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Componentes da
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Índice
A – Legislação
1.NR-05 / CIPA
2.Conceitos de Acidente e Doença do Trabalho
3.Legislação Trabalhista e Previdenciária sobre Segurança e
Saúde no Trabalho
B- Estudo Técnico
C – Assuntos Específicos
D- Programa de CIPA
1.Objetivo
2.Plano de Ação
A1 - NR. 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇAÕ DE ACIDENTES
DO OBJETIVO
5.1 – A comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA tem como objetivo a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação e a promoção da saúde do trabalhador.
DA CONSTITUIÇÃO
DA ORGANIZAÇÃO
DAS ATRIBUIÇÕES
DO FUNCIONAMENTO
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e
em local apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias
para todos os membros.
5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho – AIT.
5.29 – O pedido de reconsideração será apresentado a CIPA até a próxima reunião ordinária,
quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos
necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais
de quatro reuniões sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo o empregador
comunicar à unidade descentralizada do Ministério de Trabalho e Emprego as alterações e justificar
os motivos.
5.31.1.1 No caso de afastamento definitivo de presidente, o empregador indicará o substituto,
em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA
5.31.1.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares
da representação dos empregados, escolherão o substituto entre seus titulares, em dois dias úteis.
DO TREINAMENTO
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e
suplentes, antes da posse.
5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta
dias contados a partir da data da posse.
5.32.2 As empresas que não se enquadrarem no Quadro I, promoverão anualmente,
treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo os seguintes itens:
a) Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
b) Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos
existentes na empresa;
d) Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;
e) Noções de legislação trabalhista e previdenciária relativa à segurança e saúde no trabalho;
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas
ministrados.
5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou
profissional que o ministrará, constatando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher
a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados da CIPA, no prazo mínimo de sessenta dias antes do término do mandato em curso.
5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao
sindicato da categoria profissional.
“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho”
Para que uma lesão ou moléstia seja considerada acidente do trabalho é necessário que haja
entre o resultado e o trabalho uma ligação, ou seja, que o resultado danoso tenha origem no
trabalho desempenhado e em função do serviço.
Assim, por exemplo, se um empregado for assistir a um jogo de futebol e cair a arquibancada
onde sentou, não se tratará de acidente do trabalho. Todavia, se com ele cai o empregado do
clube que estava efetuando a limpeza da arquibancada, a legislação referida protegerá o
funcionário do clube.
Lesão corporal
Por lesão corporal deve ser entendido qualquer dano anatômico, por exemplo: uma fratura,
uma lesão, a perda de um membro.
Perturbação funcional
Por perturbação funcional deve ser entendido o prejuízo ao funcionamento de qualquer órgão
ou sentido, como uma perturbação mental devida a uma pancada, o prejuízo ao funcionamento de
um órgão (pulmões, etc.), pela aspiração ou ingestão de elemento nocivo usado no trabalho.
Cada dia mais corre-se riscos quando alguém se propõe a sair de casa para qualquer fim.
Quando esse fim é a prestação de serviço, entendes-se que é justo ficar o trabalhador protegido
pela legislação de acidente. Assim, no percurso da residência para o trabalhador ou deste para
aquela, o trabalhador esta protegido pela legislação acidentária.
Fica caracterizado como acidente do trabalho também aquele que ocorre na ida ou na volta do
trabalho.
Deixa de caracterizar-se o acidente quando o empregado tenha, por interesse próprio
interrompido ou alterado o percurso normal. Entende-se por percurso normal o caminho
ordinariamente seguido, locomovendo-se a pé ou usando transporte fornecido pela empresa,
condução própria ou transporte coletivo urbano.
Assim, quando ocorrer variação de trajeto, por vontade do trabalhador, ou quando haja
interrupção, também por interesse próprio, deixa de caracterizar-se o acidente do trabalho. Nos
períodos destinados a refeições ou descansos, bem como, em intervalos destinados à satisfação de
necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este, o empregado é considerado a
serviço da empresa para fins de acidente do trabalho.
Doenças Profissionais e do Trabalho
Doença Profissional
Doença do Trabalho
B- Estudo Técnico
Riscos Ambientais
Para que a CIPA atinja seus objetivos de prevenção de acidentes e doenças do Trabalho,
ela precisa conhecer e controlar os riscos presentes no ambiente de trabalho. Para isso,
iniciamos, neste capítulo, uma análise dos riscos ambientais.
Classificação de Riscos
RISCOS FÍSICOS
São considerados riscos físicos: Ruído, Vibrações, Radiações, Temperaturas
extremas, Pressões anormais, Umidade
RUÍDO
85 8 horas 98 1 hora e 15
minutos
86 7 horas 100 1 hora
96 1 hora e 45 - -
minutos
Conseqüências
Medidas Médicas
a) exames audiométricos periódicos,
b) afastamento do local de trabalho,
c) revezamento
Medidas Educacionais
a) orientação para uso correto do EPI,
b) campanha de conscientização
Medidas Administrativas
a) tornar obrigatório o uso do EPI
b) controlar o seu uso
VIBRAÇÕES
Conseqüências
- alterações neurovasculares nas mãos,
- problemas nas articulações das mãos e braços,
- osteoporose (perda da substância óssea).
Conseqüências
- lesões na coluna vertebral,
- dores lombares
Medidas de Controle
Para evitar, diminuir as conseqüências das vibrações, é recomendado, revezamento
dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposição).
RADIAÇÕES
1° - Radiação Ionizantes
Os operadores de RX e Radioterapia estão, freqüentemente, exposto a este tipo de
radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas
expostas a este tipo de radiação.
Medidas de Controle
Medida Médica
a) – exames médicos periódicos;
TEMPERATURAS EXTREMAS
- desidratação,
- erupção da pele,
- câimbras,
- fadiga física,
- distúrbios psiconeuróticos,
- insolação.
PRESSÕES ANORMAIS
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais,
acima ou abaixo, das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica que normalmente
estamos expostos.
1° Baixas Pressões: São as que situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem
com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os
trabalhadores expostos a este risco.
2° Altas Pressões: São as que situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em
trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração (SHIELD)
caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Exemplos: Caixões
pneumáticos, compartimentos estanques instalados no fundo de mares, rios e represas onde é
injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho. São
usados na construção de pontes e barragens.
Conseqüências
Ruptura do tímpano quando o aumento da pressão for brusco,
Liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos, causando dores abdominais,
obstrução dos vasos sanguíneos e até a morte.
Medidas de Controle
Por ser uma atividade de alto risco, existe legislação específica (NR-15) a ser obedecida.
UMIDADE
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade
excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e
devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nos locais de
trabalho para estudar a implantação de medida de controle.
Conseqüências
Doenças do aparelho respiratório,
Quedas,
Doenças da pele,
Doenças circulatórias.
Medidas de Proteção Coletiva
Estudo de modificações no processo do trabalho,
Colocação de estrados de madeira,
Ralos para escoamento.
Medidas de Proteção Individual
Fornecimento do EPI. Ex: botas, aventais e luvas de borracha para trabalhadores em
galvanoplastia, cozinha, limpeza, etc.
RISCOS QUÍMICOS
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida,
líquida ou gasosa e classificam-se: Poeiras, Fumos, Névoas, Gases, Vapores e Produtos
Químicos em geral, e podem estar dispersos no ar (aerodispersóides).
POEIRAS
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. Ex:
fibras de amianto, poeiras de sílica, poeira de algodão, bagaço de cana, etc.
FUMOS
Partículas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco
nas operações de soldagem com ferro.Os metais que oferecem maior risco nos processos
industriais são: chumbo, mercúrio, arsênico, estanho, cobre, níquel, cromo, zinco, ferro, etc.
NÉVOAS
Partículas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão mecânica de líquidos.
Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver, monóxido de carbono liberado pelos
escapamentos dos carros.
GASES
Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão. Ex: GLP
(gás liquefeito de petróleo), hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc.
VAPORES
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar líquidos ou
sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc.
RISCOS BIOLÓGICOS
São considerados Riscos Biológicos:
- Vírus, Bactérias, Protozoários, Fungos, Parasitas, Bacilos
Riscos Biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem,
podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com
tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo),
laboratórios, etc.
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos, incluem-se:
TUBERCULOSE, BRUCELOSE, MALÁRIA, FEBRE AMARELA, ETC.
Para que estas doenças possam ser consideradas DOENÇAS PROFISSIONAIS, é preciso
que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que a condição de higiene e de segurança nos
diversos setores de trabalho seja adequada.
Medidas de Controle
RISCOS ERGONÔMICOS
São considerados Riscos Ergonômicos:
- Esforço físico
- Levantamento de peso
- Postura inadequada
- Controle rígido da produtividade
- Situação de estresse
- Trabalhos em período noturno
- Jornada de trabalho prolongada
- Monotonia de repetitividade
- Imposição de rotina intensa
Conseqüências
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar
sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e no estado
emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como:
- cansaço físico,
- dores musculares,
- hipertensão arterial,
- alteração do sono,
- diabetes,
- doenças nervosas,
- taquicardia,
- doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera),
- tensão,
- ansiedade,
- problemas de coluna, etc.
Medidas de Controle
RISCOS DE ACIDENTES
A Minimização do Risco ocorre quando não se consegue retirar-lo do Ambiente, tendo que
trabalhar com a presença constante do Risco.
Nestes casos são empregados os EPI’s que impedem a ação do risco sobre o trabalhador.
PPRA deverá estar descrito num documento base contendo todos os aspectos estruturais.
Das Responsabilidades
- Do empregador: estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA,
como atividade permanente da empresa ou instituição.
- Dos trabalhadores
a) colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
b) seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
c) informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento,
possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
B5 - Inspeções de Segurança
A verificação de segurança tem por objetivo detectar as possíveis causas que possibilitem a
ocorrência de acidentes, visando tomar ou propor medidas que eliminem ou neutralizem os riscos
de acidentes do trabalho. Desta forma, inspeção de segurança é uma prática contínua em busca
de:
Métodos de trabalho inadequados,
Riscos ambientais,
Verificação da eficácia das medidas preventivas rotineiras e especiais em
funcionamento.
A legislação sobre segurança no trabalho trata sobre verificação na NR-5.
O cipeiro deve realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho.
A base de toda inspeção de segurança e análise dos riscos sob os aspectos já citados deve
envolver indivíduos, grupos, operações e processos. Dentro do objetivo de análise dos vários
fatores, de risco e acidentes, a proposta metodológica mais aceita envolve a identificação do
agente do acidente. O agente do acidente é todo fator humano, físico ou ambiental que provoca
perdas. Controlar ou neutralizar o agente é muito mais importante do que simplesmente atribuir a
culpa a este ou aquele fato ou pessoa.
As verificações de segurança não são só pela CIPA , mas também pelos profissionais dos
Serviços Especializados. Podem ser feitas por diversos motivos, com objetivos diferentes e
programas em épocas e em intervalos variáveis. Podem ser: gerais, parciais, de rotina,
periódicas, eventuais, oficiais e especiais.
São aquelas feitas em todos os setores da empresa e que se preocupam com todos os
problemas relativos à Segurança e Medicina do Trabalho. Dessas verificações podem participar
engenheiros, técnicos de segurança, médicos, assistentes sociais e membros da CIPA. Essas
verificações devem ser repetidas a intervalos regulares e, onde não existirem Serviços
Especializados em Segurança e Medicina do trabalho, a tarefa caberá a CIPA da empresa.
Verificações parciais
Elas podem limitar-se em relação às áreas, sendo verificados, apenas determinados setores
da empresa, e podem limitar-se em relação às atividades, sendo verificados certos tipos de
trabalho, certas máquinas ou certos equipamentos.
Verificações de rotina
Cabem aos encarregados dos setores de segurança, aos membros da CIPA, ao pessoal que
cuida da manutenção de máquinas, equipamentos e condutores de energia. É muito importante
que os próprios trabalhadores façam verificações em suas ferramentas, nas máquinas que
operam e nos equipamentos que utilizam. Naturalmente, em verificações de rotina, são mais
procurados os riscos que se manifestam com mais freqüências e que constituem as causas mais
comuns dos acidentes.
Verificações periódicas
Como é natural que ocorram desgastes dos meios materiais utilizados na produção, de
tempos em tempos devem ser marcadas, com regularidade, verificações destinadas a descobrir
riscos que o uso de ferramentas, de máquinas, de equipamentos e de instalações energéticas
podem provocar. Os setores de manutenção e de produção normalmente se ocupam dessas
inspeções periódicas. Algumas dessas verificações são determinadas em leis, principalmente as
de equipamentos perigosos, como caldeiras e elevadores e mesmo as de equipamentos de
segurança como extintores, mangueiras e outros. Materiais móveis de maior uso e desgaste
devem merecer verificações periódicas.
Verificações eventuais
Não tem datas ou períodos determinados. Podem ser feitas por técnicos, médicos e
engenheiros, e se destinam a controles especiais de problemas importantes dos diversos setores
da empresa. O médico pode, por exemplo, realizar verificações em ambientes ligados à saúde do
trabalhador, como refeitórios, cozinhas, instalações sanitárias, vestiários e outros.
Verificações oficiais
São realizadas por agentes dos órgãos oficiais e das empresas de seguro.
Verificações especiais
Existem alguns passos que devem ser seguidos para o desenvolvimento dessa atividade.
São eles: observação, registro, análise de riscos, priorização, implantação e acompanhamento.
O Mapa de Riscos deve, então, deve ser executado pela CIPA, por seus membros,
observadas as seguintes etapas:
conhecimento do processo de trabalho no local analisado;
identificação dos riscos existentes, conforme Tabela I;
identificação das medidas preventivas existentes e verificação de sua eficácia;
identificação dos indicadores de saúde;
conhecimentos dos levantamentos ambientais já realizados no local;
elaboração do Mapa de Riscos, sobre layout ou esboço da empresa.
Simbologia utilizada:
Círculos com diâmetros diferentes
No âmbito da empresa, uma das atribuições da CIPA é promover, junto com o SESMT, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho - a SIPAT. “Deseja-se, com isso, que a CIPA e o
SESMT não só executem sua ação diretamente ligada à proteção e promoção da saúde e
segurança, como também, a longo prazo e pela via educativa, consigam fazer de cada
trabalhador o agente de sua própria saúde”.
Sendo assim, a SIPAT deve ser vista por seus organizadores como um minicurso, onde
existem objetivos a serem cumpridos, com recursos e estratégias adequadamente escolhidos.
Desta forma, os organizadores ao traçarem os objetivos, devem levar em consideração
algumas questões, tais como:
a realidade da segurança e da saúde no país;
as políticas da empresa para o setor;
o histórico das atividades da CIPA e do SESMT na empresa;
os principais riscos à saúde e segurança existentes na empresa.
A partir das questões acima e identificando uma necessidade, os organizadores podem
estabelecer os objetivos a serem alcançados para os participantes do evento, tais como:
Participar de um evento de cunho educativo;
Saber enumerar os principais riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores existentes
na empresa;
Mencionar mecanismos de controle destes riscos;
Valorizar a participação de todos os trabalhadores como forma de se conseguir as
mudanças saneadoras dos ambientes e condições de trabalho;
Demonstrar disposição para participar na luta pela melhoria dos ambientes e condições
de trabalho.
Estabelecidos os objetivos, os organizadores devem imaginar as estratégias mais
adequadas para a obtenção dos mesmos. Em geral, são utilizadas palestras, conferências,
seminários, painéis, simpósios, concursos, projeção de audiovisuais, sessões de filmes, etc.
C- Assuntos Específicos
O fogo é tanto útil como destruidor. Sob controle, presta grandes serviços, desde o
simples fogão doméstico até as fundições, fornalhas e outras operações industriais.
Devemos lembrar sempre que "o incêndio acontece onde a prevenção falha". O
ideal é realizar um bom trabalho de prevenção de incêndio evitando-se assim o
começo do fogo.
Estes elementos costumam representar-se num triângulo para mostrar que faltando
um deles, não existe fogo.
Elementos Essenciais do Fogo
Combustível:
É todo material que se queima. Este material pode estar no estado sólido,
liquido ou gasoso
Ex.: madeira, papel, álcool, gás de cozinha, acetileno, etc.
Oxigênio:
É o ar que respiramos está presente em todos os tipos de combustão é o
chamado comburente.
É o elemento ativador do fogo, ou seja, que lhe dá vida e intensifica o fenômeno
da combustão.
Calor:
É uma forma de energia, que provoca a propagação do fogo sem necessidade
do contato através das chamas.
Pontos de Temperatura
Ponto de Fulgor :
É a temperatura mínima, no qual os corpos combustíveis
liberam vapores que incendeiam com uma fonte de calor.
Entretanto, a chama não se mantém devido a insuficiência
destes. É chamado Ponto de Lampejo.
Ponto de Combustão :
É a temperatura mínima, na qual os gases desprendidos dos
corpos combustíveis, ao entrarem em contato com uma
fonte de calor entram em combustão e continuam a queimar.
Ponto de Ignição :
É a temperatura mínima, na qual os gases desprendidos dos
combustíveis, entram em combustão apenas pelo contato
com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte
externa de calor.
Propagação do Calor
Condução :
É o processo pelo qual, o calor se transmite
diretamente da matéria ou de molécula para molécula,
isto é, sem intervalos entre corpos.
Irradiação :
Convecção :
É o processo de transmissão de calor, que se faz
através da circulação de um meio transmissor, gás ou
líquido; através da massa de ar ou gases quentes que
se deslocam do local do fogo podendo provocar
incêndios em locais distantes do mesmo.
Classe “A”
São incêndios verificados em madeira, tecidos, papel, plásticos, borracha e
outros materiais que deixam cinzas depois de queimados.
A extinção faz-se por resfriamento, com a eliminação ou redução do calor, onde
o agente extintor mais indicado é a Água.
Classe “B”
Fogos em líquidos inflamáveis, tais como: gasolina, toluol, xilol, álcool,
tintas, thinner, etc.
A extinção dar-se-á por Abafamento. Não pode ser utilizada a Água,
mas apenas as espumas e o Pó Químico Seco.
Classe “C”
É o fogo em aparelhos elétricos ou em instalações elétricas energizadas.
A extinção dar-se-á por Abafamento como na Classe B. Tem de ser utilizado um
produto que não seja condutor de eletricidade, isto é o Gás Carbônico e o Pó
Químico .
Não pode ser utilizada a Água ou Espuma porque são condutores de eletricidade.
Classe “D”
É o fogo em metais pirofóricos, tais como: magnésio, potássio,
zircônio, etc. Só podem ser extintos com materiais e métodos especiais,
que provocam o isolamento e impedem o contato com o ar.
Métodos para a Extinção de Incêndios
Abafamento:
Resfriamento:
Retirada do Material:
Extinção Química:
Feita através de pós químicos especiais, que visam interromper a reação em
cadeia nos incêndios, principalmente em metais pirofóricos, exemplificados na
classe "D" de incêndio.
Tipo de Extintores
Extintor de Água
A água atua como agente extintor no processo de resfriamento.
Por esta ação, é a mais indicada para os incêndios da Classe A
Não é muito indicada em incêndios de Classe B, por
eventualmente, aumentar o volume do líquido em combustão. Na
Classe C é totalmente contra-indicada por ser condutora de
eletricidade e por em risco a vida do operador.
Contusão
Definição: traumatismo causado por impacto de agente físico sobre tecido do corpo, sem que
haja rompimento do segmento cutâneo.
Procedimento: aplicar compressas d’água fria ou saco de gelo sobre a região contundida nas
primeiras 04 horas e, após este período, aplicar calor.
Escoriação
Ferida
Definição: lesão na qual há rompimento de todas as camadas da pele, podendo ser causada
por objeto contuso, cortante ou perfurante.
Procedimento: contenção da hemorragia, retirada das vestes próximas ao ferimento, lavagem
e secagem da ferida, colocação de um anti-séptico e encaminhamento ao médico.
Queimadura
Definição: toda lesão, ocasionada no organismo humano, pela ação rápida ou prolongada do
calor, em todas as suas modalidades.
Procedimento: quando a superfície da pele queimada for de até 15% da área total do corpo,
lavar a região queimada com soro fisiológico ou água em abundância e aplicar vaselina
esterilizada. Se mais de 15% da área corporal for queimada, manter a vítima deitada e
agasalhada e buscar assistência médica imediatamente.
Hemorragia
Definição: é a saída de sangue para todos os tecidos vizinhos de um vaso sangüíneo que se
rompeu devido a um traumatismo ou em função de certas doenças.
Procedimento: quando o sangue sai por um ferimento ou por um orifício natural do corpo,
conter o sangramento por compressão da ferida ou tamponamento do orifício natural. Se a
compressão não for suficiente para conter a hemorragia, aplique garrote (ou torniquete). Nos
casos de hemorragia interna, manter a vítima deitada e procurar imediatamente um socorro
médico.
Fratura
Luxação
Definição: ocorre em condições semelhantes à entorse, sendo que após o trauma, os ossos
integrantes da articulação não voltam para a sua posição normal, ficando acavalados.
Procedimento: os mesmos recomendados no caso de entorse. Não se deve tentar colocar na
posição normal os ossos acavalados.
Parada Respiratória
Parada Cardiorrespiratória
Envenenamento
Vertigem
Definição: é a sensação em que a vítima parece girar em torno de objetos que a cercam ou
estes é que giram em torno dela, sempre no plano horizontal.
Procedimento: colocar a vítima deitada, com os olhos vendados, sem travesseiro, em
ambiente escuro e silenciosos e afrouxar as roupas.
Desmaio
O A B C DA AIDS
ANIMAIS
Os animais domésticos e outros com exceção dos antropóides, não podem ser contaminados
pelo vírus da SIDA. Está excluída a hipótese de transmissão por esta via.
ANTICORPOS
Os anticorpos encarregam-se da determinação dos vetores das doenças e, se possível, da sua
destruição no quadro do nosso sistema imunológico.
Infelizmente, os anticorpos anti-HIV não tem qualquer poder face ao vírus. Quando se efetua
um teste de rastreio dos anticorpos anti-HIV, a presença destes indica que a pessoa testada foi
contaminada, e é soropositiva.
AZT – Azidothymidina
Medicamento que impede a multiplicação do vírus permite prolongar a vida dos doentes de
SIDA e retardar o aparecimento de situações de doença declarada, nos indivíduos
soropositivos.
BEIJO DE AMOR Não há de fato perigo neste contato íntimo?
Se bem que se tenham encontrado vírus HIV na saliva, a sua quantidade é muito diminuta
para poder ser infectante. Mais recentemente descobriu-se que a mucosa da boca pode ser
contaminada com muita facilidade pelo HIV, pelo que é necessário redobrado cuidado com o
sexo oral, ou em beijar pessoas com feridas ou doenças hemorrágicas na boca.
BISSEXUAL – O Que significa?
Denominam-se bissexuais as pessoas que tem, regularmente relações sexuais com
pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto, relações homossexuais e heterossexuais
indistintamente.
CABELEIREIRO - Existe risco de contaminação?
Sim, se forem utilizados instrumentos cortantes ou perfurantes, tais como navalhas de barba,
lâminas, estiletes, e estes entrarem em contado com o sangue quer dos clientes quer do
profissional em questão. Os instrumentos utilizados devam ser sempre cuidadosamente
desinfetados após cada utilização. Os clientes devem exigir o cumprimento desta regra. A
desinfecção deve ser com álcool a 70% ou com lixívia.
COMPORTAMENTO – face aos soropositivos e doentes com AIDS,o que fazer?
Evitar as relações sexuais sem proteção e a troca de seringas. Os contactos sociais não são
perigosos. Dê provas de humanidade e de solidariedade. Todos precisamos uns dos outros:
Não recuse os contados pessoais que são muito importantes para o equilíbrio psicológico de
indivíduos infectados e de doentes.
Tocar. Os contatos normais (abraçar, acariciar, etc.) não devem ser modificados – agir como
sempre o fez dará ao doente a sensação de ser tratado com a necessária humanidade.
Telefonar com mais freqüência e fazer visitas levando amigos e conhecidos.
Apoiar, por exemplo, na correspondência; nas coisas a tratar com o médico, com o hospital
com serviços; nas aulas; no tratamento das crianças, etc.
Convidar para festas, exposições, cinema, teatro, concertos.
Apoiar a/o namorada/o, a fim de que se adaptem em relação à doença, falando disso com
naturalidade.
Levar prendas que demonstrem a amizade: livros, revistas, CD’s, DVD’s, etc.
Interessar-se pelo estado do doente, não se inibir de pedir noticias da sua saúde, o que pensa
das alterações que tem vindo a sofrer, etc.
Organizar uma excursão, uma visita ao médico, ou uma saída a qualquer sitio.
COMPORTAMENTO DE RISCO
A AIDS atinge uma extensa camada de população, nomeadamente as pessoas sexualmente
ativas, qualquer que seja a sua raça, sexo, e idade.
Há comportamentos que são particularmente de risco face à AIDS, mas que podem ser
diminuídos:
Os tóxicos dependentes (ver Drogas) têm comportamentos de risco pela troca de seringas
e agulhas e também muitas vezes pelo comportamento sexual.
Igualmente muito expostos estão os homens e adolescentes que têm relações
homossexuais.
Cada vez mais expostos, os homens e mulheres que mudam frequentemente de parceiros
ou que tem relações sexuais com parceiros de que desconhecem o comportamento sexual,
quando não usam preservativo ou outras formas de sexo sem segurança.
DDI – DINANOSINA
É o segundo medicamento aprovado para tratamento do AIDS. Parece ter sido bem sucedido
em alguns casos de resistência ao AZT.
DISCRIMINAÇÃO – Porque?
A SIDA é ainda uma doença recente, grave e mortal. É uma doença diferente das outras, pois
atinge, sobretudo jovens, adultos e pessoas com comportamento que a sociedade rejeita.
Algumas pessoas pensam que se devem evitar os portadores do vírus, como aconteceu, em
plena Idade Média, com as vítimas da peste e outras epidemias. Mas o caso da AIDS é muito
diferente. Os contatos sociais com pessoas infectadas não apresentam qualquer perigo. Trata-se
apenas de evitar as relações sexuais sem proteção e a troca de seringas já utilizadas.
O isolamento das pessoas ou a aplicação de medidas discriminatórias não seria solução para
o problema da AIDS, bem pelo contrário.
DROGAS – Por que é que os tóxico-dependentes são tão ameaçados pela AIDS?
Aspiração de sangue.
A razão principal é que eles tem o costume de trocar ou de emprestarem os utensílios,
nomeadamente as seringas e as agulhas.
Os tóxico-dependentes utilizam a seringa para injeções intravenosas. Após a injeção,
aspiram sangue para a seringa, a fim de extraírem restos de droga. Depois voltam a injetar esse
sangue.
GRAVIDEZ – Por que é que o feto pode vir a ser infectado pelo vírus da AIDS?
Apenas é possível se a mãe já for soropositivo quando da gravidez, ou se foi contaminada
nesse período. A transmissão à criança pode surgir durante a gravidez, no momento do parto e,
eventualmente, na altura da amamentação. As crianças filhas de mães soropositivos podem vir a
ter AIDS em 25 % dos casos.
HETEROSSEXUAL
O termo designa uma pessoa que tem relações sexuais exclusivamente com o sexo oposto
(homem/mulher).
HOMOSSEXUAL
Chama-se homossexualidade ao amor entre parceiros do mesmo sexo. As suas atividades
sexuais centram-se numa pessoa do mesmo sexo.
Existem também pessoas que integram em si as duas tendências: homossexuais, ou seja,
fixadas no seu próprio sexo, e heterossexuais, fixadas no sexo oposto. Diz-se destas pessoas que
são bissexuais. Muitas vezes, são pessoas casadas, tem filhos, mas mantêm uma relação
amorosa com uma pessoa do mesmo sexo.
MENINGITE
A meningite declara-se freqüentemente nos doentes de SIDA. É uma infecção oportunista.
MOSQUITOS – Se os mosquitos picarem um soropositivo, podem vir a infectar uma pessoa não
contaminada?
Não! A melhor prova é-nos dada pelos Estados Africanos. Nestas populações a
contaminação pela AIDS é freqüente, sobretudo em bêbes (contagiados pela mãe), e em jovens
a partir dos 14 anos (relações sexuais e droga). A faixa etária dos 6 aos 13 não é atingida. Os
únicos casos de contágio, neste grupo, são devidos a transfusões sanguíneas.
Se os mosquitos tivessem capacidades de transmitir o vírus da SIDA, dada sua presença
constante nesses países, a epidemia seria ainda mais grave e atingiria todas as idades.
NAMORADA/O
Os casais que vivem uma relação durável e estável, que são fiéis entre si e não se drogam,
estão perfeitamente protegidos contra os riscos de contaminação pelo HIV.
Pelo contrário, se um dos parceiros teve contactos sexuais, fora desta relação, deste 1979
até aos dias de hoje, ou se um deles consumiu drogas, ambos os parceiros correm perigo. Isto
é válido tanto para os heterossexuais (mulher/homem), como para os casais homossexuais.
Mencionemos ainda a existência de hemofílicos que foram contaminados pelo vírus, por via
de produtos sanguíneos. Nestes casais há também risco de contaminação.
Em todos os casos, bastará recorrer a métodos de proteção (preservativo), quando houver
ralações sexuais, até que haja a certeza de que nenhum dos parceiros foi contagiado (fazendo
testes).
Recomendações:
. Utilize apenas preservativos de marcas controladas.
. Verifique se a embalagem fechada apresenta ainda uma bolha de ar. Se não, deixe fora ou
devolva.
. Leia as instruções sobre o modo de utilização correta do preservativo.
. Não use vaselina ou cremes para lubrificar, porque esses produtos atacam o látex e
destroem o preservativo. Use só geléias à base de água.
PROSTITUTA/O
Mulher ou homem que aceita ter relações sexuais por dinheiro, “a mais velha profissão do
mundo”, apresenta cada vez mais perigo de contaminação, desde que as relações não sejam
protegidas por preservativo.
Estas pessoas e os seus clientes estão expostos a um perigo gravíssimo, porque tem um
elevado número de parceiros. A freqüência com que essas pessoas tem outras doenças
sexualmente transmitidas favorece o contágio pelo vírus HIV.
PROSTITUIÇÃO DE TÓXICODEPENDENTES
Os tóxico-dependentes de ambos os sexos prostituem-se freqüentemente porque precisam de
elevadas somas para adquirirem droga.
Por isso, menores de ambos os sexos praticam prostituição mais barata, com vista à obtenção
certa de dinheiro.
RETROVÍRUS
São vírus capazes de transformar o seu patrimônio genético, o ARN (ácido ribonucléico) em
ADN (ácido desoxirribonucléico), presente nas células contaminadas. No momento da
multiplicação e da renovação das células, este patrimônio genético é retransmitido.
SARCOMA DE KAPOSI
Cancro da pele e mucosas surge freqüentemente na AIDS declarada. Antes da ocasião da
AIDS, era uma doença rara que afetava, sobretudo os idosos.
TESTE HIV
O teste dos anticorpos anti-HIV (a que também se chama incorretamente teste da AIDS)
não diz se o organismo foi atingido ou não pelo AIDS, mas apenas revela a presença de
anticorpos anti-HIV no organismo.
O teste permite detectar as imunoglobulinas e anticorpos que provam que a pessoa foi
contaminada pelo vírus. Os anticorpos revelam a existência da contaminação, mas não
protegem contra a doença.
Um resultado negativo significa:
Que o sangue da pessoa testada não apresenta anticorpos anti HIV. Isso significa que
cerca de 12 semanas antes da colheita, esta pessoa não tinha sido ainda contaminada pelo
vírus da AIDS. Todavia, pode ter havido entretanto contaminação, porque os anticorpos só
surgem entre as 6ª e 12ª semanas depois da contaminação (é o chamada período de janela).
Um resultado mais ou menos seguro só pode ser obtido após a 12ª semana seguinte à
última situação de risco.
Um resultado positivo significa:
Que se detectou a presença de anticorpos anti-HIV no sangue da pessoa testada o que
permite concluir ter havido contaminação pelo vírus da AIDS. Mas, de acordo com o estado atual
dos conhecimentos, tal não significa que um soropositivo vá desenvolver necessariamente a
AIDS. Todavia, ficará contaminado durante toda a vida e pode transmitir o vírus, porque o
sangue e o esperma, ou as secreções vaginais, contem vírus HIV e/ou linfócitos contaminados.
Antes de submeter ao teste, deveria colocar-se a seguinte questão: “Como vou ultrapassar
a incerteza até à obtenção do resultado?” e “como vou reagir se for soropositivo?” e ainda
“quem me vai ajudar”?
Antes da decisão será conveniente consultar um médico ou um psicólogo.
O teste pode, de fato, acabar com a angústia, mas também pode trazer um pesado fardo
psíquico. Daí que só deveria submeter-se ao teste quem pensa ter estado numa real situação de
risco, pelo menos 12 semanas antes. Neste caso, será melhor informar o/a parceiro/a e ambos
fazerem o teste. Nas grávidas o teste é aconselhável quando se conhecem situações de risco
antes ou durante a gravidez.
Onde se pode fazer o teste?
Qualquer médico pode colher alguns centímetros cúbicos de sangue e remete-los a um
laboratório especializado. Os laboratórios distritais de saúde pública e de alguns hospitais estão
capacitados para fazer o teste Elisa e encarregam-se do encaminhamento necessário à
execução do teste de confirmação (Wester-Blot), o qual deve ser efetuado sempre que o teste
Elisa dê um resultado positivo.
VIA ENDOVENOSA
É a via usada para as drogas tais como a heroína e o craque. Essa a razão de os tóxico-
dependentes estarem expostos a um maior risco de contrair a AIDS.
Homossexuais e bissexuais
Toxicômanos
Hemofílicos (Fator III)
Receptores de sangue
Pessoa com vários parceiros ou parceiros ocasionais
Parceiros de indivíduos considerados em risco
Recém nascidos de mães soropositivas
Viciados em drogas injetáveis
O que acontece quando o vírus da AIDS entra no organismo ?
Quando um indivíduo se infecta com o vírus HIV, não é possível fazer-se uma previsão do
que vai acontecer.
Após a entrada do vírus na circulação, o organismo passa a produzir anticorpos contra o
HIV e o indivíduo torna-se soropositivo. Embora a maioria das pessoas soropositivas não
apresente nenhum sintoma, elas são capazes de transmitir o vírus.
Não se sabe ao certo por quanto tempo pode persistir esse contágio assintomático, mas
sabe-se que um bom número de indivíduos soropositivos podem levar de dias até anos para
apresentar os primeiros sintomas.
D – Programa de CIPA
Objetivos :
Plano de Ação