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Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios

Disciplina: Teoria das Estruturas 1

TEORIA DAS ESTRUTURAS 1

INTRODUÇÃO

ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS
O conteúdo desta apostila foi elaborado utilizando as
seguintes referências bibliográficas:

- Curso de Análise Estrutural


Volume 1 – Estruturas Isostáticas
José Carlos Süssekind
Editora Globo

- Estática das Estruturas


Humberto de Lima Soriano
Editora Ciência Moderna

Parte2:
1 - Pórticos ou quadros: simples e compostos
2 - Grelhas

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- Pórticos planos isostáticos:


Pórtico plano ou quadro plano é toda estrutura em barras retas ou curvas situadas
em um plano usualmente vertical. Existem quatro tipos fundamentais de Pórtico
Simples, conforme ilustrados na figura a seguir.
q q
P
P

1- Pórtico biapoiado 2 - Pórtico em balanço ou


Pórtico engastado e livre
q q
P P

rótula rótula
2

Articulações: Tirante ou Escora


1, 2, 3
Tirante: barra sob tração
Escora: barra sob compressão
1 3

3 - Pórtico triarticulado 4 - Pórtico biapoiado com articulação


interna e contraventado (escora ou tirante)

Os Pórticos simples quando associados formam os denominados pórticos compostos,


conforme ilustrado a seguir.

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Casos de pórticos simples Hipostático:

1º Caso: pórtico biapoiado com reações de apoio concorrentes;


(reações de apoio com linha de ação concorrente em um mesmo ponto, permitindo
rotação em torno deste ponto)

a
Ha a

Va Va
Reações de apoio
Reações de apoio com linha de ação
com linha de ação b concorrendo para o
Hb concorrendo para o mesmo ponto:
b mesmo ponto: Vb a
Vb b

Pórtico gira em Pórtico gira em


torno do apoio b; torno do apoio a;

Hipostático Hipostático

2º Caso: pórtico triarticulado  com apoios e rótula alinhados;


(apoios e rótula no mesmo alinhamento  permitindo rotação)

Sem equilíbrio estático

Hipostático

Sem equilíbrio estático

Hipostático

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A seguir são ilustrados exemplos de ligações do tipo rótula em pórtico Metálicos:

pinos, parafusos, rebites


Ligação ou
solda

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OBS: As ligações com parafusos, soldas e cantoneiras podem ser do tipo rígido
(engastado), conforme ilustrado a seguir;

A seguir é ilustrado um exemplo de ligação do tipo rótula em pórtico de concreto


armado:

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O processo de resolução dos pórticos ou quadros compostos é semelhante ao da


viga Gerber, ou seja, é necessário decompor o quadro composto em vários quadros
simples. A decomposição de forma semelhante ao da viga Gerber sempre ocorre nas
rótulas.
Porém, existe uma diferença básica entre a decomposição de um quadro
composto e de uma viga Gerber, a qual é apresentada a seguir.
- Na viga Gerber a rótula pode ser apoio do 1º gênero ou do 2º gênero.
- No pórtico composto a rótula sempre vira apoio do 2º gênero.
A seguir são listadas algumas dicas que auxiliam o processo de decomposição.
1- Dica: a análise sempre inicia pelos apoios do 1º gênero, caso ocorra na estrutura.

2- Dica: sempre que existir um apoio do 1º gênero próximo de um tirante ou escora, o


mesmo fará parte de um Pórtico biapoiado com articulação interna e contraventado
(escora ou tirante). Neste caso ocorre a decomposição na rótula deste pórtico.

3- Dica: sempre que existir um apoio do 1º gênero e que não tenha próximo um tirante
ou escora, o mesmo fará parte de um Pórtico biapoiado.
A análise parte deste ponto e percorre as barras até encontrar a primeira rótula,
ponto no qual ocorre a decomposição.

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4- Dica: após a análise dos apoios do 1º gênero, inicia-se a análise dos apoios do 2º
gênero, neste caso, a análise parte deste ponto (apoio) e percorre as barras até
encontrar a segunda rótula mais próxima, ponto no qual ocorre a decomposição.

- quando existem dois apoios do 2º gênero sempre haverá uma rótula

5- Dica: No caso da estrutura possuir apoio do 3º gênero (engaste) a análise parte


deste ponto (apoio) e percorre as barras até encontrar a rótula mais próxima, ponto no
qual ocorre a decomposição.

- Se na decomposição a rótula ficar somente sobre a extremidade de uma barra de um


quadro simples, a mesma não precisa ser representada na decomposição.

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Exemplo10: Decompor os pórticos compostos e indicar a ordem de resolução.

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5 Lista de exercícios: Decompor os pórticos compostos e indicar a ordem de resolução.


a)

b)

c)

d)

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e)

f)

g)

h)

10
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i)

j)

L)

m)

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n)

o)

p)

q)

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r)

s)

t)

u)

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Após a decomposição do pórtico composto obtêm-se os pórticos simples, cujo


processo de resolução é semelhante ao das vigas simples. Para realizar esta análise
deve-se utilizar o seguinte procedimento:

I - Identificar as seções que devem ser consideradas na análise:

. seções sobre os apoios: a, i


. seções sob cargas concentradas: h
. seções sob cargas momento: c
. seções no início e final de cargas distribuídas: e, f q
. seções sobre as extremidades das barras: b, g
. seções sobre as rótulas: d
e f g
P1
M
b h
1
d
c

a i

Na maioria dos casos as seções que devem ser consideradas se sobrepõem.

II - Identificar e calcular as reações de apoio:


. apoio a: reação vertical (Va), reação horizontal (Ha)
. apoio i: reação vertical (Vi), reação horizontal (Hi)

As reações de apoio são determinadas por das equações de equilíbrio:


Fx = 0;
Fy = 0;
M = 0  esta equação estabelece que o somatório do momento em qualquer seção
da estrutura (ex: viga, pilar) é sempre igual a zero.

Esta equação é utilizada em relação a uma das seções sobre apoio, o que possibilita
obter as reações de apoio com maior facilidade.

Outro ponto relevante que deve ser esclarecido é a diferença entre o valor do momento
e o somatório do momento em uma determinada seção S de uma estrutura.
MS = 0  SEMPRE SERÁ ZERO.
MS = PODE SER ZERO OU NÃO.

III - Determinar o valor dos esforços solicitantes em cada seção considerada na


análise.
A determinação dos esforços solicitantes em cada seção considerada na análise
permitirá a construção dos diagramadas de esforços solicitantes (DN; DV; DM).

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OBS 1: Para pórticos com barras inclinadas, os diagramas de esforços solicitantes


(DN, DV, DM) são traçados aplicando-se sempre o valor do esforço em cada seção de
forma perpendicular ao eixo da barra, conforme ilustrado na figura a seguir.
N, V, M

N, V, M

N, V, M
N, V, M

OBS 2: Para pórticos com rótulas existe além das três equações de equilíbrio:

Fx = 0; Fy = 0; M = 0;  uma quarta equação: Mrótula = 0


Para este tipo de pórtico as reações de apoio são determinadas de forma mais fácil
utilizando inicialmente esta quarta equação Mrótula = 0.

Mrótula_pelo lado inferior = 0 Mrótula_pelo lado inferior = 0.


ou ou
Mrótula_pela direita = 0 Mrótula_pela esquerda = 0

OBS 3: Para pórticos contraventados (escora ou tirante), nestes casos, as barras


trabalham como escora ou tirante e apresentam apenas esforço Normal constante,
com cortante e momento nulos: V = 0 e M = 0

TIRANTE  tracionada
OU
ESCORA  comprimida N=?

N0
V= 0 e M= 0
Para calcular as reações de apoio de
pórtico contraventado, secciona-se
esta barra, substituindo-a por um
par de esforço normal em sentido
opostos.

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OBS 4: Conforme pode ser observado no pórtico ilustrado a seguir, o momento fletor
pode tracionar:

BARRAS VERTICAIS:
t.f.d  traciona fibra da direita; t.f.e t.f.d
OU
t.f.e  traciona fibra da esquerda;

BARRAS HORIZONTAIS E INCLINADAS: t.f.s t.f.s


t.f.s  traciona fibra superior;
OU
t.f.i  traciona fibra inferior; t.f.i t.f.i

M
M

Portanto, o momento fletor em uma dada seção transversal será definido da seguinte
forma:
cs
Seção qualquer em uma barra vertical: Mci = ? c
Mcs = ? ci

Ex: Mci = 12 (t.f.d) + 17 (t.f.e) = 5 kN.m (t.f.e)


Mcs = 5 (t.f.e) + 0 = 5 kN.m (t.f.e)

bd
be
Seção qualquer em uma barra horizontal e ou inclinada: Mbe = ? b
Mbd = ?

Ex: Mbe = 10 (t.f.s) + 18 (t.f.i) = 8 kN.m (t.f.i)


Mbd = 8 (t.f.i) + 0 = 8 kN.m (t.f.i)

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Exemplo11: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes


para o pórtico apresentado a seguir.
2 kN/m

3 kN.m 3 kN.m 2,5 kN/m


2 kN

2 kN
4,0 m 1 kN
4 kN.m
3 kN 4 kN.m 1,5kN

4,0 m

2,0 m 5,0 m 6,0 m 2,0 m 2,0 m

Resolução: R2= 12 kN
Decomposição do pórtico e ordem de resolução: 1ª
f 3 kN.m 2 kN
3 kN.m g
2ª R1= 10 kN
4,0 m
2 kN
R3 = 10 kN Vd’ 1 kN
Hd d 1,5kN
3 kN 4 kN.m Hd’
b d h i
c 4 kN.m
Vd 4,0 m
4,0 m
Hj
j
Ha N=?
e
a
Vj
Va Ve
6,0 m 2,0 m 2,0 m
2,0 m 5,0 m

Pórtico 1ª - calcular as reações de apoio: Para pórtico com rótula: iniciar os


Mf_pelo_inferior = 0 +  Hd . 4,0 - 3,0 = 0  Hd = 0,75 kN cálculos com 4ª equação sempre:
MRótula =0  pelo lado menor
+  Fx = 0  Hd + Hj - 2 - 1,5 + 10 = 0  Hj = - 7,25
 Hj = 7,25 kN
+  Fy = 0  Vd + Vj = 13,0 kN
Mf_pela_direita = 0 +  +Vj . 8,0 - Hj . 8,0 - 1 .10,0 - 1,5 . 4,0 + R1 . 2,0 - R2 . 3,0 + 3 = 0
 8 Vj = 87 kN  Vj = 10,875 kN  Vd = 2,125 kN
Para pórtico com rótula: iniciar os
Pórtico 2ª - calcular as reações de apoio: cálculos com 4ª equação sempre:
Md_pelo_inferior = 0 +  - N . 4,0 + 4 = 0  N = + 1 kN MRótula =0  pelo lado menor

+  Fx = 0  Ha + N - N - 3,0 - Hd’ = 0  Ha = 3,75 kN Para pórtico contraventado, a barra de


contraventamento deve ser seccionada e
substituída por um par de esforço normal
+  Fy = 0 Va + Ve = Vd’ + R3 +2 Va + Ve = 14,125 kN em sentidos opostos.

Md_pela_esquerda = 0 +  Ha . 4,0 + N . 4,0 - Va . 5,0 + 2 . 7 + R3 . 2,5 - 4 = 0


 Va = 10,8 kN  Ve = 3,325 kN

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Resolução: R2= 12 kN

f 3 kN.m 2 kN
3 kN.m g
2ª R1= 10 kN
4,0 m
2 kN Vd’ = 2,125 kN
R3 = 10 kN 1 kN
Hd = 0,75 kN d 1,5kN
3 kN 4 kN.m
b d h i
c Hd’ = 0, 75 kN
4 kN.m
Vd = 2,125 kN 4,0 m
4,0 m
N = 1 kN Hj = 7,25 kN j
Ha = 3,75 kN e
a
Vj = 10,875 kN
Va = 10,80 kN Ve = 3,325 kN
6,0 m 2,0 m 2,0 m
2,0 m 5,0 m

1 - calcular o esforço normal:


Nas = - 10,8 kN / Nbi = - 10,8 kN / Ncd = + 3 kN / Nbe = + 3,0 kN
Nbd = + 3 - 3,75 - 1 = - 1,75 kN / Nde = - 1,75 kN
Nes = - 3,325 kN / Ndi = - 3,325 kN
Nbarra_ae= + 1 kN 12 - 2,125 = 9,875 kN


Nds = - 2,125 kN / Nfi = - 2,125 kN  g
Nfd = - 0,75 kN / Nge = - 0,75 kN 2 – 0,75 = 1,25 kN
Ngi ou Ngd = ? 10 kN

Análise pela esquerda ou superior: Mais fácil
Ngi = + 1,25 cos  - 9,875 . cos  = - 8,27 kN   = 63,430  h 7,25 +1,5 = 8,75 kN
Análise pela direita ou inferior:   = 26,570 
Ngi = - 9,875 cos  - 8,75 . cos  + 10 . cos  = - 8,27 kN 

Nhs ou Nhe = ?
Análise pela direita ou inferior: Mais fácil 10,875 - 1,0 = 9,875 kN
Nhs = - 9,875 cos  - 8,75 . cos = - 12,75 kN
Nhd = - 1,5 kN / Nie = - 1,5 kN / Nhi = - 10,875 kN / Njs = - 10,875 kN

2 - calcular o esforço cortante:


Vas = - 3,75 - 1 = - 4,75 kN / Vbi = - 4,75 kN / Vcd = - 2,0 kN / Vbe = - 2,0 kN
Vbd = + 10,8 - 2,0 = 8,80 kN / Vde = 8,80 - 10 = -1,2 kN
Ves = + 1,0 kN / Vdi = + 1,0 kN
Vbarra_ae = 0

Vds = - 0,75 kN / Vfi = - 0,75 kN / Vfd = + 2,125 kN / Vge = + 2,125 - 12,0 = - 9,875 kN
Vgi ou Vgd = ?
Análise pela esquerda ou superior: Mais fácil
Vgi = - 1,25 sen  - 9,875 . sen  = - 5,53 kN

Vhs ou Vhe = ?
Análise pela direita ou inferior: Mais fácil
Vhs = - 9,875 sen  + 8,75 . sen = + 3,40 kN
Vhd = + 1 kN / Vie = + 1 kN / Vhi = + 7,25 kN / Vjs = + 7,25 kN

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Resolução: R2= 12 kN

f 3 kN.m 2 kN
3 kN.m g
2ª R1= 10 kN
4,0 m
2 kN Vd’ = 2,125 kN
R3 = 10 kN 1 kN
Hd = 0,75 kN d 1,5kN
3 kN 4 kN.m
b d h i
c Hd’ = 0, 75 kN
4 kN.m
Vd = 2,125 kN 4,0 m
4,0 m
N = 1 kN Hj = 7,25 kN j
Ha = 3,75 kN e
a
Vj = 10,875 kN
Va = 10,80 kN Ve = 3,325 kN
6,0 m 2,0 m 2,0 m
2,0 m 5,0 m

3 - calcular o Momento fletor:


Mas = 0 kN Mbi = [ 3,75 . 4 + 1 . 4 ] t.f.e = 19 kN.m (t.f.e)
Mcd = 0 Mbe = [ 2 . 2 ] t.f.s = 4 kN.m (t.f.s)
Mbd = ?
Nó deve estar em equilíbrio, ou seja, Mb = 0
4 kN.m b ?  Momento sempre representado com a
Concavidade voltada para o nó: 4 kN.m 23 kN.m
? Para Mb = 0  19 + 4 = 23 kN.m b
19 kN.m
 Então, Mbd = 23 kN.m (t.f.s)
19 kN.m
Mde = 4 kN.m (t.f.s)
Momento na rótula é zero, a não ser que exista momento aplicado e
neste caso o momento na seção é o próprio momento aplicado.
Mdi = 4 kN.m (t.f.d)
Forma mais fácil
Mais pode ser feita de outra forma:
Mde = ?
Análise pela esquerda:
Mde = [ 10,8 . 5,0 ] t.f.i + [ 3,75 . 4,0 + 1 . 4,0 + 2 .7 + 10 . 2,5 ] t.f.s = 4,0 kN.m (t.f.s)
Momento aplicado: 4 kN.m não entra no somatório porque está depois
da seção em análise seção_de 4 kN.m
de d
Mdi = ?
Análise pelo lado inferior:
Mdi = [ 1 . 4,0 ] t.f.d = 4,0 kN.m (t.f.d)
Momento aplicado: 4 kN.m não entra no somatório porque está depois
da seção em análise seção_di d 4 kN.m
di

Mes = 0 Mbarra_ae = 0

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Resolução: R2= 12 kN

f 3 kN.m 2 kN
3 kN.m g
2ª R1= 10 kN
4,0 m
2 kN Vd’ = 2,125 kN
R3 = 10 kN 1 kN
Hd = 0,75 kN d 1,5kN
3 kN 4 kN.m
b d h i
c Hd’ = 0, 75 kN
4 kN.m
Vd = 2,125 kN 4,0 m
4,0 m
N = 1 kN Hj = 7,25 kN j
Ha = 3,75 kN e
a
Vj = 10,875 kN
Va = 10,80 kN Ve = 3,325 kN
6,0 m 2,0 m 2,0 m
2,0 m 5,0 m

3 - calcular o Momento fletor:


Mds = 0 kN
Mfi = 3 kN.m (t.f.e) Momento na rótula é zero, a não ser que exista momento aplicado e
neste caso o momento na seção é o próprio momento aplicado.
Mfd = 3 kN.m (t.f.s)
Forma mais fácil
Mais pode ser feita de outra forma:
Mfi = ?
Análise pelo lado inferior:
Mfi = [ 0,75 . 4,0 ] t.f.e = 3,0 kN.m (t.f.e)
Momento aplicado: 3 kN.m não entra no somatório porque está depois
da seção em análise seção_fi 3 kN.m f
fi
Mfd = ?
Análise pela direita:
Mfd = [10. 2,0+10,875 . 8 ] t.f.i + [12 . 3+1,5 . 4+1 . 10+7,25 . 8 ] t.f.s = 3,0 kN.m (t.f.s)
Momento aplicado: 3 kN.m não entra no somatório porque está depois
da seção em análise seção_fd 3 kN.m
f fd

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Resolução: R2= 12 kN

f 3 2 kN
3 kN.m kN g
2ª .m R1= 10 kN
4,0 m
2 kN Vd’ = 2,125 kN
R3 = 10 kN 1 kN
Hd = 0,75 kN d 1,5kN
3 kN 4 kN.m
b d h i
c Hd’ = 0, 75 kN
4 kN.m
Vd = 2,125 kN 4,0 m
4,0 m
N = 1 kN Hj = 7,25 kN j
Ha = 3,75 kN e
a
Vj = 10,875 kN
Va = 10,80 kN Ve = 3,325 kN
6,0 m 2,0 m 2,0 m
2,0 m 5,0 m

3 - calcular o Momento fletor:

Mge = ?
Análise pela esquerda
Mge = [ 2,125 . 6 ] t.f.i + [ 3 + 12 . 3,0 ] t.f.s = 26,25 kN.m (t.f.s) Nas quinas o momento é todo
interno ou todo externo e de mesmo
valor, a não ser que exista um
A rótula não transmite momento fletor, transmite momento aplicado na quina.
apenas forças. Portanto, não entra no somatório: EX: 10 (t.f.e)
 momento de Hd 10 (t.f.s) ou
 momento aplicado 3 kN.m no lado inferior de f
10 (t.f.i)
R2= 12 kN 10 (t.f.d)
3 kN.m
f g
Vd = 2,125 kN

Mgi = ------------------------------------------- = 26,25 kN.m (t.f.d)

Mjs = 0
Mhi = [ 7,25 . 4 ] t.f.d = 29 kN.m (t.f.d)
Mie = 0
Mhd = [ 1 . 2 ] t.f.s = 2 kN.m (t.f.s)
Mhs = ?
Nó deve estar em equilíbrio, ou seja, Mh = 0
?
h 2 kN.m  Momento sempre representado com a
? Concavidade voltada para o nó:
Para Mh = 0  29 + 2 = 31 kN.m 31 kN.m
29 kN.m 2 kN.m
 Então, Mhs = 31 KN.m h

29 kN.m

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Exemplo12: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes


para o quadro apresentado a seguir. 1 kN 1 kN/m

2 kN/m
4,0 m

2 kN

4,0 m

5,0 m 6,0 m
Resolução: 1ª
Decomposição do quadro e ordem de resolução: 1 kN e
f

3ª Vc’ 4,0 m
R2 = 10 kN
Vb’ 2 kN b Hc’ Vc R1 = 8kN
Hc
Hb c
Hb’ c
b
4,0 m 4,0 m
Vb Vd Vc
4,0 m Hd Hg
d Hg
Ha a g
Vd Vg
Ma
Va 5,0 m 6,0 m

Quadro 1 - calcular as reações de apoio:


Me_pelo_inferior = 0 +  Hc . 4,0 = 0  Hc = 0 Para pórtico com rótula as reações
são determinadas de forma mais
+  Fx = 0  Hc + Hg + 1,0 + R1 = 0  Hg = - 9,0 kN fácil utilizando inicialmente:
+  Fy = 0  Vc + Vg = 0 kN  Hg = 9,0 kN MRótula =0  pelo lado menor

 Me_pela_direita = 0 +  6,0 . Vg - Hg . 8,0 + R1 . 4,0 = 0  Vg = 6,67 kN


Vc = - 6,67  Vc = 6,67 kN
Quadro 2 - calcular as reações de apoio:
Mc_pelo_inferior = 0 +  Hd . 4,0 = 0  Hd = 0
+  Fx = 0  Hb + Hd - 2,0 = 0  Hb = 2,0 kN
+  Fy = 0  Vb + Vd + Vc’ - R2 = 0  Vb + Vd = 3,33 kN
Mc-esquerda = 0 +  - Vb . 5,0 + R2 . 2,5 = 0  Vb = 5,0 kN
 Vd = - 1,67  Vd = 1,67 kN
Quadro 3 - calcular as reações de apoio:
+  Fx = 0  Ha - Hb’ = 0  Ha = 2,0 kN

+  Fy = 0  Va - Vb’ = 0  Va = 5,0 kN
Ma = 0 +  Hb’ . 4,0 + Ma = 0  Ma = - 8,0 kN.m  Ma = 8,0 kN.m

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Resolução:
Decomposição do quadro e ordem de resolução: 1ª
1 kN e
2ª f
3ª Vc’ = 6,67 kN
R2 = 10 kN
4,0 m
Vb’ = 5,0 kN 2 kN b Hc’ = 0t Vc = 6,67 kN
c
Hb’ = 2 kN Hc = 0
b Hb= 2 kN R1 = 8 kN
4,0 m Vb= 5,0 kN c
4,0 m
4,0 m Hd = 0 Vd = 1,67 kN
Ha = 2 kN a d
g Hg = 9,0 kN
Ma = 8,0 kN.m
Vg = 6,67 kN
Va = 5,0 kN 5,0 m
6,0 m

1 - calcular o esforço normal:


Nas = - 5,0 kN / Nbi = - 5,0 kN / Nbd = - Hb + 2,0 = 0 / Nce = 0 / Nds = 1,67 kN /
Nci = 1,67 kN
Ncs = 6,67 kN / Nei = 6,67 kN / Ned = - 1,0 kN / Nfe = -1,0 kN / Ngs = - 6,67 kN
Nfi = - 6,67 kN

2 - calcular o esforço cortante:


Vas = - 2,0 kN / Vbi = - 2,0 kN / Vbd = + 5,0 kN / Vce = 5,0 - R2 = - 5,0 kN /
Vds = 0 / Vci = 0
Vcs = 0 / Vei = 0 / Ved = - 6,67 kN / Vfe = - 6,67 kN / Vgs = 9,0 kN / Vfi = 9,0 - R1 = 1,0 kN

3 - calcular o momento fletor:


Mas = 8,0 kN.m (t.f.d)
Mbi = Mbd = 0 / Mce = Mci = 0
Mds = 0
Mcs = 0
Mei = Med = 0
Mfe = [ Vc . 6,0 ] t.f.s = 40,0 kN.m (t.f.s)
Mgs = 0
Mfi = [ Hg . 8,0 ] t.f.d + [ R2 . 4,0 ] t.f.e = 72 t.f.d + 32 t.f.e = 40,0 kN.m (t.f.d)

24
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

6,25 kN.m

25
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Exemplo13: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes


para o pórtico apresentado a seguir. 2 kN/m
3 kN
5 kN.m 5 kN.m 7 kN.m
7 kN.m
2,0 m
1 kN 1 kN

1 kN 1 kN

2,0 m

2,0 m 1,0 m 3,0 m 3,0 m 1,0 m

Resolução:
Decomposição do pórtico e ordem de resolução: R = 2 .3 = 6 kN 1ª
3 kN Vf ’ 5 kN.m
2ª 7 kN.m
5 kN.m Hf 7 kN.m
f g
d e f Hf ’ 2,0 m
Vf 1 kN
2,0 m
1 kN
h 1 kN
1 kN i
b
c
2,0 m
2,0 m
Hj j Hj
Ha a
Vj
Ma
Va 3,0 m 1,0 m
2,0 m 1,0 m 3,0 m

Pórtico 1 - calcular as reações de apoio:


Mg_pela_esquerda = 0 +  - Vf . 3,0 + 5,0 + 6. 1,5 - 7 = 0  Vf = 2,33 kN
+  Fy = 0  Vf + Vj = 7,0 kN  Vj = 4,67 kN
 Mg_pela_esquerda = 0 +  + Hj . 4,0 - 1 . 1 - 1. 2 + 7 = 0  Hj = - 1,0  Hj = 1,0 kN
+  Fx = 0  Hf - Hj - 1,0 = 0  Hf = 2,0 kN

Pórtico 2 - calcular as reações de apoio:


+  Fx = 0  Ha - Hf ’ - 1,0 = 0  Ha = 3,0 kN
+  Fy = 0  Va = 3,0 + 1,0 + Vf ’ = 6,33 kN

Ma = 0 +  3,0 . 2,0 - 5,0 -Vf ’ . 4,0 + Hf ’ . 4,0 - 1,0 . 1,0 + 1,0 . 2,0 + Ma = 0
Ma = - 0,68 kN.m  Ma = 0,68 kN. m

26
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Resolução: R = 2 .3 = 6 kN
3 kN 2ª
Vf ’ = 2,33 kN 5 kN.m
7 kN.m 1ª
Hf = 2,0 kN
5 kN.m f g 7 kN.m
d e f 2,0 m
Hf ’ = 2,0 kN 1 kN
Vf = 2,33 t
2,0 m
1 kN
h 1 kN
1 kN i
b
c
2,0 m
2,0 m
j
Ha = 3,0 kN a Hj = 1,0 kN
Vj = 4,67 kN
Ma = 0,68 kN.m
Va = 6,33 kN 3,0 m 1,0 m
2,0 m 1,0 m 3,0 m

1 - calcular o esforço normal:


Nas = - 6,33 kN / Nbi = - 6,33 kN / Nce= Nbd = -1,0 kN / Nbs = - 6,33 +1,0 = - 5,33 kN
Nei = - 5,33 kN
Ndd = 0 / Nee = 0 / Ned = - 3,0 + 1,0 = -2,0 kN / Nfe = - 2,0 kN
Nfd = - 2,0 kN / Nge = - 2,0 kN / Njs= - 4,67 kN / Nhi = - 4,67 kN / Nie = Nhd = - 1,0 kN /
Nhs = - 4,67 +1,0 = - 3,67 kN / Ngi = - 3,67 kN

2 - calcular o esforço cortante:


Vas = - 3,0 kN / Vbi = - 3,0 kN / Vce= Vbd = 1,0 kN / Vbs = - 3,0 +1,0 = - 2,0 kN
Vei = - 2,0 kN / Vdd = - 3,0 kN / Vee = - 3,0 kN / Ved = 6,33 - 3,0 - 1,0 = 2,33 kN
Vfe = 2,33 kN
Vfd = 2,33 kN / Vge = 2,33 - R = - 3,67 kN / Vjs= 1,0 kN / Vhi = 1,0 kN
Vie = Vhd = 1,0 kN / Vhs = 1,0 + 1,0 = 2,0 kN / Vgi = 2,0 kN

3 - calcular o momento fletor:


Mas = 0,68 kN.m (t. f. d)
Mbi = [ 0,68 ] t.f.d + [3,0 . 2,0] t.f.e = 0,68 t.f.d + 6,0 t.f.e = 5,32 kN.m (t.f.e)
Mce= 0
Mbd = [1,0 . 1,0] t.f.s = 1,0 kN.m (t.f.s)

Mbs = ?
Nó deve estar em equilíbrio, ou seja, Mb = 0
?
?  Momento sempre representado com a
b Concavidade voltada para o nó:
1,0 kN.m Para Mb = 0  5,32 – 1 = 4,32 kN.m
5,32 kN.m  Então, Mbs = 4,32 kN.m (t.f.e)

4,32 kN.m
b
1,0 kN.m
5,32 kN.m

27
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Resolução: R = 2 .3 = 6 kN
3 kN 2ª
Vf ’ = 2,33 kN 5 kN.m
7 kN.m 1ª
Hf = 2,0 kN
5 kN.m f g 7 kN.m
d e f 2,0 m
Hf ’ = 2,0 kN 1 kN
Vf = 2,33 t
2,0 m
1 kN
h 1 kN
1 kN i
b
c
2,0 m
2,0 m
j
Ha = 3,0 kN a Hj = 1,0 kN
Vj = 4,67 kN
Ma = 0,68 kN.m
Va = 6,33 kN 3,0 m 1,0 m
2,0 m 1,0 m 3,0 m

3 - calcular o momento fletor:

Mdd = 0
Mee = [ 3,0 . 2,0] t.f.s = 6,0 kN.m (t.f.s)
Med = [5,0 + 2,33 . 4,0] t.f.s = 14,32 kN.m (t. f. s)
Mfe = 5,0 kN.m (t.f.s)
Mei = ?
Nó deve estar em equilíbrio, ou seja, Me = 0
6 kN.m e 14,32 kN.m
 Momento sempre representado com a
Concavidade voltada para o nó:
? ? Para Me = 0  14,32 - 6 = 8,32 kN.m
 Então, Mei = 8,32 kN.m (t.f.e)
6 kN.m e 14,32 kN.m

8,32 kN.m

28
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Resolução: R = 2 .3 = 6 kN
3 kN 2ª
Vf ’ = 2,33 kN 5 kN.m
7 kN.m 1ª
Hf = 2,0 kN
5 kN.m f g 7 kN.m
d e f 2,0 m
Hf ’ = 2,0 kN 1 kN
Vf = 2,33 t
2,0 m
1 kN
h 1 kN
1 kN i
b
c
2,0 m
2,0 m
j
Ha = 3,0 kN a Hj = 1,0 kN
Vj = 4,67 kN
Ma = 0,68 kN.m
Va = 6,33 kN 3,0 m 1,0 m
2,0 m 1,0 m 3,0 m

3 - calcular o momento fletor:


Mfd = 5,0 kN.m (t.f.s)
Mge = pode ser obtido de duas formas:
1ª  Fazendo a análise pela esquerda:
[2,33 . 3,0] t.f.i + [5 + R . 1,5] t.f.s = 7 t.f.i + 14 t.f.s = 7,0 kN.m (t.f.s)
OBS: a carga momento de 7,0 kN.m não entra no somatório porque está
depois da seção em análise. 7 kN.m
ge g
2ª  ou diretamente, Mge = ao momento aplicada na rótula = 7,0 kN.m (t.f.s)
Mjs = 0
Mhi = [1,0 . 2,0] t.f.d = 2,0 kN.m (t.f.d)
Mie= 0
Mhd = [1,0 . 1,0] t.f.s = 1,0 kN.m (t.f.s)
Mhs = ?
Nó deve estar em equilíbrio, ou seja, Mh = 0
?
?  Momento sempre representado com a
h Concavidade voltada para o nó:
1,0 kN . m Para Mh = 0  Mhs = 1 + 2 = 3,0 kN.m
2,0 kN.m  Então, Mhs = 3,0 kN.m (t.f.d)
3,0 kN.m
b
1,0 kN.m
1,0 kN.m
Mhs = 3,0 t. m (t. f. d.)
Mgi = pode ser obtido de duas formas:
1ª  Fazendo a análise pelo lado inferior
[ Hj . 4,0 + 1,0 . 1,0 + 1,0 . 2,0] t.f.d = 7,0 kN.m (t.f.d)
OBS: a carga momento de 7,0 kN.m não entra no somatório porque esta depois
da seção em análise. g 7 kN.m

gi

2ª  ou diretamente, Mgi = ao momento aplicada na rótula = 7,0 kN.m (t.f.d)

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Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

30
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Exemplo14: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes


para o pórtico apresentado a seguir. 2 kN/m
1 kN
3 kN.m
3 kN.m

4,0 m

2 kN

3,0 m 4,0 m 3,0 m

Resolução:
Decomposição do pórtico e ordem de resolução: R1 = 2 .4 = 8 kN 1ª
1 kN Vc ’ 3 kN.m 3 kN.m
2ª Hc
c
b e
c Hc ’
R2= 2 .3 = 6 kN
 Vc
4,0 m
4,0 m N
N

 Vd

a 2 kN sen = 4/5 = 0,8; Hf f


Hf
d cos = 3/5 = 0,6;
Ha Vf
Va Vd  4,0 m 3,0 m
3,0 m

Pórtico 1 - calcular as reações de apoio: Optei pela esquerda,


pois pelo lado inferior
Me_pela_esquerda = 0 +  - Vc . 4,0 + R1 . 2,0 - 3,0 = 0  Vc = 3,25 kN teriam duas variáveis:
Vf e Hf
+  Fy = 0  Vc + Vf = 14,0 t  Vf = 14,0 - 3,25 = 10,75 kN
 Me_pelo_inferior = 0 +
 Hf . 4,0 + Vf . 3,0 - R2 .1,5 + 3,0 = 0  Hf = - 6,56
 Hf = 6,56 kN
+  Fx = 0  Hc - Hf = 0  Hc = 6,56 kN

Pórtico 2 - calcular as reações de apoio:


+  Fx = 0  Ha + N.cos - N.cos + 2,0 - Hc ’ = 0  Ha = 4,56 kN
 Mc_peo_inferior = 0 +  - N.cos . 4,0 + 2,0 . 4,0 = 0  N = 3,33 kN
+  Fy = 0  Va + Vd -1,0 - N.sen - Vc’ + N.sen = 0
Va + Vd = 4,25 kN

 Mc_pela_esquerda = 0 +  - Va . 3,0 + Ha . 4,0 + N.sen . 3,0 + 1,0 .3,0 = 0


-3,0 Va = - 29,23  Va = 9,74 kN  Va + Vd = 4,25  Vd = - 5,49  Vd = 5,49 kN

31
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Resolução:
Vc ’ = 3,25 kN
R1 = 8 kN 1ª
1 kN 3 kN.m 3 kN.m
2ª Hc = 6,56 t
c
b e
c Hc ’ = 6,56 t 
 Vc = 3,25 kN R2 = 6 kN
 4,0 m
N=3,33 kN
4,0 m sen = 4/5 = 0,8;
cos = 3/5 = 0,6;
N = 3,33 t

Vd = 5,49 kN
 sen = 3/5 = 0,6;
a
2 kN cos = 4/5 = 0,8; f
Ha = 4,56 kN d  Vf = 10,75 kN
Hf = 6,56 kN
Va = 9,74 kN  4,0 m 3,0 m
3,0 m

1 - calcular o esforço normal:


Nas = - 9,74 kN / Nbi = - 9,74 kN / Nbd = - 4,56 - N.cos= - 4,56 - 3,33 . 0,6 = - 6,56 kN
Nce= - 6,56 kN / Nds = + Vd - N.sen= + 5,49 - 3,33 . 0,8 = 2,83 kN / Nci = 2,83 kN
Nbarra_bc = +N = 3,33 kN
R2


Ncd = - 6,56 kN / Nee = - 6,56 kN /


 Hf
Nfs = - Vf . cos - Hf . cos = -10,75 . 0,8 - 6,56 . 0,6 = -12,54 kN

Nei = - 12,54 + R2 . cos = -12,54 + 6,0 . 0,8 = - 7,74 kN 

2 - calcular o esforço cortante: Vf


Vas = - 4,56 kN / Vbi = - 4,56 kN / Vbd = 9,74 - 1,0 - N.sen= 8,74 - 3,33 . 0,8 = 6,08 kN
Vce= 6,08 kN / Vds = - 2,0 + N.cos= - 2,0 + 3,33 . 0,6 = 0,002 = 0 / Vci = 0 kN
Vbarra_bc = 0 (atua como tirante, portanto sofre apenas esforço normal)

Vcd = 3,25 kN / Vee = 3,25 - R1 = - 4,75 kN / Vfs = - Vf . sen + Hf . sen =


= -10,75 . 0,6 + 6,56 . 0,8 = -1,20 kN
Vei = - 1,20 + R2 . sen = -1,20 + 6,0 . 0,6 = 2,40 kN

3 - calcular o momento fletor:


Mas = 0
Mbi = [4,56 . 4,0] t.f.e = 18,24 kN.m (t.f.e)
Mbd = 18,24 kN.m (t. f. s)
Mce= 0 / Mds = 0 / Mci = 0
Mbarra_bc = 0 (atua como tirante, portanto sofre apenas esforço normal)

Mcd = 0 /
Mfe = [3,25 . 4,0] t.f.i + [R1 . 2,0] t.f.s = 13 t.f.i + 16 t.f.s = 3,0 kN.m (t.f.s)
= ou de forma direta = 3,0 kN.m (t.f.s)
Mfs = 0
Mei = [10,75 . 3,0] t.f.i + [ 6,56 . 4 + R2 . 1,5] t.f.s = 32,25 t.f.i + 35,24 t.f.s = 3,0 kN.m (t.f.s)
= ou de forma direta = 3,0 kN.m (t.f.s)

32
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

33
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Exemplo15: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes


para o pórtico apresentado a seguir. 2 kN/m
1 kN/m

3 kN.m 3 kN.m

2 kN 1 kN 2 kN
2,0 m

1 kN
1,5 m 1m
2,0 m

1,5 m 3,0 m 3,0 m

Resolução:
Decomposição do pórtico e ordem de resolução: 2ª
R2 = 6 kN
1ª Ve ’
3 kN.m 3 kN.m e
R1 = 3 kN He ’
He e
2 kN d
2,0 m 2 kN
Ve 1 kN

c 4,0 m
1 kN b f h
g
2,0 m 1m
1,5 m 2,0 m
Ha a
Hi
i
Va
3,0 m 3,0 m Mi
1,5 m Vi

Pórtico 1 - calcular as reações de apoio: Optei pela direita, pois


Md_pela_direita = 0 +  Ve . 3,0 - R2 . 1,5 + 3,0 = 0  Ve = 2,0 kN pela esquerda teriam
duas variáveis:
+  Fy = 0  Va + Ve = R1 + R2 = 11,0 kN  Va = 9,0 kN V a e Ha
+  Fx = 0  Ha + He - 1,0 = 0  Ha + He = 1,0 kN
 Md_pela _esquerda = 0 +  - Va . 3,0 + Ha . 4,0 - 1,0 . 2,0 + 2 . 4,5 + R1 .1,5 - 3,0 = 0
Ha = 4,625 kN
Ha + He = 1,0 kN  He = - 3,625  He = 3,625 kN
Pórtico 2 - calcular as reações de apoio:
+  Fx = 0  Hi + He’ = 0  Hi = - 3,625  Hi = 3,625 kN
+  Fy = 0  Vi - 1,0 + 2,0 - Ve = 0  Vi = 1,0 kN

Mi = 0 +  - He ’ . 4,0 + 1 . 1,5 + 2 . 1,0 + Mi = 0  Me = 11 kN.m

34
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Resolução:

R2 = 6 kN
1ª Ve’ = 2,0 kN
3 kN.m 3 kN.m e
R1 = 3 kN He ’ = 3,625 kN
2 kN d e
2,0 m He = 3,625 kN
1 kN 2 kN
 Ve = 2,0 kN
1 kN b c f 4,0 m
g h
2,0 m =?
1m
tg-1  = 2/3 1,5 m 2,0 m
a  = 33,690
Ha = 4,625 kN  = 56,310
i
Va = 9,0 kN Hi = 3,625 kN
3,0 m 3,0 m Mi = 11 kN.m
1,5 m Vi = 1,0 kN
R1 = 3 kN
1 - calcular o esforço normal: 
2 kN
Nas = - 9,0 kN / Nci = - 9,0 kN / Nbd = +1,0 kN / Nce = +1,0 kN / 
Ncs = - Va . cos - Ha . cos + 1 . sen+ 2 . sen
= - 6,90 kN 
Ndi = - 6,90 + R1 . sen= - 5,24 kN   = 33,690
Ndd = - 3,625 kN Ha = 4,625 kN 1 kN 
c  = 56,310
Nee = - 3,625 kN / Nei = - 2,0 kN 
Nfd = 0 
Nge = 0 / Ngs = - 2,0 kN /Ngd = 0 / Nhe = 0 Va = 9,0 kN
Ngi = -1 - 2 + 2 = -1,0 kN
Nis = - 1,0 kN

2 - calcular o esforço cortante:


Vas = - 4,625 kN / Vci = - 4,625 kN / Vbd = - 2,0 kN / Vce = - 2,0 kN
Vcs = + Va . sen - Ha . sen + 1 . cos- 2 . cos
= + 3,81 kN
Vdi = + 3,81 - R1 . cos= +1,31 kN
Vdd = + 6 - 2 = + 4,0 kN
Vee = - 2,0 kN / Vei = + 3,625 kN
Vfd = - 1,0 kN
Vge = - 1,0 kN / Vgs = + 3,625 kN /Vgd = - 2,0 kN / Vhe = - 2,0 kN
Vgi = + 3,625 kN
Vis = + 3,625 kN

35
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Resolução:

R2 = 6 kN
1ª Ve’ = 2,0 kN
3 kN.m 3 kN.m e
R1 = 3 kN He ’ = 3,625 kN
2 kN d e
2,0 m He = 3,625 kN
1 kN 2 kN
 Ve = 2,0 kN
1 kN b c f 4,0 m
h
=? g
2,0 m
tg-1  = 2/3 1,5 m 1m
2,0 m
a  = 33,690
 = 56,310
Ha = 4,625 kN
i
Va = 9,0 kN Hi = 3,625 kN
3,0 m 3,0 m Mi = 11 kN.m
1,5 m Vi = 1,0 kN

3 - calcular o momento fletor:


Mas = 0
Mci = [ 4,625 . 2 ] t.f.e = 9,25 kN.m (t.f.e)
Mbd = 0
Mce = [ 2 . 1,5 ] t.f.s = 3,0 kN.m ( t.f.s)
Mcs = ?
Nó deve estar em equilíbrio, ou seja, Me = 0
?
3 kN.m c  Momento sempre representado com a
? Concavidade voltada para o nó:
Para Mc = 0: Mcs = 3 + 9,25 = 12,25 kN.m (t.f.i)
9,25 kN.m
3 kN.m
c
12,25 kN.m
9,25 kN.m
Mdi = de forma direta = 3 kN.m (t.f.s)
Ou pela esquerda:
[ 9 . 3 + 1 . 2] t.f.i + [ 4,625 . 4 + 2 . 4,5 + 3 . 1,5 ] t.f.s = 29 t.f.i + 32 t.f.s = 3 kN.m (t.f.s)
Mdd = 3 kN.m (t.f.s)
Mee = 0 / Mei = 0 / Mfd = 0
Mge = [ 1 . 1,5 ] t.f.s = 1,5 kN.m (t.f.s)
Mgs = [ 3,625 . 2,0 ] t.f.e = 7,25 kN.m (t.f.e)
Mgd = [ 2 . 1,0 ] t.f.i = 2,0 kN.m (t.f.i)
Mhe = 0
Mgi =  pelo lado inferior:
[ 11 ] t.f.e + [ 3,625 . 2,0 ] t.f.d = 11 t.f.e + 7,25 t.f.d = 3,75 kN.m (t.f.e)

Mhs = 11 kN.m (t.f.e)

36
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

37
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

6 Lista de exercícios: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços


solicitantes para os pórticos apresentados a seguir.
2 kN/m
a) 4 kN.m 4 kN.m
2 kN
1 kN
2,0 m

2,0 m
3 kN

5,0 m 3,0 m 2,0 m

2 kN/m
1,5 kN/m
b)

2,0 m 3 kN.m

3 kN
3,0 m
3 kN

5,0 m 5,0 m 2,0 m

2 kN/m

c) 1 kN 3 kN.m 3 kN.m

3,0 m 1 kN
1 kN/m

2 kN
2,0 m

2,0 m 5,0 m 4,0 m 2,0 m

5 kN
d) 4 kN.m 4 kN.m

3,0 m
5,0 m

2 kN/m 5,0 m
3,0 m

5,0 m 4,0 m

38
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

e) 2 kN/m

1 kN/m
3,0 m 3 kN

3,0 m
3 kN

4,0 m 4,0 m 2,0 m

2,0 kN/m
f)
5 kN.m 5kN.m 2kN.m
2kN.m
2,0 m 2 kN
4 kN
2 kN

3,0 m
3 kN

1,0 m 4,0 m 4,0 m

g) 6 kN.m 6 kN.m
1 kN/m

3,0 m

2,0 m
2 kN

7,0 m

12 kN 5 kN/m
h) 5 kN.m

3,0 m 2 kN/m

3,0 m

7,0 m

39
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

2 kN.m
i) 2 kN.m
2 kN
1 kN
2 kN 2 kN.m
2,0 m

2,0 m

2,0 m 2,0 m 5,0 m 2,0 m

2 kN/m
1,5 kN/m
j)
1 kN
2,0 m 3 kN.m
1 kN 2 kN.m
3 kN
3,0 m

5,0 m 5,0 m 2,0 m

2 kN/m

l) 1 kN

3 kN.m 3 kN.m
3,0 m 1 kN

1 kN/m 2 kN
2,0 m

2,0 m 5,0 m 4,0 m 2,0 m

2 kN/m

m) 2 kN
1 kN 3 kN.m 3 kN.m
2,0 m

2,0 m 1,0 m

5,0 m 4,0 m

40
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1
2,0 kN/m
n)

5 kN.m 5 kN.m 8 kN.m


8 kN.m
2 kN
2,0 m

3,0 m

1,0 m 4,0 m 4,0 m

o) 6 kN.m 6 kN.m
1 kN/m

3,0 m
2 kN

2,0 m

1,0 m 3,0 m 4,0 m

p) 5 kN.m

3,0 m 2 kN/m

3,0 m

2,0 m 3,5 m 2,0 m

41
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

- Grelhas:
Grelha é uma estrutura reticulada constituída de barras retas ou curvas, sendo
esta estrutura submetida a carregamentos perpendiculares ao seu plano.
Este carregamento perpendicular (vertical) ao plano da grelha produz sobre as
barras momento fletor, momento torçor e esforço cortante.
Na construção civil, este tipo de sistema estrutural é composto por um sistema de
vigas, perpendiculares ou não entre si, que se interceptam, estando interligadas nos
pontos de interseção. A seguir são apresentados dois casos de grelhas hiperestáticas;

Grelha de malha retangular Grelha de malha oblíqua

Exemplos de grelhas hiperestáticas

Os casos apresentados acima ilustram o comportamento integrado (em conjunto)


das vigas de um mesmo andar de um edifício. As barras de uma grelha são geralmente
perpendiculares entre si, quando isto não ocorrer deve ser indicado o valor do ângulo
formado entre as barras.
As grelhas podem ser classificadas em hiperestáticas e isostáticas e hipostáticas:

Hiperestáticas  possuem mais de três reações de apoio e os apoios garantem


que a estrutura seja estável = estática = não desloca;

Isostáticas  possuem três reações de apoio e os apoios garantem que a


estrutura seja estável = estática = não desloca;

Hipostáticas  quando o número de apoios da estrutura não é suficiente para


garantir que a estrutura seja estável = estática = não desloca.

Como a grelha é uma estrutura situada no plano XY e possui carregamento na


direção Z(vertical), as equações de equilíbrio da estática são:

FZ = 0;
TX_barra = 0  momento Torçor das barras paralelas ao eixo X;
TY_barra = 0  momento Torçor das barras paralelas ao eixo Y;

Assim, em uma seção genérica de uma grelha isostática no plano XY sobre a


ação de cargas perpendiculares ao plano da grelha atuam três esforços simples:
Esforço cortante (V), Momento fletor (M) e Momento torçor (T);

42
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

A figura apresentada a seguir, ilustra casos de grelhas hiperestáticas, isostáticas


e hipostáticas, as quais estão situadas no plano XY.

Nota1  Grelha não considera cargas horizontais, ou seja, cargas paralelas ao


plano da grelha. Por conta desta condição de análise:

e  Em grelha: 1 reação vertical (V);

 Em grelha: 1 reação vertical (V);


1 reação Momento fletor (M);
1 reação Momento Torçor (T);

Nota2  Nesta disciplina será estudada apenas grelha isostática.

Z Y
Z
q
Y
q
X X

4 reações de apoio (Nota1) 4 reações de apoio (Nota1)


Estrutura estável: estática Estrutura instável: gira em torno de x
Grelha hiperestática Grelha hipostática

Z Y
Z
q
Y
q
X X

3 reações de apoio (Nota1) 4 reações de apoio (Nota1)


Estrutura estável: estática Estrutura estável: estática
Grelha isostática Grelha hiperestática

Z Y
Z
q
Y
q
X X

3 reações de apoio (Nota1) 3 reações de apoio (Nota1)


Estrutura estável: estática Estrutura estável: estática
Grelha isostática Grelha isostática

43
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

As grelhas isostáticas podem ser agrupadas em dois grupos, conforme ilustrado a


seguir:
Z Y
Z
q
3 reações
Y
de apoio
q
X X
Grelha em balanço Grelha triapoiada

Para grelhas triapoiadas, estes apoios não devem estar situados sobre uma
mesma linha reta, caso isto ocorra, a grelha será hipostática, ou seja, não será uma
estrutura estática, conforme pode ser observado na figura apresentada a seguir.
P1 B
P2
1 2 P1
P2 P1
3 4
P2
2 3 1 A

Os apoios não são suficientes Os apoios não são suficientes Os apoios não são suficientes
para impedir a rotação em torno para impedir a rotação em torno para impedir a rotação em torno
próprio eixo das barras 2 e 3; do próprio eixo das barras 1 e 2; do eixo AB;

Na análise de grelhas é adotada a seguinte convenção de sinais para os esforços


atuantes:
Esforço cortante (V):
V (+)  corta a seção e tende a provocar um giro da seção no sentido horário;
V (-)  corta a seção e tende a provocar um giro da seção no sentido anti-horário;

Porém, em grelhas, dependendo do lado escolhido para realizar a análise de uma


determinada seção de uma barra da grelha, o sinal do esforço cortante pode ser (+) ou
(-). Desta forma, o sinal do diagrama de esforço cortante dependerá também do lado
escolhido para a análise. A seguir são apresentados alguns exemplos:
Caso 1:
Z Barras na direção x
Y a b
X 4 kN
Barras na direção y
c
Vcd = - 4,0 kN / Vbe = - 4,0 kN / Vbd = - 4,0 kN / Vae = - 4,0 kN

Caso 2: Barras na direção x


Z a b
Y
4 kN Barras na direção y
X
c
Vce = 4,0 kN / Vbd = 4,0 kN / Vbe = 4,0 kN / Vad = 4,0 kN

44
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Para que não ocorra dúvida quanto ao lado escolhido para fazer a análise dos
esforços das barras das grelhas será adotada em todas as análises desta
apostila a seguinte consideração:
Todas as barras que estejam no eixo x  (análise de baixo para cima)

Todas as barras que estejam no eixo y  (análise da direita para esquerda)

Momento Fletor (M):


Para momento fletor não se utiliza uma convenciona de sinais (positivo ou negativo),
mas indica-se o seu módulo (valor absoluto) e as fibras da estrutura que estão
tracionadas:  tracionando fibra inferior (t. f. i.);
 tracionando fibra superior (t. f. s.);

No caso de grelha é comum representar o momento fletor atuante sobre uma dada
barra por uma seta dupla perpendicular a direção da barra e para determinar se este
momento traciona fibra inferior ou fibra superior é utilizada a regra da mão direita,
conforme pode ser observado na figura a seguir.
A regra da mão direita estabelece para o momento fletor:
- colocar o polegar da mão direita da direção da seta dupla e verificar durante o
giro da mão em torno do polegar como as pontas dos demais dedos interceptam a
barra: c
3,5 kN.m
pontas voltadas para baixo  t. f. i.
pontas voltadas para cima  t. f. s.
4,0 t . m
a
Mad = 3,5 kN.m (t. f. i) / Mce = 4,0 kN.m (t. f. s.)

Momento Torçor (T):


No caso de grelha é comum representar o momento torçor atuante sobre uma dada
barra por uma seta dupla paralela a direção da barra e para determinar se este
momento torçor é positivo ou negativo é utilizada a regra da mão direita, conforme
pode ser observado na figura a seguir.
A regra da mão direita estabelece para o momento torçor:
- colocar o polegar da mão direita na direção da seta dupla e verificar se a ponta
do polegar tende a entrar ou sair da barra.
T (+)  seta dupla paralela a barra com a seta saindo da barra;
T (-)  seta dupla paralela a barra com a seta entrando na barra;

T (+) T (+) T (-) T (-)

45
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Com relação aos momentos fletores e torçores devem ser destacados dois aspectos
fundamentais:
1 – seta dupla paralela ao eixo da barra – momento Torçor, já seta dupla
perpendicular ao eixo da barra – momento Fletor;
2 – O momento fletor de uma barra pode ser o momento torçor para outra barra,
conforme pode ser observada nos casos apresentados a seguir.
caso 1:
Z a b
Y

X
4 kN.m
c
5 kN.m

Mcd = 4,0 kN.m (t.f.s.) / Mbey = 4,0 kN.m (t.f.s.)


Mbex = 5,0 kN.m (t.f.i.) / Mad = 5,0 kN.m (t.f.i.)

Tcd = + 5,0 kN.m / Tbey = + 5,0 kN.m


Tbex = + 4,0 kN.m / Tad = + 4,0 kN.m

caso 2:

Z a b
6 kN.m
Y

X 4 kN.m
c
2 kN.m

Mcd = 4,0 kN.m (t.f.i.) / Mbey = 4,0 kN.m (t.f.i.)


Mbex = 2,0 kN.m (t.f.s.) / Mad = 2,0 kN.m (t.f.s.)

Tcd = - 2,0 kN.m / Tbey = -2,0 kN.m


Tbex = + 6 - 4,0 = + 2,0 kN.m / Tad = + 2,0 kN.m

46
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Exemplo16: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes


para a grelha apresentada a seguir. 3 kN
Z 3,5 kN.m
Y
4 kN 2 kN.m
X 2,5 m

3 kN/m
3,5 m

3,0 m 3,2 m

Resolução:
3 kN
Z 3,5 kN.m
Y d
e
4 kN 2 kN.m
X Vd 2,5 m
a

R=9 kN 3,5 m
b c
Vb Vc

3,0 m 3,2 m

1 - calcular as reações de apoio:


+  Fz = 0  Vb + Vc + Vd = 4,0 + R + 3  Vb + Vc + Vd = 16,0 kN

Tbarra_bc = 0 + Para grelhas, a equação do somatório do


momento deve ser realizada em torno
- 4,0 . 3,5 - 3,0 . 6,0 + Vd . 6,0 – 3,5 = 0
preferencialmente:
6,0 Vd = 35,5  Vd = 5,92 kN 1 - de uma barra com dois apoios;
ou
2- em um eixo imaginário na direção x ou y, que
passa por dois apoios;
Tbarra_cd = 0 +
- 4,0 . 3,0 + Vb . 3,0 - R . 1,5 + 3,0 . 3,2 + 2,0= 0
3,0 Vb = 14,5  Vb = 4,63 kN
Vb + Vc + Vd = 16,0 kN  4,63 + Vc + 5,92 = 16,0  Vc = 5,45 kN

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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
3 kN
Z 3,5 kN.m
Y d
e
4 kN 2 kN.m
X 2,5 m
Vd
a

R=9 kN 3,5 m
b c Vb = 4,63 kN
Vb Vc Vc = 5,45 kN
Vd = 5,92 kN
3,0 m 3,2 m
2 - calcular o esforço cortante:
Vae = 4,0 kN / Vbdy = 4,0 kN / Vbdx = 4,63 - 4,0 = 0,63 kN / Vce = 0,63 - R = -8,37 kN
Vcd = pela esquerda  - 4,0 - 9,0 + 4,63 + 5,92 = - 2,92 kN
Verificação  pela direita  - 5,92 + 3,0 = - 2,92 kN
Vde = pela esquerda  - 2,92 kN
Verificação  pela direita  - 5,92 + 3,0 = - 2,92 kN
Vdd = pela esquerda  - 4,0 - 9,0 + 4,63 + 5,45 + 5,92 = 3,0 kN
Verificação  pela direita  3,0 kN
Vee = 3,0 kN

3 - calcular o momento fletor:


Mae = 0 /
Mbdy = 4,0 . 3,5 = 14,0 kN.m (t.f.s.)
Mbdx = 0
Mce = [(4,0 . 3,0 + R . 1,5)] t.f.s. + [(4,63 . 3,0)] t.f.i = 11,61 kN.m (t.f.s.)
Mcd = pela direita  [(5,92 . 6,0)] t.f.i. + [ (3,0 . 6,0 + 3,5) t.f.s. = 14,02 kN.m (t.f.i.)
Verificação  pela esquerda  [(4 . 3,5)] t.f.i. = 14,0 kN.m (t.f.i.)

Mde = pela direita  3,5 kN.m (t.f.s.)


Mdd = pela direita  [3,0 . 3,2 + 2,0 ] t.f.s. = 11,60 kN.m (t.f.s.)
Mee = 2 kN.m (t.f.s)

4 - calcular o momento torçor:


Tae = 0
Tbdy = 0
Tbdx = + (4,0 . 3,5) = 14,0 kN.m
Tce = + (4,0 . 3,0) = 14,0 kN.m
Tcd = pela direita  + 2 + (3,0 . 3,2) = 11,60 kN.m
Verificação  pela esquerda+ (4,0 .3,0) + (R . 1,5) - (4,63 . 3,0) = 11,61 kN.m
Tde = + 2 + (3,0 . 3,2) = 11,60 kN.m ≈ 11,6
Tdd = pela direita = 0
Verificação pela esquerda +3,5 + 4,63 . 6,0 + 5,45 . 6,0 – 9,0 . 6,0 – 4,0 . 2,5
= - 0,02 ≈ 0
Tee = 0

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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

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Exemplo17: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes


para a grelha apresentada a seguir.
Z 15 kN.m
Y
2 kN/m
X
1 kN
3 kN.m 3,5 m

2,5 m 3,0 m

Resolução:
15 kN.m Md
Z
Y
R = 7 kN
X c d Td
1 kN 3,5 m
3 kN.m Vd
a b

2,5 m 3,0 m

1 - calcular as reações de apoio:


+  Fz = 0  Vd = 1,0 + R  Vd = 8,0 kN

Tbarra_ab = 0 +
+ 3,0 - R . 1,75 + Vd . 3,5 + Td = 0  Td = - 18,75 kN.m  Td = 18,75 kN.m

Tbarra_bc = 0 +
- 1,0 . 2,5 - Vd . 3,0 + 15 +Md = 0  Md = 11,5 kN.m
Para grelhas engastadas e livres, a determinação dos
esforços fica mais imediata se a análise for realizada
da extremidade livre e seguir em direção ao apoio.

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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Resolução:
15 kN.m Md
Z
Y
R = 7 kN
X c d Td
1 kN 3,5 m
3 kN.m Vd
a b

2,5 m 3,0 m
Vd = 8,0 kN
Md = 11,5 kN.m
Td = 18,75 kN.m

2 - calcular o esforço cortante:


Vad = -1,0 kN / Vbe = -1,0 kN / Vbd = -1,0 kN / Vce = -1,0 - R = - 8,0 kN
Vcd = - 8,0 kN
Verificação  pela direita  - 8,0 kN
Vde = - 8,0 kN

3 - calcular o momento fletor:


Mad = 0
Mbe = 1,0 . 2,5 = 2,5 kN.m (t.f.s.)
Mbd = 3,0 kN.m (t.f.s.)
Mce = [3,0 + 1,0 . 3,5 + R . 1,75] t.f.s. = 18,75 kN.m (t.f.s.)
Verificação pela direita  Mce = (Td) t.f.s. = 18,75 kN. m (t.f.s.)
Mcd = [ 1,0 . 2,5] t.f.s + 15 t.f.i = 12,5 kN.m (t.f.i.)
Verificação  pela direita  [Md ] t.f.s. + [ Vd . 3,0] t.f.i. = 12,5 kN.m (t.f.i.)
Mde = [ 1,0 . 5,5 + R . 3,0 ] t.f.s. + [ 15 ] t.f.i = 11,5 kN.m (t.f.s.)
Verificação  pela direita  Mde = [ Md ] t.f.s. = 11,5 kN.m (t.f.s.)

4 - calcular o momento torçor:


Tad = - 3,0 kN.m
Tbe = - 3,0 KN.m
Tbd = + (1,0 . 2,5) = + 2,5 kN.m
Tce = + 2,5 kN.m
Verificação pela direita  Tce = + Md - (Vd . 3,0) + 15 = + 2,5 kN.m
Tcd = - Td = - 18,75 kN.m
Verificação pela direita  - (3,0 + 1,0 . 3,5 - R . 1,5) = -18,75 kN.m

Tde = -18,75 kN.m

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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Exemplo18: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes


para a grelha apresentada a seguir.
1 kN
Z
Y 2 kN.m
2 kN/m
X 2,0 m

3,0 m
3 kN.m

2 kN.m

5,0 m

Resolução:
Z 1 kN
Y 2 kN.m
R = 2 . 5 = 10 kN e
X
2,0 m
c
d Ve
3,0 m
3 kN.m Vc
b a
2 kN.m Para grelhas, a equação do somatório do
Va
momento deve ser realizada em torno
5,0 m preferencialmente:
1 - de uma barra com dois apoios;
1 - calcular as reações de apoio: ou
2- em um eixo imaginário na direção x ou y, que
+  Fz = 0  Va + Vc + Ve = - 9,0 kN passa por dois apoios;

Tbarra_imaginária_ae = 0 +
- 2 + Vc . 5 + 10 . 2,5 = 0  5 Vc = - 23  Vc = - 4,6  Vc = 4,6 kN

Tbarra_ab = 0 +
- 2,0 - 1,0 . 5,0 + Ve . 5,0 + 10 . 3,0 - 4,6 . 3,0 - 3,0 = 0  5Ve = - 6,2  Ve = 1,24 kN

Obs: Vc  teve o sentido corrigido  portanto, deve-se corrigir a equação


das forças verticais:
Va + Vc + Ve = - 9,0 kN
Equação corrigida  Va - Vc - Ve = - 9,0 kN

 Va - 4,6 - 1,24 = - 9,0  Va = - 3,16  Va = 3,16 kN

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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

Resolução:
Z 1 kN
Y 2 kN.m
R = 2 . 5 = 10 kN e
X
2,0 m
c
d Ve
Vc 3,0 m
3 kN.m
b a
2 kN.m
Va Va = 3,16 kN
Vc = 4,6 kN
5,0 m
Ve = 1,24 kN

2 - calcular o esforço cortante:


Vae = + 3,16 kN / Vbdx = + 3,16 kN / Vbdy = - 3,16 kN / Vce = - 3,16 kN
Vcd = pela esquerda  - 3,16 - 4,6 = - 7,76 KN
Verificação  pela direita  - 10 + 1,24 + 1,0 = - 7,76 kN
Vde = + 1,0 + 1,24 = + 2,24 kN / Vdd = + 1,0 + 1,24 = + 2,24 kN / Vee = + 2,24 kN

3 - calcular o momento fletor:


Mae = 0
Mbd = [ 3,16 . 5,0 ] t.f.s. = 15,8 kN.m (t.f.s.)
Mbd = 3,0 kN.m (t.f.i.)
Mce = [ 3,16 . 3,0] t.f.s. + [ 3 ] t.f.i = 6,48 kN.m (t.f.s.)
Mcd = pela direita  [ 10 . 2,5 ] t.f.i + [ 1 . 5,0 + 1,24 . 5,0 ] t.f.s = 13,8 kN.m (t.f.i.)
Verificação  pela esquerda  [ 2,0 ] t.f.s + [ 3,16 . 5,0 ] t.f.i = 13,8 kN.m (t.f.i)
Mde = 0
Mdd = pela direita  [ 2 + 1,0 . 5,0 + 1,24 . 5,0 ] t.f.s = 6,48 kN.m (t.f.s.)
Mee = 2,0 kN.m (t.f.s.)

4 - calcular o momento torçor:


Tae = 0 / Tbdx = 0
Tbdy = - (3,16 . 5) + 2 = - 13,80 kN.m
Tce = - (3,16 . 5) + 2 = - 13,80 kN.m
Tcd = pela direita  - (2 + 1 . 2,0 + 1,24 . 2,0) = - 6,48 kN.m
Verificação  pela esquerda  - (3,16 . 3,0) + 3,0 = - 6,48 kN.m

Tde = pela direita  - (2 + 1 . 2,0 + 1,24 . 2,0) = - 6,48 kN.m


Tdd = 0
Tee = 0

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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

7 Lista de exercícios: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços


solicitantes para as grelhas apresentadas a seguir.

a) 3 kN/m
Z
Y

5 kN 1 kN 3,5 m

4,0 m 3,0 m

b)
2 kN/m 4 kN
Z
Y
3 kN
X 2,5 m

2 kN
2,0 m

3,0 m 3,5 m

Z
c) Y
2 kN 3 kN
X

1 kN
5,0 m
3 kN/m
2,5 m

4 kN 2,0 m

4,0 m 3,5 m

56
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

d) 5 kN.m
4 kN 2 kN/m 3 kN
Z
Y
2 kN.m
X 2,5 m

3 kN.m 2 kN
2,0 m

3,0 m 3,5 m

Z
Y 5 kN
e)
3 kN/m
X

2 kN.m
3 kN
5,0 m
4 kN.m
2 kN
2,0 m

5 kN.m
4 kN 1,5 m

4,0 m 3,0 m

f) 3 kN/m
Z
Y

X
5 kN 1 kN 4,5 m
4,0 kN.m

2,5 kN.m
4,0 m 2,5 m

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Disciplina: Teoria das Estruturas 1

g) 5 kN.m
2 kN/m 4 kN
Z 2 kN.m
Y

X 3 kN 2,0 m

2 kN
2,5 m
3 kN.m

3,5 m 3,0 m

Z
h) Y
2 kN 3 kN
X

4 kN.m
1 kN
4,0 m 2 kN.m
3 kN/m
2,5 m

4 kN 2,0 m

3,5 m 3,0 m

j) 3 kN/m
Z
Y

X
5 kN 1 kN 5,0 m
4,0 kN.m

2,5 kN.m
3,0 m 4,0 m

58
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1

L)
2 kN/m 4 kN 3 kN
Z 2 kN.m 5 kN.m
Y

X 2,5 m

2 kN
2,0 m
3 kN.m

3,5 m 3,0 m

Z
m) Y
2 kN 3 kN
X

4 kN.m
2 kN
4,0 m 3 kN.m
3 kN/m
2,5 m

4 kN 2,0 m
5 kN.m
2 kN.m

3,0 m 3,5 m

59

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