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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI


INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA

MODAL RODOVIÁRIO

ECV150 – Análise e Projetos de Transportes


Manoel Otávio
MODAL RODOVIÁRIO
É o modal principal para que a multimodalidade aconteça.

Como já mostrado em aulas anteriores o modal rodoviário é o mais


utilizado no transporte de mercadorias, seja na exportação ou na
importação, nas viagens de curtas e médias distâncias.

Desse modo, nessa parte do cronograma serão descritos, as


principais características deste modal, destacando suas vantagens e
desvantagens, o sistema rodoviário, enfatizando a via e o veículo.
MODAL RODOVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

O transporte rodoviário pode transportar praticamente qualquer


tipo de carga e é capaz de trafegar por qualquer rodovia, essas
características fazem com que ele ligue as mais afastadas regiões.

Por não se prender a trajetos fixos, apresenta uma flexibilidade, a


qual nenhum outro modal possui.
MODAL RODOVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Outra vantagem do modo rodoviário é o fato de que o transporte


busca a carga do exportador e então a leva ao importador, por isso,
denominado transporte porta-a-porta (door to door).

E como, normalmente, o veículo é lacrado no local de carregamento


e aberto na entrega, necessita de menos manuseio da carga, outra
característica vantajosa deste modal.
MODAL RODOVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Há desvantagens como a pequena capacidade de carga, se


comparado com o modal aquaviário e ferroviário por exemplo, a
qual somada ao alto custo de sua estrutura, faz dele um transporte
relativamente oneroso perdendo apenas para o modal rodoviário.
Há gastos extras com a operação do veículo, por causa de
congestionamentos e má conservação das rodovias, e com a
segurança do veículo e da mercadoria, exigindo o gerenciamento de
riscos, como o uso de escolta de segurança e o acompanhamento
por satélite.
Por fim, os veículos rodoviários, analisando a capacidade de carga e
as distâncias percorridas, são mais poluidores que os demais.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Entidades Responsáveis pela Política Rodoviária
Níveis de Jurisdição
Formulação da Política Execução da Política
DNER (DNIT após lei
10233/2001), ANTT,
Federal Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil
ANTAQ, ANAC,
Denatran, Contran.
Estadual Secretárias de Estado DER, Detran, PRME
DMER, Autarquias
Municipal Secretárias Municipais
de Transporte.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

O sistema rodoviário será dividido em: via e veículo.

Via: Segundo a Lei Nº 9.305/1997 do Código de Trânsito Brasileiro,


as vias rurais podem ser estradas ou rodovias, diferenciando-se pelo
fato da rodovia ser pavimentada e a estrada não. De acordo com o
órgão que a administra, as vias podem ser classificadas em federais,
estaduais e municipais, sendo os órgãos, respectivamente:
• Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre — DNIT;
• Departamentos de Estradas e Rodagens — DER's;
• Departamentos Municipais.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Engenharia de Tráfego:
Para que se possa planejar e projetar uma rodovia deve-se estudar
e dimensionar o tráfego que se pretende atender através de dados
demográficos e socioeconômicos daquela determinada região de
estudo.

Engenharia de Tráfego é a ciência que estabelece as metodologias


para se determinar as quantidades de veículos em uma
determinada via de circulação, bem como o estudo das leis básicas
relativas ao fluxo de tráfego e sua origem, da aplicação destes
parâmetros no planejamento, projeto e operação dos sistemas de
trafego.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Engenharia de Tráfego:

Como premissa básica, idealiza-se que o sistema de tráfego seja


seguro, confortável e eficiente, garantindo o deslocamento de
cargas e de passageiros.

As pesquisas de tráfego visão determinar o número de veículos que


circulam em uma via, em determinada unidade de tempo, nas
condições atuais, em um sentido ou em ambos, de forma a
possibilitar o cálculo do número de veículos que passará.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Engenharia de Tráfego:

Os resultados das pesquisas de tráfego são elementos


condicionantes para o planejamento, para a conservação e para a
segurança de uma determinada rodovia ou via urbana. As pesquisas
básicas de tráfego podem ser diferenciadas em dois tipos:

• Contagens Volumétricas;
• Pesquisas de Origem e Destino.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Engenharia de Tráfego:
Contagens Volumétricas:

Tem por objetivo identificar a quantidade de veículos que circulam


em uma via, em uma determinada unidade de tempo, em um ou
em ambos os sentidos, diferenciando cada tipo de veículo.

É um trabalho de pesquisa em campo, realizada de forma manual


ou mecânica.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Engenharia de Tráfego:
Contagens Volumétricas:
• Contagem de Fim de Semana: Normalmente cobrem o período
das 18 horas de sexta-feira às 6 horas de segunda-feira.
• Contagem de 24 Horas: Contagens que se iniciam à zero hora e
termina às 24 horas.
• Contagem de 16 Horas: Efetuadas normalmente das 6 às 22 horas.
Esse período contém a maioria do fluxo diário.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Engenharia de Tráfego:
Contagens Volumétricas:
• Contagem de 12 Horas: Normalmente das 7 às 19 horas. Em geral
são realizadas nas áreas comerciais ou industriais onde neste
período tem-se a maioria de todo o tráfego diário.
• Contagem das Horas de Pico: Em geral são feitas nos períodos das
7 às 9 horas e das 16 às 18 horas.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Engenharia de Tráfego:
Pesquisa Origem e Destino (O/D):

Além de identificar todos os elementos que se obtém em uma


contagem volumétrica, as pesquisas de origem e destino permitem
definir as características dos veículos tais como o tipo, fator de
utilização e principalmente as origens e destinos de percurso.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Geometria das vias:

A via é formada pela infraestrutura e pela superestrutura. Na


construção da infraestrutura rodoviária, denominada sub-leito, faz-
se necessário realizar obras de terraplenagem. O objetivo do sub-
leito é construir o leito sobre o qual a superestrutura da via se
assentará.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Geometria das vias:

A superestrutura, também chamada no caso das rodovias de


pavimento, é projetada para transmitir a carga dos veículos para o
sub-leito. A construção da via em camadas, sub-leito e pavimento, é
realizada por motivos econômicos.

As camadas superiores são constituídas com material de melhor


qualidade e maior capacidade de carga, sendo também, mais caras.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Geometria das vias:

Atualmente, o objetivo de uma via não é mais ligar dois pontos da


maneira menos onerosa possível. É necessário verificar se, com
condições geométricas que a via apresentará, trará conforto e
segurança aos seus usuários.

Para escolher o traçado da via representa-a em planta baixa, perfil


longitudinal e em seção transversal.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Geometria das vias:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Capacidade é definida como sendo o máximo número de veículos


por unidade de tempo com condições razoáveis de trafegar por um
determinado trecho de uma rodovia, sob as condições existentes de
tráfego e da rodovia, sendo expressa pelo volume de tráfego horário
máximo que a estrada comporta.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Já, o nível de serviço é uma medida qualitativa de influência de


diversos fatores sobre a qualidade da via e conforto do usuário,
entre eles: velocidade e o tempo de percurso, frequência das
interrupções de tráfego, liberdade de manobras, segurança,
comodidade em dirigir e custos de operação.
A cada nível de serviço corresponde um volume de tráfego de
serviço que é o número máximo de veículos que podem trafegar em
um determinado trecho da rodovia.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Os estudos de capacidade e de níveis de serviço são realizados,


visando a definição das características do projeto geométrico e
objetivando uma análise de capacidade de rodovias.

Foram estabelecidos seis níveis de serviço para aplicação nas


condições existentes ou prevalecentes.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Nível A — Fluxo Livre: Condição de escoamento livre, acompanhada


por baixos volumes e altas velocidades.

A densidade do tráfego é baixa, com velocidade controlada pelo


motorista dentro dos limites de velocidade e condições físicas da
via. Não há restrições devido à presença de outros veículos.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Nível B — Fluxo Estável: Fluxo estável, com velocidades de operação


a serem restringidas pelas condições de tráfego.

Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade


e ainda têm condições de ultrapassagem.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Nível C — Fluxo Estável: Fluxo ainda estável, porém as velocidades e


as ultrapassagens já são controladas pelo alto volume de tráfego.

Portanto, muitos dos motoristas não têm liberdade de escolher


faixa e velocidade. Fixado como Nível de Serviço Econômico para
projetos de rodovias situadas em regiões planas ou onduladas.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Nível D — Fluxo Próximo a Situação Instável: Fluxo aproximando-se


da situação instável com velocidades de operação toleráveis e
afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume e
as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na
velocidade de operação.

Pouca liberdade para o motorista. Aceitável por curtos períodos de


tempo. Fixado como Nível de Serviço Econômico para projetos de
rodovias situadas em regiões montanhosas.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Nível E — Fluxo Instável: A via trabalha a plena carga e o fluxo é


instável sem condições de ultrapassagem, sendo que a velocidade é
controlada pelo tráfego (40 ou 50 km/h).

Essa condição permite o máximo volume de tráfego, ou seja, a


capacidade. Portanto, o volume de tráfego correspondente ao Nível
de Serviço E é igual à Capacidade da rodovia.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:

Nível F — Fluxo Forçado: Descreve o escoamento forçado, com


velocidades baixas e com volumes acima da capacidade da via.
Formam se extensas filas e impossibilita a manobra. Em situações
extremas, velocidade e fluxo podem reduzir-se a zero.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Capacidade e Nível de Serviço:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Esta classificação foi introduzida pelo DNER, hoje DNIT e considera a


importância demográfica, política e econômica das localidades
servidas, além do volume de tráfego e a distância média de viagem
deste tráfego na rodovia.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Tem por objetivo agrupar em sistemas e classes as rodovias da Rede


Rodoviária Nacional, de acordo com a mobilidade de tráfego e do
acesso que cada rodovia exerce sobre a malha, representando uma
posição hierárquica decorrente da função exercida.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Quando o percurso é longo e o tempo de viagem é importante, se


escolhe uma rodovia que proporcione alta mobilidade. No final ou
início de qualquer percurso se trafega por rodovias que permitam o
acesso ao local desejado.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Entre estes dois limites, de mobilidade e acesso, a rodovia deve


permitir uma conjugação de ambas às funções, ou seja,
características intermediárias entre alta mobilidade e o fácil acesso.
Assim sendo, as funções de mobilidade e de acesso caracterizam
uma base conceitual para a classificação das rodovias ou sistemas
rodoviários quanto à função, ou seja: Sistema Arterial, Sistema
Coletor e Sistema Local.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Sistema Arterial:
Possuem a função principal de proporcionar um alto nível de
mobilidade e controle de acesso, para grandes volumes de tráfego,
tráfego de longa distância e só ocasionalmente tráfego local.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Sistema Arterial:
• Arterial Principal: Rodovias utilizadas para viagens internacionais e
interregionais; conexão entre cidades com mais de 150.000
habitantes;
• Arterial Primário: Para viagens interregionais e interestaduais;
conexão entre cidades com mais de 50.000 habitantes;
• Arterial Secundário: Para viagens intra-estaduais e
intermunicipais; conexão entre cidades com mais de 10.000
habitantes.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Sistema Coletor:
Atendem a centros populacionais ou centros geradores de tráfego
de menor volume, não servidos pelo sistema arterial; ligação de
áreas rurais com centros municipais e malha arterial; velocidade de
operação inferior as das arteriais; combina mobilidade e acesso.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Sistema Coletor:
• Coletor Primário: Rodovias que atendem ao tráfego
intermunicipal, sendo alimentadoras do sistema arterial; conexão
entre cidades com mais de 5.000 habitantes;
• Coletor Secundário: Rodovias que devem proporcionar mobilidade
e especialmente o acesso as áreas dentro de um mesmo estado;
conexão entre cidades com mais de 2.000 habitantes.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Funcional:

Sistema Local:
Composto por rodovias de pequena extensão destinadas
essencialmente a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de
áreas rurais e de pequenas localidades até as rodovias de nível
superior pertencentes, em geral, ao sistema coletor secundário.
Caracteriza-se por apresentar baixo volume de tráfego e fácil
acesso.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

O Projeto Geométrico de uma rodovia é condicionado


principalmente pelo tráfego previsto para nela circular, permitindo o
estabelecimento da Classes de Projetos das Rodovias e o adequado
dimensionamento de todos os seus elementos relacionados
diretamente com a operação do tráfego.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

Devemos avaliar:
• O volume de tráfego que deverá apresentar no 10º ano após sua
abertura ao tráfego constitui-se no principal parâmetro de análise;
• A classe funcional do sistema viário a que pertencem, lembrando
que as rodovias de um nível hierárquico superior deverão sempre
possuir características superiores, mesmo que não sejam
absolutamente indispensáveis sob o ponto de vista do tráfego;
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

Devemos avaliar:
• As condicionantes econômicas, cotejadas em relação aos custos
de construção, definido pelas soluções geométricas
condicionantes pelo relevo regional (terreno plano, ondulado ou
montanhoso);
• A política de transportes e do desenvolvimento, integrando as
diretrizes governamentais que devem traduzir os anseios da
população.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:
De acordo o DNIT as classes técnicas se dividem em:

Classe 0

Via expressa: rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle


total de acessos. O critério de implantação destas rodovias é o da
decisão administrativa dos órgãos competentes.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:
De acordo o DNIT as classes técnicas se dividem em:

Classe I

As rodovias integrantes desta classe são subdivididas em rodovias


Classe I A (pista dupla) e Classe I B (pista simples).
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:
De acordo o DNIT as classes técnicas se dividem em:
Classe I
A rodovia de Classe I A possui pista dupla e controle parcial de
acesso, admitindo intersecções em nível. Sua necessidade decorrerá
do estudo dos volumes de tráfego quando estes se demonstrem
incompatíveis com uma pista simples em relação ao grau de
atendimento. O número total de faixas será, portanto, função do
volume de tráfego previsto para o ano-horizonte de projeto.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:
De acordo o DNIT as classes técnicas se dividem em:
Classe I
As rodovias pertencentes a Classe I B, com pista simples, são
caracterizadas por serem de alto padrão, suportando volumes de
tráfego com VMH maior que 200 veículos, bidirecionais, ou VMD
maior que 1400 veículos, bidirecionais, considerando ainda um
VMD tal que o nível de serviço seja igual ou superior do nível C.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:
De acordo o DNIT as classes técnicas se dividem em:
Classe II
São rodovias de pista simples, suportando volumes de tráfego VMD
compreendidos entre os limites de 700 a 1400 veículos,
bidirecionais.
Classe III
São rodovias de pista simples, suportando volumes de tráfego VMD
compreendidos entre os limites de 300 a 700 veículos bidirecionais.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:
De acordo o DNIT as classes técnicas se dividem em:

Classe IV
São rodovias de pista simples, suportando volumes de tráfego VMD
inferiores a 300 veículos bidirecionais.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

Uma mesma rodovia pode possuir várias classificações em seus


diferentes trechos, desde pista simples até via expressa ou auto-
estrada.
MODAL RODOVIÁRIO

Classe de Projeto Característica Critério de Classificação Técnica


0 Via Expressa, Controle total de acesso Decisão administrativa
Os volumes de tráfego previstos
A Pista dupla controle parcial de acesso ocasionam níveis de serviço em
I rodovia de pista simples inferiores
Volume horário de projeto > 200
B Pista simples controle parcial
Volume médio diário (VMD) > 1400
II Pista simples 700 < VMD < 1400
III Pista simples 300 < VDM < 700
A Pista simples 50 < VDM < 200
IV
B Pista simples VDM < 50
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

Define-se como via expressa (expressway) uma rodovia com


características técnicas de classe especial, com pistas
independentes separadas por um canteiro central, contendo a
grande maioria de seus cruzamentos e acessos em diferentes níveis.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

Define-se como freeway uma rodovia com características


semelhantes à via expressa, mas onde todos os cruzamentos e
acessos, sem exceção, são em diferentes níveis.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

Da mesma forma, as chamadas auto-estradas são rodovias com


características de freeways e ainda dotadas de serviços especiais,
tais como: postos telefônicos, postos de segurança e pronto-
socorro, parques e estacionamentos, etc..., assegurando, portanto,
além das excelentes condições de trafegabilidade, requintes
especiais de conforto e de comunicação.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

Deve-se definir como Rodovias Classe Especial todas aquelas com


características geométricas acima dos padrões estabelecidos para
uma rodovia Classe I. Uma rodovia com quatro faixas de rolamento,
por exemplo, é uma rodovia Classe Especial ou Classe 0.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Classificação Técnica:

Outra característica importante na definição geométrica das


rodovias é a velocidade diretriz ou velocidade de projeto, que é a
velocidade básica para a dedução das características de projeto.
Não deve ser confundida com a velocidade de operação, que é a
velocidade limite estabelecida para o trânsito dos veículos,
normalmente em função da segurança e da economia.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:

Como resultado do Plano Nacional de Viação (PNV), a nomenclatura


das rodovias federais é definida pela sigla BR seguida por três
algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia e os
dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação
geral da rodovia, relativamente à capital federal e aos limites do país
(norte, sul, leste e oeste).
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:

Rodovia Radial (BR-0xx):


São as rodovias que partem da capital federal em direção aos
extremos do país. O primeiro algarismo é o zero e os números
restantes podem variar de 10 a 90 no sentido horário.

Por exemplo: a BR-020, a BR-040 e a BR-070


MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:

Rodovia Longitudinal (BR-1xx):


São as rodovias que cortam o país na direção norte-sul. O primeiro
algarismo é o um e os números restantes variam de 00, no extremo
leste do País, a 50, na capital federal, e de 50 a 99, no extremo
oeste.
Por exemplo: a BR-101, a BR-116, a BR-153 e a BR-174
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:

Rodovia Transversal (BR-2xx):


São as rodovias que cortam o país na direção leste-oeste. O
primeiro algarismo é o dois e os números restantes variam de 00, no
extremo norte do país, a 50, na capital federal, e de 50 a 99 no
extremo sul.
Por exemplo: a BR-230, a BR-262 e a BR-290,
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:

Rodovia Diagonal (BR-3xx):

Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação:


noroeste-sudeste ou nordeste-sudoeste. O primeiro algarismo em
ambos os casos é o três. Os demais números obedecem o seguinte
critério:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:

Diagonais orientadas na direção geral NO-SE:


A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo
nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo
sudoeste.

Por exemplo: a BR-304, a BR-324 e a BR-364


MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:

Diagonais orientadas na direção geral NE-SO:


A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo
noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo
sudeste.
Por exemplo: a BR-319, a BR-365 e a BR-381
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura:

Rodovia de Ligação (BR-4xx):


Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente
ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a
cidades ou pontos importantes ou ainda às fronteiras
internacionais.
Por exemplo: a BR-401, BR-418 e a BR-487.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Nomenclatura Rodovias Estaduais e Municipais:

Não há uma sistemática para todos os estados, cada um tem


liberdade de colocar o nome das estradas como bem entender, o
mesmo vale para os municípios.

No caso de Minas Gerais a sistemática é similar com as rodovias


federais. A diferença é a inexistência ou pouco uso de rodovias que
começam com MG – 4XX sendo substituída por LMG – 6XX
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Quilometragem de Rodovias:

A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma unidade da


federação para a outra. Logo, toda vez que uma rodovia inicia
dentro de uma nova unidade da federação, sua quilometragem
começa novamente a ser contada a partir de zero. O sentido da
quilometragem segue sempre o sentido descrito na Divisão em
Trechos do Plano Nacional de Viação.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Quilometragem de Rodovias:

Rodovias Radiais:
O sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em
direção aos extremos do país, e tendo o quilometro zero de cada
estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Quilometragem de Rodovias:

Rodovias Longitudinais:
O sentido de quilometragem vai do norte para o sul. As únicas
exceções deste caso são as BR-163 e BR-174, que tem o sentido de
quilometragem do sul para o norte.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Quilometragem de Rodovias:

Rodovias Transversais:
O sentido de quilometragem vai do leste para o oeste.
Rodovias Diagonais:
A quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia indo
em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções podem citar as
BR-307, BR-364 e BR-392.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Quilometragem de Rodovias:

Rodovias de Ligação:
Geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao
norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre
duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de
maior importância.

BR418 se inicia a quilometragem da BR101 para a BR116


MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Velocidade Diretriz e Velocidade de Operação:

A velocidade é um importante elemento condicionante dos projetos


viários, pois com a evolução tecnológica da indústria automobilística
e os veículos cada vez mais rápidos e seguros, torna-se necessária a
devida adequação dos projetos viários.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Velocidade Diretriz e Velocidade de Operação:

A velocidade diretriz é a velocidade selecionada para fins de


projeto da via e que condiciona as principais características da
mesma, tais como: raio de curvatura, superelevação, superlargura e
distância de visibilidade, das quais depende a operação segura e
confortável dos veículos. Maior velocidade com que pode ser
percorrido um trecho viário mesmo em condições de chuva devido
a segurança obtida no Projeto Geométrico e no Projeto de
Pavimentação.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Velocidade Diretriz e Velocidade de Operação:

A velocidade de operação sofre influência da variação da


quantidade de tráfego na estrada, portanto, o próprio tráfego é
limitador da velocidade. A determinação ou medição desta
velocidade é feita no campo, por amostragem e estatisticamente
estudada, com base no acompanhamento do tráfego, utilizando-se
de fichas apropriadas, relógios e rádios para comunicação.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Veículos de Projeto:

O Código de Trânsito Brasileiro conferiu ao Conselho Nacional de


Trânsito (CONTRAN) a competência para fixar as características,
especificações básicas, configurações e condições para o registro, o
licenciamento e a circulação de veículos nas vias públicas, e
estabeleceu os seguintes limites referentes às dimensões e aos
pesos para os veículos de trânsito livre:
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Veículos de Projeto:

• Largura máxima: 2,60m;


• Altura máxima: 4,40m;
• Comprimento total:
• o Veículos simples: 14,00m;
• o Veículos articulados: 18,15m;
• o Veículos com reboque: 19,80m;
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Veículos de Projeto:

• Peso bruto total por unidade ou combinações de veículos: 45t;


• Peso bruto por eixo isolado: 10t;
• Peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem: 17t;
• Peso bruto por conjunto de dois eixos nâo em tandem: 17t;
• Peso bruto por conjunto de três eixos em tandem: 25t;
• Peso bruto por conjunto de dois eixos com total de seis
pneumáticos interligados por suspensão especial: 9t a 13,5t.
MODAL RODOVIÁRIO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Características do Tráfego

Teoria do Fluxo de Tráfego


• Propõe-se a traduzir o comportamento das correntes de tráfego
no sistema viário;
• Abordagens Básicas:
- Análise macroscópica;
Tráfego como meio contínuo e fluido.
MODAL RODOVIÁRIO
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Teoria do Fluxo de Tráfego


• Análise microscópica, cada veículo “seguidor” em função de seu
“líder”.
Vai ser mostrada a abordagem Análise Macroscópica.
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Fluxo de Tráfego
Fluxo de Tráfego (q):
É a taxa na qual os veículos passam por um ponto da rodovia.
Expressa normalmente em veículo/h.
𝑛 𝑥
𝑞(𝑥) =
𝑡
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Fluxo de Tráfego
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Fluxo de Tráfego
Fluxo de Tráfego (q):
É a taxa na qual os veículos passam por um ponto da rodovia.
Expressa normalmente em veículo/h.
Exemplo: 900 veículos em 15 minutos
Fluxo(q) = (900 /15)x60 = 3600veic /h.
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Densidade (Concentração):
Densidade (k): é a concentração de veículos na rodovia.
𝑛(𝑡)
𝑘(𝑡) =
𝑥
n - número de veículos que circulou no trecho
x - distância analisada
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Densidade (Concentração):
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É expressa em veic/Km, mas pode estar baseada em comprimentos


menores de rodovia.

Pode ser para toda a via ou por faixa.


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Densidade Classificação

• Densidade Média é a média do número de veículos por unidade


de comprimento da via, em um período específico de tempo.

• Densidade Crítica é densidade de tráfego na via quando esta


operando em plena capacidade.
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Headway:
• Headway de tempo (ht): é o tempo entre a passagem sucessiva de
dois veículos por um ponto da rodovia. Expresso em segundos
(seg).
• Headway temporal médio (ht ): é a média de todos os headways
temporais em uma rodovia. Normalmente expresso em segundos
por veículo (seg/veic).
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Headway:
3600
ℎ𝑡 = = 𝑠𝑒𝑔/𝑣𝑒𝑖𝑐
𝑞 𝑣𝑒𝑖𝑐 Τℎ
q = fluxo de veículos
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Headway:
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Espaçamento (metros)

• Conhecido como Headway espacial (hd)

• Distância entre a passagem sucessiva da frente de dois veículos


consecutivos num dado período de tempo.

• Expresso em metros.
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Espaçamento (metros)
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Espaçamento
Espaçamento médio temporal:
• É a média de todos os espaçamentos da via.

• É expresso em metros/veículo, e pode ser obtido através da


densidade.
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Espaçamento
1000
𝑒𝑡 = = 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠/𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜
𝑘 𝑣𝑒𝑖𝑐 Τ𝑘𝑚
K = densidade
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Relação entre Espaçamento e Headway

ht (segundos/veículo) = e (m/veículo) / v (m/segundos)

Onde: ht = Headway
e = Espaçamento
v = Velocidade
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Relação entre as características fundamentais:

Em regime permanente, têm-se:


q=vxk
Fluxo (Volume) = velocidade x Densidade
Veículos/hora = km/hora x veículos/km
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Relação entre as características fundamentais:

Demanda:
• Quantidade de veículos que desejam passar na via, fluxo, q

• Oferta - capacidade da via, qmax


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Relação entre as características fundamentais:


Regimes de operação - níveis de interação entre oferta e demanda
• Fluxo livre (q << qmax)
• Congestionamento (demanda q ~ qmax)
• Saturação (geração de filas, demanda q > qmax)
• Super-saturação (demanda q >> qmax)
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Relação entre as características fundamentais:


• Fila é a demanda reprimida!: começa a ocorrer na saturação

• Super saturação ou sobre demanda é o crescimento das filas:


provoca o congestionamento
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Relação entre as características fundamentais:

Os teóricos que trabalharam modelos de relação entre as variáveis


macroscópicas do tráfego determinaram, a partir de experimentos e
observações em campo, os seguintes valores específicos:
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Relação entre as características fundamentais:

vf é a velocidade de fluxo livre, corresponde à média das


velocidades desejadas pelos motoristas dos veículos numa corrente
de tráfego;
kJ é a densidade máxima, correspondente à situação de completo
congestionamento (jam, em inglês);
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Relação entre as características fundamentais:


qmáx é o máximo fluxo que pode ser atendido por uma via ou
trecho de via;
vo é a velocidade ‘ótima’, correspondente ao ponto em que se
alcança qmax
ko é a densidade ‘ótima’, correspondente ao ponto em que se
alcança qmax
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Representação gráfica do modelo linear de velocidade-densidade
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Representação gráfica da relação parabólica entre fluxo-densidade
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Características do Tráfego
Representação gráfica da relação parabólica entre velocidade-fluxo
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Cálculo da Capacidade:

Condições Ideais:
Da Via
• Largura da faixa = 3,6m
• Largura do acostamento = 1,8m
• Visibilidade > 450m
• Greide <= 2%
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Cálculo da Capacidade:

Condições Ideais:
Do Tráfego
• Presença só de carros de passeio
• Velocidade >=96km/h
• Usuários Regulares (motoristas habituados)
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Cálculo da Capacidade:

Condições Ideais:
De Controle
• Limite de Velocidade (não deve haver)
• Semáforo (não deve haver)
• Placa de Pare (não deve haver)
• Controle no uso de faixa (não deve haver)
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Cálculo da Capacidade:
Fórmula da Capacidade
C = Cj x f1 x f2 x f3 x..............fn (veic/h)
Onde:
Cj - Capacidade básica para as condições ideais (veic/h);

f1 , f2 , f3 ... fn – fatores de ajustamento para condições existentes


da via, tráfego etc.
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Cálculo da Capacidade:
Capacidade Básica para Condições Ideais
Tipo de Facilidade Capacidade Básica
Rodovias com múltiplas faixas
100 km/h (60mi/h) velocidade fluxo livre 2200 ucp/h/faixa
90 km/h (55mi/h) velocidade fluxo livre 2100 ucp/h/faixa
80 km/h (50mi/h) velocidade fluxo livre 2000 ucp/h/faixa
70 km/h (45mi/h) velocidade fluxo livre 1900 ucp/h/faixa

Rodovias com duas faixas (mão dupla) 2800 ucp/h/faixa

Fluxo Interrompido 1900 ucp/h/faixa


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Cálculo da Capacidade:

Capacidade:

É muito importante o conhecimento do valor da Capacidade, pois


ela dá o valor limite do número de veículos que poderá passar por
uma dada seção.
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Cálculo da Capacidade:
Volume e Taxa de Fluxo de Serviço

VSi = FSi x FHP (veic/h)

Onde:
VSi = Volume de Serviço para o Nível de Serviço i (veic/h);
FSi = Taxa de Fluxo de Serviço para o Nível de Serviço i (veic/h);
FHP = Fator Hora de Pico
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Cálculo da Capacidade:
Volume e Taxa de Fluxo de Serviço

Densidade Máxima para vias c/


Nível de Serviço Espaçamento médio
Múltiplas Faixas (ucp/mi)
A 12 23-26
B 20 18-20
C 28 9-11
D 34 7-9
E 35-45 4-6
F >45 <4
MODAL RODOVIÁRIO
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Cálculo da Capacidade:
Expressões Utilizadas
F (veículos/h) = D (veículos/km) x V (km/h)
D (veículos/km) = 1.000 (m/km)/ E (m/veículos))
H (segundos) = 1 / F (veículos/segundos)
H(segundos) = E (m/veículos)/ V(m/segundos)
Densidades Máximas para Fluxo Contínuo – Nível de Serviço
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Capacidade:
Carros de Passeio (UCP) – Fator de Equivalência

Automóveis 1.00
Ônibus 2.25
Caminhão 1.75
Moto 0.33
Bicicleta 0.20
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Cálculo da Capacidade:
Exemplo 1 - Uma via com Múltiplas Faixas apresenta um headway
médio entre veículos de 2,5 segundos a uma velocidade de 90
km/h.
A)Calcular a densidade e o fluxo de tráfego (volume);
B)Determinar o Nível de serviço que esta via está operando.
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Cálculo da Capacidade:
Exemplo 2 - Em um dado local, a velocidade média verificada foi de
64 km/h e um volume horário de 1500 autos: 50 caminhões; 30
ônibus e 13 motos.
A)Qual a densidade média da via?
B)Qual o Nível de Serviço da via?
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Cálculo da Capacidade:
Exemplo 3 - Em uma determinada via, a velocidade média verificada
foi de 96 km/h e um volume horário de 1600 autos; 50 caminhões;
30 ônibus e 15 motos.
A)Calcular a densidade, o espaçamento, headway e o Nível de
Serviço que esta via está operando neste momento.
B)Alterando-se o valor do fluxo de tráfego horário para 1200 autos,
150 caminhões, 35 ônibus, 25 motos e 30 bicicletas, recalcular as
variáveis do item A.
C)Explicar de forma resumida qual o fenômeno ocorrido nestes dois
momentos.
REFERÊNCIAS
Castañon, Ugo Nogueira. Estradas de Ferro. Julho 2016. Notas de
Aula. UFVJM, Teófilo Otoni.

ANTAS, Paulo Mendes et al. Estradas: Projeto Geométrico e de


Terraplenagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. 282 p.

MUDRIK, Chaimm. Caderno de Encargos: terraplenagem,


pavimentação e Serviços complementares. 2 ed. São Paulo. Edgard
Blucher, 2006.

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