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Constituição: É a principal e mais importante que consagra direitos como o direito à informação, o direito à liberdade

de expressão, o pluralismo informativo: cultural, ideológico e religioso. O sigilo profissional


Ordem Profissional: Regula a atividade de determinada profissão. O estado entrega as definições das regras da
ordem. Pode aplicar sanções e expulsar.
Lei da Imprensa: Diz respeito aos jornalistas e às empresas de comunicação social. Entra em vigor antes da
Constituição e consagra o não à censura, liberdade de expressão e de imprensa. Estabelece a responsabilidade dos
jornais, responsabilidade civil, solidária e criminal.
Conselho de Imprensa: Representa as pessoas para quem o jornalista trabalha. Analisam a perspetiva do órgão, do
jornalista e a perspetiva do público. O último em Portugal foi nos anos 90. Composto por representantes do público,
dos jornais, do patronato.
Conselho deontológico: Regula o código deontológico. É uma entidade de autorregulação. Está habilitado a receber
queixas quer dos jornalistas ou cidadão quando é afetado por um órgão de comunicação.
Código deontológico: Instrumento de autorregulação. O não cumprimento não implica sanções jurídicas, pode é
sofrer uma sanção pública, que poderá denegrir a imagem do jornalista e do OCS. Introduzido em 1975, apesar de ter
sido aprovado pela Assembleia Geral durante a ditadura, não fazia sentido haver um código que restringisse mais a
liberdade dos jornalistas, portanto ficou à espera de uma melhor ocasião para entrar em vigor.
Conselho de redação: Introduzido pela lei de imprensa – autorregulação. Eleito pelos outros jornalistas. Serve para
participação e orientação editorial e servem para defender o jornalista de pressões externas. Instrumento para
participarem e darem a sua opinião.
Sindicato dos jornalistas: Tem exclusivamente funções de autorregulação, deixando de emitir ou ter influência na
emissão das carteiras.
Estatuto do jornalista: Estabelece uma série de normas no exercício do jornalismo, direitos e deveres e normas de
acesso à profissão.
Comissão da carteira profissional: Recebe queixas de difamação e injúria. Tem como missão a atribuição de
carteiras profissionais, a cassação e reprovação. A carteira profissional pressupõe um conjunto de regras, direitos e
deveres. Qualquer pessoa pode se candidatar a uma carteira de jornalista, com estágio de 18 meses, para quem tem
formação na área, e 24 meses para os restantes. Quem exerce a profissão durante 10 anos tem direito à carteira , que
tem de ser renovada de 2 em 2 anos, e através dela, o jornalista tem de fazer uma função de honra de que não está a
desempenhar funções incompatíveis.
ERC: Tem poder sancionatórios. A sua ação centra-se sobretudo nas televisões. Estabelece se um órgão é regional,
local ou nacional. Distingue o tipo de conteúdo, generalista ou especializado, se tem acesso condicionado ou não,
como na tv cabo, se emite internacionalmente, se é de natureza informativa ou não (irá diferir nas exigências). Regula
se uma empresa se distingue das outras para que não haja predominância.
- Não concentração empresarial: Quanto maior for a concentração de um grupo económico, maior risco exige para a
independência e pluralismo
DEVERES
- A comunicação social deve de garantir o respeito pela independência do poder político, ter o maior pluralismo
interno possível, diversidade de informação e universalidade de programação e garantir diversidade de programação e
pluralismo interno. Lusa e RTP são obrigadas a fazer serviço público e tem limite de publicidade. Proteção de
minorias: chamar atenção à presença de minorias no país, de natureza ética, sexual…
- Princípio de transparência: A lei define que é preciso conhecer a estrutura acionista e os órgãos da administração
porque a informação tem influência na opinião das pessoas. A rádio tem de ser detida por uma empresa e não só uma
pessoa. Os jornais especialistas ou generalistas devem ter como único objeto a empresa, não podendo ter outros
negócios ou funções. A tv está dependente das concessões do estado. – Regulado pela ERC
DIREITO DO JORNALISTA- Independência do jornalista e dos órgãos de comunicação: o jornalista deve
escrever sem ter pressões, limitações ou censura. Não adulteração daquilo que ouve ou produz. Recusar condutas
contrárias à sua consciência, recusar ordens que não provenham de estrutura eleitora, direito de participar na edição
editorial do jornal, recusa de publicar ou deixar que a sua peça seja usada em órgãos cuja estrutura editorial não vá de
encontro com o jornalista. Regulado pela ERC.
Funções obrigatórias da Imprensa:
- Proporcionar ao público um relato verdadeiro;
- Fomentar um debate com interesse para a população;
- Refletir a diversidade e representar os vários grupos sociais;
- Assegurar o acesso à inteligibilidade: tornar as coisas claras para todos e aqueles que estão em contacto pela primeira
vez/ fornecer elementos de contexto/contextualizar.
Normas que o jornalista deve ter em conta:
- Quando o direito da informação é mais importante temos de saber como abordar o assunto pois não pode sobrepor-
se a outro direito da pessoa nem a prejudicar
- O jornalista deve ser sempre leal com o público e ter rigor no que transmite. Ouvir todas as partes é um exercício
técnico e ético.
- Não se deve preocupar só com os envolvidos, mas também com o impacto que causa na sociedade.
- Respeitar a presunção da inocência: todo o arguido se presume inocente até ser condenado e sentenciado.
-Respeitar o compromisso com as fontes e perceber que todas as fontes têm os seus interesses.
- Combater o sensacionalismo: dever do jornalista. O jornalista deve interpretar com honestidade, e não pode deixar
de parte factos relevantes, não dar demasiada importância a certos factos e renunciar outros. Deve comprovar as suas
informações ouvindo várias partes com interesses atendíveis.
- Credibilidade das fontes: Não se deve transmitir informações cuja origem é desconhecida. A fonte deve ser
pertinente e identificável para que o público possa perceber a sua escolha e partilhar a responsabilidade com a mesma
sobre o que foi dito. O jornalista deve rejeitar matérias que são inexatas, enganadoras ou deformadas. Perdemos
credibilidade quando passamos informações que não é jornalismo de verdade.
- Cláusula de consciência está consagrada na constituição e prevê que o jornalista pode recusar a prática de atos
profissionais contrários à sua consciência. Ou de rescindir o contrato e ser remunerado numa alteração da ordem
editorial, ou de mudança de órgão.
- Direito de autor: protege a paternidade e as características específicas daquela obra e implica o pagamento pelo que
foi escrito. Os direitos de autor são inalienáveis (não pode se passar a outra pessoa), irrenunciáveis (sempre daquele
autor) e imprescindíveis (válidos mesmo depois da morte). Só a pessoa pode autorizar a utilização por escrito e define
num acordo os fins da utilização. A empresa poderá republicar, ou utilizar partes noutra reportagem, mesmo sendo
noutro órgão, mas tem de estabelecer normas com o autor, que te direito de definir as condições nas quais será
transmitida. A reportagem pode ser passada durante os primeiros dias, mas passados os 30 dias terá de pagar ao
autor/jornalista. O jornalista pode opor-se e recusar-se a identificar com essa alteração se não se rever nesse novo
trabalho.
- Direito de acesso a fontes: Nomeadamente a fontes oficiais O direito de acesso a documentos é um direito legítimo,
exceto em processos de segredo de justiça, ou documentos confidenciais cuja divulgação afeta a defesa do país e
relações externas. Há informações e documentos aos quais o jornalista não pode ter acesso pois podem ser segredo de
justiça, confidenciais ou segredo de estado
- Direito à produção e divulgação de obras
- Direito à promoção cultural: As televisões têm direito a extratos de um espetáculo que se insira na EU, para
satisfazer o direito à informação gratuita, mas sempre com a referência à fonte/canal original. Equilíbrio entre o que se
transmite e não transmite.
- Direito de retificação: Permite o jornalista corrigir uma informação errada,
- Um crime cometido pela Comunicação Social tem um agravamento de pena porque tem um impacto maior na vida
da outra pessoa
Crimes contra a honra: difamação e injúria - Difamação: através de terceiros; Injúria: diretamente. A pessoa que se
sente difamada faz um pedido de direito de resposta e pede ao órgão que o publique, depois apresenta queixa contra a
comissão de carteira profissional. Depois pode apresentar um processo em tribunal, ou criminal ou civil. A pena é até
dois anos ou 120 dias de multa. A difamação pode ser feita quando se imputa um facto sobre alguém, formulação de
um juízo, reprodução de algo que alguém disse. Não interessa se é verdade, mas sim o que a pessoa sentiu.
Direito de resposta: quando alguém se sente difamado pode pedir o exercício do direito de resposta, que possibilita
expressar um ponto de vista diferente do da notícia. Causas de rejeição do direito de resposta pelo OCS: se for
apresentado fora do prazo, se o respondente não tiver legitimidade para o fazer, se não tiver ligação com o que foi
exposto anteriormente; quando não cumpre os requisitos. A pessoa pode fazer queixa à ERC. O texto de resposta tem
a dimensão igual à notícia original (princípio da igualdade) - Exclusão de ilicitude se forem evocados interesses
legítimos, evocando o papel social da comunicação social. Se conseguir provar a verdade ou se foi feito de boa fé, ou
fundamento sério na transmissão. “Eu tenho o dever de satisfazer o direito à informação quando a mesma afeta a
esfera social e a vida quotidiana das outras pessoas.
As providências cautelares: impedem um jornal que não publique algo sobre nós que nos irá prejudicar, e pode ser
acionado por qualquer pessoa, e trava um procedimento.
- Direito à imagem e direito à palavra: O direito à palavra protege a autenticidade da informação. Se o jornalista
tirar a informação sem contexto, pode dar alusão a outras interpretações e isso é ilícito. A captação de fotografias só
dá punição. Corremos sempre o risco de descontextualizar uma frase, quando tiramos parte de um discurso, mas é um
direito do cidadão de que as suas palavras não sejam descontextualizadas.
- Direito ao esquecimento: Consagrado no CD. As pessoas podem exigir com o direito ao esquecimento, ou seja, que
sejam retiradas notícias e conteúdo na internet antigos. É um direito de quem sai do circuito de ser figura pública de
não ser notícia ou mediatizado e aí podem ser retiradas referências que revertem contra elas para fazerem valer o
direito ao esquecimento.
Crime de ofensa à pessoa falecida: Pode ser suscitado por qualquer pessoa e tem prazo de 50 anos. Só é crime se for
considerado grave.
- Crime de devassa da vida privada: O indivíduo tem direito de omitir e não partilhar questões íntimas que não quer
que se saiba. Os crimes contra a reserva da vida privada põem em causa a privacidade e sobre tudo a intimidade, vida
familiar ou sexual, por exemplo, matérias de natureza privada como a intimidade da vida familiar ou sexual. Cada um
define o que é da sua privacidade, e não interessa se a acusação é verdadeira, interessa que a pessoa se sentiu invadida.
O que está em causa é a revelação.
Violação do segredo: Revelar algo que a outra pessoa queria manter segredo. Exclusão de ilicitude quando se divulga
um segredo para evitar um mal maior (sacerdote e confissão) – motivo de força maior por exemplo se está em causa a
vida de alguém. A pessoa não deixa de cometer o crime, mas não é punido por ele
Segredo de justiça: Um processo sob segredo de justiça serve para proteger uma investigação, defender a vítima,
queixosos e o bom nome de quem é suspeito. É a reserva total ao andamento da investigação e proíbe o jornalista de
assistir, ou tomar conhecimento de atos que não tem direito a assistir, divulgação de atos processuais/momentos do
processo, divulgação de conversações intermédias.
Sigilo profissional: Previsto na constituição. Cobre a identidade e matérias que podem revelar a identidade. É um
direito do jornalista e o jornalista tem direito a informação prévia sobre o conteúdo do direito ao sigilo e saber que
factos o tribunal quer que revele e que vai depor. O jornalista tem de agir conforme a sua consciência. Pode ser pedido
pelos intervenientes, mas tem de se provar a legitimidade da invocação do sigilo, no entanto, o tribunal superior
poderá exigir a quebra do sigilo através de um depoimento. Pode levar à escrita de um depoimento: Se se tratar de
um crime de grande gravidade; se houver necessidade de proteger outros bens/direitos jurídicos e se for
imprescindível à descoberta da verdade. As fontes identificam-se sempre exceto quando fica estipulado entre o
jornalista e a fonte, o anonimato.
Ofensa ao organismo ou pessoa coletiva: É se penalizado se os factos não forem verdadeiros e se porem em causa a
imagem da organização.
Autoria dos crimes de imprensa: O autor é responsável e é punido. Se se tratar de uma peça não assinada o diretor é
envolvido, e chamado a dizer quem foi o autor. Se der informação falsas ou omitir ode ser acusado de desobediência.
O diretor pode ser acusado pelo crime de omissão, sem ser responsabilizado pelo que foi escrito. Apesar de ninguém
dar a cara pelo texto, o diretor não pode impedir a matéria que foi escrita, sem saber de nada.
Dilemas éticos contemporâneos
1- Relação entre o jornalista e as fontes: os assessores de imprensa tendem a só transmitir notícias positivas
acerca da organização que representam e por vezes transmitem assuntos que não interessam. O jornalista deve
ter cuidado e ver os assessores como mais uma fonte, conhecer as duas partes da realidade. O que o assessor de
imprensa diz também tem contradições e a informação deve ser verificada como outra qualquer, mesmo sendo
fonte oficial, poderá ser contraditória.
2- Pressões crescentes dos poderes económicos, políticos, partidares: o jornalista pode começar a ser menos
crítico e a olha para a informação de outra forma devido às suas preferências partidárias.
Imagem do jornalista: deverá um jornalista afiliar-se a um partido político? Isto pode influenciar a sua imagem
e o público pode não aceitar o que ele escreve
Crianças, diferentes etnias e pessoas incapacitadas, fragilizadas e vítimas de abusos sexuais.
3- Referência à etnia/nacionalidade sem justificação: nem sempre há necessidade de referir a etnia porque isso
poderá contribuir para um estereótipo. A questão da raça é mencionada na investigação policial porque ajuda o
processo. No entanto no jornalismo não é relevante. Caso seja, temos de ter cuidado com a nossa abordagem.
4- Crianças: Não se deve revelar nem de culpados, nem vítimas nem menores. Temos de nos perguntar se a
presença mediática pode ou não afetar o desenvolvimento e a saúde da criança e se é assim tão pertinente falar
com a criança. Podemos sempre descrever o que se passou sem expor a criança. Entrevistar os avós sobre a
violação do neto, é estar a identificar a criança - Devemos procurar outra formas de transmitir a informação e
procurar causar menores danos possíveis. Nas entrevistas a crianças deve ser tido em conta a idade, o contexto,
a temática da entrevista e a autorização do tutor e não devemos questionar o jovem com questões às quais o
mesmo não tem maturidade para responder. Quando envolve menores o processo não poderá ser público.
5- Esfera pública e privada: No caso de ser figura pública o jornalista tem o direito de abordar questões da
esfera pública e privada, se as mesmas são pertinentes, dependendo do tipo de caso e do estatuto da figura.
Deve-se transmitir quando o meu direto de informar se sobrepõe ao direito de privacidade, quando é mais forte.
Por exemplo quando um político se apresenta com um discurso diferente daquele que pratica, quando apresenta
uma imagem falsa, ou não faz o que diz. A figura pública tem sempre mais facilidade em se defender que um
cidadão anónimo, pois pode recorrer a um órgão de comunicação para ser entrevistado. Abordagem com os
familiares de figuras públicas – ter o cuidado de verificar se é pertinente ou não divulgar notícias dos
familiares da figura pública. Se determinada conduta tem impacto na sociedade, deve ser notícia
independentemente de ser ou não figura pública. A figura deve ter cuidado com o que expõe num lugar público
mas o jornalista deve confrontar a pessoa. Devemos ter sempre em conta cada caso e as suas componentes.
6- O jornalista deve renunciar e defender a privacidade das pessoas quando as mesmas não têm noção do
que vão expor. Tem de dizer ao entrevistado para ter cuidado com o que vai expor porque poderá estar a
afetar-se a si a e a mais pessoas. Temos de pesar se o exercício do direito de transmissão pesa demasiado numa
pessoa, podendo prejudicá-la,
7- Jornalismo de Sociedade – mundo das celebridades: As celebridades por vezes usam os media para
promover a sua imagem e os seus interesses. Quando o jornalista reconhece que a figura pública tem o direito,
pondera para saber se a questão é jornalismo e se assim o for, conduz a conversa.
8- Banalização da violência: É preciso ter cuidado a transmitir uma peça violenta, sem passar imagens violentas
porque passar por exemplo imagens terroristas contribui para a banalização da violência. Há cuidados éticos
que não estão presentes no código, mas que o jornalista tem de ter consciência. A reportagem em guerra é
muito marcante, e o jornalista deve ser transparente e mostrar que em certas situações não consegue ir mais
longe porque não é permitido
9- Conflitos de interesse: Quando os jornalistas têm outro papel e exercem o jornalismo para favorecer esse
outro papel. O jornalista não pode tratar de notícias das quais tenham interesse ou preferência. O jornalista não
pode fazer publicidade ou assessoria por uma questão de credibilidade e arrisca-se a perder a sua carteira
profissional. Também não pode exercer funções políticas, mas pode ser deputado

Na altura do Salazar os jornalistas tiveram de aprender formas de passar as mensagens e fornecer


censura. A guerra fez cair o regime. Houve uma tentativa de fazer uma Lei de Imprensa e um código
deontológico na ditadura. O CD foi feito mas não foi levado à avante porque não fazia sentido limitar a
profissão, mas é implantado depois da revolução.

Limites que a lei impõe à liberdade Da Comunicação Social


- Até ao 25 de abril era necessária autorização. O governo verificava se o diretor era de confiança ou não.
Havia limitações das frequências de rádio e televisão, dependentes de concurso por parte do estado. O conselho
de redação limita a participação no seio das imprensas. A nível do próprio orgão, têm de apresentar estatuto
editorial, diploma interno, obrigatório por lei, elaborado pelo diretor do órgão e sujeito à aceitação do órgão.

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