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Sistema Pro Cultura RS LIC – Lei de Incentivo a Cultura

I - Diagnóstico

- A LIC- Lei de Incentivo à Cultura é um sistema aberto e independente da


abertura de editais, o que proporciona aos fazedores de cultura o acesso
livre e a qualquer tempo a uma política de financiamento;

- O principal desafio é a captação dos recursos aprovados junto a


patrocinadores. A dificuldade se dá, em parte, por falta de entendimento
e sensibilização de empresários e também o desconhecimento por parte
dos contadores;

- Os proponentes tem dificuldades de acesso às informações e


regramentos (instruções normativas e leis aplicáveis) de forma clara e
objetiva, em um documento consolidado;

- A LIC/RS ainda apresenta grandes dificuldades para a realização de


pequenos projetos e de projetos de proponentes iniciantes;

- Há dificuldade de interação com os Sistemas Municipais de Cultura,


contemplando a expressão dos Conselhos Municipais de Políticas
Culturais;

- A categoria “parte cultural”, mais especificamente no que tange a


eventos superavitários da indústria, comércio e agronegócio, tem
concentrado os recursos da LIC/RS, uma vez que por suas características
tem uma maior facilidade de captação;

- A metodologia de avaliação da LIC/RS é a mais adequada – Os projetos


passam por análise técnica do SAT – SEDAC/RS, e também por análise de
mérito cultural do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul, nos
quesitos relevância e oportunidade. O CEC/RS tem 2/3 de representação
da sociedade proveniente de 8 setores da cultura, eleitos por votação; e
todos os projetos são avaliados com parecer exarado, discussão
democrática e votação pelo pleno. Projetos negados tem ainda a
possibilidade de reavaliação em grau de recurso.

II - Encaminhamentos
- Com o entendimento de que a Cultura não deve ser contingenciada,
propõe-se que se busque o cumprimento do teto de Renúncia Fiscal
previsto em lei (0,5%) para o Sistema Pro Cultura RS LIC;

- Realização, em parceria da SEDAC/RS, CEC/RS, CODIC/Famurs e


entidades associativas da Indústria e Comércio das diferentes regiões e
municípios, de encontros de sensibilização e capacitação para empresários
e contadores, esclarecendo o funcionamento dos patrocínios via LIC/RS; e
também de “Rodas de Negócios” com o intuito de aproximar
patrocinadores, artistas e proponentes;

- Disponibilização de um Banco de Projetos aprovados pelo Sistema Pro


Cultura RS LIC, com acesso direto e facilitado, tendo como público-alvo os
patrocinadores;

- Formulação pela SEDAC/RS de um Manual Simplificado específico para


contadores, esclarecendo de forma sucinta o funcionamento do Sistema e
das prestações de contas;

- Viabilização por parte da SEDAC/RS de capacitações em EAD para


facilitação do acesso ao Sistema por parte dos agentes culturais de
municípios ainda não contemplados com oficinas presenciais;

- Manutenção do sistema de avaliação do Sistema Pro Cultura RS LIC, com


respeito às instâncias constituídas, como o Conselho Estadual de Cultura,
que garantem a transparência e participação da sociedade civil na
avaliação de mérito cultural e priorização dos projetos aprovados; e
possibilidade de recurso para projetos não recomendados;

- Fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura, estabelecendo a


necessidade de análise e aprovação dos projetos pelos Conselhos
Municipais de Políticas Culturais no caso de projetos com proponência ou
com participação de Prefeituras na equipe principal;

- Que a revisão e a consolidação da Instrução Normativa do Sistema Pro


Cultura RS LIC seja realizada em debate com o Conselho Estadual de
Cultura e com os Colegiados Setoriais.

III - Proposta de Escalonamento da Contrapartida


Quanto aos percentuais de contrapartida dos patrocinadores ao FAC –
Fundo de Apoio à Cultura, propõe-se escalonamento de diferentes faixas
de percentual a serem aportados de acordo com características dos
projetos:

GRUPO I - 5% DE APORTE – Hoje vigente para o caso de Restauro de Bem


Tombado – Patrimônio Cultural;

GRUPO II – 10% OU 15% DE APORTE - Para pequenos projetos culturais,


com características e delimitações a definir;

GRUPO III – 25% DE APORTE – Para projetos com ampla facilidade de


captação, como as Partes Culturais de grandes eventos superavitários da
Indústria, Comércio e Serviços.

As definições específicas de características dos projetos comporão cada


um dos grupos deverá ser resultado de discussões conjuntas dos
Colegiados Setoriais, do Conselho Estadual de Cultura do RS e da
SEDAC/RS. Esta regulamentação deverá estar prevista na Instrução
Normativa e não especificamente em Lei, para que possam ser reavaliadas
quando necessário.

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