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Segunda-feira, 28 de Outubro de 2013 I Série – N.

º 207

DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 250,00
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I M P R E N S A N A C I O N A L - E. P. 4. Aos preços mencionados no n.º 1 acrescer-se-á um


Rua Henrique de Carvalho n.º 2 valor adicional para portes de correio por via normal das
e-mail: imprensanacional@imprensanacional.gov.ao três séries, para todo o ano, no valor de Kz: 95 975,00 que
Caixa Postal N.º 1306 poderá sofrer eventuais alterações em função da flutuação
das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de
C I R C U LA R Angola - E.P. no ano de 2014.
Excelentíssimos Senhores, 5. Os clientes que optarem pela recepção dos Diários
Temos a honra de convidá-los a visitar a página da internet da República através do correio deverão indicar o seu ende-
no site www.imprensanacional.gov.ao, onde poderá online reço completo, incluindo a Caixa Postal, a fim de se evita-
ter acesso, entre outras informações, aos sumários dos rem atrasos na sua entrega, devolução ou extravio.
conteúdos do Diário da República nas três Séries. Observações:
Havendo necessidade de se evitarem os inconvenientes a) Estes preços poderão ser alterados se houver
que resultam para os nossos serviços do facto de as respec- uma desvalorização da moeda nacional, numa
tivas assinaturas no Diário da República não serem feitas proporção superior à base que determinou o
com a devida oportunidade; seu cálculo ou outros factores que afectem
Para que não haja interrupção no fornecimento do consideravelmente a nossa estrutura de custos;
Diário da República aos estimados clientes, temos a honra de b) As assinaturas que forem feitas depois de 15
informá-los que 15 de Dezembro de 2013 estarão abertas as
de Dezembro de 2013 sofrerão um acréscimo
respectivas assinaturas para o ano 2014, pelo que deverão
aos preços em vigor de uma taxa correspondente
providenciar a regularização dos seus pagamentos junto dos
a 15%;
nossos serviços.
c) Aos organismos do Estado que não regularizem os
1. Enquanto não for ajustada a nova tabela de preços a
seus pagamentos das dívidas até 15 de Dezem-
cobrar pelas assinaturas para o fornecimento do Diário da
bro do ano em curso não lhes serão concedidas
República para o ano de 2014, passam, a título provisório, a
a crédito as assinaturas do Diário da República
ser cobrados os preços em vigor, acrescidos do Imposto de
para o ano de 2014.
Consumo de 2% (dois porcento):
As 3 séries ............................................... Kz: 470 615,00
1.ª série .................................................... Kz: 277 900,00 SUMÁRIO
2.ª série .................................................... Kz: 145 500,00 Presidente da República
3.ª série .................................................... Kz: 115 470,00 Decreto Presidencial n.º 165/13:
2. Tão logo seja publicado o preço definitivo os assinan- Exonera Paulino Domingos Baptista do cargo de Secretário de Estado
tes terão o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para liquidar da Hotelaria e Turismo.

a diferença apurada, visando assegurar a continuidade do Decreto Presidencial n.º 166/13:


Nomeia Paulino Domingos Baptista para o cargo de Secretário de
fornecimento durante o período em referência. Estado da Hotelaria e Alfredo Manuel Varo Kaputo para o cargo de
3. As assinaturas serão feitas apenas em regime anual. Secretário de Estado do Turismo.
2910 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Decreto Presidencial n.º 167/13: São nomeados:


Aprova a abertura de crédito adicional suplementar no montante de
a) Paulino Domingos Baptista para o cargo de Secre-
Kz: 5.705.400.000,00 para o pagamento de despesas relacionadas
com a execução do Plano de Contingência sobre os Efeitos da Seca.
tário de Estado da Hotelaria;
b) Alfredo Manuel Varo Kaputo para o cargo de
Decreto Presidencial n.º 168/13:
Aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Gestão de Secretário de Estado do Turismo.
Bolsas de Estudo. — Revoga toda a legislação que contraria o Publique-se.
disposto no presente Diploma legal, nomeadamente o Decreto
Presidencial n.º 75/12, de 4 de Maio. Luanda, aos 24 de Outubro de 2013.
Decreto Presidencial n.º 169/13: O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Cria o serviço técnico especializado, denominado Unidade Técnica
de Negociação para a preparação, condução, avaliação e negocia-
ção dos procedimentos de contratação pública, cujas respectivas Decreto Presidencial n.º 167/13
de 28 de Outubro
decisões de contratar e de autorização da inerente despesa estejam
legalmente cometidas ao Titular do Poder Executivo, e aprova o Havendo necessidade de se proceder à autorização de
regime jurídico de constituição, organização, funcionamento e de
crédito adicional no Orçamento Geral do Estado 2013, para
procedimento da Unidade Técnica de Negociação.
o Ministério da Assistência e Reinserção Social, com o
Decreto Presidencial n.º 170/13:
Estabelece o Regime Jurídico da Actividade de Inspecção, Auditoria
objectivo de servir de suporte às despesas relacionadas com
e Fiscalização dos Órgãos e Serviços da Administração Directa a execução do Orçamento do Plano de Contingência sobre
e Indirecta do Estado aos quais tenha sido cometida a missão de os Efeitos da Seca;
assegurar o exercício de funções de controlo interno e externo.
Considerando que a Lei n.º 15/10, de 14 de Julho — Lei-
— Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente
Decreto Presidencial. -Quadro do Orçamento Geral do Estado, estabelece no n.º 1
Despacho Presidencial n.º 104/13:
do seu artigo 27.º que os créditos suplementares e especiais
Cria a Comissão Multissectorial para a Definição das Quotas de são autorizados por lei e abertos por Decreto Presidencial;
Importação de Bens Alimentares e Não Alimentares, bem como O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
os mecanismos da sua regulação, coordenada pela Ministra do
nea d) do artigo 120.º e do n.º 1 do artigo 125.º, ambos da
Comércio.
Constituição da República de Angola, o seguinte:
ARTIGO 1.º
(Aprovação de abertura de crédito adicional suplementar)
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
É aprovada a abertura de crédito adicional suplementar
no montante de Kz: 5.705.400.000,00 (cinco mil milhões,
Decreto Presidencial n.º 165/13
de 28 de Outubro setecentos e cinco milhões e quatrocentos mil kwanzas) para
Por conveniência de serviço; o pagamento de despesas relacionadas com a execução do
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- Plano de Contingência sobre os Efeitos da Seca.
nea d) do artigo 119.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da ARTIGO 2.º
(Inscrição da dotação orçamental)
Constituição da República de Angola, o seguinte:
É exonerado Paulino Domingos Baptista do cargo de O crédito adicional aberto nos termos do artigo 1.º deste
Secretário de Estado da Hotelaria e Turismo, para o qual havia Decreto Presidencial é afecto à Unidade Orçamental do
sido nomeado através do Decreto Presidencial n.º 210/12, Ministério da Assistência e Reinserção Social.
de 12 de Outubro. ARTIGO 3.º
(Dúvidas e omissões)
Publique-se.
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e apli-
Luanda, aos 24 de Outubro de 2013.
cação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente da
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
República.
ARTIGO 4.º
Decreto Presidencial n.º 166/13 (Entrada em vigor)
de 28 de Outubro
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
Por conveniência de serviço;
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- da sua publicação.
nea d) do artigo 119.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos Publique-se.
da Constituição da República de Angola, conjugado com
o n.º 2 do artigo 39.º do Decreto Legislativo Presidencial Luanda, aos 25 de Outubro de 2013.
n.º 5/12, de 15 de Outubro, o seguinte: O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2911

Decreto Presidencial n.º 168/13 ESTATUTO ORGÂNICO DO INSTITUTO


de 28 de Outubro NACIONAL DE GESTÃO DE BOLSAS DE ESTUDO
Considerando que o Ministério do Ensino Superior prevê
no Decreto Presidencial n.º 233/12, de 4 de Dezembro, o CAPÍTULO I
Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo, como um Disposições Gerais
dos órgãos tutelados; ARTIGO 1.º
Considerando ainda que há necessidade de se ajustar (Definição e natureza jurídica)

a orgânica do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de 1. O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo,
Estudo ao paradigma de organização e funcionamento abreviadamente designado por INAGBE, é um Instituto
dos Institutos Públicos, conforme consignado no n.º 1 do Público, dotado de personalidade jurídica, autonomia admi-
artigo 42.º do Decreto Legislativo Presidencial n.º 2/13, de 25 nistrativa, financeira e patrimonial.
de Junho; 2. O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo
tem a natureza jurídica de Instituto Público, com a catego-
Havendo necessidade de se proceder à adequação e apro-
ria de estabelecimento público, nos termos da legislação
vação do Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Gestão
vigente sobre os Institutos Públicos.
de Bolsas de Estudo, órgão encarregue de materializar a
ARTIGO 2.º
política nacional de bolsas de estudos internas e externas, (Missão)
com vista ao cumprimento das políticas do Executivo no
O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo tem
domínio das bolsas de estudo;
a missão de materializar a política nacional de apoio aos
O Presidente da República decreta, nos termos das dis-
estudantes que frequentam uma formação de nível superior,
posições combinadas da alínea d) do artigo 120.º e do através da concessão de bolsas de estudo, e em coordena-
n.º 1 do artigo 125.º, ambos da Constituição da República ção com as respectivas fontes de financiamento, nos termos
de Angola, o seguinte: das disposições combinadas dos artigos 3.º e 23.º, ambos
ARTIGO 1.º do Estatuto Orgânico do Ministério do Ensino Superior,
(Aprovação)
aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 233/12, de 4 de
É aprovado o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Dezembro.
Gestão de Bolsas de Estudo, anexo ao presente Diploma, do ARTIGO 3.º
qual é parte integrante. (Regime jurídico)
ARTIGO 2.º O INAGBE rege-se pelo disposto no presente estatuto e
(Classificação)
demais legislação aplicável.
O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo, em
ARTIGO 4.º
função da sua missão eminentemente social, é um Instituto (Sede)
Público do Sector Administrativo ou Social.
O INAGBE tem a sua sede na Província de Luanda,
ARTIGO 3.º podendo estar representado nas demais províncias do País e
(Revogação)
no exterior, nos termos do presente estatuto e demais legis-
É revogada toda a legislação que contraria o disposto lação aplicável.
no presente Diploma legal, nomeadamente, o Decreto
ARTIGO 5.º
Presidencial n.º 75/12, de 4 de Maio. (Tutela)
ARTIGO 4.º
O INAGBE funciona sob tutela e superintendência do
(Dúvidas e omissões)
titular do Departamento Ministerial encarregue do plane-
As dúvidas e omissões suscitadas pela interpreta-
amento, orientação, coordenação e supervisão do Ensino
ção e aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo
Superior.
Presidente da República.
ARTIGO 6.º
ARTIGO 5.º (Atribuições)
(Entrada em vigor)
Constituem atribuições do INAGBE as seguintes:
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
a) Conceber propostas sobre a correcta execução e
da sua publicação.
materialização da política nacional do Executivo
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos
25 de Setembro de 2013. sobre atribuição de bolsas de estudo internas e
externas;
Publique-se.
b) Monitorar o processo de atribuição de bolsas de
Luanda, aos 21 de Outubro de 2013. estudo a nível nacional, por iniciativa de insti-
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. tuições públicas, público-privadas e privadas,
2912 DIÁRIO DA REPÚBLICA

independentemente da natureza e proveniência diplomados que tenham beneficiado de bolsas


da sua fonte de financiamento; de estudo;
c) Promover a aplicação de critérios e procedimen- m) Propor a implementação de mecanismos de acom-
tos prescritos na lei para outorga de bolsas de panhamento e selecção dos melhores estudantes
estudo; do ensino médio ou equivalente, em parceria
d) Criar uma base de dados fiável que garanta uma com os serviços competentes do Ministério da
implementação eficiente de todo processo de Educação para atribuição de bolsas de estudo;
gestão das bolsas de estudo a nível nacional; n) Exercer as demais actividades que lhe forem con-
e) Planificar a oferta de bolsas de estudo por áreas feridas por lei e superiormente.
de formação e manter actualizados os dados CAPÍTULO II
referentes às mesmas, em correspondência com Organização Interna
as necessidades e as estratégias de desenvolvi- SECÇÃO I
mento nacional; Órgãos e Serviços

f) Assegurar um mecanismo rigoroso de acompanha- ARTIGO 7.º


(Órgãos)
mento e controlo de desempenho académico dos
O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo
estudantes bolseiros;
compreende os seguintes órgãos:
g) Conceber e propor planos de formação no exte- a) Director Geral;
rior, com acções de capacitação técnica e de b) Conselho Directivo;
superação profissional e de acções a nível da c) Conselho Fiscal.
graduação, do mestrado, doutoramento e pós- ARTIGO 8.º
(Serviços de apoio agrupados)
-graduação profissional ou especializações, com
base nas necessidades de desenvolvimento dos 1. O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo
compreende os seguintes serviços de apoio agrupados:
diferentes sectores da vida nacional;
a) Departamento de Apoio ao Director Geral;
h) Determinar o custo global do financiamento do b) Departamento de Administração e Serviços Gerais;
Estado e de outras instituições com a atribuição c) Departamento de Recursos Humanos e das Tecno-
de bolsas para frequência do ensino superior, logias de Informação.
bem como planificar e executar o orçamento 2. Cada serviço de apoio agrupado é dirigido por um
inerente ao processo de concessão de bolsas de chefe de departamento.
ARTIGO 9.º
estudo afectas ao INAGBE;
(Serviços executivos)
i) Celebrar protocolos de cooperação com organi-
1. O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos
zações nacionais e internacionais, em matéria do Ensino Superior compreende os seguintes serviços
de bolsas de estudo, com a devida anuência do executivos:
titular do Departamento Ministerial de tutela; a) Departamento de Recrutamento e Selecção de
j) Conceber e desenvolver os mecanismos de Estudantes;
execução da política de apoio psico-social e aca- b) Departamento de Bolsas de Estudo Internas;
c) Departamento de Bolsas de Estudo Externas;
démico, a prestar ao estudante bolseiro, sempre
d) Departamento de Apoio ao Estudante Bolseiro;
que se julgar necessário; e) Departamento de Acompanhamento dos Estudan-
k) Apoiar a realização de actividades envolvendo a tes do Ensino Secundário.
comunidade estudantil, incluindo os beneficiá- 2. Cada serviço executivo é dirigido por um chefe de
rios de bolsas de estudo, em colaboração com departamento.
outras estruturas intervenientes, a fim de forta- SECÇÃO II
Director Geral
lecer a orientação vocacional e profissional, a
ARTIGO 10.º
consciência patriótica e o civismo; (Competências do Director Geral)
l) Realizar acções coordenadas com as estruturas O Director Geral é o órgão responsável pela gestão per-
competentes dos diferentes sectores da vida manente do INAGBE, a quem, no cumprimento das suas
nacional, a fim de promover o emprego dos funções, compete o seguinte:
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2913

a) Dirigir o Instituto e supervisionar todos os seus 4. O Director Geral é substituído, nas suas ausên-
serviços, orientando-os na realização das suas cias e impedimentos, pelo Director Geral-Adjunto que ele
atribuições; designar.
b) Garantir a articulação funcional com os serviços SECÇÃO III
Conselho Directivo
dependentes do organismo de tutela, cujo con-
teúdo de trabalho tenha relação directa com a ARTIGO 12.º
(Competências)
actividade do INAGBE;
O Conselho Directivo é o órgão colegial de natureza
c) Exercer o poder disciplinar, nos termos da lei;
deliberativa, que define as grandes linhas de actividade do
d) Propor ao titular do Departamento Ministerial de
INAGBE, ao qual compete o seguinte:
Tutela a nomeação e exoneração do pessoal do
a) Aprovar os instrumentos de gestão provisional e os
INAGBE, nos termos da lei;
documentos de prestação de contas do Instituto;
e) Avaliar o desempenho profissional dos quadros do
INAGBE, nos termos da lei; b) Aprovar a organização técnica e administrativa,

f) Aprovar os relatórios de actividades de todos os bem como os regulamentos internos;


serviços integrados na orgânica do INAGBE, c) Proceder à avaliação das actividades desenvolvidas
incluindo os de representação local e externa; pelo Instituto, tomando as providências necessá-
g) Elaborar, nos prazos estabelecidos por lei, o relató- rias para o seu pleno funcionamento;
rio de actividades e as contas respeitantes ao ano d) Propor ao Departamento Ministerial de Tutela as
anterior e submetê-las ao Conselho Directivo; grandes linhas e os objectivos do Instituto.
h) Informar a cada Governo Provincial os candida- ARTIGO 13.º
(Composição)
tos seleccionados a bolsas de estudo internas e
O Conselho Directivo integra as seguintes entidades:
a bolsas de estudo externas, por município da
a) Director Geral, que o preside;
respectiva província;
b) Directores Gerais-Adjuntos;
i) Divulgar formalmente em cada ano académico, os
c) Chefes de Departamento;
beneficiários de bolsas de estudo por cada insti-
d) Três vogais designados pelo Titular do Departa-
tuição de ensino superior;
mento Ministerial de Tutela.
j) Submeter à tutela e ao Tribunal de Contas o rela-
ARTIGO 14.º
tório e as contas anuais, devidamente instruídos (Reuniões)
com o parecer do Conselho Fiscal;
O Conselho Directivo reúne ordinariamente de três em
k) Garantir e executar os instrumentos de gestão três meses e, extraordinariamente, sempre que necessário,
provisional e os regulamentos internos que se por convocação do seu presidente ou da maioria dos seus
mostrarem necessários ao funcionamento dos membros.
órgãos e serviços; A convocatória da reunião é feita com pelo menos oito
l) Submeter à aprovação do organismo de tutela os (8) dias de antecedência, devendo conter a indicação precisa
dos assuntos a tratar, e ser acompanhada dos documentos
planos anuais de actividade do Instituto;
sobre os quais o Conselho Directivo é chamado a deliberar.
m) Propor superiormente as modificações orgânicas
SECÇÃO IV
necessárias ao bom funcionamento do INAGBE; Conselho Fiscal
n) Exercer as demais actividades que lhe forem con-
ARTIGO 15.º
feridas por lei e superiormente. (Competências)
ARTIGO 11.º O Conselho Fiscal é o órgão de controlo e fiscalização da
(Coadjutores do Director Geral)
actividade do INAGBE, ao qual compete o seguinte:
1. O Director Geral do INAGBE no exercício das suas a) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecer
funções é coadjuvado por dois Directores Gerais-Adjuntos. sobre as contas anuais, relatório de actividades
2. O Director Geral e os Directores Gerais-Adjuntos são e proposta de orçamento do Instituto;
nomeados por Despacho do Ministro do Ensino Superior. b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas
3. Os Directores Gerais-Adjuntos exercem as compe- reguladoras de actividade do Instituto;
tências consignadas em Regulamento Interno, bem como as c) Proceder à verificação regular dos fundos existen-
que lhes forem delegadas pelo Director Geral. tes e fiscalizar a escrituração da contabilidade.
2914 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 16.º k) Manter na sua base de dados informações actua-


(Composição)
lizadas sobre as bolsas atribuídas por outros
1. Os membros do Conselho Fiscal do INAGBE são organismos;
nomeados por Despacho do Titular do Órgão de Tutela e
l) Exercer as demais actividades que lhe forem confe-
obedece à seguinte composição:
ridas por lei, e superiormente.
a) Um presidente, indicado pelo Ministro das Finan-
ARTIGO 19.º
ças; (Departamento de Administração e Serviços Gerais)
b) Dois vogais, indicados pelo Ministro do Ensino O Departamento de Administração e Serviços Gerais é
Superior.
o serviço de apoio agrupado, ao qual compete o seguinte:
2. Um dos vogais referidos no número anterior deve ser
a) Receber, registar, protocolar, classificar, fazer a
perito em contabilidade pública.
triagem e a distribuição de toda a correspondên-
ARTIGO 17.º
(Reuniões) cia e documentação enviada ao INAGBE, bem
como a expedida por este;
O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez por
trimestre e, extraordinariamente, sempre que for convocado b) Organizar e controlar a execução das tarefas admi-
pelo seu presidente, ou por solicitação fundamentada de nistrativas atinentes a todas as áreas e serviços
qualquer dos vogais. da Instituição;
SECÇÃO V c) Assegurar a aquisição de bens e serviços neces-
Serviços de Apoio Agrupados e Executivos
sários ao funcionamento do Instituto, em
ARTIGO 18.º conformidade com as normas e procedimentos
(Departamento de Apoio ao Director Geral)
legais em vigor;
O Departamento de Apoio ao Director Geral é o serviço
d) Providenciar e assegurar as condições financeiras,
instrumental ao qual compete o seguinte:
técnicas, materiais e logísticas, para a realização
a) Acompanhar o cumprimento das decisões e orien-
de encontros de trabalho, seminários, cursos, e
tações emitidas pelo Director Geral;
demais actividades análogas promovidas pelo
b) Receber, registar e protocolar o expediente que é
INAGBE;
destinado a despacho do Director Geral;
e) Assegurar os serviços de recepção, deslocação e
c) Registar, protocolar e encaminhar o expediente
estadia de delegações, responsáveis, ou outros
despachado para os distintos órgãos e serviços
quadros, nacionais e estrangeiros, em missão
do INAGBE;
oficial do INAGBE no interior e no exterior do
d) Prestar assessoria jurídica às actividades desenvol-
País;
vidas pelo Instituto;
f) Velar pela manutenção, controlo e afectação dos
e) Promover a cooperação nacional e internacional
com instituições congéneres e instituições de bens materiais e patrimoniais da Instituição;

ensino superior; g) Acompanhar, conceber e propor formas e procedi-


f) Estabelecer intercâmbio de informações com outros mentos de trabalho que garantam o cumprimento
organismos que atribuam bolsas de estudo inter- das obrigações do INAGBE em matéria de apoio
nas e externas; aos estudantes bolseiros, nos termos da legisla-
g) Manter na sua base de dados informações actua- ção em vigor;
lizadas sobre as bolsas atribuídas pelos outros h) Exercer as demais actividades que lhe forem con-
organismos; feridas por lei e superiormente.
h) Coordenar as actividades de natureza transversal, ARTIGO 20.º
(Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
decorrentes do normal funcionamento da Insti- de Informação)
tuição;
O Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
i) Processar a documentação necessária ao funciona- de Informação é o serviço de apoio agrupado, ao qual com-
mento do Gabinete; pete o seguinte:
j) Articular com os demais serviços do INAGBE a a) Assegurar os processos de recrutamento e selecção
expedição da documentação classificada; do pessoal, nos termos da lei;
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2915

b) Executar as acções referentes ao provimento, ARTIGO 22.º


(Departamento de Bolsas de Estudo Internas)
formação e aperfeiçoamento profissional, trans-
ferências e promoção do pessoal; O Departamento de Bolsas de Estudo Internas é o ser-
c) Proceder ao levantamento de recursos humanos viço de natureza executiva, ao qual compete o seguinte:
necessários ao funcionamento do INAGBE; a) Garantir que a administração da política de bolsas
d) Velar pela qualificação profissional dos funcioná- de estudo Internas se enquadre no contexto das
rios do Instituto; leis e regulamentos em vigor;
e) Garantir a observância da disciplina no trabalho, ao b) Velar pelo cumprimento do Regulamento de Bol-
nível do Instituto; sas de Estudo internas vigentes no País;
f) Velar pela aplicação das normas de protecção c) Propor formas de melhoria do relacionamento
social, higiene e saúde nos locais de trabalho; funcional com as entidades nacionais ou estran-
g) Assegurar a informatização dos diferentes serviços geiras que concedem bolsas de estudo internas;
do INAGBE; d) Estabelecer articulação institucional com as
h) Criar uma base de dados sobre o universo de instituições de ensino superior em que estão
estudantes que beneficiam de bolsas de estudos matriculados os estudantes bolseiros;
internas e externas, assinalando as respectivas e) Proceder ao acompanhamento do desempenho aca-
universidades; démico e à actualização contínua dos ficheiros
i) Produzir brochuras de carácter informativo, bem dos estudantes bolseiros;
como criar parcerias com órgãos de informação, f) Assegurar o processo de renovação ou de revogação
com vista a divulgação de actividades relevantes de bolsas de estudo, em função do desempenho
do Instituto; académico devida e oportunamente compro-
j) Exercer as demais actividades que lhe forem confe- vado, e em observância do estatuto do bolseiro;
ridas por lei, e superiormente. g) Manter os seus arquivos actualizados, quanto à
ARTIGO 21.º identidade de todo o beneficiário de bolsa de
(Departamento de Recrutamento e Selecção de Estudantes) estudo interna;
O Departamento de Recrutamento e Selecção de h) Confirmar formalmente em cada ano académico,
Estudantes é o serviço de natureza executiva, ao qual com- os beneficiários de bolsas de estudo por cada
pete o seguinte: instituição de ensino superior;
a) Implementar os critérios e procedimentos de can- i) Propor mecanismos e formas de trabalho que
didaturas a bolsas de estudos, em função dos visem um melhor controlo regular da actividade
requisitos de acesso estabelecidos nos diferentes académica dos estudantes bolseiros angolanos,
sistemas educativos; em colaboração com as instituições de ensino
b) Implementar os critérios e procedimentos de selec- superior e as entidades que concedem bolsas de
ção dos candidatos a bolsas de graduação e de estudo internas;
pós-graduação; j) Exercer as demais actividades que lhe forem confe-
c) Assegurar a abrangência do recrutamento e da ridas por lei, e superiormente.
selecção de candidatos a bolsas de estudo, a ARTIGO 23.º
todos os municípios e províncias do País; (Departamento de Bolsas de Estudo Externas)

d) Comprovar a autenticidade dos documentos cons- O Departamento de Bolsas de Estudo Externas é o ser-
tantes em cada processo de candidatura instruído viço de natureza executiva, ao qual compete o seguinte:
para acesso a bolsa de estudo; a) Garantir que a administração da política de bolsas
e) Apresentar propostas sobre a correcta execução e de estudo externas se enquadre no contexto das
materialização da política nacional do Executivo leis e regulamentos em vigor;
sobre a atribuição de bolsas de estudo internas e b) Velar pelo cumprimento do estatuto de bolseiro,
externas; bem como pela observância de regras específi-
f) Promover a divulgação fundamentada à sociedade cas para estudantes estrangeiros em cada país;
sobre os procedimentos e critérios de acesso a c) Propor formas de melhoria do relacionamento
bolsas de estudos; funcional, com as entidades nacionais ou estran-
g) Criar uma base de dados com a identificação das geiras que concedem bolsas de estudo externas;
instituições que atribuem bolsas de estudo; d) Estabelecer articulação institucional com os ser-
h) Exercer as demais actividades que lhe forem con- viços de apoio ao estudante bolseiro no exterior
feridas por lei, e superiormente. do País;
2916 DIÁRIO DA REPÚBLICA

e) Estabelecer articulação institucional com as os locais de estudo, nos termos do Regulamento


instituições de ensino superior em que estão Interno;
matriculados os estudantes bolseiros; g) Acolher e encaminhar o bolseiro finalista à respec-
f) Proceder ao acompanhamento do desempenho aca- tiva província de origem ou localidade por esta
démico, e à actualização contínua dos ficheiros designada, por altura do seu regresso definitivo
dos estudantes bolseiros; ao País, após a conclusão da formação;
g) Assegurar o processo de renovação ou de revogação h) Garantir mecanismos de comunicação do estudante
de bolsas de estudo, em função do desempenho bolseiro com a sua família;
académico devido e oportunamente compro- i) Exercer as demais actividades que lhe forem confe-
vado, e em observância do estatuto do bolseiro; ridas por lei, e superiormente.
h) Manter os seus arquivos actualizados quanto à ARTIGO 25.º
identidade de todo o beneficiário de bolsa de (Departamento de Acompanhamento dos Estudantes
do Ensino Secundário)
estudo externa;
O Departamento de Acompanhamento dos Estudantes
i) Recepcionar, controlar, processar e conservar as
do Ensino Secundário é o serviço de natureza executiva, ao
guias de apresentação dos bolseiros que se des-
qual compete o seguinte:
loquem ao exterior, e dos estudantes bolseiros
a) Propor mecanismos de acompanhamento dos
finalistas que regressem ao País, após a conclu-
melhores estudantes do ensino secundário ou
são da sua formação;
equivalente, em articulação com os serviços
j) Propor mecanismos e formas de trabalho que
competentes do Ministério da Educação, para
visem um melhor controlo regular da actividade
atribuição de bolsas de estudo interna ou externa,
académica dos estudantes bolseiros angolanos,
para frequência de formação de nível superior;
em colaboração com os países hospedeiros e
b) Propor critérios e procedimentos de candidaturas
as entidades que concederem bolsas de estudo
a bolsas de estudos, aos melhores estudantes do
externas, e nas situações de suspensão ou cance-
ensino secundário ou equivalente;
lamento da bolsa de estudo;
c) Proceder à triagem dos melhores estudantes do
k) Exercer as demais actividades que lhe forem con-
ensino secundário e equivalente;
feridas por lei, e superiormente.
d) Promover a divulgação fundamentada à sociedade
ARTIGO 24.º sobre os procedimentos e critérios objectivos
(Departamento de Apoio ao Estudante Bolseiro)
para determinação dos melhores estudantes do
O Departamento de Apoio ao Estudante Bolseiro é o ser- ensino secundário, para efeitos de atribuição
viço de natureza executiva, ao qual compete o seguinte:
de bolsas de estudo interna ou externa para fre-
a) Promover programas de orientação pedagógica, de
quência de formação de nível superior;
modo a orientar os estudantes a realizar opções e) Assegurar a abrangência do recrutamento de candi-
académicas de acordo com a sua inclinação e datos a bolsas de estudo a todos os municípios e
habilidades; províncias do País;
b) Conceder apoio ao estudante beneficiário de bolsa f) Programar e implementar as deslocações aos
de estudo externa, que se encontre em situação diferentes municípios e províncias do País,
comprovada de extrema necessidade, doença e para efeitos de identificação e recrutamento de
outras dificuldades; estudantes do ensino secundário, ou equivalente;
c) Acompanhar os estudantes beneficiários de bolsa g) Pronunciar-se sobre os mecanismos que orientem
de estudo externa que tenham um diferendo com o estudante do ensino secundário na escolha do
as autoridades do país hospedeiro; curso, tendo em conta a sua vocação;
d) Apoiar o estudante que tenha concluído o respec- h) Exercer as demais actividades que lhe forem con-
tivo curso, a inserir-se no mercado de emprego, feridas por lei e determinadas superiormente.
de acordo com as suas habilitações profissionais
ARTIGO 26.º
e académicas; (Serviços Executivos Externos)
e) Implementar estratégias que permitam tornar a vida 1. Sempre que se justifique, podem ser criadas ou encer-
estudantil mais animada, através da promoção radas Secções de Apoio aos Estudantes Bolseiros no Exterior
de actividades de carácter cultural, desportivo, do País (SAE´s).
cívico-patriótico e solidariedade; 2. Os responsáveis da estrutura referida no número
f) Acompanhar os processos de embarque dos estu- anterior do presente artigo são cooptados preferencial-
dantes bolseiros devidamente autorizados para mente dentre os quadros do INAGBE ou do Departamento
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2917

Ministerial de Tutela, sem prejuízo do Ministro do Ensino 3. A admissão de pessoal e o correspondente provimento
Superior, proceder a nomeação de outros que não integrem de lugares do quadro de pessoal será feita de forma progres-
esses Serviços, sempre nos termos da lei. siva, à medida das necessidades do INAGBE.
3. A organização e o funcionamento das SAE´s são regu-
CAPÍTULO IV
lamentados por Decreto Executivo Conjunto dos Ministros
Disposições Finais
do Ensino Superior e das Relações Exteriores.
ARTIGO 32.º
ARTIGO 27.º
(Regulamento interno)
(Serviços locais)
Os órgãos e serviços do INAGBE regem-se por regula-
1. Sempre que se justifique, o INAGBE poderá estar
mentos internos a aprovar nos termos do presente Estatuto e
representado a nível local por serviços provinciais.
demais legislação aplicável.
2. A criação dos serviços referidos no número anterior,
bem como a sua orgânica e funcionamento, deve obedecer ANEXO I
ao estipulado na legislação em vigor. Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 31.º
Carreira Geral
CAPÍTULO III
Gestão Financeira, Patrimonial e de Pessoal Grupo de
Carreira Categoria/Função Perfil Profissional
N.º de
Pessoal Lugares
ARTIGO 28.º
Director Geral 1
(Fontes de financiamento)
Direcção
1. O Orçamento Geral do Estado constitui a principal Director Geral-Adjunto 2
fonte de financiamento para assegurar o funcionamento do
INAGBE e a outorga de bolsas de estudo internas e externas.
Chefia

Chefe de Departamento 8
2. Para além do disposto no número anterior, podem
existir outras fontes de financiamento, tais como doações Assessor Principal 1
provenientes de instituições públicas e privadas nacionais
ou estrangeiras, sempre nos termos da lei. Primeiro Assessor em Ciências de 2
Educação; Base
Técnico Superior

ARTIGO 29.º de Dados;


Assessor Tecnologias 4
(Despesas)
Educativas;
Constituem despesas do INAGBE as seguintes: Técnico Superior Principal Estatísticas; 4
Juristas;
a) Os encargos com o funcionamento dos diferen- Psicólogos;
Técnico Superior
Linguista. 8
tes serviços do INAGBE, incluindo as SAE´s, de 1.ª Classe
nomeadamente, para assegurar a aquisição, Técnico Superior
10
de 2.ª Classe
manutenção, restauro e conservação de equipa-
mentos, bens e serviços; Especialista Principal 1
b) Os encargos de carácter administrativo e outros
relacionados com o pessoal; Especialista de 1.ª Classe 1

c) Os encargos com o pagamento dos subsídios de Avaliação das


Especialista de 2.ª Classe Aprendizagens; 2
manutenção e das propinas dos estudantes bol-
Técnico

Base de Dados;
Tecnologias
seiros e demais encargos inerentes a estes. Técnico de 1.ª Classe Educativas; 2
Estatísticas
ARTIGO 30.º
(Património) Técnico de 2.ª Classe 3

Constituem património do INAGBE, os bens, direitos e


Técnico de 3.ª Classe 3
obrigações que adquira ou contraia no cumprimento da sua
missão. Técnico Médio Principal
1
de 1.ª Classe
ARTIGO 31.º
(Quadro de pessoal e organigrama) Técnico Médio Principal
Técnico Médio 1
de 2.ª Classe
1. O quadro de pessoal e o organigrama do INAGBE são de Educação; de
Informática; de
Técnico Médio

Técnico Médio Principal


os constantes dos Mapas I e II, anexos ao presente estatuto, de 3.ª Classe Contabilidade;
2

do qual fazem parte integrante. Técnico Médio


Gestão de Redes;
Estatística;
2
2. Para além do pessoal técnico e administrativo, o de 1.ª Classe Matemática; de
Ciências Sociais e
INAGBE pode contratar técnicos e especialistas nacio- Técnico Médio Ciências Exactas 4
nais ou estrangeiros, em tempo integral ou parcial, para a de 2.ª Classe

realização de tarefas específicas, observando as normas e Técnico Médio


7
de 3.ª Classe
procedimentos legais em vigor.
2918 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Grupo de N.º de Grupo de N.º de


Carreira Categoria/Função Perfil Profissional Carreira Categoria/Função Perfil Profissional
Pessoal Lugares Pessoal Lugares
Oficial Administrativo Auxiliar Administrativo
1 -
Principal Principal
Auxiliar Administrativo
1.º Oficial 1 1
de 1.ª Classe
2.º Oficial 1 Auxiliar Administrativo
1

Auxiliar
de 2.ª Classe
3.º Oficial 1
Auxiliar de Limpeza
1
Aspirante 1 Principal
Auxiliar de Limpeza
Escriturária-Dactilógrafa 2 -
de 1.ª Classe
Tesoureiro Principal - Auxiliar de Limpeza
-
de 2.ª Classe
Operário Qualificado
Tesoureiro de 1.ª Classe 1 1
Encarregado

Qualificado
Operário
Operário Qualificado de
Tesoureiro de 2.ª Classe - 1
1.ª Classe
Motorista de Pesados Operário Qualificado de
- 2
2.ª Classe
Administração

Principal
Operário Não Qualificado
-
Encarregado

Operário Não
1

Qualificado
Motorista de Pesados
Operário Não Qualificado
de 1.ª Classe -
2 de 1.ª Classe
Operário Não Qualificado
-
Motorista de Pesados de de 2.ª Classe
2.ª Classe
Motorista de Ligeiros
1
Carreira Especial
Principal
1 Grupo de N.º de
Motorista de Ligeiros Carreira Categoria/Função Perfil Profissional
Pessoal Lugares
de 1.ª Classe 2
Professor Titular Em Ciências de 1
Motorista de Ligeiros de Educação;
Carreira Docente do

Professor Associado 2
Ensino Superior

2.ª Classe Base de Dados;


Professor Auxiliar Tecnologias; 3
Telefonista Principal - Educativas;
Assistente 3
Estatísticas;
Telefonista de 1.ª Classe 1 Assistente Estagiário Juristas;
Psicólogos;
Linguista.
Telefonista de 2.ª Classe 1
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

ANEXO II
A que se refere o artigo 31.º Organigrama

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.


I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2919

Decreto Presidencial n.º 169/13 ARTIGO 4.º


de 28 de Outubro (Entrada em vigor)

Considerando que nos termos das disposições do O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
artigo 31.º da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro e dos n. 1
os da sua publicação.
e 4 do Anexo II a esta Lei, o Titular do Poder Executivo Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos
tem competências próprias e exclusivas para autorizar as 25 de Setembro de 2013.
contratações e as inerentes despesas de valores estimados Publique-se.
superiores a Kz: 1.000.000.000,00, e nos casos especiais Luanda, aos 21 de Outubro de 2013.
previstos no artigo 37.º, e no n.º 4 do mesmo Anexo II,
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
acima de Kz: 91.000.000,00;
Considerando que a fase prévia de preparação do pro-
REGIME JURÍDICO DE CONSTITUIÇÃO,
cedimento de contratação, nomeadamente a elaboração das ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO
peças do procedimento tecnicamente correctas e adequadas E DE PROCEDIMENTOS DA UNIDADE
ao objectivo da satisfação da necessidade pública, consti- TÉCNICA DE NEGOCIAÇÃO
tui um momento procedimental essencial para o sucesso das
CAPÍTULO I
fases posteriores, que não se encontra regulamentado;
Objecto, Natureza, Âmbito de Aplicação e Funções
Tendo em conta que o actual modelo de condução, avalia-
ARTIGO 1.º
ção e negociação dos procedimentos de contratação pública, (Objecto)
aqui se incluindo os que caiem na alçada autorizativa do
O presente Decreto Presidencial estabelece o regime
Titular do Poder Executivo é prosseguido por entidades de
jurídico de constituição, organização, funcionamento e pro-
duração efémera, não promove uma gestão especializada, cedimentos de contratação pública da Unidade Técnica de
ágil, simples e racional dos mesmos; Negociação.
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- ARTIGO 2.º
nea l) do artigo 120.º e do n.º 1 do artigo 125.º, ambos da (Natureza jurídica)

Constituição da República de Angola e do artigo 2.º da Lei A Unidade Técnica de Negociação é um serviço de
n.º 3/13, de 17 de Abril, o seguinte: carácter permanente que tem como tarefa fundamental a
ARTIGO 1.º preparação, condução, avaliação e negociação dos pro-
(Criação e dependência)
cedimentos de contratação pública, dotado de autonomia
1. É criado o serviço técnico especializado, denomi- administrativa para a celebração de contratos que se reve-
nado Unidade Técnica de Negociação para a preparação, lem necessários à prossecução das suas funções.
condução, avaliação e negociação dos procedimentos de ARTIGO 3.º
(Regime jurídico)
contratação pública, cujas respectivas decisões de contra-
tar e de autorização da inerente despesa estejam legalmente A Unidade Técnica de Negociação rege-se pelo presente
cometidas ao Titular do Poder Executivo, nos termos da Lei Diploma, bem como pelas disposições da Lei n.º 20/10, de
n.º 20/10, de 7 de Setembro. 7 de Setembro, Lei da Contratação Pública, e demais legis-
lação aplicável.
2. A Unidade Técnica de Negociação funciona sob
ARTIGO 4.º
dependência directa do Titular do Poder Executivo.
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 2.º
(Aprovação) 1. O presente Regulamento aplica-se aos processos de
contratação pública cuja decisão de contratar e de autoriza-
É aprovado o regime jurídico de constituição, organiza-
ção, funcionamento e de procedimento da Unidade Técnica ção da inerente despesa estejam, nos termos dos n.os 1 e 4 do
de Negociação, anexo ao presente Decreto Presidencial e Anexo II da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro, cometidas ao
que dele faz parte integrante. Titular do Poder Executivo.
2. Os processos de contratação pública referidos no
ARTIGO 3.º
(Dúvidas e omissões) número anterior são preparados, conduzidos, avaliados e
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e negociados, pela Unidade Técnica de Negociação, ainda que
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas a respectiva Entidade Pública Contratante seja um órgão ou
pelo Presidente da República. uma pessoa colectiva de direito pública distinta.
2920 DIÁRIO DA REPÚBLICA

3. Quando a Entidade Pública Contratante seja distinta 5. A concentração prevista no n.º 1 do presente artigo
do Titular do Poder Executivo, deve o titular daquela enti- e a proibição prevista no n.º 2, não impede que a Unidade
dade, para além da decisão de contratação e de autorização Técnica de Negociação solicite pontualmente às Entidades
da inerente despesa, solicitar igualmente ao Titular do Poder Públicas Contratantes que indiquem trabalhadores ao seu
Executivo que oficie a Unidade Técnica de Negociação serviço com a experiência e os conhecimentos técnicos que
no sentido desta desencadear o processo administrativo de em concreto se mostrem necessários, para a assessorar na
preparação do procedimento de contratação pública reque- preparação e posterior condução do procedimento, nomea-
rido, assegurando a sua condução, avaliação e negociação, damente na preparação das peças do processo e colaboração
até a fase final de preparação da proposta da decisão de em tudo o que se revelar necessário, prestando todos os
adjudicação. esclarecimentos e apoio requeridos.
4. As Comissões de Avaliação constituídas nos termos dos 6. A Unidade Técnica de Negociação pode igualmente
artigos 41.º e seguintes da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro, contratar terceiros para a assessorar nas suas funções.
para condução dos procedimentos de contratação pública ARTIGO 6.º
(Funções)
objecto do presente Decreto Presidencial, são constituídas
no seio da Unidade Técnica de Negociação e compostas por 1. A preparação dos procedimentos de contratação
membros escolhidos de entre os técnicos inscritos na Bolsa pública, prevista no n.º 1 do artigo 4.º, compreende a realiza-
de peritos e consultores, bem como por funcionários, técni- ção de todos os actos e operações que antecedem as decisões
cos e consultores deste serviço. de contratar e de autorização da inerente despesa, nomeada-
ARTIGO 5.º
mente a elaboração das respectivas peças do procedimento,
(Concentração das competências para a preparação, previstas nos artigos 45.º e seguintes, e no artigo 146.º, da
condução, avaliação e negociação)
Lei da Contratação Pública.
1. Nos procedimentos de contratação pública sujei- 2. O desempenho da função prevista no número ante-
tos ao presente Decreto Presidencial, a Unidade Técnica rior depende de instrução nesse sentido, do Titular do Poder
de Negociação assume e concentra em si as competências Executivo.
de preparação, condução, avaliação e negociação dos mes- 3. Quando a Entidade Pública Contratante do procedi-
mos, e todas as demais inerentes e necessárias à respectiva mento de contratação em concreto seja distinta do Titular
prossecução, sendo a única entidade envolvida nos mes- do Poder Executivo, a intervenção da Unidade Técnica de
mos, desde o momento do Despacho do Titular do Poder Negociação é ordenada pelo Titular do Poder Executivo,
Executivo que ordena a preparação e condução do procedi- na sequência de solicitação para esse efeito feita pelo titular
mento, na sequência da tomada das decisões previstas no da Entidade Pública Contratante, nos termos do n.º 2 do
n.º 3 do artigo 4.º, até ao momento da elaboração e comuni- artigo 4.º e do artigo 5.º
cação à respectiva Entidade Pública Contratante da proposta 4. A condução, avaliação e negociação dos procedi-
final de adjudicação. mentos de contratação pública objecto do presente Decreto
2. A concentração de competências prevista no número Presidencial compreende a prática de todos os actos de tra-
anterior é obrigatória, sendo vedado às Entidades Públicas mitação e de instrução previstos para cada tipo legal de
Contratantes, distintas do Titular do Poder Executivo, a procedimento na Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro.
adopção de quaisquer actos tendentes à preparação e con- 5. São aplicáveis à Unidade Técnica de Negociação
dução de procedimentos de contratação sujeitos ao presente e às Comissões de Avaliação constituídas no seu seio, as
Decreto Presidencial. regras previstas na Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro, para as
3. Exceptuam-se da proibição prevista no número Comissões de Avaliação.
anterior, os actos preparatórios relativos à inscrição do 6. Em anexo ao presente Regime é publicado o fluxo-
procedimento de contratação pública do contrato, que se grama geral dos procedimentos de preparação, contendo a
inscrevam na esfera de competências próprias da Entidade sucessão completa e ordenada de todos os actos que devem
Pública Contratante. ser praticados pela Unidade Técnica de Negociação, e os
4. São nulos os actos praticados em violação da proi- subsequentes fluxogramas, por remissão, dos procedimen-
bição estabelecida no n.º 2 do presente artigo, bem como tos de contratação pública previstos na Lei n.º 20/10, de 7
quaisquer contratos que sejam celebrados na sua sequência. de Setembro.
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2921

CAPÍTULO II e organizar e supervisionar todas as actividades


Unidade Técnica de Negociação de formação;
SECCÃO I h) Assegurar a gestão adequada dos recursos huma-
Organização nos;
ARTIGO 7.º i) Propor ao Titular do Poder Executivo a constituição
(Director)
das Comissões de Avaliação;
1. A unidade Técnica de Negociação é dirigida por um j) Propor ao Titular do Poder Executivo a aprovação
Director, que no exercício das suas funções é coadjuvado das peças dos procedimentos;
por um Director-Adjunto, ambos nomeados pelo Titular do k) Exercer o poder disciplinar sobre o pessoal;
Poder Executivo. l) Exercer as demais tarefas que forem determinadas
2. O Director e o Director-Adjunto da Unidade Técnica pelo Titular do Poder Executivo.
de Negociação são equiparados respectivamente a Secretário
3. No desempenho das suas funções, o Director emite
de Estado e Vice-Ministro.
Circulares e Ordens de Serviço.
ARTIGO 8.º
ARTIGO 9.º
(Competências do Director)
(Membros da Unidade Técnica de Negociação)
1. Compete ao Director o exercício da gestão diária e São designados membros da Unidade Técnica de
permanente da Unidade Técnica de Negociação, planeando Negociação os técnicos com reconhecido currículo, capa-
e dirigindo toda a actividade do serviço com autonomia na cidade e idoneidade, para o desenvolvimento da respectiva
organização do trabalho e com os correspondentes poderes actividade e que sejam oriundos das diferentes profissões e
de direcção sobre todo o pessoal que integra o serviço, inde- áreas do saber.
pendentemente da sua categoria profissional, nos termos do ARTIGO 10.º
presente Diploma, das normas de organização administra- (Peritos e consultores)
tiva e demais aplicáveis, e ainda de acordo com as instruções 1. Sempre que o Titular do Poder Executivo repute
do Titular do Poder Executivo. necessário e conveniente, e sob proposta do Director, podem
2. Compete em especial ao Director: ser contratados peritos ou consultores nacionais e estran-
a) Definir a organização das prestações de serviço e geiros, para apoiarem os trabalhos da Unidade Técnica de
fixar orientações; Negociação.
b) Elaborar o plano anual de actividade, aqui se 2. Na fase de condução dos procedimentos de contrata-
incluindo o relativo à formação profissional do ção, os peritos e consultores nomeados podem participar nas
pessoal e o orçamento do serviço; respectivas reuniões, mas sem direito a voto.
c) Assegurar a produtividade e eficiência dos serviços ARTIGO 11.º
(Remuneração e prestação de serviços)
prestados e proceder à sua avaliação sistemática;
d) Propor a celebração de protocolos de colaboração 1. Os membros da Unidade Técnica de Negociação
com os serviços de outras Entidades Públicas, designados nos termos do artigo 9.º submetem-se ao regime
remuneratório da função pública.
nomeadamente com as Entidades Públicas
2. Os peritos e consultores celebram com a Unidade
Contratantes e com o Gabinete da Contratação
Técnica de Negociação contratos de prestação de serviços,
Pública;
que fixam os trabalhos a desenvolver em concreto e a res-
e) Propor a celebração de contratos de prestação de
pectiva remuneração.
serviços com técnicos e/ou sociedades de pro-
ARTIGO 12.º
fissionais nacionais ou estrangeiras, no âmbito (Garantias de imparcialidade)
das suas actividades e para a prossecução dos
1. Os membros da Unidade Técnica de Negociação, bem
objectivos definidos;
como os peritos e consultores, estão obrigados, conjunta e
f) Proceder à constituição e permanente actualização individualmente, a:
da Bolsa de Peritos e Consultores; a) Actuar com imparcialidade, isenção, neutralidade
g) Zelar pela formação profissional do pessoal do e de acordo com a mais rigorosa ética e consci-
serviço e pela permanente actualização, téc- ência profissional;
nica e jurídica dos respectivos conhecimentos, b) Actuar em conformidade com o estabelecido no
propondo as iniciativas aconselháveis de valori- presente Decreto Presidencial e demais legisla-
zação, aperfeiçoamento e formação profissional, ção aplicável;
2922 DIÁRIO DA REPÚBLICA

c) Comunicar ao Director, no mais curto prazo, qual- -Lei n.º 16-A/95, de 15 de Dezembro, sobre Normas do
quer motivo de força maior que o impeça de Procedimento e da Actividade Administrativa.
desempenhar as suas funções; 2. A competência para declarar o impedimento ou conhe-
d) Guardar sigilo relativamente a todos os factos de cer os pedidos de escusa ou suspeição, pertence ao Director
que tomar conhecimento no exercício das suas da Unidade Técnica de Negociação.
funções, durante e após o desempenho das mes- SECÇÃO II
Regime Orgânico Funcional
mas.
ARTIGO 14.º
2. É aplicável em toda a sua extensão o regime de impedi- (Comissão de Avaliação)
mentos previsto no artigo 28.º da Lei n.º 3/10, de 29 de Março,
1. Cada procedimento de contratação pública objecto do
Lei da Probidade Pública. presente Decreto Presidencial que seja promovido em con-
3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os creto é conduzido por uma Comissão de Avaliação designada
membros da Unidade Técnica de Negociação, bem como para esse efeito, constituída no seio da Unidade Técnica de
os peritos ou consultores, não podem exercer funções nos Negociação e cujos respectivos membros são escolhidos de
procedimentos pré-contratuais em que estejam em análise entre os técnicos inscritos na Bolsa de peritos e consulto-
propostas ou candidaturas apresentadas, ou em que interve- res e técnicos deste serviço reputados mais adequados ao
nham empresas ou entidades: exercício das respectivas funções, tendo em consideração os
domínios técnicos e do saber requeridos no procedimento de
a) Nas quais tenha exercido, no ano anterior à sua
contratação em concreto.
nomeação nestas funções, qualquer cargo ou
2. Quando nos termos dos documentos do concurso forem
actividade laboral;
exigidas habilitações profissionais ou técnicas específicas
b) Nas quais o cônjuge não separado de pessoas e aos candidatos ou para a correcta avaliação das propostas
bens, os descendentes, ascendentes e colaterais dos concorrentes, os vogais das Comissões de Avaliação
até ao segundo grau, detenham qualquer cargo devem, na medida do possível, possuir essas habilitações.
ou sejam titulares de qualquer participação no ARTIGO 15.º
(Designação e constituição)
capital social.
4. No prazo de um ano após a cessação de funções, os 1. A escolha dos membros da Comissão de Avaliação é
membros da Unidade Técnica de Negociação não podem efectuada por despacho do Titular do Poder Executivo, na
sequência da tomada da respectiva decisão de contratar e de
exercer cargos ou desempenhar qualquer actividade labo-
autorização da inerente despesa, sob proposta do Director.
ral nas empresas ou entidades a quem tenha sido adjudicado
2. A competência prevista no número anterior pode ser
contrato com a intervenção da Comissão de Avaliação de delegada no Director.
que fizeram parte. 3. A Comissão de Avaliação constitui-se na data do des-
5. Os membros da Unidade Técnica de Negociação não pacho que designa os seus membros.
podem participar, a qualquer título, na execução de contratos 4. A proposta de designação de técnicos da Bolsa de
que tenham sido adjudicados na sequência de procedimento Peritos e Consultores para integrar a Comissão de Avaliação
pré-contratual com a intervenção da Comissão de Avaliação pode ser efectuada pelo Director da Unidade Técnica de
de que fizeram parte. Negociação e assenta em razões de conveniência e de deci-
são técnica.
6. Previamente ao início de funções em Comissão de
ARTIGO 16.º
Avaliação, os respectivos membros assinam um termo (Momento da designação dos Membros da Comissão de Avaliação)
declarando, sob compromisso de honra, que não se encon-
A composição e constituição das Comissões de Avaliação,
tram sujeitos ao regime de incompatibilidades em qualquer
incluindo a designação do seu Presidente e dos peritos e
circunstância, susceptível de pôr em causa as garantias de
consultores, devem estar decididas antes da publicação do
imparcialidade referidas nos números anteriores.
anúncio do respectivo procedimento pré-contratual.
ARTIGO 13.º
ARTIGO 17.º
(Impedimentos)
(Composição)
1. O procedimento da verificação de impedimento ou 1. As Comissões de Avaliação são presididas pelo Director
da escusa e suspeição dos membros de uma Comissão de da Unidade Técnica de Negociação, ou por quem seja indi-
Avaliação é o constante dos artigos 19.º a 26.º, do Decreto- cado no despacho de designação previsto no artigo 15.º
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2923

2. As Comissões de Avaliação são compostas por um -contratual, nos termos do respectivo regime procedimental
mínimo de três membros efectivos e por um máximo de previsto na Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro.
cinco e dois suplentes, nos termos do artigo 41.º, n.º 1, 2. A ordem de trabalhos de cada reunião do Júri é orga-
da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro. nizada e fixada segundo a marcha procedimental prevista na
3. Podem ser nomeados tantos peritos ou consultores Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro.
quanto os que se considerem necessários e convenientes 3. Cabe ao Presidente, além de outras funções que lhe
para a boa condução do procedimento pré-contratual. estejam atribuídas, abrir e encerrar as reuniões, dirigir os tra-
4. A lista de membros da Comissão de Avaliação de um balhos e assegurar o cumprimento das leis e das deliberações.
determinado procedimento pré-contratual pode incluir ele- 4. O Presidente pode ainda suspender ou encerrar anteci-
mentos de outras Comissões de Avaliação, de procedimentos padamente as reuniões, quando circunstâncias excepcionais
pré-contratuais precedentes ou concomitantes. o justifiquem, mediante decisão fundamentada, a incluir na
5. O previsto no número anterior é igualmente aplicável acta da reunião.
aos Peritos e Consultores.
5. Nas suas ausências e impedimentos o Presidente é
ARTIGO 18.º
substituído pelo vogal mais velho.
(Início de funções)
ARTIGO 23.º
1. As Comissões de Avaliação iniciam o exercício das (Quórum Constitutivo)
suas funções no dia fixado no respectivo despacho de cons-
A Comissão de Avaliação reúne validamente quando
tituição e nomeação.
estiver presente a maioria dos seus membros efectivos.
2. Quando o despacho previsto no número anterior
ARTIGO 24.º
for omisso quanto ao início das funções, a Comissão de (Quórum deliberativo)
Avaliação inicia a execução das suas funções no dia útil sub-
1. As deliberações da Comissão de Avaliação são toma-
sequente ao envio do anúncio para publicação.
das pela maioria dos votos dos membros presentes, não
ARTIGO 19.º
(Cessação de funções) sendo admitidas abstenções.
As Comissões de Avaliação cessam as suas funções 2. Em caso de empate na votação, o Presidente tem voto
com o envio do relatório final para decisão da adjudicação de qualidade.
pelo órgão competente, nos termos da Lei da Contratação 3. É obrigatória a declaração de voto, nos votos de
Pública. vencido.
ARTIGO 20.º ARTIGO 25.º
(Competências) (Actas)

Para efeitos do funcionamento e da tramitação do res- De cada reunião é lavrada acta, que contém um resumo
pectivo procedimento de contratação pública, as Comissões de tudo o que tiver ocorrido nesta, designadamente, a data
de Avaliação exercem as competências próprias previstas e local da reunião, os membros presentes, os assuntos dis-
na Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro, no presente Decreto cutidos, as deliberações tomadas, a forma e o resultado das
Presidencial e demais legislação aplicável, bem como as respectivas votações.
que lhe tenham sido expressamente delegadas pelo órgão
CAPÍTULO III
competente para a decisão de contratar no seu despacho de
Disposições Finais
constituição e nomeação de júri.
ARTIGO 26.º
ARTIGO 21.º
(Comunicações)
(Secretariado e Apoio Técnico)

1. A Unidade Técnica de Negociação tem secretariado e Todas as comunicações entre a Comissão de Avaliação
apoio técnico próprios. de cada procedimento de contratação pública para os inte-
2. A Unidade Técnica de Negociação assegura a cada ressados candidatos e concorrentes, são redigidas em
Comissão de Avaliação o secretariado e o apoio técnico português e efectuadas por carta registada com aviso de
necessários ao funcionamento das mesmas. recepção, quando a tramitação procedimental se faça em
SECÇÃO III suporte electrónico.
Regime Procedimental ARTIGO 27.º
(Quadro de pessoal)
ARTIGO 22.º
(Funcionamento das Comissões de Avaliação) 1. O quadro de pessoal da Unidade Técnica de Negociação
1. O Presidente da Comissão de Avaliação convoca todas é o que consta do mapa anexo ao presente Diploma e que
as reuniões necessárias à tramitação do procedimento pré- dele é parte integrante.
2924 DIÁRIO DA REPÚBLICA

2. O pessoal do quadro permanente fica sujeito ao regime 2.2.2 Caracterização da necessidade pública que se
geral da função pública. visa suprir com o contrato a celebrar;
3. O disposto no n.º 1 não prejudica a contratação de pes- 2.2.3 Cabimentação orçamental da inerente despesa;
soal qualificado para tarefas pontuais. 2.2.4 Escolha do tipo de procedimento, nos termos da
4. A admissão do pessoal e o correspondente provimento Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro;
de lugares do quadro de pessoal permanente é feito de forma 2.2.5 Elaboração das Peças do Procedimento, de
progressiva. acordo com o tipo de procedimento escolhido;
5. Sempre que se mostrar necessário e em função da Se necessário, contratação de terceiros para elabora-
evolução e crescimento dos serviços, o quadro de pessoal ção das peças do procedimento.
referido no n.º 1 pode, mediante autorização do Titular do 2.2.6 Finalização das peças e demais documentos e
Poder Executivo, ser alterado. organização do processo para se iniciar o proce-
dimento de contratação pública;
ANEXO I
2.2.7 Escolha dos membros da “Unidade Técnica de
A que se refere o n.º 6 do artigo 6.º do Regime
de Constituição, Organização, Funcionamento Negociação” que, de acordo com as respectivas
e Procedimento da “Unidade Técnica de Negociação” aptidões e conhecimentos técnicos específicos,
e tendo em conta o contrato em causa no pro-
A — Fluxograma do processo administrativo de pre- cedimento de contratação, devem integrar a
paração do procedimento de contratação, em que a Enti- respectiva comissão de avaliação;
dade Pública Contratante é distinta do Titular do Poder 2.2.8 Decisão de Autorização do Contrato;
Executivo. 2.2.9 Decisão de aprovação das peças do procedi-
1. Momentos prévios: mento;
1.1. Inscrição e Previsão do contrato no Programa da 2.2.10 Decisão de Autorização da inerente despesa;
Entidade Pública Contratante; 2.2.11 Concomitantemente, decisão de nomeação da
1.2. Solicitação ao Titular do Poder Executivo, nos Comissão de Avaliação, de acordo com a pro-
termos dos n.os 1 e 4 do Anexo II da Lei n.º 20/10, posta de escolha referida em 2.2.7;

de 7 de Setembro, da autorização para contratar 2.2.12 Início das funções da “Comissão de Avalia-
ção”, de acordo com a data fixada na decisão
e autorização da inerente despesa;
referida em 2.2.11.
1.3. Simultaneamente, solicitação ao Titular do Poder
Executivo para que a preparação do procedi- B — Fluxograma dos procedimentos de contratação
mento e a ulterior condução seja efectuada pela pública previstos na Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro —
“Unidade Técnica de Negociação”. remissão
2. Procedimento de preparação:
B.1 — Fluxograma do Concurso Público
2.1. Despacho do Titular do Poder Executivo que
Tramitação de acordo com a sequência de actos prevista
ordena ao Director da “Unidade Técnica de
nos artigos 59.º a 97.º da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro.
Negociação” a preparação do procedimento, na
B.2 — Fluxograma do Concurso Limitado por Prévia
sequência do Requerimento previsto nos pontos
Qualificação
1.2 e 1.3; Tramitação de acordo com a sequência de actos prevista
Este Despacho pode determinar a delegação de com- nos artigos 117.º a 128.º da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro,
petências próprias no Director. e respectivas remissões.
2.2. Preparação das decisões de contratar e de autori- B.3 — Fluxograma do Concurso Limitado sem
zar a inerente despesa: Apresentação de Candidaturas
2.2.1 Indicação pelo Director dos técnicos respon- Tramitação de acordo com a sequência de actos prevista
sáveis pela preparação das decisões; Início de nos artigos 129.º a 131.º da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro,
funções; e respectivas remissões.
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2925

B.4 — Fluxograma do Procedimento de Negociação Decreto Presidencial n.º 170/13


de 28 de Outubro
Tramitação de acordo com a sequência de actos prevista
nos artigos 132.º a 139.º da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro, Considerando que a actividade do Executivo obedece o

e respectivas remissões. princípio da fiscalização e controlo com o objectivo de se


alcançar a melhoria da qualidade dos serviços públicos com
B.5 — Fluxograma dos Concursos para trabalhos de ganhos de eficácia e eficiência;
Concepção Tendo em conta que as funções de inspecção e fiscaliza-
Tramitação de acordo com a sequência de actos prevista ção competem aos órgãos de inspecção do Estado, previstos
nos artigos 140.º a 155.º da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro, no artigo 52.º do Decreto Legislativo Presidencial n.º 5/12,
e respectivas remissões. de 15 de Outubro;
Havendo a necessidade de se aprovar um regime jurídico
B.6 — Fluxograma da Formação de Sistemas de
comum a toda a actividade de inspecção que, sem prejuízo
Aquisição Dinâmica Electrónica
de se acautelar regimes específicos, decorrentes das exigên-
Tramitação de acordo com a sequência de actos prevista
cias próprias de cada sector de actividade objecto de acções
nos artigos 156.º a 161.º da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro,
de inspecção, permita racionalizar e uniformizar um acervo
e respectivas remissões.
de regras comuns a toda a actividade, designadamente em
B.7 — Fluxograma do Procedimento para aquisição matérias relacionadas com os deveres de cooperação e
de serviços colaboração com outras entidades, os procedimentos de ins-
Tramitação de acordo com a sequência de actos prevista pecção, as garantias da actividade de inspecção, o regime
nos artigos 164.º a 171.º da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro, de incompatibilidade e impedimentos do pessoal que exerce
e respectivas remissões. funções de inspecção e com a organização interna dos órgãos
e serviços de inspecção do Estado;
ANEXO II
Quadro de Pessoal a que se refere o artigo 27.º O Presidente da República decreta, nos termos da alí-
nea d) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da
Número
Grupo
Pessoal
Carreira Função Categoria de Constituição da República, o seguinte:
lugares

Director Geral 1
REGIME JURÍDICO DA ACTIVIDADE
Direcção
e Chefia

Direcção Chefia DE INSPECÇÃO, AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO


Director Geral-Adjunto 1 DOS ÓRGÃOS E SERVIÇOS DA ADMINISTRAÇÃO
DIRECTA E INDIRECTA DO ESTADO
Assessor Principal 3
Técnico Superior

CAPÍTULO I
Técnico Superior Primeiro Assessor 3 Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
Assessor 3 (Objecto)

Técnico Especialista
O presente Diploma estabelece o Regime Jurídico da
Téc-
nico

Técnico 3
Principal Actividade de Inspecção, Auditoria e Fiscalização dos
Oficial Administrativo Órgãos e Serviços da Administração Directa e Indirecta do
Administrativo

2
Principal
Administrativa
Estado aos quais tenha sido cometida a missão de assegurar
1.º Oficial Adminis-
3 o exercício de funções de controlo interno e externo.
trativo
ARTIGO 2.º
Motorista de Ligeiros 2
(Designações)
Auxiliar

Para efeitos do presente Diploma, são adoptadas as


Auxiliar de Limpeza 2 seguintes designações:
a) «Actividade de Inspecção», actividade de inspec-
Total 23
ção, auditoria e fiscalização desenvolvida pelos
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. serviços da administração directa e indirecta do
2926 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Estado aos quais tenha sido cometida a missão aos serviços da administração directa e indirecta do Estado,
de assegurar o exercício de funções de controlo bem como das administrações autónoma e independente a
interno ou externo; afectação de pessoal técnico especializado para acompanha-
b) «Órgãos ou Serviços de Inspecção», serviços da mento das acções de inspecção.
administração directa e indirecta do Estado aos 5. A violação dos deveres de informação e de coopera-
quais tenha sido cometida a missão de assegurar ção para com os órgãos e serviços de inspecção faz incorrer
o exercício de funções de controlo interno ou o infractor em responsabilidade disciplinar e criminal, nos
externo; termos da legislação aplicável.
c) «Pessoal de Inspecção», pessoal dos órgãos e ARTIGO 5.º
serviços referidos na alínea anterior que exerça (Dever de colaboração e pedidos de informação)

funções de inspecção, auditoria e fiscalização. 1. As pessoas colectivas públicas devem prestar aos
ARTIGO 3.º órgãos e serviços de inspecção toda a colaboração por estes
(Âmbito)
solicitada.
1. O presente Diploma aplica-se aos seguintes órgãos e 2. Os órgãos e serviços de inspecção podem solicitar
serviços de inspecção: informações a qualquer pessoa colectiva de direito privado
a) Inspecção Geral da Administração do Estado; ou pessoa singular, sempre que o repute necessário para o
b) Outros serviços de inspecção geral ou sectorial e apuramento dos factos.
de fiscalização integrados em Departamentos ARTIGO 6.º
Ministeriais ou em instituições públicas com (Colaboração entre órgãos e serviços de inspecção)

autonomia administrativa, técnica e financeira. Os órgãos e serviços de inspecção têm o dever de cola-
CAPÍTULO II borar entre si, de acordo com as respectivas atribuições e
Actividade de Inspecção competências legais, utilizando para tal os mecanismos que
SECÇÃO I se mostrem mais adequados.
Cooperação e Colaboração com outras Entidades SECÇÃO II
Procedimentos de Inspecção
ARTIGO 4.º
(Deveres de informação e cooperação pelas entidades inspeccionadas) ARTIGO 7.º
(Forma e planeamento das acções inspectivas)
1. Os serviços de administração directa e indirecta do
Estado bem como das administrações autónoma e indepen- 1. As acções inspectivas são ordinárias ou extraordiná-
dente e ainda as pessoas singulares e colectivas de direito rias, podendo assumir as formas de auditoria, inspecção,
público e privado objecto de acção inspectiva, encontram- inquérito, sindicância e averiguações.
-se vinculados aos deveres de informação e cooperação, 2. O disposto no número anterior não prejudica a rea-
designadamente fornecendo os elementos de informação lização de outras formas de intervenção consagrada sem
necessário ao desenvolvimento da actividade de inspec- legislação específica.
ção, nos moldes, suportes e com a periodicidade e urgência 3. Consideram-se ordinárias as acções de inspecção que
requeridos. constam de planos anuais elaborados pelo dirigente máximo
2. Os dirigentes e trabalhadores das entidades inspeccio- do órgão ou serviço inspectivo até 30 de Novembro do ano
nadas tem o dever de prestar, no prazo fixado para o efeito, anterior aquele a que respeitam e aprovados pelo órgão ou
todos os esclarecimentos, pareceres, informações e colabo- serviço.
ração que lhes sejam solicitados pelos órgãos e serviços de 4. Consideram-se extraordinárias as acções inspecti-
inspecção. vas determinadas por despacho do membro do Executivo
3. As entidades inspeccionadas devem dar a conhecer responsável pelo órgão ou serviço de inspecção ou pelo res-
aos órgãos e serviços de inspecção as medidas adoptadas na pectivo dirigente máximo.
sequência das acções de inspecção, designadamente o resul- ARTIGO 8.º
tado dos processos disciplinares instaurados em resultados (Regulamento do procedimento de inspecção)

delas. Os regulamentos do procedimento de inspecção são


4. Para o cumprimento das suas atribuições é conferida aprovados por despacho do membro do Executivo respon-
aos órgãos e serviços de inspecção a faculdade de solicitar sável pelo órgão ou serviço de inspecção, mediante proposta
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2927

do Inspector Geral ou do dirigente máximo deste órgão ou viço de inspecção pode determinar as providências previstas
serviço. na legislação sectorial aplicável e que, em cada caso, se jus-
ARTIGO 9.º tifiquem adequadas para prevenir ou eliminar tal situação.
(Autonomia técnica)
2. A competência prevista no número anterior pode ser
Os dirigentes dos órgãos e serviços de inspecção e o pes-
delegada nos dirigentes dos órgãos ou serviço de inspecção,
soal de inspecção gozam de autonomia técnica no exercício
sem faculdade de subdelegação.
das tarefas de inspecção que lhes sejam confiadas.
ARTIGO 14.º
ARTIGO 10.º (Conclusão do procedimento)
(Princípio da proporcionalidade)
1. No final de cada acção de inspecção, o inspector res-
No exercício das suas funções, os dirigentes dos órgãos
ponsável pelo procedimento elabora um relatório final e
e serviços de inspecção devem pautar a sua conduta pela
adequação dos seus procedimentos aos objectivos da acção. submete-o a decisão do dirigente máximo do órgão ou

ARTIGO 11.º serviço de inspecção, que o deve encaminhar, para homo-


(Princípio do contraditório) logação, ao Ministro de tutela ou outra entidade hierárquica
1. Os órgãos e serviços de inspecção devem conduzir as designada em legislação específica.
suas intervenções com observância do princípio do contra- 2. O Ministro de tutela pode delegar no dirigente
ditório, salvo nos casos previstos na lei. máximo do órgão ou serviço de inspecção a competên-
2. Os órgãos e serviços de inspecção devem fornecer as cia para homologação dos relatórios finais das inspecções,
entidades objecto da sua intervenção as informações e outros sendo obrigatória a informação dos relatórios à tutela.
esclarecimentos de interesse justificado que lhe sejam solici- 3. Nos casos em que o Ministro de tutela delegue a com-
tados, sem prejuízo das regras aplicáveis ao dever de sigilo. petência para homologação dos relatórios finais, a decisão
ARTIGO 12.º
do dirigente prevista no n.º 1 do presente artigo adquire ime-
(Notificação e requisição de testemunhas ou declarantes)
diatamente eficácia externa.
1. Os titulares dos órgãos e serviços da administração
4. No relatório final relativo a cada acção inspectiva, os
directa e indirecta do Estado bem como das administra-
órgãos e serviços de inspecção podem emitir recomenda-
ções autónomas e independentes e ainda das empresas e
estabelecimentos objecto de acção de inspecção podem ser ções dirigidas a melhoria da adequação das actividades das

notificados pelo inspector responsável pela acção de inspec- entidades objecto de inspecção, à legislação que lhes seja
ção, para a prestação de declarações ou depoimentos que se aplicável e aos fins que prosseguem.
julguem necessários. 5. Na sequência da homologação ministerial sobre os
2. A comparência, para prestações de declarações ou seus relatórios, os órgãos e serviços de inspecção assegu-
depoimentos em acções de inspecção ou procedimentos ram o respectivo encaminhamento para os membros do
disciplinares, de trabalhadores da administração directa e Executivo com responsabilidades de superintendência ou
indirecta do Estado, das administrações autónoma e indepen- tutela sobre as entidades inspeccionadas, bem como para o
dente, bem como de outros trabalhadores do sector público, dirigente máximo da entidade objecto de inspecção.
deve ser requisitada à entidade na qual exerçam funções. 6. Sem prejuízo do dever, do órgão ou serviço de ins-
3. A notificação para comparência de quaisquer outras pecção proceder ao acompanhamento do resultado das
pessoas para os efeitos referidos do número anterior pode
recomendações e propostas formuladas, as entidades
ser solicitada às autoridades policiais, observadas as dispo-
públicas visadas devem fornecer-lhe, no prazo de 60 dias,
sições aplicáveis do Código de Processo Penal.
contados a partir da data de recepção do relatório, informa-
4. Os órgãos e serviços de inspecção devem fazer cons-
ções sobre as medidas e decisões adoptadas na sequência da
tar no seu relatório anual de actividade quaisquer obstáculos
sua intervenção, podendo ainda pronunciar-se sobre o efeito
colocados ao normal exercício da sua actuação.
da acção.
ARTIGO 13.º
(Medidas preventivas) 7. Os órgãos e serviços de inspecção participam as enti-
1. Quando seja detectada uma situação de grave lesão dades competentes, nomeadamente ao Ministério Público,
para o interesse público, o dirigente máximo do órgão ou ser- os factos com relevância para o exercício da acção penal
2928 DIÁRIO DA REPÚBLICA

e contra-ordenacional, quando existam e na sequência da vel a realização da acção, para o que deve ser
homologação do relatório pelo Ministro de tutela. levantado o competente auto;
8. Os órgãos e serviços de inspecção devem ainda, por f) Solicitar nos termos da legislação em vigor a cola-
decisão do Ministro, e nos termos da Lei n.º 13/10, de 9 boração das autoridades policiais em casos de
de Julho, enviar ao Tribunal de Contas os relatórios finais recusa de acesso ou obstrução ao exercício da
das suas acções de inspecção que contenham matéria de acção de inspecção por parte dos destinatários,
interesse para acção daquele tribunal. para remover tal obstrução e garantir a realiza-
9. O disposto no presente artigo não prejudica a aplicação ção e a segurança dos actos inspectivos;
da legislação sectorial e de outros procedimentos determi- g) Solicitar a adopção de medidas cautelares necessá-
nados pelas necessidades de actuação directa dos órgãos e rias e urgentes para assegurar os meios de prova,
serviços de inspecção. quando tal resulte necessário, nos termos do
Código de Processo Penal;
CAPÍTULO III
Garantias do Exercício da Actividade de Inspecção h) Obter, para auxílio nas acções em curso nos mesmos

ARTIGO 15.º
serviços, a cedência de material e equipamentos
(Garantias do exercício da actividade de inspecção) próprios, bem como a colaboração de pessoal
No exercício das suas funções, os dirigentes dos órgãos que se mostrem indispensáveis, designadamente
e serviços de inspecção e o pessoal de inspecção gozam das para o efeito de se executarem ou complementa-
seguintes prerrogativas: rem serviços em atraso de execução, cuja falta
a) Direito de acesso e livre-trânsito, nos termos da lei, impossibilite ou dificulte aquelas acções;
pelo tempo e no horário necessário ao desem- i) Utilizar nos locais inspeccionados, por cedência

penho das suas funções, em todos os serviços das respectivas entidades inspeccionadas, insta-

e instalações das entidades públicas e privadas lações em condições de dignidade e de eficácia

sujeitas ao exercício das suas atribuições; para o desempenho das suas funções;

b) Requisitar para exame, consulta e junção aos j) Trocar correspondência, em serviço, com todas as
entidades públicas ou privadas sobre assuntos de
autos, livros, documentos, registos, arquivos e
serviço da sua competência;
outros elementos pertinentes em poder das enti-
k) Proceder, por si ou com recurso a autoridade
dades, cuja actividade seja objecto da acção de
policial ou administrativa, e cumpridas as for-
inspecção;
malidades legais, as notificações necessárias ao
c) Recolher informações sobre as actividades inspec-
desenvolvimento da acção de inspecção;
cionadas, proceder a exame a quaisquer vestígios
l) Ser considerado como autoridade pública para efei-
de infracções, bem como a perícias, medições e
tos de protecção criminal.
colheitas de amostras para exame laboratorial;
ARTIGO 16.º
d) Realizar inspecções, com vista a obtenção de (Meios de identificação profissional)
elementos probatórios, aos locais onde se 1. Os dirigentes dos órgãos e serviços de inspecção e o
desenvolvem actividades sujeitas ao seu âmbito pessoal de inspecção têm direito a cartão de identificação
de actuação e passíveis de consubstanciar acti- profissional e de livre-trânsito próprio, de modelo a aprovar
vidades ilícitas, sem dependência de prévia por despacho do Ministro responsável pelo órgão ou serviço
notificação; de inspecção respectivo, que devem exibir no exercício das
e) Promover, nos termos da legislação aplicável, a suas funções.
selagem de quaisquer instalações, bem como a 2. O restante pessoal dos órgãos e serviços de inspec-
apreensão de documentos e objectos de prova ção dispõe de cartão de identificação de modelo a aprovar
em poder das entidades inspeccionadas ou do por despacho do Ministro responsável pelo serviço ou orga-
seu pessoal, quando isso se mostre indispensá- nismo inspectivo respectivo.
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2929

3. A identificação dos dirigentes dos órgãos e serviços b) Efectuar quaisquer acções de natureza inspectiva
de inspecção e o pessoal de inspecção pode ainda ser feita ou disciplinar em serviços, organismos e empre-
mediante exibição de crachá, cujo modelo é aprovado por sas onde tenham exercido funções há menos
despacho do Ministro responsável pelo órgão ou serviço de de três anos ou onde as exerçam em regime de
inspecção respectivo. acumulação;
ARTIGO 17.º c) Aceitar hospedagem, onerosa ou gratuita em
(Porte de arma)
estabelecimento que seja propriedade de titu-
Os titulares da função Executiva, os dirigentes e pes- lares dos órgãos ou dirigentes das entidades
soal da carreira técnica de inspecção da Inspecção Geral da inspeccionadas quando estas sejam objecto de
Administração do Estado têm direito a uso e porte de arma qualquer acção de natureza inspectiva.
de defesa pessoal, sem dispensa da respectiva licença. 3. Na decisão dos pedidos de acumulação de funções
ARTIGO 18.º de inspecção com qualquer função, remunerada ou não,
(Apoio em processos judiciais)
os dirigentes dos órgãos de serviços de inspecção devem
1. Os dirigentes dos órgãos e serviços de inspecção e o ponderar os riscos para a imparcialidade do pessoal de ins-
pessoal de inspecção que sejam arguidos ou partes em pro- pecção decorrentes do exercício de funções em entidades
cesso contra-ordenacional, disciplinar ou judicial, por actos integradas no âmbito de intervenção do respectivo serviço
cometidos ou ocorridos no exercício e por causa das suas de inspecção.
funções, têm direito a serem assistidos por advogados indi- ARTIGO 20.º
(Sigilo profissional)
cados nos termos da lei, pelo dirigente máximo do órgão
ou serviço de inspecção, ouvido o interessado, retribuído a 1. Para além da sujeição aos demais deveres ineren-
tes ao exercício das suas funções, os dirigentes, o pessoal
expensas dos organismos correspondentes.
de inspecção e todos aqueles que com eles colaborem são
2. O pessoal referido no número anterior tem ainda
obrigados a guardar sigilo sobre as matérias de que tiverem
direito ao pagamento das custas judiciais, bem como a trans-
conhecimento no exercício das suas funções ou por causa
portes e ajudas de custo, quando a localização do tribunal ou
delas, não podendo divulgar ou utilizarem em proveito pró-
das entidades judiciais o justifique.
prio ou alheio, directamente ou por interposta pessoa, o
3. As importâncias eventualmente despendidas ao abrigo
conhecimento assim adquirido.
do disposto nos números anteriores devem ser reembolsadas
2. A violação do sigilo profissional pode implicar a apli-
pelo funcionário ou agente que lhes deu causa, no caso de
cação de sanções disciplinares, determináveis em função da
condenação em qualquer dos processos referidos no n.º 1 do
sua gravidade, sem prejuízo da responsabilidade civil ou cri-
presente artigo.
minal que dela possa resultar.
CAPÍTULO IV 3. O dever de sigilo profissional mantem-se após a ces-
Regime de Incompatibilidades e Impedimentos
sação das funções.
ARTIGO 19.º
(Incompatibilidades e impedimentos) CAPÍTULO V
Organização Interna dos Órgãos de Inspecção
1. O pessoal dos órgãos e serviços de inspecção estão
ARTIGO 21.º
sujeito ao regime geral de incompatibilidades e impedimen- (Áreas territoriais de inspecção)
tos vigentes na Administração Pública. 1. O dirigente máximo pode definir áreas territoriais de
2. Encontram-se ainda vedados ao pessoal de inspecção inspecção, como objecto de agilizar e diversificar a interven-
o seguinte: ção dos inspectores, assegurando uma melhor distribuição,
a) Efectuar quaisquer acções de natureza inspectiva coordenação e qualidade de trabalho.
ou disciplinar em serviços, organismos e empre- 2. No despacho que define as áreas territoriais de inspec-
sas onde exerçam funções ou prestem serviços a ção, o dirigente máximo pode ainda fixar, obtido o acordo do
parentes seus ou afins em qualquer grau da linha funcionário ou agente, um domicílio profissional distinto do
recta ou até ao 3.º grau da linha colateral; da respectiva sede.
2930 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ARTIGO 22.º Tendo em conta que esta política comercial estratégica


(Tipo de organização interna)
engloba a adopção de uma estrutura de quotas máximas por
1. A organização interna dos órgãos e serviços de ins-
importador, numa perspectiva de defesa da produção interna
pecção é a definida pelo Diploma orgânico próprio ou do
e da restricção à prática monopolista e progressiva da impor-
Departamento Ministerial em que se integram.
2. Aos chefes das equipas multidisciplinares de inspec- tação de produtos pré-embalados (em particular da pequena
ção pode ser atribuído um estatuto remuneratório definido embalagem), em benefício da importação de produtos a gra-
através de um acréscimo remuneratório em pontos percen- nel, de forma a acrescentar mais valor ao circuito comercial
tuais da escala salarial geral e a designação de chefes de interno;
equipa ou coordenadores, nos diplomas orgânicos dos res- Considerando que neste contexto a aplicação de barrei-
pectivos órgãos ou serviços de inspecção.
ras não tarifárias surge como um mecanismo e instrumento
3. O disposto no número anterior não prejudica os regi-
de política económica que influenciam o comércio inter-
mes especiais de chefias integradas em carreiras inspectivas
próprias. nacional e são aplicadas com o objectivo de proteger o
mercado interno nacional das assimetrias competitivas entre
CAPÍTULO VII
os Países, imputando limitações de importações para fixação
Disposições Finais e Transitórias
de quotas para produtos;
ARTIGO 23.º
(Salvaguarda de regime especial) Havendo necessidade de estabelecer mecanismos de
O disposto no presente Diploma não prejudica a con- regulação das importações que permitam simultaneamente
sagração nos Diplomas orgânicos dos órgãos e serviços enquadrar os requisitos de consumo nacional com a estraté-
identificados no artigo 3.º ou noutros Diplomas específicos gia de fomento da produção agrícola e industrial, com base
referentes àqueles órgãos e serviços de outros procedimen- no Programa do Governo;
tos e prerrogativas específicas aplicáveis a esses órgãos e O Presidente da República determina, nos termos da alí-
serviços. nea d) do artigo 120.º e do n.º 5 do artigo 125.º, ambos da
ARTIGO 24.º
Constituição da República de Angola, o seguinte:
(Revogação)
1.º — É criada a Comissão Multissectorial para a
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
Definição das Quotas de Importação de Bens Alimentares e
presente Decreto Presidencial.
Não Alimentares, bem como os mecanismos da sua regula-
ARTIGO 25.º
(Dúvidas e omissões) ção, coordenada pela Ministra do Comércio e que integra as
As dúvidas e omissões suscitadas da interpretação e apli- seguintes entidades:
cação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente a) Ministro das Finanças;
da República. b) Ministro da Agricultura;
ARTIGO 26.º c) Ministro da Economia;
(Entrada em vigor)
d) Ministro do Planeamento e do Desenvolvimento
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data Territorial;
da sua publicação.
e) Ministro da Indústria;
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos f) Ministro da Energia e Águas;
29 de Agosto de 2013.
g) Ministro da Construção;
Publique-se. h) Ministro da Geologia e Minas;
Luanda, aos 21 de Outubro de 2013. i) Ministro dos Transportes.

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. 2.º — A Comissão é apoiada por um Grupo Técnico
constituído por representantes dos organismos referidos no
Despacho Presidencial n.º 104/13 ponto 1.º do presente Despacho.
de 28 de Outubro 3.º — A Comissão ora criada tem, dentre outras, as
Considerando que, no âmbito do Plano Nacional de seguintes tarefas:
Desenvolvimento 2013-2017, o Executivo, através do a) Efectuar o levantamento do quantitativo de pro-
Ministério do Comércio, tem como tarefa primordial a dutos nacionais com excedentes de produção,
implementação de uma política comercial estratégica; que numa primeira fase deverão ser protegidos
I SÉRIE — N.º 207 — DE 28 DE OUTUBRO DE 2013 2931

(frutas, hortícolas, tubérculos, raízes, sal, café, produção nacional com elegibilidade para o regime de quo-
mariscos, crustáceos, águas minerais, cervejas e tas e a proposta de barreiras não tarifárias que o País deve,
refrigerantes); numa primeira fase, adoptar no prazo de 90 (noventa) dias,
b) Avaliar o tipo de barreiras não tarifárias que o a contar da data da entrada em vigor do presente Diploma.
País deve adoptar para a protecção da produção 5.º — As dúvidas e omissões resultantes da interpretação
nacional, de acordo com as normas da OMC e aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Titular
(tarifa sazonal, preferências tarifárias e quotas do Poder Executivo.
tarifárias); 6.º — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
c) Avaliar o impacto da aplicação de quotas de impor- na data da sua publicação.
tação para o fomento da produção nacional,
Publique-se.
assim como junto do consumidor final.
4.º — O Coordenador da Comissão deve apresentar ao Luanda, aos 24 de Outubro de 2013.
Titular do Poder Executivo o relatório do diagnóstico da O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

O. E. 746 - 10/207 - 650 ex. - I.N.-E.P. - 2013

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