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Espíritos Elementais da Natureza

Um bem-haja a todos

Hoje vou escrever sobre um tema que provavelmente vai originar opiniões contrárias
nos diferentes leitores. É um tema universal, poético, fascinante e o suficientemente
sensível para classificar qualquer um que dele fale como louco :), refiro-me aos
Espíritos Elementais da Natureza.

Não há civilização que não fales deles, até nós, que nos contos infantis fazemos crer as
crianças em fadas, gnomos, elfos, etc… A diferença entre o presente e o passado é que
para a maioria de nós são meras fábulas, ao passo que para os povos da antiguidade
eram tão reais quanto o vento ou o perfume de uma flor.

A maior barreira que encontramos para creditar estas histórias é o facto de não os
sentirmos directamente, principalmente por não os vermos, por não lhe tocarmos,
escutarmos ou ouvirmos. Mas, tal deve-se à limitada gama de frequências que os nossos
sentidos captam e à intensidade como tais “inteligências” se manifestam. Com isto,
quero dizer que, como estas “inteligências” não têm existência no mundo físico tal
como nós o conhecemos, tudo depende do estado de consciência.

Bem, um dia, pode ser que dedique um artigo mais profundo relativamente a este
assunto, por agora, antes que seja queimado pela fogueira do descrédito :) gostava de
poder ler alguma história que vocês tenham vivido ou escutado e que não se encaixem
nas ditas histórias normais.

Vou-vos deixar uma experiência pessoal e uma carta escrita por um elemento da
Sociedade Teosófica.

A seguinte história, até que me é dado a conhecer, está limitada ao Alentejo.


Provavelmente, se algum de vós já teve o prazer de ter convivido com alguém do
Alentejo poderá já ter ouvido falar da mesma experiência, se não questionem a pessoa
que de certeza que terá algo a dizer relativamente ao assunto. Tal experiência é comum,
pois a intensidade da manifestação supera a necessidade de alterar o estado de
consciência, podendo ser vivida através do sentido de audição.

Embora, nos últimos anos, pessoalmente não a tenha vivido, talvez os danos que
estamos a causar à natureza são mais profundo que aquilo que pensamos, assisti muitas
vezes o que vos vou contar.

No Folclore popular do Alentejo, esta história é conhecida como a lenda da


costureirinha.

O fenómeno não se limita a uma casa em particular, nem a condições particulares de


construção. Tanto pode ocorrer numa casa recente, como numa antiga seja ela de pedra
ou madeira.
Inesperadamente, vindo de uma divisão da casa, soa um som parecidíssimo a uma
máquina de costura das antigas. Quando nós nos deslocamos para essa divisão, na
direcção do som, temos a perfeita consciência de estarmos no local que ele está a ser
emitido, mas simultaneamente parece que ele está a vir de todos os “cantos” dessa
mesma divisão.

As crianças desde cedo são educadas neste fenómeno através da lenda ao ponto de tal
fenómeno passar à categoria de comum, tal e qual um cão a ladrar na rua, não
provocando qualquer tipo de pavor, angustia ou medo.

Conta o povo que uma senhora, tendo feito uma promessa à Virgem Maria, prometeu-
lhe que se a sua prece fosse atendida iria costurar um vestido para a sua imagem que se
encontrava num altar. Tendo a sua prece sido atendida, ela, no entanto não chegou a
costurar o vestido e assim, quando morreu, foi condenada a levar toda a eternidade a
realizar a obra que se comprometera fazer.

“Letchworth

3 de Janeiro de 1925

Durante os últimos seis meses estive consciente de que um membro da família dos
gnomos, que havia conseguido obter uma medida de auto consciência maior do que
alguns dos seus irmãos, tem desenvolvido um crescente interesse em nós. No verão ele
geralmente aparecia assim que saíamos da casa e entrávamos no jardim, correndo do
pomar através do relvado, e atraindo a minha atenção com lampejos etéricos. Demos-lhe
pouca atenção na época, mas desde que chegou o Inverno ele passou a entrar na casa.
Durante os nossos serões em torno do fogo, ele é frequentemente visto brincando pela
sala, passando para dentro e para fora das janelas, e mostrando tanto interesse em nós
como o faria, digamos, uma ave doméstica ou um esquilo.

Ele tem exactamente cinquenta centímetros de altura. Fui capaz de medi-lo porque a sua
cabeça atinge a ponta de certo ornamento nas pernas do piano. A sua pele é muito
escura, e o seu corpo de uma textura esponjosa, antes como o solo que foi congelado e
degelou. No jardim ele costumava correr sem nenhuma roupa, embora ocasionalmente
colorisse o seu corpo com um verde escuro.

(…)

O seu pescoço e braços são finos, e longos demais para o nosso senso de proporção, e a
sua cabeça e membros são tão frouxos e esponjosos que neste aspecto ele lembra uma
boneca de trapos; mesmo assim ele consegue em certa medida enrijecê-los à vontade,
como tem estado a fazer ao executar uma espécie de dança sacolejante, através da qual
dá expressão aos seus sentimentos de prazer pelo nosso retorno de uma ausência de dez
dias. Os movimentos de suas danças são uma oscilação do corpo de um lado para outro,
as pernas sendo mantidas juntas e depois curvando-se para fora, primeiro para a direita e
então para a esquerda, os braços ao mesmo tempo sendo erguidos acima da cabeça.
Estes movimentos não provocam uma mudança de posição na sala, embora resulte num
tipo de movimento vagaroso e circular.
A face é a mais desairosa, sendo quase negra, e a testa é longa e muito encurvada. Não
há sobrancelhas, só pequenas órbitas e dois pequenos olhos redondos e negros como
botões de sapatos, bochechas pequenas, ou antes afundadas, nariz longo e pontudo, boca
larga, por meio da qual, junto com a expressão de seus olhos, ele é capaz de registrar
algo de natureza semelhante a um sorriso de prazer. O queixo é pequeno e não tem
forma fixa, mas varia de acordo com a expressão de sua face. Os braços terminam na
aparência de um punho fechado; seus pés têm cerca de quinze centímetros de
comprimento, e são pontudos.

Por mais desajeitado e estúpido que esta descrição possa fazê-lo parecer, existe um
espiritozinho muito brilhante habitando aquele corpo. Embora não seja capaz de nada
que se aproxime de uma verdadeira afeição, ele encontra prazer suficiente na nossa
sociedade para fazê-lo esquecer dos seus lugares habituais em favor do ambiente
incomum do interior de uma casa.

Ele é capaz de reconhecer a minha esposa e a mim mesmo como distintos um do outro e
de outras pessoas, e na nossa companhia ele acha um nítido prazer. Ele não é tão
sensível às vibrações das nossas auras astro-mentais como o são outras ordens de
espíritos da natureza, e pode chegar bem perto de nossos corpos físicos, sentindo apenas
prazer naquelas vibrações a que é capaz de responder. Depois de algum tempo ele sente
um estímulo definido, e algo que corresponde no mundo dos sólidos a um ardor quente
percorre seu pequeno corpo. Quando isto chega a certo ponto ele parcialmente se
desmaterializa, e flutua para o jardim como se, naquele estado mais subtil, gravitasse
para seu próprio mundo. Assim que o efeito passa, o que acontece em poucos minutos,
ele volta e caminha pela sala completamente alheio.

Olhando para dentro da sua mente – por uma extensão das faculdades que me
possibilitam ver sua forma – não encontro nenhuma lembrança desta experiência, nada,
de fato, além de uma vaga sensação de que é agradável estar aqui. Há um
reconhecimento instintivo de que o conteúdo da sala lhe é familiar, mas sem nenhuma
lembrança definida de qualquer contacto prévio com ela. Ele não vê nenhum objecto
como nós o fazemos. Quando no chão ele vê as pernas da mobília e das pessoas; ele não
tem percepção de nenhuma parte superior ligada a elas. Não sou capaz de ver como ele
nos reconhece, embora ele certamente mostre uma preferência por nós, e no verão ele
frequentemente aparecia assim que púnhamos os pés fora de casa. Enquanto eu dito isto
ele está bem atrás de mim, e em sua mente não há nenhum conhecimento de eu ter
qualquer existência acima de meus quadris; de facto, a sua concepção de mim agora
parece-me ser como a de um par de calças vivo. Esta concepção o satisfaz plenamente.
Se, contudo, ele me vê à distância, enxerga um pouco mais para cima, digamos até os
ombros, e acima deles uma espécie de névoa brilhante. Ele tanto me vê quanto sente a
aura de saúde, e aprecia ficar dentro dela e receber o banho etérico.”

JARF

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