Sunteți pe pagina 1din 20
ISABEL ALLEGRO DE MAGALHAES stuoos DE LITERATUR PORTUGUESA O sexo dos textos: | tracos da ficgao narrativa de autoria feminina (+) Fo a exit mo sro dls ‘See dr rm ‘Marin Gabriela Ls As mulheres, peso perme lente, se angle cn en oe em Lala Net Jorge I 1. No contexto portugués, diferentemente do que se passaria nos EUA, Franga, ou outros paises da Europa, tenha ainda pertinéncia uma inicaljustificagSo para © facto de propositadamente se isolar — de entre Conjunto mals amplo das narrativas de fcga0 escritas por hhomens e por mulheres — obras de autoriafeminina, neste caso as publicadas nas ultimas décadas em Portugal, de forma a constituirem um corpus especifico de estudo. Cire en see ta wearin fe une Se (Sis he Sees eg Se a ae rep ral le cy Coe Soviet eat Roe Rey L 5 letel Allegro do Magalies Poderemos perguntarnos se exist razdes de peso para considerarmos como sm conjunto — em sentido Matematico ae abras que tim como nical afinidade tnite elas apenas 0 facto de seem exeritas por mulheres Fa ests poderto sepuirse outros questOes nao sera que tise tata dferengas ene as mulheres esctora como 5 que existom entre-os homens esrtores? Néo haverd tia proximidae, em mits casos, entre una obra de soo wn ¢ ut des ing do gee feos por homers ess exctan por mulheres? E srs ue existem realmente caracteriaeas iterarias que camos consider como predominantementefemininas? fom que criterion poders, entio, wagarse uma linka Aivisoin entre estes dots conjuntos: obras de autoria trasclinae obra de tora feminine? Sto, estas, qustbes logitimas e também difieis de responder saisatoriamente. No entanto,raz6es hd para foe deters um cops asim estabeleido. -Ssfor um ldo, razGes da Tstriareane, visto que em. Portugal na segunda metade do scelo Xx se da como que th rapt de moles eras, com un cont de ‘hres importantes, nfo apenas pela sua quantigade como sShretudp pela sua quabdader Nao hi davida de que, oar de Gxstrem no campo da narrativa de feyto Atri has de auto ena obra no ule ¢ ji no Xi), €s6-no presente sécul, e especialmente a fasts dos anes 50, cba publicagho de A Sil, de 1984.0 primeiro testo fot publedo em tradugo na Alemanha (Sparen der Welle in der poraplnnchen Eaahliterstur de leten issn! ila etd nie Seton der Mes “road esa HR, pp 0025) e eta em ins de publeagto ‘tov EUA, suns cba sobre dcqzo contempordnes portuguese, rps por Anos obuks da Univeriade Se Catenbla One. No pret en pa a gue a Cala Las publica), ext in Spend com Caferec om igo de Compose sn Confreoso ue feunia ccitores ¢ exile Portuese: © galegon, ‘Srtlando fla Universidade Ge Santo e elo Cento de Callura ‘Glcp, em Strode 19, 6 L © Sexo dos Textos Agustina Bessa Luis, que a narrativa ficcional feminina ‘merge entre nés como particularmente significative. E que nf existe de facto em nenhum sgculo em Portugal ama Mine. Lafayeite, uma George Sand ou uma George Elit, para nomear 36 algumas "Yor oto lado, esimultsneamente, poders xii otra razio gue tem a ver com a identicasio de caracteristicns itricics propria em obras de autora ening. Tratarge de werificar't hipdtese dea escrita sfeitan por mulheres Spresentar aqualidades» (em sentido newt) prdprias — Ho diversicadas, € caro, quanto as que enconteamos ene bras de homens escritores —, mas onde sera possivel Getectar alguns tragos comuns, detonadores de afindades, tude uun sdenomiterloe comm, pa am des mallipls dhiecengas Para legitimar essa hipétese, vou recordar alguns srgumentos — hoje em dia js lhados em geral como um alg sdquisio que afimam a extiscis Ce taser proptios na formagio socal que es mulheres constituem () FE sabido que a0 conceita europe de napa, do século 1x, defnido por elementos como a tradigio histoica, a tinidade linguistics, » homogencidade economics, sucede peste fim de século, ateaves de uma crescenteintedepen- dénca econsmica, 0 de um novo conjunto social, superior ‘ nagdo. Este novo conjunto refunde tacos nacionais num Compo com ieniade propria, que se for constitind por sedimentagio historcn. Reconecese 9 exstencia de im Patrimonio cultural, que constitwi, como Ine. chemo Kessteva, um wdenominador simbolico comin ‘A Europa, por exemplo, forma, devido a sua histra, um esses grandes conjuntos sociais com um denominador Smbolico comum, a ue hoje chamamos «cultura europela, tm contraposigio as altars de otece continentes [Namtama logics, encontramos outros tpos de afin © Sicvome aqui de alguns elementon da argumentago desen- oli pr lla Kev em se temp ds ema in 34 Ces 4 Ree de Snr es Tet et Docent (9), 197 0 esis pe

S-ar putea să vă placă și