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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ


FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA II
PROF. ENG. MSC. MACIEL DA COSTA FURTADO

TUCURUÍ-PA
2019
AULA 2: PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E
SIMILARIDADE
OBJETIVO: MOSTRAR A OBTENÇÃO DOS PARÂMETROS ADIMENSIONAIS A PARTIR DA
ADIMENSIONALIZAÇÃO DAS EQUAÇÕES GOVERNANTES E APRESENTAR AS ANÁLISES POR
SIMILARIDADE DESSAS EQUAÇÕES.
PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E SIMILARIDADE
• Similaridade na Camada Limite: As Equações da Camada Limite Normalizadas
Se observamos as Eq. (1), (2) e (3), observaremos uma forte similaridade entre elas.

u u 1 dp  2u
Eq. da quantidade de movimento: u +v =− +v 2 (1)
x y  dx y
2
T T  T v  u 
2

Conservação da Energia: u +v = 2 +   (2)


x y y c p  y 
C A C A  2C A
Conservação da Espécie: u +v = DAB
x y y 2 (3)

Cada equação é caracterizada por termos relacionados à advecção no lado esquerdo e um termo difusivo no
lado direito. Implicações dessa similaridade podem ser desenvolvidas de uma maneira racional primeiramente
adimensionalizando as equações que governam os processos.
PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E SIMILARIDADE
• Parâmetros de Similaridade da Camada Limite
As equações de camada limite são normalizadas partindo-se da definição de variáveis independentes
adimensionais com as formas:
x y
x*  e y*  (4)
L L
Onde L é o comprimento característico para a superfície de interesse. Além disso, as variáveis dependentes
adimensionais também podem ser definidas como:
u v
u*  e v*  (5)
V V
Onde V é a velocidade a montante da superfície e com:
T − Ts C A − C A, s (6)
T*  e C  *

T − Ts Ã
C A,  − C A, s
As Eq. (4) a (6) podem ser substituídas nas Eq. (1), (2) e (3) para se obter as formas adimensionais das
equações de conservação como mostrado a seguir.
PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E SIMILARIDADE
• Parâmetros de Similaridade da Camada Limite
Camada Equação de Conservação Condições de Contorno Parâmetro de
Limite Parede Corrente Livre Similaridade

u * u * dp * 1  2u * u *( x*, 0) = 0 u ( x*) VL
Velocidade u * + v * = − + (7) u* = ( x*,  ) = Re L =
x * y * dx Re L y *2 v* = ( x*, 0) = 0 V 

T * T * 1  2T * 
Térmica u* + v* = (8) T *( x*, 0) = 0 T *( x*, ) = 1 Re L , Pr =
x * y * Re L Pr y *2 

C A* * C A
*
1  2C A* 
Concentra- u * +v = (9) C A* ( x*, 0) = 0 C A* ( x*, ) = 1 Re L , Sc =
x * y * Re L Sc y *2 DAB
ção

Parâmetros de similaridade são importantes, pois nos permitem a utilização de resultados, obtidos em uma
superfície submetida a um conjunto de condições convectivas, em superfícies geometricamente similares submetidas a
condições inteiramente diferentes.
PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E SIMILARIDADE
• Forma Funcional das Soluções
A Eq. (7) anterior sugere que, embora as condições na camada limite de velocidade dependam das
propriedades do fluido (ρ e µ), da velocidade V e da escala de comprimento L, essa dependência pode
ser simplificada pelo agrupamento dessas variáveis na forma do número de Reynolds.
Consequentemente, a solução da Eq. (7) terá a seguinte forma funcional:
 dp * 
u* = f  x*, y*, Re L , 
(10)
 dx * 
Supondo um fluido newtoniano, a tensão cisalhante na superfície pode ser determinado a partir do
conhecimento do gradiente de velocidade na superfície e para y* = 0, temos:
u  V  u *
s =  =  (11)
y y =0  L  y * y*=0
Para o escoamento sobre um superfície o coeficiente de atrito é dado por

s 2 u * (12)
Cf = =
V 2 2 Re L y * y*=0
PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E SIMILARIDADE
• Forma Funcional das Soluções
Com base na Eq. (10), também sabemos que:
u *  dp * 
= f  x*, Re L ,  (13)
y * y*=0  dx * 
Assim, para uma dada geometria, a Eq. (12) pode ser escrito na forma:
2
Cf = f ( x*, Re L ) (14)
Re L
Em particular, a solução da Eq. (8) (Eq. da Energia) pode ser representada na forma:

 dp * 
T * = f  x*, y*, Re L , Pr,  (15)
 dx * 
A partir da definição do coeficiente convectivo e das variáveis adimensionais, Eq. (4) e (6), obtêm-se:
k f (T − Ts ) T * k f T *
h=− =+ (16)
L (Ts − T ) y * `y*=0 L y * y*=0
PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E SIMILARIDADE
• Número de Nusselt
hL T *
Nu = =+ (17)
kf y *
y *= 0
Da Eq. (16) tem-se que, para uma geometria especificada:
Nu = f ( x*, Re L , Pr) (18)
O número de Nusselt representa para a camada limite térmica o que o coeficiente de atrito representa
para a camada limite de velocidade. A Eq. (17) indica que, para uma dada geometria, o número de
Nusselt deve ser uma função universal de x*, ReL e Pr. Se essa função for conhecida, ela pode ser usada
para calcular o valor de Nu para diferentes fluidos e para diferentes valores de V e L. a partir do
conhecimento de Nu, o coeficiente convectivo h pode ser determinado e o fluxo térmico local pode,
então, ser calculado. Além disso, o coeficiente de transferência de calor médio é obtido por integração
ao longo da superfície do corpo, ele deve ser independente da variável x*. Assim, a dependência
funcional do número de Nusselt médio é
____
hL (19)
Nu = = f (Re L , Pr)
kf
PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E SIMILARIDADE
Analogamente, pode-se argumentar que, no caso da transferência de massa no escoamento de um gás
sobre um líquido evaporando ou um sólido sublimando, o coeficiente de transferência de massa por
convecção hm depende das propriedades DAB, ρ e μ, da velocidade V, e do comprimento característico L.
Entretanto, a Eq. (9) (Eq. da concentração na forma adimensional), sugere que essa dependência possa
ser simplificada. A solução para essa equação deve possuir a forma:
 dp * 
C = f  x*, y*, Re L , Sc,
*
A  (19)
 dx * 
A partir da definição do coeficiente convectivo e das variáveis adimensionais, Eq. (4) e (6), sabemos que:

DAB (C A, − C A, s ) C A* DAB C A*


hm = − =+ (20)
L (C A, s − C A, ) y * `y*=0 L y * y *= 0
PARÂMETROS ADIMENSIONAIS E SIMILARIDADE
• Número de Sherwood
hm L C A*
Sh = =+
DAB y * y *= 0
(21)

Da Eq. (19), tem-se que, para uma geometria especificada:

Sh = f ( x*, Re L , Sc) (22)


O número de Sherwood representa para a camada limite de concentração o que o número de Nusselt
representa para a camada limite térmica e a Eq. (22) indica que ele deve ser uma função universal de
x*, ReL e Sc. Com para o número de Nusselt, também é possível trabalhar com um número de Sherwood
média, que depende somente de ReL e Sc.
____
hm L
Sh = = f (Re L , Sc) (23)
DAB
EXEMPLO
Testes experimentais em parte da pá da turbina mostrada na figura indicam um fluxo térmico
para a pá de 𝑞′′ = 95000 𝑊/𝑚2 . Para manter uma temperatura superficial em regime
estacionário de 800 °C o calor transferido para a lâmina é removido por uma substância
refrigerante que circula pelo interior da pá. Determine (a) o fluxo térmico na pá se a sua
temperatura superficial for reduzida para 𝑇𝑠,1 = 700°𝐶 através do aumento da vazão do
refrigerante. Determine também (b) o fluxo térmico no mesmo local adimensional em uma pá
de turbina similar com um comprimento de corda de L = 80 mm, quando a pá operar em
escoamento de ar com 𝑇∞ = 1150°𝐶 e 𝑉 = 80 𝑚/𝑠, com 𝑇𝑠 = 800°𝐶
EXEMPLO
Problema 6.27: Um objeto, de forma irregular, possui um comprimento característico L = 1m e
é mantido a uma temperatura uniforme Ts = 400 K. Quando colocado ao ar atmosférico, a
uma temperatura T∞= 300 K e movendo-se a uma velocidade V = 100 m/s, o fluxo térmico
médio da superfície do objeto para o ar é de 20000 W/m2. Se um segundo objeto com a
mesma forma, mas com um comprimento característico L = 5 m, for mantido a uma
temperatura superficial Ts = 400 K e colocado ao ar atmosférico a uma temperatura T∞ =
300 K, qual será o valor do coeficiente convectivo médio se a velocidade do ar for V = 20
m/s?
SIGNIFICADO FÍSICO DOS PARÂMETROS
ADIMENSIONAIS
SIGNIFICADO FÍSICO DOS PARÂMETROS
ADIMENSIONAIS
ANALOGIAS DAS CAMADAS LIMITES
• A analogia entre as Transferências de Calor e de Massa
Se dois ou mais processos são governados por equações adimensionais da mesma forma, os processos
são ditos análogos.
T * T * 1  2T * C A* * C A
*
1  2C A*
u* + v* = Analogia u * +v =
x * y * Re L Pr y *2 x * y * Re L Sc y *2

Termo de advecção Termo difusivo Termo de advecção Termo difusivo


Apresentam a mesma
forma funcional  dp * 
 dp *  C A* = f  x*, y*, Re L , Sc,
T * = f  x*, y*, Re L , Pr,  
 dx *   dx * 

hL T * São análogos hm L C A*
Nu = =+ Sh = =+
kf y * DAB y * y *= 0
y *= 0

Consequentemente, para uma geometria específica, as relações das


transferências de calor e de massa são intercambiáveis.
EXERCÍCIO
Exemplo 6.6: Um sólido, de forma arbitrária, está suspenso em ar atmosférico com uma
corrente livre com temperatura e velocidade iguais a 20°C e 100 m/s, respectivamente. O
sólido possui um comprimento característico de 1 m, e sua superfície é mantida a 80°C. Sob
essas condições, medidas do fluxo térmico em uma determinado ponto (x*) na superfície e da
temperatura na camada limite acima desse ponto (x*, y*) revelam valores de 104 W/m2 e
60°C, respectivamente. Uma operação de transferência de massa deve ser efetuada em um
segundo sólido com a mesma forma, porém com um comprimento característico de 2 m. Em
particular, uma fina película de água sobre o sólido deve ser evaporada para o ar
atmosférico seco, com uma velocidade na corrente livre de 50 m/s, estando o ar e o sólido a
uma mesma temperatura de 50°C. Quais são a concentração mola e o fluxo molar do vapor
d’água na posição (x*, y*) correspondente ao ponto onde as medidas de temperaturas e de
fluxo térmico foram efetuadas no primeiro casos?
RESFRIAMENTO EVAPORATIVO
Uma aplicação importante da analogia das
transferências de calor e de massa é o processo de
resfriamento evaporativo, que ocorre quando um gás
escoa sobre um líquido.
Aplicando a conservação de energia em uma superfície
de controle em torno do líquido, tem-se que, por
unidade de área superficial:
''
qconv + qad
''
= qevap
''
(24)
′′
Onde 𝑞𝑒𝑣𝑎𝑝 pode ser aproximado pelo produto do
fluxo de massa evaporado pelo calor latente de
vaporização
''
qevap = nA'' h fg (25)
RESFRIAMENTO EVAPORATIVO
Se não houver adição de calor por outros meios, a Eq. (24) se reduz a um equilíbrio entre a
transferência de calor por convecção a partir do gás e a perda de calor do líquido em função
da evaporação. Desse modo, tem-se que:
h(T − Ts ) = h fg hm [  A, sat (Ts ) −  A, ] (26)

Onde a densidade do vapor na superfície é aquela associada às condições de saturação da


Ts. Assim, a magnitude do efeito de resfriamento pode ser representado por:
 hm 
T − Ts = h fg   [  A, sat (Ts ) −  A, ]
 h  (27)

O efeito do resfriamento também pode ser representado por:


M A h fg  p A, sat (Ts ) p A, 
(T − Ts ) =  − 
(28)
 c p Le 2/3
 T s T 
EXEMPLO
Exemplo 6.7: Um recipiente que se encontra envolvido por um tecido que é continuamente
umedecido com um líquido altamente volátil pode ser usado para manter bebidas frias em
regiões quentes e áridas. Suponha que o recipiente seja colocado em um ambiente com ar
seco a 40°C, com as transferências de calor e de massa entre o agente umectante e o ar
ocorrendo por convecção forçada. O agente umectante possui massa molar de 200 kg/kmol e
um calor latente de vaporização de 100 kJ/kg. Sua pressão de vapor saturado para as
condições especificadas é de aproximadamente 5000 N/m2, e o coeficiente de difusão do
vapor no ar é 0,2.10-4 m2/2. Qual é a temperatura da bebida no regime estacionário?

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