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Cadernos PDE
VOLUME I I
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS
DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
Produção Didático-Pedagógica
2009
Ficha catalográfica Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2009
Produção Didático-Pedagógica
OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO
(indicar o tipo de produção conforme
Orientação 03/2008 disponível na
(OAC)
página do PDE)
IDENTIFICAÇÃO
1. RECURSO DE EXPRESSÃO
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO
[...] uma escola comum tal qual como sempre existiu não se torna
automaticamente uma escola inclusiva só porque admitiu alguns alunos com
deficiência nas classes comuns; uma escola comum só se torna inclusiva
depois que se reestruturou para atender à diversidade do novo alunado em
termos de necessidades especiais (não só as decorrentes de deficiência física,
mental, visual, auditiva ou múltipla, como também aquelas resultantes de
outras condições atípicas), em termos de estilos e habilidades de
aprendizagem dos alunos e em todos os outros requisitos do princípio da
inclusão‖.
Entre as possibilidades na Educação Física, destacamos os escritos nas DCE’s
da disciplina de Educação Física do Paraná que trazem uma colocação de
Ramos (2004) que é a necessidade de possibilitar aos alunos o acesso ao
conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas
corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social. Conteúdos
articuladores que traz a cultura corporal e a diversidade como abordagem que
privilegia o reconhecimento e a ampliação da diversidade nas relações sociais.
Aspectos que consideramos relevante nas aulas de Educação Física, pois
podem revelar-se como oportunidades de relacionamento, convívio e respeito
entre as diferenças, de desenvolvimento de idéias e de valorização humana.
Para fechar esse item, levantamos uma reflexão: será que muitos alunos não
têm uma história de exclusão para nos expor nas aulas de Educação Física?
Como os professores estão conseguindo trabalhar com o bullying,
considerando que é uma situação nova na escola?
educacaoeinclusao.blogspot.com/.../resumo-este-trabalho-investiga-uma.html –
acessado em 20/05/2010
LIBÂNIO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.
São Paulo: Cortez, 2003.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar. O que é? Por quê? Como
fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos.
Rio de Janeiro: WVA, 1997.
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/.../conteudo.php?- acessado
dia 19/05/2010.
http://www.soartigos.com/articles/497/1/Bullying----Violencia-Nas-
Escolas/Invalid-Language-Variable1.html...
2- CONTEXTUALIZAÇÃO
8 - Se a criança é cega ou tem baixa visão, é útil para ela que a escola tenha
placas de sinalização nas portas e corredores?
18 - Uma escola só pode ser considerada inclusiva quando tem crianças com
deficiência?
Você já parou para pensar que o bulling pode estar presente nas suas
aulas de Educação Física?
boletimef.org/.../BoletimEF.org_Bullying-e-Educacao-Fisica-na-escola.pdf
Como muitos professores que estão atuando no ensino regular não tiveram
formação direcionada à Educação Física Adaptada, consideramos importante
sugerir recursos de investigação que esclareça algumas questões sobre a
atuação do professor de Educação Física para o atendimento a inclusão. As
sugestões são para aplicação de fundamentos teóricos e práticos em prol de
uma Educação Física que atenda a todos os alunos no ensino regular.
CASTRO, Eliane Maerberg de. Atividade Física Adaptada. Ribeirão Preto, São
Paulo: Tecmedd, 2005.
Incluir não é tarefa fácil, a partir do momento que vivemos numa sociedade que
é excludente. Ao estar no contexto social que valoriza a eficiência, com este
considerar pergunto será que quando separamos os meninos das meninas,
pedimos para formarem grupos (sem analisarmos que alguém poderá ficar sem
ser escolhido), permitimos as panelinhas nas atividades, damos muito ênfase
às competições, valorizamos muito a parte técnica, não estamos contribuindo
para o fortalecimento das exclusões? E, ou quando se dá uma bola de voleibol
para as meninas e uma de futebol para os meninos, por exemplo, não estamos
reforçando a questão dos gêneros?
A reprodução daquilo que foi ensinado faz parte de nosso contexto, porém
enquanto disseminadores do conhecimento, devemos proporcionar estratégias
de inserção para que se possa ter uma sociedade mais justa e digna. Para
tanto, consideramos que na Educação Física os alunos devem mais do que
saber fazer, os mesmos devem entender o porquê fazer, saber analisar como
aprendeu e como podem continuar a aprendizagem inserindo em sua vida no
dia a dia. Assim devemos ampliar as práticas em busca de uma cultura
corporal, sendo hábil para analisar, refletir e criticar os valores transmitidos.
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/675_769.pdf -
acessado 15/05/2010.
Livro Meninos e Meninas na Educação Física. « Profacamilatc's Blog -
profacamilatc.wordpress.com/.../livro-meninos-e-meninas-na-educacao-fisica/ -
Em cache- 8 maio 2010 ...
www.cbce.org.br/cd/resumos/256.pdf - Similares- questão da
obesidade.acessado 15/05/2010
http://www3.uma.pt/alicemendonca/conteudo/publica/bullying.pdf
4- PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR
- nas aulas de História, trabalhar com filmes que valorize o respeito e o valor
pelas diferenças;
- Educação Física discutir e refletir sobre os temas abordados, e pedir para que
os alunos elaborem uma gincana esportiva, onde todos possam participar.
Reforçando que todos têm o direito de desenvolver seu potencial e a
necessidade de caminharmos para uma sociedade mais solidária. Usar como
base os jogos cooperativos.
5- PROPOSTAS DE ATIVIDADES
http://www.labrinjo.ufc.br/phocadownload/jogos_cooperativos.pdf
http://www.labrinjo.ufc.br/phocadownload/jogos_cooperativos.pdf
KAMII, Constancel. Jogos em grupo na educação infantil: implicações da
teoria de Piaget. São Paulo: Trajetória Cultural, 1991.
6- SITIOS
No sitio http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-
virtual/espaco-l
leituras/WEBENTREVISTAS/inclusao%20e%20o%20privilegio%20de....pdf,
encontramos uma entrevista com a professora da Faculdade de Educação da
Universidade Estadual de Campinas, MARIA TERESA EGLÉR MANTOAN o
qual menciona que antes de ter contato com experiências inclusivas positivas,
também era contra a mesma, mas depois mudou de idéia descrevendo que na
escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida
dificilmente ensinará que é: respeitar as diferenças. Destaca a autora que esse
é o primeiro passo para se construir uma sociedade mais justa.
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/pgmotric/adapta2005.pdf - a revista
Adapta/Sobama, trás o artigo Tutores: A Inclusão Parceira - Eliane Mauerberg de
Castro. A autora menciona da inclusão entre alunos com e sem deficiência que
experimentam soluções de problemas comuns. Menciona também sobre a
importância da tutoria que é considerada uma entre várias estratégias hoje
utilizadas na escola inclusiva. Comenta que a tutoria (ou tutela) é um recurso
que o educador utiliza um aluno com deficiência com outro sem deficiência
como apoiador.
7- SUGESTÕES DE LEITURA
7.7- Edição Especial | Outubro 2006- revista Nova Escola - apresenta algumas
leis sobre a diversidade/inclusão.
8- IMAGENS
Como trabalhar em equipe sem pensar em ganhar do outro a todo custo?
Como desenvolver, enquanto equipe, quando o objetivo está focado em
competir? A competição estremece as relações, pois propicia um clima de
medo, vínculo de dependência, concorrência, receios e stress; que constitui na
formação de barreiras entre as pessoas. Muitos desejam cooperar, mas têm
dentro de si muitas inibições, sentimentos negativos que o levam a competição,
sendo reforçado o único caminho, o da competitividade, pois quando se busca
um caminho diferente, necessita de força de vontade para investir num
caminho alternativo, pois o condicionamento para a competição está de tal
forma enraizada dentro do ser humano que quando ele percebe (se é que
percebe), já foi.
9- DESTAQUE
Parceria entre Emef Saffiotti e Apae estimula inclusão escolar com a
educação física adaptada
22/06/2009
A EMEF Profº Waldemar Saffiotti realiza jogos, com vôlei adaptado, dama e
dominó, integrando seus alunos com os da APAE - Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais.
Com objetivo de fomentar nas crianças o sentimento do respeito à diversidade
humana, através de atitudes de compreensão e de cooperação, o professor de
Educação Física da Emef, Rogério Camargo Varanda, desenvolve atividades
relacionadas com a Educação Física Adaptada.
As atividades consistem em jogos e brincadeiras para alunos com
necessidades educacionais especiais. Estas adaptações possuem técnicas,
métodos e formas de organização que podem ser aplicados ao aluno com
deficiência. Vale destacar que os alunos da APAE realizam projetos de
treinamento de vôlei adaptado, dama e dominó.
As atividades enfocam as turmas dos 5ºs anos, onde se encontram dois alunos
que apresentam necessidades especiais. Além de atividades envolvendo a
motricidade das crianças, é realizada uma roda de discussão junto aos alunos,
a partir de um tema gerador, que pode ser provocado através da exibição de
um filme, por exemplo.
De acordo com Rogério, desde que a idéia dos jogos foi proposta aos alunos,
eles se mostraram muito interessados e ansiosos, sempre perguntando sobre o
evento. ―Creio que estamos atingindo o nosso propósito‖, aposta o professor.
10- NOTÍCIAS
O jornal ―A Gazeta do Povo, trás a seguinte reportagem:
Fonte:
http://gonline.uol.com.br/site/arquivos/estatico/gnews/gnews_noticia_23121.htm
11- PARANÁ