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INTERNACIONAL

MOVIMENTO DOS COLETES AMARELOS ›

‘Coletes amarelos’ voltam a protestar em Paris em


manifestação com momentos de violência
31 pessoas foram presas, de acordo com balanço da polícia divulgado na
manhã deste sábado

Protesto dos 'coletes amarelos' no sábado diante do Arco do Triunfo, na Champs-Élysées, em Paris. PHILIPPE
WOJAZER (REUTERS)

AGÊNCIAS

París - 16 MAR 2019 - 11:58 BRT

Depois de semanas de queda, o movimento dos coletes amarelos


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tentou no sábado ganhar novo impulso com uma grande
manifestação em Paris na qual foram registrados incidentes
violentos. De acordo com um balanço divulgado pela polícia nesta
manhã, 31 pessoas foram presas. Nas imagens transmitidas pela
televisão vários manifestantes aparecem tentando atacar um
caminhão da polícia enquanto outros erguem barricadas. As forças
de segurança responderam com gás lacrimogêneo e canhões de
água. Além disso, um grupo de agitadores saqueou lojas da famosa
avenida Champs Elysées da capital francesa. Outros, muitos deles
encapuzados e vestidos de preto, jogaram pedras nos agentes.

Há semanas não eram vistas em Paris cenas de saques e confrontos


como essas, que lembram as que ocorreram na mesma avenida no
A literatura mostrou final de novembro e começo de dezembro e cujas imagens correram
o mal-estar francês,
o mundo. Milhares de coletes amarelos se reuniram na manhã de
mas ninguém deu
bola sábado na emblemática avenida, onde por volta de meio-dia
algumas barricadas continuavam pegando fogo. Vários grupos
entoaram brados anticapitalistas e contra a polícia. Outros atacaram
lojas — por exemplo, da Hugo Boss, Lacoste e Nespresso — e locais
como o Fouquet’s, um histórico restaurante de cozinha clássica
francesa.

Crise dos ‘coletes


amarelos’ fortalece a Os coletes amarelos deram um ultimato ao presidente da França,
ultradireitista Le Pen Emmanuel Macron, apesar das promessas governamentais. “Depois
diante de Macron
deste dia, pelo menos para mim, não ocorrerão mais manifestações.
Haverá ações de verdade, teremos que propor bloqueios.
Demonstramos que sabemos nos manifestar, que não funcionou e que não nos
escutaram”, escreveu nas redes sociais um dos líderes do movimento, Éric Drouet. Essa
é a décima-oitava manifestação e os coletes amarelos a consideravam fundamental
porque se completam quatro meses de protestos e ocorreu um dia depois do final do
grande debate nacional, impulsionado em janeiro por Macron para encontrar respostas
para acabar com a crise social e política criada desde novembro por esse movimento.

“O grande debate foi na verdade uma grande brincadeira”, disse à agência de notícias
Efe Quentin, participante da manifestação parisiense, de 30 anos de idade e vindo de
Nantes, no oeste do país. Segundo ele, apesar dos protestos não terem mudando nada a
nível político, “pessoas de diferentes origens aprenderam a se conhecer a favor de uma
luta comum”. O chamado Referendo de Iniciativa Cidadã (RIC) continua sendo a
principal reivindicação dos coletes amarelos, que também pedem a dissolução da
Assembleia Nacional e a constituição de uma provisória “enquanto o sistema se
reorganiza”.

A Chefatura de Polícia de Paris mobilizou nesse fim de semana 5.000 agentes, número
superior aos utilizados em protestos anteriores, consciente de que esse dia era delicado
e que coincidia com outra grande marcha organizada contra a mudança climática. “Não
há dúvida: incentivam a violência e estão lá para semear o caos em Paris. Profissionais
da desordem equipados e com máscaras se infiltraram na manifestação. Minha ordem à
Chefatura de Polícia: responder com firmeza a esses ataques inadmissíveis”, escreveu
no Twitter o ministro do Interior, Christophe Castaner.

Christophe Castaner
@CCastaner

Aucun doute permis : ils appellent à la violence et sont là pour


semer le chaos à Paris.
Des professionnels de la casse et du désordre équipés et
masqués ont infiltré les cortèges.
Ma consigne au @prefpolice : répondre avec la plus grande
fermeté à ces attaques inadmissibles.
2.437 7:51 - 16 mar. 2019

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Os manifestantes tinham como objetivo se aproximar do Eliseu, mas os acessos ao


Palácio presidencial, da mesma forma que outros pontos considerados “sensíveis”,
foram bloqueados. Mesmo não estando claro de que forma os protestos continuarão
após a manifestação de sábado, manifestantes como Van-Thanh Nguyen, francês de
origem vietnamita que participou de 16 dos 18, afirmam que continuarão lutando “até
que as coisas mudem”. “Macron é uma marionete do sistema”, disse à Efe Nguyen, um
desempregado de 60 anos, que foi à capital saindo de Seine Saint-Denis, na região
parisiense.
No sábado passado, o Ministério do Interior afirmou que 28.600 pessoas se
manifestaram em toda a França, das quais 3.000 se concentraram em Paris, a
contagem mais baixa desde o início dos protestos em novembro.

Um dos manifestantes dos 'coletes amarelos', neste sábado, em Paris. ZAKARIA ABDELKAFI (AFP)

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· Desordens públicas · França · Mal-estar social · Delitos ordem pública · Europa Ocidental

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