já descrito neste item os resíduos sólidos gerados pelo empreendimento


não são classificados como perigosos e, por isso, não necessitam de
acompanhamento especifico de órgãos ambientais. Eles serão gerenciados
pelos próprios moradores do empreendimento.

8.5.2 Líquidos

Os efluentes líquidos gerados pelo empreendimento são:

• Esgoto doméstico;
• Água pluvial, considerando a impermeabilização da área.

Todo o esgoto doméstico gerado pelos domicílios serão encaminhado à rede


coletora de esgoto, seguindo normas e exigências da SABESP.

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Já a água pluvial excedente será encaminha aos corpos hídricos mais próximos.

8.6 Adensamento Populacional

Haverá um aumento no adensamento populacional do bairro, porém no macro


planejamento municipal que originou o Plano Diretor do Município foi destinada
esta área para absorver empreendimentos imobiliários de interesse social.

É fato que há um déficit habitacional em todo o país, sobre tudo para a população
de baixa renda o que ocasiona diversos males aos municípios gerando pessoas
sem acesso à habitação formal ou em habitações precárias (loteamentos
irregulares e etc...).

Além desta visão geral observa-se que o centro do município completamente


ocupado e extremamente denso se expandiu formando regiões periféricas
ocupadas por população pobre atraída por áreas ainda desocupadas e de valor
de aquisição compatível com sua renda.

Os impactos comumente gerados quanto ao adensamento populacional podem


ser completamente mitigados com as propostas apresentadas neste relatório.

Ressalta-se que do ponto de vista do município como um todo este futuro


adensamento populacional absorverá em parte o déficit habitacional ocasionado
dentre outros fatores pela falta de oportunidades na região central.

8.6 Valorização Imobiliária

Os novos empreendimentos imobiliários, ainda que os de interesse social, têm


levado o uso de novas áreas periféricas ao centro intensificando o uso e a
ocupação do solo urbano, estimulando o mercado imobiliário e as parcerias entre
os setores público e privado. Isso se deve a facilidades encontradas na área com
a implantação da infra-estrutura básica e equipamentos urbanos para locar estes
empreendimento.

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9. Medidas Mitigadoras - Fase de Implantação
9.1 Topografia e Relevo

Para mitigar os impactos na topografia do terreno deverão ser feitos serviços


topográficos iniciados pelo levantamento plani-altimétrico das áreas a serem
edificadas, de forma a se obter as seções transversais do local de implantação
das obras. A partir dos marcos principais da área deverão ser implantados os
marcos básicos que servirão de referência para a locação definitiva.

Durante a execução das obras, as equipes de topografia e os equipamentos a


sua disposição serão dimensionados e reavaliados periodicamente de modo a
atender as necessidades impostas pelo ritmo da obra, bem como garantir a fiel
implantação de todos os serviços de acordo com o projeto.

Após a definição dos marcos básicos e caso necessário da obtenção das


licenças pertinentes se dará início aos trabalhos de movimentação de terra.

O projeto técnico de contenção de sedimentos e de controle de processos


erosivos será apresentado ao órgão competente para o licenciamento da
atividade de movimentação de terra através de projeto técnico de terraplenagem
(caso necessário).
As medidas descritas abaixo foram obtidas no Parecer Técnico n º 18 917 – 301
– 123/140 do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT,
em que se prevê a implantação de alternativas tecnológicas temporárias e
definitivas para o controle de sedimento na fase de implantação de
empreendimentos. Estas medidas poderão ser adotadas pelo empreendimento
como medidas mitigadoras.
• Será preservada a proteção superficial original pelo maior tempo possível
até o efetivo início das atividades;

• Prevê-se também a implantação de proteção superficial vegetal definitiva


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imediatamente após o término da configuração final de taludes de corte e aterro;

• A proteção superficial vegetal poderá ser implantada por hidrossemeadura


ou grama em placas, de modo definitivo. Com essa proteção definitiva, serão
evitados os processos erosivos e o carreamento de materiais particulados devido
à ação do escoamento superficial;

• Se necessário, devido à ocorrência de eventos pluviométricos intensos,


serão implantados, de forma temporária, pequenos barramentos com
enrocamento ou sacarias (sacos preenchidos com solo) nas áreas mais críticas
e suscetíveis da Área de Proteção Permanente - APP. Esses barramentos são
usados para prevenir ou reduzir a erosão pela perda de gradiente de fluxo no
canal, reduzindo a velocidade dos escoamentos torrenciais. Se implantados,
eles serão constituídos pelo conjunto de sacos preenchidos com solo, como
mostram as figuras abaixo:

Figura 1 e 2: Pequenos barramentos com sacarias (Campos et al, 2008).

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• Caso seja necessário, um projeto de movimentação de terra será
apresentado junto com o projeto de execução do empreendimento.

10. Medidas Mitigadoras - Fase de Operação

10.1 Infraestrutura Urbana

10.1.1 Viária

Comumente, o volume de geração de viagens, em função de loteamentos,


sugere que sejam realizadas intervenções de modo a facilitar a mobilidade dos
indivíduos rumo ao empreendimento e ao sair deste, além de evitar a
deterioração da qualidade da operação do tráfego atual.

Portanto, mais uma vez, deve-se ressaltar a importância das providências que a
Prefeitura Municipal de Bragança Paulista está tomando com o objetivo de
implantar o já citado Complexo Viário da Atilio Menin/Alziro de Oliveira.

É importante que sejam tomadas também as seguintes medidas:

• Melhorias na sinalização vertical e horizontal do entorno;

• Implantação de sinalização indicando as possibilidades de acesso ao


empreendimento;

• Elaboração de projeto específico de elementos e dispositivos de


segurança viária no entorno do local;

• Na etapa de projeto prever um local para parada de ônibus;

• Prolongamento da Rua Argemiro Pierotti;

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• Implantação de duas avenidas com canteiro central partindo da Rua José
Ferreira Keffer;

• Alargamento em toda a extensão da Rua Padre Lincoln Leme;

• Proposta de prolongamento da Av. Amoreira até a Rodovia Benevenuto


Moreto;

• Implantação de reentrâncias para estacionamento dos ônibus urbanos;

• Implantação de pontos de ônibus cobertos próximos aos principais


acessos do loteamento.

10.1.2 Esgoto, Distribuição de Água, Energia Elétrica e Outros

A ligação de água atenderá o disposto na diretriz da SABESP para não ocorrer


sobrecarga na utilização do serviço.

Quanto aos esgotos gerados deverá ser feito uma avaliação das condições
técnicas e econômicas para promover a ligação na rede pública da SABESP.

Para a utilização e ligação da energia elétrica deverá ser atendida toda a


orientação técnica e diretrizes impostas pela concessionaria de fornecimento do
serviço.

A coleta de resíduos na região é feita pela empresa EMBRALIXO e, portanto,


não necessitará de medidas mitigadoras.

10.2 Geração de Resíduos

Os resíduos não recicláveis serão coletados e destinados pelo serviço público


de coleta de lixo comum, através da EMBRALIXO.

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Como já descrito os resíduos sólidos gerados pelo empreendimento não são
classificados como perigosos e por isso não necessitam de acompanhamento
especifico de órgãos ambientais. Eles serão gerenciados pelo próprio
empreendimento.

Como forma de mitigar o impacto dos resíduos gerados futuramente na


operação do empreendimento foi elaborado um plano de gerenciamento de
resíduos que apresenta-se na sequência.

Plano de gerenciamento de resíduos

Sabe-se que a geração de resíduos durante a fase de operação de loteamentos


é grande, uma vez que neste tipo de empreendimento ocorre um aumento no
adensamento populacional.

A disposição inadequada de resíduos no meio ambiente impacta negativamente


no desenvolvimento de uma região, reduzindo a qualidade de vida e tendo efeito
sobre a saúde, economia e outras áreas. Dessa forma, o gerenciamento de
resíduos sólidos vem como excelente alternativa para a preservação do meio
ambiente, visto que engloba o processo de sistematização das técnicas de
redução, reciclagem e reutilização, e abrange medidas adequadas desde o
acondicionamento até sua disposição final.

Com a implantação do correto gerenciamento há diminuição nas quantidades de


resíduos a serem aterrados e ainda há uma arrecadação com a venda dos
recicláveis.
Dessa forma, o plano de gerenciamento de resíduos contribui com a minimização
da geração de resíduos e com a destinação correta dos mesmos.

Objetivos

• Elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos para o Loteamento


Bonança, com o intuito de atender à legislação ambiental e normas pertinentes,
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maximizar o comércio de materiais recicláveis e fazer correto manejo dos
resíduos;

• Caracterizar fisicamente os resíduos;

Caracterização e classificação dos resíduos

Os resíduos sólidos possuem diversas naturezas e composição variada. Nos


países de primeiro mundo vê-se um aumento nos resíduos passíveis de
reciclagem e a diminuição do desperdício. Nos países de baixa renda esses
números se invertem, pois não há conscientização da população a respeito da
reciclagem.

Os resíduos podem ser caracterizados fisicamente, quimicamente e


biologicamente.

Constituem as características físicas: a composição gravimétrica, o peso


específico aparente, o teor de umidade, a compressividade e a geração ‘per
capta’.

As características biológicas são aquelas determinadas pela população


microbiana e dos agentes patogênicos presentes nos resíduos.

As características químicas relacionam-se ao poder clorofílico, potencial


higrogeniônico (pH), composição química e relação carbono-nitrogênio (C:N).

A importância de se classificar um resíduo é fundamental para a escolha da


estratégia de gerenciamento mais viável. Essas classificações são baseadas em
determinadas características e propriedades de cada resíduo. Os resíduos são
classificados de acordo com seu grau de periculosidade e de acordo com sua
origem. Saber a quem compete a responsabilidade pelo gerenciamento do
resíduo depende do conhecimento da origem do mesmo.

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Em geral os resíduos podem ser classificados em domiciliar, comercial, público,
serviços de saúde e hospitalar, industriais, agrícolas, de entulhos e de portos,
aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários.

Por se tratar de um conjunto habitacional, haverá em quantidade mais


significativa resíduos similares aos do tipo domiciliar e comercial. Sendo assim,
segue abaixo alguns exemplos pertinentes dos mesmos:

• Domiciliar: restos de alimentos, jornais, revistas, produtos deteriorados,


garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis, etc.

• Comercial: papéis, plásticos, embalagens diversas, resíduos de asseio


dos funcionários, tais como papel toalha, papel higiênico, etc.

A NBR10.004 (ABNT, 2004) classifica os resíduos de acordo com seu risco


potencial à saúde pública e ao meio ambiente. De acordo com sua
periculosidade os resíduos podem ser enquadrados em:
- Resíduos perigosos (Classe I)
- Resíduos não-perigosos (Classe II)

Os resíduos não-perigosos podem ser classificados em:

- Resíduos inertes (Classe II – B): aqueles que, quando amostrados de uma


forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água
destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiveram nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões da
potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

- Resíduos não-inertes (Classe II – A): aqueles que possuem propriedades de


combustibilidade, biodegradabilidade e solubilidade em água.

Vale ressaltar que, por se tratar de um conjunto habitacional, existirão apenas


resíduos das Classes II – A e II – B.
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Resíduos comumente gerados por um conjunto habitacional

Na tabela abaixo constam os resíduos comumente gerados por um conjunto


habitacional, bem como sua classificação.

Resíduo Classificação
Papel II –A
Papelão II – A
Plástico II – A
Vidro II – B
Metal II – A
Varrição II – A e II – B
Poda e capina II – A
Matéria orgânica II – A

Acondicionamento, segregação e destino final

A segregação é a separação dos resíduos de acordo com suas características


químicas, físicas e biológicas no momento e local em que são gerados. Também
são segregados pelo seu estado físico e pelos riscos envolvidos.

Essa separação, no momento da geração, evita que os resíduos sejam


contaminados com outros resíduos de classes diferentes e facilita o
reconhecimento dos resíduos, maximizando o reuso e a reciclagem.
O acondicionamento é o ato de acomodar os resíduos em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos, antes de sua coleta e transporte, não devendo ocorrer
a mistura das classes. Pretende-se que cada resíduo segregado seja
acondicionado em local diferente cuja capacidade seja compatível com a
geração e a frequência da coleta.

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Assim sendo, no interior do lotemanetol, poderão existir lixeiras nas quais os
resíduos serão segregados por tipos (papel, vidro, plástico, orgânico e metal –
conforme coleta seletiva) ou os resíduos poderão ser segregados
posteriormente, sendo separados no momento da geração apenas em orgânicos
e recicláveis.

Após o acondicionamento final dos resíduos, estes deverão ser encaminhados


da seguinte forma:

- recicláveis: serão destinados à reciclagem, porém o destino final ainda é


indefinido. Mas é válido ressaltar que estes resíduos têm valor comercial e são
atrativos para muitas empresas do ramo;

- não recicláveis: deverão ser recolhidos pela empresa de coleta pública


(Empresa Bragantina de Varrição e Coleta de Lixo Ltda. - EMBRALIXO), a qual
faz a coleta regular na região.

Ressalta-se que os resíduos sólidos gerados durante a fase de operação do


empreendimento não são considerados perigosos e serão destinados conforme
legislação vigente.

A Tabela 3. Apresenta o Plano Geral de execução das medidas mitigadoras.

11. Matriz de Impactos – síntese dos impactos e medidas


mitigadoras

A elaboração de uma Matriz de apresentação e dimensionamento dos impactos


identificados no levantamento sistêmico realizado teve o objetivo de permitir uma
compreensão das alterações impostas no meio ambiente natural e construído
segundo uma visão global, abrangendo as inter-relações dos vários aspectos
estudados, as consequências impactantes e as medidas para compensá-las ou
mitigá-las.

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Tabela 3 Programa de Monitoramento dos iImpactos negativos e implantação de Medidas Mitigadoras - "Bonança"

Ocorrência Aspecto Elemento Impactado Impactos Medidas Mitigadoras Implantação

Serviços topograficos iniciais plani-altimétricos para obter as seções transverais do local de implantação para
definção do traçado ideal do sistema viário e locação dos lotes seguindo e compatibilizando o quanto possivel Já executado e projeto já apresentado.
com relevo atual para minimizar os impactos de movimentação de terra.
Movimentação de terra Topografia e Relevo Altaração do relevo e eventual assoraemtno de corpos dágua.
Seguir o projeto técnico elaborado conforme Parecer Técnico n º 18 917 – 301 – 123/140 do Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT, em que se prevê a implantação de alternativas As medidas que constam no projeto tecnico serão executadas, quando necessárias, durante
tecnológicas temporárias e definitivas para o controle de sedimento na fase de implantação de toda a fase de implantação do empreendimento.
empreendimentos.

Implantação Sistema Viário Vias publicas Transtorno no transito local Quando possível, os veículos operacionais acessarão o empreendimento em horário de baixo movimento. Será executada durante toda a fase de implantação.

Antes do inicio da implantação do empreenidmento se dará entrada em eventual processo de


Toda a vegetação das APPs será preservada e/ou recuperada. Os indivíduos arbóreos os quais eventualmete
corte de árvores isoaladas no orgão ambiental competente, caso necessário. Obs: Praticamente
haja necessidade de serem suprimidos para a implantação do empreendimento serão compensados
toda a vegetação a ser suprimida para implantação do empreendimento é constituida por
conforme exigência dos orgãos ambientais específicos.
graminias exiticas e não há maciços forestas no local.
Cobertura Vegetal Vegetação Supressão de vegetação

Caso haja necessidade de supressão de individuos arbóreos nativos será apresentado projeto técnico de Se for necessário a referida supressão o projeto compensatório será promovido na data
compensação ambiental conforme exigencia e do orgão ambiental. estipulada pelo órgão ambiental.

Implantação de redes de captação e afastamento de esgotos, perfeitamente dimensionadas para as vazões de


Será executada durante toda a fase de implantação.
projeto e interligação da rede tronco.

Esgotamento sanitário Água superficial / Solo Contaminação da água superficial e do solo

Durante a faze de planejamento do empreendimento houve a necessidade de utilização de uma porção de


Já executado.
área da gleba para a ampliação da rede tronco municipal que foi disponibilizada pelos empreendedores.

Implantação de redes de energia elétrica de alta e baixa tensão conforme projeto e normas da Empresa
Elétrica Bragantina e as lâmpadas irão sendo ligadas na medida em que o loteamento for sendo ocupado. O
Energia elétrica Linha de distribuição elétrica Aumento da demanda de energia no local Será executada durante toda a fase de implantação.
consumo de energia desse sistema será arcado pela municipalidade, uma vez que o empreendimento tem a
característica de loteamento aberto, e o sistema viário, bem como sua manutenção será público.-
Infra-estrutura urbana

Abastecimento de água Abastecimento de água Aumento da demanda de água Sere implantada adutora de água potavel. Será executada durante toda a fase de implantação.

Implantação de guias e sarjetas para ligação até o sistema de galerias de águas pluviais composto por bueiros
Rede coletora de água pluvial e e tubulações, que lançarão as águas assim captadas em caixas de retenção de areias e de diminuição de
Drenagem Acúmulo de água destinada a rede coletora e corpos recptores Será executada durante toda a fase de implantação.
corpos hídricos velocidade, devidamente dimensionadas e de fácil acesso para proporcionar condições de manutenção e
limpeza e dessas caixas serão lançadas no corpo de água existente na gleba

Transporte público Empresa de transporte público Aumento da demanda do serviço Disponibilização de local para para de onibus Já executado e projeto já apresentado.

Prolongamento da Rua Argemino Pierotti; Será executado durante toda a fase de implantação.

Implantação de duas avenidas com canteiro central partindo da Rua José Ferreira Keffer. Serão executadas durante a fase de implnatação.
Operação

Capacidade das vias Vias públicas Aumento do trânsito no entorno mediato

Alargamento em toda a extensão da Rua Padre Lincoln Leme Será executado durante toda a fase de implantação.

Sistema Viário

Foi elaborada e apresentada proposta de prolongamento da Av. Amoreira até a Rodovia Benevenuto Moreto; Esta medida será executada quando da aprovação do projetos desta avenida

•Implantação de sinalização vertical e horizontal e execução dos rebaixamento de guias nas esquinas para
Circulação de pedestres População local Transtorno na circulação de pedestres Serão executados durante a fase final de implantação.
acesso de cadeirantes.

Vias públicas de acesso ao


Entrada e saída de veículos Transtorno no trânsito local Implantação de sinalização indicando as possibilidades de acesso ao empreendimento- Será executada durante a fase final de implantação.
empreendimento

Resíduos sólidos Solo Geração de resíduos sólidos Todo resíduo gerado pelo empreendimento será destinado conforme legislação específica. Esta medida será executada quando da operação do empreendimento.

Meio Ambiente
Implantação de guias e sarjetas para ligação até o sistema de galerias de águas pluviais composto por bueiros
e tubulações, que lançarão as águas assim captadas em caixas de retenção de areias e de diminuição de
Água pluvial Corpo d'água próximo ao empreendimento
Geração de efluentes líquidos Será executada durante toda a fase de implantação.
velocidade, devidamente dimensionadas e de fácil acesso para proporcionar condições de manutenção e
limpeza e dessas caixas serão lançadas no corpo de água existente na gleba

Ventilação Vizinhança Ventilação Todas as construções deverão seguir o Código Sanitário Estadual.- Quando as unidades forem sendo construidas.

Urbanistico

Iluminação Vizinhança Iluminação Todas as construções deverão seguir o Código Sanitário Estadual.- Quando as unidades forem sendo construidas.
A Matriz apresenta as ocorrências impactantes identificadas, definindo e
classificando, segundo os critérios a seguir expostos, os impactos possíveis,
relacionando, ainda, os elementos impactados e as medidas compensatórias e
mitigadoras sugeridas.

Critérios de classificação dos impactos:


1. Consequência - indica se o impacto tem efeitos benéficos/positivos: P,
adversos/negativos: N ou adversos/negativos independente da implantação do
empreendimento: N*;
2. Abrangência – indica os impactos cujos efeitos se fazem sentir na área de
influência do empreendimento (área do empreendimento e área de vizinhança),
Diretos: D ou que podem afetar áreas geográficas mais abrangentes, Indiretos:
I;
3. Intensidade – refere-se ao grau do impacto sobre o elemento estudado. Ela
pode ser alta: 3, média: 2 ou baixa: 1, segundo a intensidade com que as
características ambientais sejam modificadas; 4. Tempo – refere-se a duração
do impacto. Pe: permanente. T: temporário. C: Cíclico – em determinadas
ocasiões ou períodos o impacto é percebido e em outros momentos não.

A Tabela 4. apresenta a matriz de impactos.

12. Considerações Finais e Conclusão


Após análise dos dados coletados no campo, conclui-se que a implantação do
loteamento poderá ser aprovada em função da magnitude dos impactos gerados
e dos benefícios sociais da vizinhança ao local.

Entretanto, vale ressaltar a importância de se realizar atividades, ainda que


simples, de esclarecimentos e informações à população local acerca dos prazos
e horários das obras e dos possíveis incômodos que elas poderão causar, além
dos benefícios permanentes, por meio do Programa de Comunicação Ambiental.

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Tabela 4 Matriz de Impacto - "Bonança"
Classificação

ao empreendimento
Impacto relacionado
Periodicidade
Abrangência

Intensidade
Limite
Ocorrência Aspecto Elemento Impactado Impactos Medidas Mitigadoras Observações

A taxa de impermeabilização máxima exigida pelo Plano Diretor de Bragança Paulista será
Impermeabilização Solo e água subterrânea Impermeabilização do solo E D 3 P N -
atendida.

Sistema Viário Vias publicas Transtorno no transito local I D 1 T N Quando possível, os veículos operacionais acessarão o empreendimento em horário de baixo movimento. Não será necessário tomar medidas mitigadoras de grande relevancia.
Implantação

Praticamente toda a vegetação a ser suprimida para implantação do empreendimento é


Toda a vegetação das APPs será preservada e/ou recuperada. Os indivíduos arbóreos os quais eventualmete
constituida por graminias exiticas. Não há maciços forestas no local e os individuos arbores
Cobertura Vegetal Vegetação Supressão de vegetação E D 2 P N haja necessidade de serem suprimidos para a implantação do empreendimento serão compensados conforme
isolados a serem supridos passarão por processo de licencimento ambietal nos orgãos
exigência dos orgãos ambientais específicos.
competentes.

Qualidade do Ar NA NA NA NA NA NA NA - -

Paisagem Vizinhança Visual I D 1 T N - -

Contaminação da água superficial e do O esgoto gerado será coletado e encaminhado a rede coletora de esgoto, seguindo normas e exigências da
Esgotamento sanitário Água superficial / Solo I/F I 1 P PT -
solo SABESP.
Aumento da demanda de energia no
Energia elétrica Linha de distribuição elétrica I D 2 P N - -
local
Pela demanda que o empreendimento necessitará do serviço não será necessário tomar
Telefone Linha telefônica Aumento da demanda do serviço I D 2 P N -
nenhuma providência.
Infra-estrutura urbana Coleta de lixo Empresa coletora de lixo Aumento da demanda do serviço M D 2 P N - Aumento da frequência da coleta, por parte da empresa de serviço público

Abastecimento de água Abastecimento de água Aumento da demanda de água I D 2 P N Abastacimento de água através de redes de abastecimento de água. -
Rede coletora de água pluvial e Acúmulo de água destinada a rede A taxa de impermeabilização máxima exigida pelo Plano Diretor de Bragança Paulista será
Drenagem M D 1 C N
corpos hídricos coletora e corpos recptores atendida.
Pela demanda que o empreendimento necessitará do serviço não será necessário tomar
Transporte público Empresa de transporte público Aumento da demanda do serviço M D 2 P N -
nenhuma providência.
Pela demanda que o empreendimento necessitará e levando-se em consideração o fluxo de
Capacidade das vias Vias públicas Aumento do trânsito no entorno mediato M D 1 P PT
veículos local, conclui-se que não será necessário tomar nenhuma providência.
Sistema Viário Circulação de pedestres População local Transtorno na circulação de pedestres I D 1 P PT A entrada e saída de pedestres no empreendimento será facilitada devido aos espeços abertos. -
Entrada e saída de veículos Vias públicas de acesso ao
Transtorno no trânsito local I D 1 P N - -
operacionais empreendimento
Operação

Resíduos sólidos Solo Geração de resíduos sólidos F I 1 P N Todo resíduo gerado pelo empreendimento será destinado conforme legislação específica. Nenhum resíduo previsto é considerado perigoso conforme NBR 10.004 da ABNT.
A taxa de impermeabilização máxima exigida pelo Plano Diretor de Bragança Paulista será
Água pluvial Corpo d'água próximo ao empreendimento
Geração de efluentes líquidos F I 1 P N -
atendida.
Meio Ambiente Emissão atmosférica NA NA NA NA NA NA NA - -

Ruído NA NA NA NA NA NA NA - -
Cobertura vegetal e presença de O ambiente natural já se encontrata completamente descaracterizado devido ao histórico antigo
NA NA NA NA NA NA NA Haverá áreas verdes e toda a APP será preservada e/ou recuperada de maneira a atrair a avi/fauna.
animais de ocupação antropica do local, portanto a vegetação e a fauna presente atualmente encontran-
Emprego População Geração de emprego F D 1 P P - O empreendimento gerará empregos indiretos na fase de implantação.
Meio Antrópico
Atividade do empreendimento Empreendimentos da região Oferta de moradia na região F D 3 P P - -

Paisagismo NA NA NA NA NA NA NA - -

Arborização NA NA NA NA NA NA NA - -
Urbanização
Ventilação NA NA NA NA NA NA NA - -

Iluminação NA NA NA NA NA NA NA - -

Limite Intensidade Periodicidade Impacto relacionado ao empreend. Abrangência


(E) Empreendimento (1) Baixa (P) Permanente (PT) Potencial (D) Direto
(I) Vizinhança imediata (2) Média (T) Temporário (P) Positivo (I) Indireto
(M) Vizinhança mediata (3) Alta (C ) Cíclico (N) Negativo (NA) Não se aplica
(F) Fora do limite da área em
(NA) Não se aplica (NA) Não se aplica (NA) Não se aplica
estudo
(NA) Não se aplica
A construção do empreendimento melhora a paisagem urbana e equilibram a
volumetria do local. A presença de novos moradores revitalizará a área,
fortalecendo o comércio local e dinamizando novos fluxos de pedestres entre o
local e as ruas do bairro.

Na execução das obras não foram identificados maiores impactos sobre a


vizinhança, além daqueles tradicionais resultantes de construções em áreas
urbanas residenciais. São impactos que hoje, a boa técnica construtiva e as
normas a serem obedecidas podem perfeitamente mitigar ou anular por
completo, o que é o caso do empreendimento em estudo, cuja empresa
responsável pela execução detém os melhores profissionais da área, e aplicará
técnicas e procedimentos que mitigam os incômodos à vizinhança.

Recomenda-se que seja realizado controle efetivo das máquinas e


equipamentos na fase de instalação e manutenção freqüente com a finalidade
de se evitar vazamentos de óleo ou combustível no solo e destinação correta
dos materiais e resíduos gerados na obra.

A retirada de vegetação ocorrerá somente nas áreas estritamente necessárias,


obedecendo-se, entretanto o cronograma de implantação da obra, evitando-se
assim a exposição prolongada e desnecessária da superfície do solo.

Em relação aos impactos a patrimônios naturais e culturais, estes não serão


afetados, uma vez que a área de influência não possui tais características. Não
foram verificados conflitos entre serviços de telefonia e os serviços de água,
esgoto, energia e transporte público.

Para compensar a eventual perda da cobertura vegetal presente, recomenda-se


a recuperação de faixas de APP, que hoje se encontram com médio grau de
degradação, sem cobertura vegetal arbórea expressiva, colonizada quase que
completamente por gramíneas invasoras.

Desta forma, as medidas mitigadoras propostas, vão ter por objetivo a


recuperação da permeabilidade desta área e de suas funções ecológicas,

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recompondo sua cobertura vegetal através do plantio direto de espécies
arbóreas nativas da flora regional aumentando a biodiversidade local.

Adotar um Plano de Contratação de Mão-de-Obra Local, para que pessoas com


residência comprovada na área de influência possam pleitear vagas na
construção do projeto, em serviços diversos, participando, assim, dos benefícios
econômicos do empreendimento. Este programa deverá ser implementado pelas
empreiteiras responsáveis pelas obras.

Em relação ao ruído gerado pelas obras, os empreendedores poderão adotar


procedimentos de confinamento de maquinário como forma de minimizar os
incômodos e manter o nível de ruído dentro das referências estipuladas pela
NBR-10151.

Portanto, comparando a existência do referido empreendimento – Loteamento -


na região de Bragança Paulista – suas melhorias para a vida da população fixa,
bem como a população flutuante da cidade, e sua não executabilidade, pode-se
concluir que a execução do projeto em si possibilitará grandes avanços à
população em termos de habitação e geração de empregos, gerando
significativos impactos positivos tanto para economia local como para o bem
estar da população.

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13. Memorial Fotográfico

Foto 2: Local do Empreendimento.

Foto 3: Local do empreendimento – Arvores isoladas.

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Foto 4: Arvores isoladas na gleba pretendida para implantação do
empreendimento.

Foto 5: Local do empreendimento.

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Foto 6: Vegetação nas margens do córrego dos Caetanos.

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14. Responsabilidade Técnica

O escopo dos serviços realizados, e acima apresentados, obedece estritamente


aos termos firmados entre o contratado e o cliente, e aplica-se exclusivamente
aos fins contratados. Qualquer utilização deste trabalho de forma estranha às
suas finalidades originais, ainda que de forma parcial, isentará o contratado de
qualquer responsabilidade sobre o mesmo.

Bragança Paulista, 07 de janeiro de 2015.

1. José Omair de Oliveira


Engenheiro Civil - Coordenador
CREA/SP 060048545-4

_________________________

2. Gabriel Amaral de Oliveira


Engenheiro Ambiental
CREA/SP 5062292093- D

_________________________

3. Sergio Schwarz
Responsável Legal
CPF: 189.611.428-87

_________________________

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15. Referências Bibliográficas

ARTUR, A.C.; EBERT, H.; WERNICK, E. Magmatismo e tectônica no Complexo


Socorro (SP/MG). 1991, Atas do 2° Simpósio de Geologia do Sudeste
(SBG/NSP-RJ): 105-112. São Paulo.

PREFEITURA MUNICIPAL de BRAGANÇA PAULISTA, Lei Complementar nº


556 “Primeiro Código Exclusivo de Urbanismo”. Bragança Paulista, 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL de BRAGANÇA PAULISTA, Lei Complementar nº


534 “Plano Diretor”, Bragança Paulista, 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL de BRAGANÇA PAULISTA, Lei Complementar nº


561, Bragança Paulista, 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL de BRAGANÇA PAULISTA, Decreto nº 339,


Bragança Paulista, 2007.

LEI 12.305. Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível na internet:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm
Acesso em 05/04/12.
AGENDA 21. Geração de Resíduos. Disponível na internet:
http://www.agenda21comperj.com.br/ Acesso em 05/04/12.
CETESB. Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares. Disponível na
internet: http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/publicacoes-e-relatorios/1-
publicacoes-/-relatorios Acesso em 05/04/12
ABRALPE. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil Disponível na internet:
http://www.abrelpe.org.br/panorama_apresentacao.cfm Acesso em 05/04/12

Av. Antônio Pires Pimentel, 937 – sala 3 (11) 4032-2998 / (11) 97421-9696
CEP: 12914-001 Bragança Paulista – SP gabriel_a_o@hotmail.com
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Anexo 01. ART – Anotações de Responsabilidade Técnica

Av. Antônio Pires Pimentel, 937 – sala 3 (11) 4032-2998 / (11) 97421-9696
CEP: 12914-001 Bragança Paulista – SP gabriel_a_o@hotmail.com
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Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço


Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SP 92221220141694557
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo

1. Responsável Técnico

JOSE OMAIR DE OLIVEIRA


Título Profissional: Engenheiro Civil RNP: 2605062635
Registro: 0600485454-SP
Empresa Contratada: Registro: 0000000-SP

2. Dados do Contrato
Contratante: Bonança Projetos Imobiliários Ltda. CPF/CNPJ: 13.631.481/0001-85
Endereço: Rua DEPUTADO JOSÉ FERREIRA KEFFER N°:
Complemento: Bairro: PARQUE DOS ESTADOS
Cidade: Bragança Paulista UF: SP CEP: 12922-850
Contrato: Sem número Celebrado em: 05/12/2014 Vinculada à Art n°:
Valor: R$ 3.000,00 Tipo de Contratante: Pessoa jurídica de direito privado
Ação Institucional:

3. Dados da Obra Serviço


Endereço: Rua DEPUTADO JOSE FERREIRA KEFFER N°:
Complemento: S/Nº Bairro: PARQUE DOS ESTADOS
Cidade: Bragança Paulista UF: SP CEP: 12922-850

Data de Início: 05/12/2014


Previsão de Término: 05/12/2014
Coordenadas Geográficas:

Finalidade: Código:

Proprietário: CPF/CNPJ:

4. Atividade Técnica
Quantidade Unidade
Coordenação
1 Estudo Impactos Ambientais 1,00 unidade

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações

Coordenação para Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV

6. Declarações

Acessibilidade: Declaro que as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no Decreto nº
5.296, de 2 de dezembro de 2004, não se aplicam às atividades profissionais acima relacionadas.
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
Página 2/2

7. Entidade de Classe 9. Informações


- A presente ART encontra-se devidamente quitada conforme dados
13 - BRAGANÇA PAULISTA - ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS, constantes no rodapé-versão do sistema, certificada pelo Nosso Número.
ARQUITETOS E AGRÔNOMOS DA REGIÃO BRAGANTINA

8. Assinaturas - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site


www.creasp.org.br ou www.confea.org.br
Declaro serem verdadeiras as informações acima
- A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
de de e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.
Local data

JOSE OMAIR DE OLIVEIRA - CPF: 824.203.608-00


www.creasp.org.br
tel: 0800-17-18-11
Bonança Projetos Imobiliários Ltda. - CPF/CNPJ: 13.631.481/0001-85

Valor ART R$ 63,64 Registrada em: 05/12/2014 Valor Pago R$ 63,64 Nosso Numero: 92221220141694557 Versão do sistema
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
Página 1/2

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço


Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SP 92221220141694268
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo

1. Responsável Técnico

GABRIEL AMARAL DE OLIVEIRA


Título Profissional: Engenheiro Ambiental RNP: 2602254584
Registro: 5062292093-SP
Empresa Contratada: Registro: 0000000-SP

2. Dados do Contrato
Contratante: Bonança Projetos Imobiliários Ltda. CPF/CNPJ: 13.631.481/0001-85
Endereço: Rua DEPUTADO JOSÉ FERREIRA KEFFER N°:
Complemento: S/Nº Bairro: PARQUE DOS ESTADOS
Cidade: Bragança Paulista UF: SP CEP: 12922-850
Contrato: Sem número Celebrado em: 05/12/2014 Vinculada à Art n°:
Valor: R$ 3.000,00 Tipo de Contratante: Pessoa jurídica de direito privado
Ação Institucional:

3. Dados da Obra Serviço


Endereço: Rua DEPUTADO JOSE FERREIRA KEFFER N°:
Complemento: S/Nº Bairro: PARQUE DOS ESTADOS
Cidade: Bragança Paulista UF: SP CEP: 12922-850

Data de Início: 05/12/2014


Previsão de Término: 05/12/2014
Coordenadas Geográficas:

Finalidade: Código:

Proprietário: CPF/CNPJ:

4. Atividade Técnica
Quantidade Unidade
Elaboração
1 Estudo Impactos Ambientais 1,00 unidade

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações

Elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança de um loteamento.

6. Declarações

Acessibilidade: Declaro que as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no Decreto nº
5.296, de 2 de dezembro de 2004, não se aplicam às atividades profissionais acima relacionadas.
Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo A
Página 2/2

7. Entidade de Classe 9. Informações


- A presente ART encontra-se devidamente quitada conforme dados
13 - BRAGANÇA PAULISTA - ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS, constantes no rodapé-versão do sistema, certificada pelo Nosso Número.
ARQUITETOS E AGRÔNOMOS DA REGIÃO BRAGANTINA

8. Assinaturas - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site


www.creasp.org.br ou www.confea.org.br
Declaro serem verdadeiras as informações acima
- A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional
de de e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual.
Local data

GABRIEL AMARAL DE OLIVEIRA - CPF: 296.596.348-03


www.creasp.org.br
tel: 0800-17-18-11
Bonança Projetos Imobiliários Ltda. - CPF/CNPJ: 13.631.481/0001-85

Valor ART R$ 63,64 Registrada em: 05/12/2014 Valor Pago R$ 63,64 Nosso Numero: 92221220141694268 Versão do sistema
Anexo 02. Levantamento Planialtimétrico

Av. Antônio Pires Pimentel, 937 – sala 3 (11) 4032-2998 / (11) 97421-9696
CEP: 12914-001 Bragança Paulista – SP gabriel_a_o@hotmail.com
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Anexo 03. Certidão de Diretrizes da SABESP

Av. Antônio Pires Pimentel, 937 – sala 3 (11) 4032-2998 / (11) 97421-9696
CEP: 12914-001 Bragança Paulista – SP gabriel_a_o@hotmail.com
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Anexo 04. Projeto Urbanístico

Av. Antônio Pires Pimentel, 937 – sala 3 (11) 4032-2998 / (11) 97421-9696
CEP: 12914-001 Bragança Paulista – SP gabriel_a_o@hotmail.com
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67
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N=7.4

N=7.4

N=7.4
65.80

65.90

66.00
34

83
0
0

0
(R. ROSA BRANCA / R. ANIS / R. ALFAZEMA / R. BELADONA / (ALARGAMENTO DA RUA PADRE LINCON LEME)
.5 00
(PR. FIGUEIRA) PROL. R. FRANCISCO M. FERREIRA) E=339
AVENIDAS 25.00m - VIAS ARTERIAIS
RUA 12.00m - VIAS LOCAIS RUA 14.00m - VIAS LOCAIS RUA 14.00m - VIAS LOCAIS

83
5
LOTE LOTE 2.00 8.00 2.00 3.00 8.00 3.00 1.50 11.00 1.50 2.00 7.00 6.00 7.00 3.00 82
5
PASSEIO LEITO PASSEIO PASSEIO LEITO PASSEIO PASSEIO LEITO PASSEIO PASSEIO LEITO CANTEIRO LEITO PASSEIO

3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
GUIA/SARJETA GUIA/SARJETA
3% 3%

VISTA SUPERIOR
33

DE RAMPA DE PASSEIO RAMPAS EM PASSEIOS 19


6.

15
.00

18
5.
75
(PROL. RUA ARGEMIRO PIEROTTI)

FA
RUA 14.00m - VIAS LOCAIS AVENIDAS 25.00m - VIAS ARTERIAIS

IX
A
NO
RUA 15.00m - VIAS LOCAIS

N
3.00m

AE
DI
FI
CA
2.50 9.00 2.50 2.00 11.00 2.00 3.00 7.00 5.00 7.00 3.00

ND
PASSEIO LEITO PASSEIO PASSEIO LEITO PASSEIO PASSEIO LEITO CANTEIRO LEITO PASSEIO

I
3% 3% 3% 3%
3% 3% 3% 3%
RUA
2.0

0m

0
82
0m

2.0

0
M E=3 39.70
E
G
A ALINHAMENTO
T RUMO
S
A 00 - 01 33,93m
P
DETALHE CUL-DE-SAC .9
9
25
.48
01 - 02 227,34m

N=7.4
N=7.4
22 35
84 5 02 - 03 29,14m Raio = 194,80m
0 81
03 - 04 156.,27m

66.200
66.10
7
26 39.8 04 - 05 18,62m Raio = 26,00m

10.94

3
.6
05 - 06 31,31m

21

0
85
06 - 07 48,19m

N=7.4
N=7.4

N=7.4

6.58
26+11,
N=7.4
N=7.4

840
25 07 - 08 36,94m
26.35 08 - 09 122,49m
3.42

65.70
65.500

65.600
65.40
65.30
PERSPECTIVA 3 8
09 - 10 63,42m Raio = 200,00m

9
6.

835
9+

63
11
.35
26
24 10 - 11 83,15m

83

R=

21.
0
0
0

10
5
81 11 - 12 47,06m Raio = 80,00m
7 1.21 23.8
84 8
GRANJA SANTA MONICA .4 12 - 13 20,19m

830

R= 9
5

77
31

4.
8

7.
32.16

1
15.00 23 13 - 14 91,63m

86.5
2.57
11.00 .800
E=339

81
PROPRIEDADE DA:- ELIZABETH S/A. INDUSTRIAL TEXTIL 14 - 15 7,99m
LEGENDA

2.0
26.7

10.
1

2.0
11.71
825
15 - 16 16,85m

25
0m
91 22
16 - 17 32,11m
1.

50.0
7 1

21
1

81
.0
32 17 - 18 77,19m

0
25.7

10.
= 9 5.76
6

P
1 FAIXA NON AEDIFICANDI

N=7.4
LAGO .9 18 - 19 88,66m

11.66
0

0.
875 PAST

A
11

21

31
1 AGE 21

S
19.00 19 - 20 49,97m

.0
73
M 2 R 5

T
1 80

1
5.
6 9
1.

65.200

A
1 0.8
1 20 - 21 17,80m Raio = 9,00m

0m
4.0
17.16 2 .9 1 25.19
31 .18

G
11

.0
24
21
+7 21 - 22 65,90m

50
15

.
0

11.63
825

30.00m
R
11.91

00
3 31
87

M
3 1

23.36
.9 LEI FEDERAL 6766/79

9
20 22 - 23 4,29m

A
11.9

.8
VIELA 1 11

1
1 .9 FAIXA NON AEDIFICANDI

21

0
29
11

N
10 .8
11.91 3

21.0

21
23 - 24 17,22m

830
85 4 0

.6
25.00

.0
0 5 4 .0

JA
7
15

0
11.91 1
.9 24 - 25 107,27m
9 30

10.00
4.0
21.00
17 18 11.91 5
.9
1 11 19
11

4.
25 - 26 15,49m

21

PR
NASCENTE

0
21.0
N=7.4

N=7.4

2.40
0
1
N=7.4

10.00
11.91

.0
N=7.4

7.60

.0
25 .07 19 6 A 5

21.00

S
EL 26 - 27 366,08m

OP
10

10
.0 1 25.00

23
11.9 .9

FA
0 16 11.91 20 1 VI 91 11

A
0
4
07

R
IX
10.00
=2 . 27 - 28 15,57m

21.0
R 11.91 12.98 Q 4 11

21

IE
21
64.90

65.000

N
64.800

21.00
0 18

.
0
65.100

NO
.
29

.0
25

00

DA
9 11.91 6 28 - 29 110,63m Raio = 200,00m

T
22

10.00
10
.0 1

N
0
0 10 .9

21.0

DE
1 11

AE
25.00

A
11.91

7
15 23 .9 29 - 30 13,35m

21.00
0
0

11 R.C

DI
21
.0
1

10.00
11.9

DA
FI
VIELA
24 IPR

10

.0
1 30 - 31 270,65m

.0
25 11
=9 1 7

CA
27.05
17

0
10
.0 11.91 .9
1 ES

:-
0

M
0 R 4 25
0. 3 = 12 TE

ND
10.00
1 11 0 31 - 32 249,51m

2.0
14 SL. 28 26.16 11.91 .9 22.33 80

EL
14+18.
1
0

I
12 28

O
11 25.00

22
21
.0

3
26

8
R=

0
880 32 - 33 325,85m

10

IZ
12.84

.
.0
25

4
2.00

00
4.06

N
10 9 4.0 8

10.00
.1

28
20.35

10
.0 170.19 91

AB
11
0 . 13 . 1.60 16 33 - 34 420,92m

6.

IC
52
21.81 11 0

2
15.00
13 1

52.81
23.39

37
8+4.84
R= 2.66

ET
0
147.6

02

10.00
15 .00
0

15.00
22 8 0

11.0
2.

.0

21
24 3 .1 34 - 35 185,75m

.0
00

3.99
11
17

10.72
10

H
25.00

A
14

8
7.84

.0
25

0
3.02 2 9

2+8,77
10

R= 9
.0 1

10+12.
.9 35 - 36 286,37m

S/
10.00
0 12 25.00 .42 SL. 29 27 1
21.99 11

6.83 = 9
21 11

A.
4.
15

14
2 C

0
44.71 35.67 .00

10.00

8.08
25.00 36 - 37 225,72m

.0

2.
7
23 00 6 DIVISA

7.40
0

10.00
10

26
23 23.70 1

IN
.0
25 25.00 .8 .41 2. 7.1

96
10

10.00
10

21
30 .0 R= 25.00 37 - 38 30,69m
27

30.72
10.00

DU
21.01 3

6.69

15
0

10
10 9

68
11 42

10.00
25.00

7.
0

S
14 . 38 - 39 25,55m Raio = 25,00m

10.00
.0
1

16.69 0
S. LAZ

7.85
D 2 14 5

TR
0

10.00

10.00
79

10
33

02
25.00 15 4.01
.0

25 ER 15 25.00

24
85 20

R= 1
P 39 - 40 158,41m Raio = 309,00m

10.00
16.6
10

26
.0 24
25.00

6.5

IA
5

10.0
0 7
.500 2.09

10.00
25.00 650
E=339
10

10.00

L
25.00 B 1.69 22.22 40 - 41 56,45m CURVAS DE NIVEL

0
35
6

.0
E
870

10.00

TE
6
25.00

10.00
29 R

76
10.00
0

+1

10

10.00
9
.0

9,3 25 13 28.6 13 41 - 42 35,21m

R=
4.19 5.
13
10.00
3

10.00
10

XT
4 .0 19 25.00 16
0 12 2.00 6 A 13.6=9
41 25.00

7.7 =9
0

10.00
R= 9 25 .80

10.00
9 0
25.00 E=339

R
42 - 43 41,43m

IL
50.00m

10.00
2
S R
00 0
35 11.93 8. 13 25.00

20
10.00
15

34.38
2. 10.0

16
25.00 25.00
0

15.00
11 .00

6.38
9
885 5 43 - 00 168,13m
.0

35 25

11.00
0

10.00
10.00
+ 25.00
10

8,5 .0 14

10.00
10.00
.0 12
0 0 0
18 12 26 20.00m 25
ESTAQUEAMENTO DAS RUAS

10.00

10.00
8 25.00 4

7
PA 17 25.00

6.38
18 A

.2
40

25
4.43

10.00
0

ST 19 25.00 =9 7.57 32.0 R.CA


.0

26 14+13.

SL
35 34 0
5

10.00
R
0

CAU 25.00
10

25 2.00 96

10.00
.0

R= 2 5
25

7
12.21

R=11
AG
5+17,58

EIRO 25.00

16+18.

27.44

11
.8 .00
22.71

6.38 3.
25.00

6.5
4.02
10

.0

10.00
EM 0 9 25.00
41 2

11 45.72

10.00
10.00
7
2

7.46
5 11

12.50
86 22.71 7.57

12
10.00
39
0

R= 6.57
6.00
17 25.00 25.00

5 .5
.0

0 15.00 39

10.00
0

18

54
RUA RUA
10

62

12.00
30.35

9
34 33

11.25
25.00
.0

25
6.00

25.00 27

10.00
0

3.45
7.46
10.0
10

.0 25.00

19
AV 0 6 51
.0 A 5 11.00 25.00 25.00 NAS QUADRAS

2.00
8
10.51

7m
10.00

4.00

10.00
.AM
0

10.00
25.00 25.00 4.01

10.00
10.00
R=9 1

2.00
10 10
.0

3,0
6

7.46
4

6+13.62 6 10
0

16 25.00
10

81 3.00 25.00

6.00
OR
5

.54 38
.0

25 9.27
865

10.51

VIELA 2 13.07

4
20.89

5. 25.00 B 38 FAIXA NON AEDIFICANDI FAIXA NON AEDIFICANDI

24
5

13.56
33 32

10.00
17
10

.0

D=
EIR 2 25.00

10.00
0 31.81

10.00
5 25.00 25.00 PARA PASSAGEM DE

11.22
4.38
2.54 25.00 PARA PASSAGEM DE

1 1 .7 8
28 25.00

10
A C
0

10.00
REDE DE ESGOTO DE 1,50m
.0

REDE DE ESGOTO DE 1,50m

10.00
-P
0

10.00
10.00
10

10.00
2

10.00
.0

25 9

10.00
9
4.38 6.

E 7

11
11

28.16
25.00
10

.0 15 37 25.00
32 31 0 7.65 25.00 37

10.00
7.86 4.75

4 25.00
4

10.00
PONTO ALTO

10.00
0

25.00 25.00
R= 9

18

D=
B
4+0

25.00
.0

25.00
3

13.56

11.22
25.00
0

8
10

7
13

83
.0

25

10. 00

10.00
11.78

EIRO

10.00
10.00
,8
10

,
.0

10.00
10.00
29

02
3

10.00
0 25.00 8 8 8 00m
8

31 30 3 25.00

m
36 25.00 D=44,
16.62
4
EM

14 36

23

10.00
0

95
13.31
.0
R=200

10.00
25.00 7

10.00
PONTO BAIXO

4
25.00 25.00
10
0

10.00

25 12 25.00
.5

890 25.00 25.00 C

CAU
9
.0
11
TAG

11.22
R=214

10.00
10.00
0 2 7 RECUO DE 1,50m RECUO DE 1,50m

10.00
10.00
4

10.00
10.00
35

13.56
11. 78
10.00
30 29 7 30.00 9 7
0

25.00

10
25.00 35 25.00
2.

.0

25.00 m 35
2

14.00 30

10.00
13
10

R.CA

10.00
15

10.00
15 23 25.00 4.0 25.00

17
30.0
PAS

0.8 .4 25.00
10.00

.0 0m 25.00

9
1 0 6 25.00 15.00
13.31

R= 4

27.6
6

25.00

10.00
46

11.00 1 6

10.00
16.62

10.00
10.00
5

10.00
10.00
11.22
29 28
6.
1.50

10.5 6

5
34 25.00 10
10.00

35 13 6 25.00

28.2
24 2
3

34 15.00

11.78

22
11.00
81.0 1.50

9.87 5 . B

283.80 10.00
+1 C 25.00 12

3
13.56

10.00

10.00
2.00
8, 31 25.00 L

2.00
07 R=9 25.00 25.00 25.00 11.00
25.00
LIMITE DAS RUAS
0

8
3

2.00

10.00
36
10.0

25.00
0.5
1

10.00
10.00
28 27
6

10.00
10.00

10.00
5 6

2.00
5
. 0 0= 7 5 . 5
.0

25.00 33 11
13.31

11.22
25.00
R=6

10.00

25.00

VIELA 2
RUA RUA
22

9
5 33
25

10.00
10.00
9.

98.71
11

10.00

21
11.78
2

25.00
9

25.00 FAIXA REF.: QD.08 - LOTES 15 ao 23

16
24

m
R=
16 .6 2
R
5

25.00

.44
25.00 25.00
14 FAIXA REF.: QD.05 - LOTES 10 ao 17
R

FAIXA NON AEDIFICANDI

,68
0

1
ZE

6.3 1 R= O
BREJ

13.56
0

10.00
A 15.0
2.0 30.9

27 26

10.00
.6

46 25.00

10.00
CO

201.37
7

10.00
QD.10 - LOTES 20 ao 39

10.00
10.00
A

64
1 9 32
7
LA

4
21

16 32 12 QD.07 - LOTES 23 ao 42
10

25.00 4 30
52 25.0 25.00
0

D=
2

RBIN

.00
12.34

3. .00 0 4 32

11.22

10.00

21
11.0

10.00
17
10.0

25.00 m
S.
CIS

2
0

.31

89 0 10 QD.08 - LOTE 24 QD.11 - LOTES 23 ao 41


R=9

m
0 25.0 25.00 25.00

10.00
9.

25.00
8

,83
0

25.00

7
.5

0
40

8
26 25 F 3.25 BREJO
11.7
13
.0

10.00
.600 .7 45 .900 QD.16 - LOTE 18 QD.12 - LOTES 12 ao 23
100

10.00

51
10.00
AN

E=339

10.00
8

10.00
24 10
25

25.00
E=339

10.00
2.0

R.VE

13
23

3
1

31 3

D=
E 25.00
A

25.00

6
0
7.1

62

8
3 15.00 31 QD.17 - LOTE 42

A
R= 1
16

15

10.00
0 D 33

13.5
11

QD.13 - LOTES 24 ao 46
FR

EIR

.0

11.22
1
2.
.1

24
10.

10.00
1 5 .0 0 9

IVEIR
R=4
16.

25.00
0

10.00

15
.0 0 0.5
.3

25.0 11.00
2

25.00 25.00
0

25 25.00
.31
14

25 R= 11 0
.0
9

2.00
00 44 .00 25.00
4

QD.16 - LOTES 09 ao 17
78

10.00
31

7
UA

1
.
RR

10.00
10.00
25

1 0 R= 1 4
10

39 25

10.00
10.00
60.9
25 2 9

0
28

2.00
13

.67 25.0 14 2

61.2
FE 1

11.

30 25.00

10.0
0 25.00
11

QD.17 - LOTES 22 ao 41
10

2.
2. 3 9

15.0

20
2 30

10.00
L. R

24 6
00

R.OL
2 0 D

10.00
.6

1
0

10.00
22

8
56

2
2. 00 .0 25 25.00 25.00
QD.18 - LOTES 15 ao 18
9

4.00
11.88

23 5. 25 43 34 25.00

11.2
72 11.0

6
1 .0
2

13.

2
0

25.00
M.

0 16 25.0
10

0
1

0
O

10.00
25

10.00
2.0

m
.6

10.00
27 0

10.00
78
R= 9

10
.3

00
.00
.6

25.0

,34
15
11

10
PR

25.00
0

25.00
16

7.26
29 1 05m
9.

13

.35 0
7

K
9

11.

D=39,
DETALHE DA FAIXA NON AEDIFICANDI
.0

29
10.

10.50
0 0 1

R=

13
97

.3

10 0

SISTEMA DE LAZER
.57

.0 .0

10.00
2.0

10.00
R= 25 7
25

D=
9

23

14
42

9
50
AV

25.00

22
15

25.00
10

10 22.23
3

2 6.87
1

0 17
R= 1 5 6

25.0
90.

E
0.

.6

35 E

10.00
10.00
11.
.8
.A

885
0

10.00
20

10.00
0 11
9
11

1 25.0
0

2.50
9

25.0
.7

.78

16 16.00
0

.3 00
PARA PASSAGEM DE REDE DE ESGOTO
.

29.0 28 25.00 0
0

25 25.00
M

0 17 0
12
R=

13

1
.0

.
22

0 0 28 1.50 J
.3

.0
21

19
05.5
2

25 .0 m

14.00
25 m
O

3 0
.6

41

0
7 0
10

10.00
11
4
9

6 1 50.0

10.00
10

,2
10

11.00
26

D
RE

25.00 24
AV

16

25.00
R=2

CANTEIROS
.6

5
.0

D= 30
11

10.00
0 .00

10.00
0

9
.A

10.00
IR

1+12.5

10.00
0

.0 42 25 12 F m
32

17 0
25 .00
.0

.56
22

4 .00 36 27 25.00
6
8
.3

.8 2 25.00
M

25.0 10
A

m
27
.31

25
10

5 5.
.7

.40 16.00
10

40 5
10

,46
O

18
2

04 6.87

10.00
-P

891 1.50
13

10.00
9
11
.0

13
R=
7
RE

.6

25.00 25.00

32
SL

.4
0

2.50
0
21
D

.2
22.23
0

3 .0
0

D=
11

14
.2

10.00
32

10.00
7.0

25

4.00 7
33
IR

20

10.00
10.00
5 25
.0

13
.00
10

4
.1

.0 18
.3

25.00 25.00
10

25
10

4 0 26 20
A

8
6

10

26

18
39

10.50
.0

25 .0
9

.7

37
6

16.3 .00 0

10.00
-P

10.00
.6

.5

R= 9 5
0

25.00
11

0 25.00 25.00
21

5.0
00
9

13

4
E

10.00
11

2 25
10

0.

10.00
10.00

10.00
1

10.00
.00 .0
5

3 14 19 32 I
.3

0
.0

25 25.00
10

14 25.00
8

38 25 25

10.00
9

4.0
0

.7
20

.20
.6

2 25

10.00
0

.00

10.00
38
11

.0 25.00

12
.0

6
9

15.00 25.00

47
25 0

.36
25.00
19

7 25
10

.5
5

10
11
88

10.00
2 .0

46
11.00
13

10.00
10.00
R= 9

10.00
.0

10.00
.0 0 15
10

31
7

m
TE 25

2.00
.3

20
3.0
2.

0 25.00
0

8
6.4

25.00
41

24

,37
R
20

37
88

AR

17
.7

10.00
.6

RE .00 0 .00
24

10.00 2.00
1 1 .80
10

R=

7.0 25

10.00
TU
1

34
11

25

10.00
NO 8 25 .000
9

25.00
10 1

2 .0 O
E=340
R 25.00
25
R= 9

25.00
EJ

D=
1
36

VA 0 39
6

3
4

5.0

6.00
PE
.0
.0

11

10.00
.5

ZIO .00 BR
0

10.00
RR

10.00
10
0

16
19

13

25 30
8

0 21
.3

UC

EIRO
7.0 25.00 25.00
.7

36 23
.6

10.00
CI 23
9

5.0
11

9 N
3.0
10

25

10.00
9

SO 2
18

6.57

11
25.00
3

12.00
.

R=
00 25.00
0.5

BR
.0

40

N=7.4
18

0 E 33.81

6.00
14 15.0 0
6

INH

225
10.00
9
11
R=

22.71
.0

13

.62
.00
19

10.00
2.0

10.00
.5
10

74

AU
11.0 O 7.57
6

O 25 . 17 29 H
33

22
.3

12
13

25.00
30

22

11
12

.68

.72
.00 32.00
.6
6

10

16
35

10.00
.8

10 25
.0
9

F 22.7
3

10.00
13
9

66.300
7
R.CAC
45.42 1
0m
25

11.50
3
2.0 1 1 .

5
25.00
.0

32.5 R= 4

25.00

6.
.0

41 D G m
D=36,63

81
2
18

7.57
0

3+5.00 1.50
PEDRAS

10.00
6

9
10

43

0 2

10.00
R=

3 5.
.5
2

25.0 28
.0

.00 21 18
8

13
10

.6

14.00
m
6

11
91.1

25 34 4 24.41 0

11.00

10.00
17

.700 .9 1 50.0
9
9

25

10.00
26

E=339

5.7
.0

26 25.00

10
.0

25.00
SL
0
18

42

32.44
0

50 0 7.57 32.3
14 7

9.57
7. =9 0
.2

10.00
.00
10

1
2

0
11

. 2 R

9
25.0
3

19

18.50
0 14 1.50 27
10

.9
23.43
25.0
.6

12 20
12

PEDRAS A SEREM REMOVIDAS PELA LOTEADORA


.39

9 4
15
L

10.00
33
.0

45.72
9

10.00
2.6

16 0.43 24 0
R= . 6 8 C 3 22.29 7.57 25.00 15.0
17

R= 7.54
6.1

3.80
.8
8

24.99

8.67
.5
9 23 2 7

9
10

0 35.57
10

R=
11

0 10.58
25.0

.01 8.68

D= R=5
6.20
13 26

3.80
25.0

16 9
.69

R=
1 25
16

5.77
.0 0

24 0,0
.39

1 .00

.7
G 25.0

5
32 19.22 1

.6

4, 0
0
17

7.6 4
R 18

64
R= 3 9 1 14 25.0

9
13
.5

6.01
0

m
23

00
42

10
R= .32
AZE
10
10

30

14 0 0 H R=

9
10
25.0
DE L
50.0

10.
13
11

CAS 25.0 25
.0
.69
.00

AS 0 5
0m

FAIX
1 12 .6
EMA
.59

0.8
16

F 25

4
13

33
31 7 .00 2

.8
SIST

2
0

25
11 25.0
R=9

13.7

A N
1

8
13

.0 0

12.
22

10
0

.0
10

11.6

.6
5
10

0 .82 1 3.6

0
15
25.0
7.0

21
0 67 10 11.53
15

10
.00

25.0 24
.79

ON
R= 3 7
6 11.53
16

11.53 21

4
8

.8
30 5 25

A
8
11.53 20

25.0
04.6 .0

.3 3

EDIF
PV 9 19 1 25.0
2.92 1

0
3

6
3 0
10

6.7

11.5 18

.0
0

.8
16 0

0
17

25.00
25.0 E

12
2+1
5

10
4 84 23
N=7.4

10.
.0 0

14
25.0 12.8

25.00

ICA
88

8
4

50.00m 16 .6 10.

25.00
0.22
15

1
3.26 21

25.00
00

NDI
29
,00

14 =9
15

25
.32
K B

0
25.00
6.4

4 25

.0
.0
.8 4 .00

3
64.70

10

0
25.00
17
11

.3
6

10
25.0 22
14
0

10

.8
9.9

R 8
2

25.0 7 2 1.6
13.4

14.5=9

12
D 84
.17
15

25.0

4
0 10.
3.60 1

7
.00

2.0 10.77
6

25
1.05
R=

15.0

28 4 10.77

0
.55 10.84
4.0
0

.00
24.2

.0
11.0

10.77 25

1
S. L
5
214 1 0 .

10 11 5 .00
1

B
0

10
10.77 2

.
8.0 J A
12.

D 8

6.2 . 3 3
6 9 21 795
.53

25.0
6 18 8
11

AZE
0 0
11
23 10.7
7 .8 R=
25.0 25.0 14
34
14

12
1
.1

5
9

0
39 0 11.5

0
00

25.00
15.0
R8
25.0

0
27 R= 0 53 22 6
7

25

0.
MATA 2.0 1 1 . .5

25.00

10
0
R=2 23.25

.0

1
11.0

25.00
EMPREENDIMENTO:
2.00

6
25.0

6 7 20 0
0

25.00
.8
44.8

10 0
13

S. L
10

53 21 14

3
5

25.00
.100
89

12

11

.00 . 44.8 7 R= 0 . 0

.3
19
1
0

E=340
0

11
2.00 4.28

0
14

25
25.0

25.00
.0
88

AZE

25.0

12

PA
1
.34

.1

26 8 86
0

25.00
19.8
4
20 14. 19
2

25
3
7

5 9
1. 0
R9

.0
.78
R=

25.0

10 .0
97 99

1 C 14.86

ST
10
3
11 10
10

8 5
1
.50

3
.00 R= .69 10.00

3
4 19 12 10.00
0
11

6 53 .77
.0

2.
13

25 37 11. 1 0 .0 0 0 18
12

25

25
20 25 E 9 6.0 13
13.86 14 .00 10 .0

AG
B

1
0

.24
1.89

6
.1

25 R= 10.00 2.00 10

.0
.00

26 0. 14
.3

40.3 97 BR=20 1.98 R= 3 2 6

0
8.69

.77
R=5R=5

0
7

19.8

25
R=9

3.92 6.63 18 10.0


12

25 T 2 4 .55 37
3 .00
4

10 A 17 3
25

15.00
15.49 5 8.37

11.00

EM
1.
4.04

.3
0

10

25
11

S C 0 30.69
7
.00

1 R=9
5.0 77 F EIRA
S 3 12 39

.00
13

R=

11

.82

00
R= .13
25.0

2 . U
24 31.05 3 17 10 . F1IG 2 10. 16
20

.00
26

D 53 12 PR 38
12

.1

25

21 35.7
1.82

25
25 2 7.16 . 1 0.0 33
0
4

A 77 .00
.00
7

11
25.0

PV FAVOR DA SABESP 15
89
.3

.0
. .0 11.06 .
2

1. 10
1 A R=8 2.00 12

0.86
107.27

0
.800 8.00 R= 3 1 1 11.97
4
R= .79

16

25.0
25.81 14
E=339
0

13.89
25
12

0
20

11.60

3
25.0
R=9

0 13
37

7
292

2.0

.5
1.7

6
.00

.7
24 4 2 ZER G 13.89 3
2.00

11 12
11

8.

25.0
.3

0
0 .8 0 10 9 S. L
A 11
16

22 12
8

5.0 24 2 R= 8.64
12

9
.00
4+70
25

15
R= 04

25.00
.85

2 F 10
25

875 R 7 3 10

0
6 3
.3

.0

25.03
2 .3 B .5 .7 0 9. 3
.00

20

17.2
,96

25.04
.3
0

23 49 10 .00
12

7
4

E4 12
12.0

11 12
R=

50.2 E R5
25

25.08
R=9 R=
.85

4 10 AZE
22 4.29 Q .0 R
5
5

14 S. L
FOLHA 03
.00

4 3 =5 7 33
25

4 3
6
6.621

. R=9 D H I 53 0.
7 .00 D 12.
.00

1
F 92 1 0 2.00
14

7
25

P C 10 . 1 5 A
25.1 20.02

.0 50
1+1

1 9.82 3. 3
11 B R=9 R= 12.3
.0

15.0

23 32 1. 0
AV
11

1 C
.00

13.15
16

11

G 1.80 20.0

2.36
6 0
0

AV.B

2 76 77 .0 12.33
11.0

R= 9 13
1+1

.5 7.80 20
7,73
.0

25

C
.96

24 .4 . 10 9.73

47
6
1.24

A 97
0
0

10
25
.

.0

IR 23 5 12.09
AM

6. C B
5

.07
7,73
R= 62
0

7
AV.B
0

E 0
URIT
.00

1.8

0
UV 07 .0 2 16.6 12.1
6.

. 4 1 D
9

10 50 32 .2 0 7 7 10 6
LO 24 .7 E
O
11

3. 1.
10.64

25

25

R. 0 32 41
URIT

0
19.1

47
10
I-PD

9
R= 9
.

0 12 0 2.0 9 2
RE

37.1
C R=
.0

OBRA:
.00

11.60 2 9 .0

.67
24.9

24 .

30.4
0

D 3 10 11

26.57
10
3

R=9 .7 7 8
I-PE

1
0

9
IR

25.09
48 .7
0
.0

25

40
25.04
8

0 3

7
S. L74,91
10

00 2
25

10 0
9.96
.

25.10

0. .9
.00
A

20.9

6.2 20 C
11

3
25.0

25 5 .57 1 11 3.0 0.89 1


25.1 8.25 2

B 82 0
.7

AZE

9 25.0

N=7.4
-P

10 . 1 39 7.00
0

00 31 1
45.4

18 ER 4
3

42 05
0

0
1
25

4, .0 5.00 7.
.90

8. R= . 3 0
.0

2.0 .29 .0 D 66 S. LAZ


8

49 3
S

1
AP

4
25

0
R7

1 8 2
D

3+ 3
.0
25

. 10 .0 0 6 5
12 R
65

7
11.58
10

24
0
R=9

0 7.
A

.01

26 10 R=36.72 10 3.0 =9 7
1

1 00
11 0

7 11
4 38
14.9
10 13.75 15.47
PROJETO DE ARRUAMENTO E LOTEAMENTO
.

.0

800
7

66.300
0.6
S

.0 0 .4 8 11.35 16.86 ASSUNTO:


.00

19 E
0 R=2
0

0 R= 4
3.0
15

92 10.30 3
25

0.
.0

21

12
9 19.35

4
F 24
A

. 28 R= 2 6 1
1 10 .3 0

,2
W

.72
25

104 .6
.01

1
.56

4.
A 11 11 6 1
AC

13
27
8.56

11
C

7.90
2.

.9 4
9

87
3.1

F 8.39

158
R=9
0

0 .1 .0 10 R.ALFAZE 9.62
84

0+
22 7 37
0
.0

LA
20.4

.2 R=9 4+8,16
2

7 0
.00

A B 4 MA
25
25

9.36
8.00

2.0
92 R=9

.41
6
10

10 0 11
.00

VI
DO

25

28 .9 12
0

3.0G
5

11 R= 9 1 1 36 10
.3

10

RA
.0 5 13 2.95
.00

R= .77
4

0 14+9 11.3
NW

.1
R= 11
AN

G
9
0
9

,95
25.0

28

R=503
25

EMA8
7 8.0
.0

25

6 D

R.
10
0

5
8

1
1

1.67
28 .87

21 29 92 .1 14
25

.0 0
.00

2 R=247
FAZ

6.5 3

0
BR

. 11
9

.3 0

R=
0
.00

11 A C
11

9
1
R.AL

6
C

3
27.58

7
34+1
25

14 6,6

4.0
10
8

.1 35 1,83 34
SW

R=3
25

.00 33.0
.00
VA

7 96 E
25
00

30

+
6.63
R= 0

10
. 33

14
0
9

CNPJ: 13.631.481/0001-85

3.0
.00

9
0.
.00
.

5.00 5 10
25

7.

1 2 20

R=
7
25

2
SIL

11 R= 2 4 9.7
51

6
S. LAZER 1 R=
2+14,44

21 O
31 5.03 4.3 B
25

.3 .1 6+11 6 26
.00

47

39
8 11.03 R=2 4 ,32 4

0
7 6
L 4 .00
R=
N

.9 0 RUA B

7.0
25
DA

.00

3 14.0

20.4
25.0

34 1 0 .0 .3
17.8

32 10 112 .200
25

25 67.82
R=

11 PAD
.0

32
E=340
0

0
25

3 8.0

3.0
14.0

6
0

.00

7 1 2 19 .1

25.0
0 RE
0

R=9 5
O

33 38
9,0

7
18 7 .0
25.0

5.0
8.0

R.BELADONA
.3 . LIN
.00

6 10
0

9.24
NS

4 .9 4 27 275 L CON
0
0

25

N 11
7

3.0

LOCAL:
0
25

10
2
88.66 R= 49K
25.4

.1 0 13 LEM
.00
FO

7 .0 5.

0
1 2 18 34.8
32.14

10 E

7.0
=5
F6
AP

J
.00

49.97 7 .3 11 5 5 3.9 7 4
3.0
A

20

R=5 R
S

.17 .5
25

4 0 2
R= 7
25

6 A 3.0 31
AL
R.

0
.00

6 .9 0. 0 3 I 1+

4
M 11
1 2 17 1 AR
AD

5 10 06 R= 9,1
.00

4.0
.17 6 72
.6 1. 239 9
6M
.68
GA
NE

QUAD .3 0
25

25 6
25

RA 4 .0 1 H N
A 12
RU

3
865

77
11 ME Macrozona de Interesse Especial - Z2
.0

19 10 26 4 2
OS A 2
0

.19 16 9 29
0

12. 25.
25.0

30
R= 12 00 0 7 R= D R= 0.79 NT
.

6 26 50 1
SISTEMA DE LAZER 2 .R NC L

1
RUA .3 0
SE

9 OD
NA
4 4 0
25

H 5 2
ARGE 0. 48.1
0

12.5
15 73 R A ESCALA: 1:1000 DATA: 03 / DEZEMBRO / 2014
25.0

.0

MIRO 0 3. 1 AR
1

.900 6
R R=5 R=5 G
0

12
E=339 PIERO 8 ,0
IO
14.86

.3 4 +0 1 B
0
R=9

6
TTI 00 2 UA
25.0

73.2
0

14 31 4.04
3.92

.
C 29

R=12
3 B 9
25

10 28 PA
TU
12
R= 9.48 E
.0
0

5 F
4 .34
DR D
25.0
E

9
3.0

I 13 0 I 3.0
EL
RECONHECIMENTO POR PARTE DA PREFEITURA DO DIREITO
25.00

O
7
ST
0

NW
A D

R=4 93.28
8.0
R.ANISR=39

W
12

N
0 DE PROPRIEDADE DO TERRENO.
.

.34

0
0

INC
EM
R=9 12
14.51

36,5
7.0

R=9

28 32
13.03 R=3
IN

SW
0 .72
0

ON

NE
K E 10 1
AZ 2
3 13.
25.0

4 81 6.5 D
1

0
CAS 17 11 9
DE
0

10 LE
14

5.0

AS F
.6

38.23 2.5

E
4

SE
13.8 C HIA
.0

AL
11

0 24 1 5 M
0

1
2

9,0 E
9.0

44.0 3 .7
AN
67.8

J AV.A R. 2+1
8 2 E
2

MP
0

R =4 9.33 0 27
0

8.97 14.0 9
7.0

MOR CO 40
47

4+11,9 3 8

875
2

7 .5 8.00
2
=2

R=9 3.0
3.0

2 27 P
EIR .86 R=9
20.4

2.5
3 1 110 5 ES US LOCAL
3.0

PROL. R.
21

A-P A 12.46 0 B IB
ANC 8 .0 -SA
7

0
3 26
4
ON
R=

R=2
.50

R
.00 7
7

D
3.0

26.2=289
1

PIEROTTI S. LAZER 3 LO
A BR DE
2 0 F 25 .00
25

36.87
N

ARGEMIRO 7 8 AV.A AU
R=5 3 OS 5 P NT
O
CIOBA

MOR C
R.R
EDRO

62.0 3.0 8 0
PO R=3
6.63

16 33.2 0
AV

. F.
14

9.33 E A 7 B 89,0 Keffer


R=3

14.00

1
IRA 7 25 8.06
7

a
1

3.0 88.4 0
.73
8.00

R.Rev.Israel
R. Benedito G. Borges
27.38
R=3

.L D
6.5

38.36

Bra nso d
16 2 - PE

870
8.14 Rua
AV
3

V.Ferreira
A

Rua Pedro Cioban


.85 25.7 R=275 4

0m
1

Rua Amazonas
o
OU
1

2 0
B A 8.15

nd
21.8
RUA P

6 CNPJ: 13.631.481/0001-85
.L

7.50
P

R=1 0

Sil r.Afo
50.0

Rua Goias
R.ROSA BRANCA 8 6.51

2
7. 0
RE
0

03
3

OUR

6 7 24

20.0
99 3.0
,0

20.01
0 . 32.8 7.50

0.99
87 15 67 5
3

7.50
19

R.D
va
PE

1
,7

IR

20.01
4 4
R=9

4+8,16 7.50
17.0

R=289 R=3
2+

0
3

2 7.50

20.01
3 89
880
3+

7.50 97.18 Rua - 23

20.00
EIR

14 7.50
4

CAS

20.00
1 R=9 6 32.27 RU 23 A 26 7.50 800

56.45
AS

20.00
865
2 A 9.81 25 7.50

20.00
9.0 29.03
2

7.50
O
7

32.06 PA

20.00
O

32 24
30.0

7.50
R=1

8.58

20.00
DR
UR

.52 23 7.50

20.00
UR O

22 8.59 7.50
E 22

20.00
2
2
T

0.99
3 21 6.18
A

7.76

20.00
MA GUS

39.14
45.74

7.50

1.32

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