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Maat

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Na religião egípcia, Maat ou Ma'at é


a deusa da verdade, da justiça, da retidão e
da ordem.[1]É a deusa responsável pela
manutenção da ordem cósmica e social,
esposa de Toth (alguns escritores
defendem que o deus-lua Toth era o irmão
de Maat). Ela é representada como uma
jovem mulher ostentando uma pluma de
avestruz na cabeça, a qual era pesada
contra o coração (alma) do morto no
julgamento de Osíris.[2]

Maat como deusa[editar | editar


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Maat é a mãe de Rá, como também sua
filha (e esposa).[3] Ela é irmã do faraó mítico
(Osíris[4] ou Hórus.[5]), assegura o equilíbrio
cósmico e é graças a ela que o mundo
funciona perfeitamente. "Ela é a luz que
traz Rá ao mundo".[6] Posteriormente, é
retratada como esposa de Toth.[7] Toth era o
patrono dos escribas e é descrito como
"aquele que revela Maat e reconhece Maat,
que ama e dá Maat para o criador de
Maat". Em textos como a Instrução de
Amenemope os escribas são intruídos a
seguir os preceitos de Maat em sua vida
privada, bem como o seu trabalho. As
exortações para viver de acordo com Maat
são tais que esses tipos de textos têm sido
descritos como "Literatura de Maat".

De acordo com a religião egípcia, no julgamento dos mortos, ela pesava as almas de todos
que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo com a pena da verdade. Colocava a
pluma na balança, e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em
equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos dos mortos. Entretanto,
se o coração fosse mais pesado, ele era devolvido para Ammit para ser devorado.
Sua oposição era sua irmã Isfet (o caos) que, embora fosse temida, era essencial pois
ambos os aspectos, o positivo e o negativo, devem estar presentes para que o equilíbrio
possa.[8]

Representação[editar | editar código-fonte]


Representações de Maat como uma deusa são registradas já a partir de meados
do Império Antigo (c. 2680-2190 aC).[9] Maat era retratada como uma mulher jovem,[10] com
vestes longas, sentada sobre os calcanhares ou em pé, com asas e uma pena de avestruz
na cabeça (às vezes apenas uma pena), segurando um cetro, símbolo do poder, em uma
mão e um Ankh, símbolo da vida eterna, na outra.[2] O elemento de Maat é Ar e da cor de
sua pele é amarelo ocre. Estas imagens são comumente encontradas nos sarcófagos
como um símbolo de proteção para a alma dos mortos.
Maat como princípio[editar | editar código-fonte]
Maat é associada à determinação final e funciona tanto como deusa como
quanto conceito.[11] No antigo Egito os princípios de Maat eram parte integrante da
sociedade, e garantia de ordem pública.
Para atender às necessidades complexas do estado emergente egípcio, que abraçava
diversos povos com interesses conflitantes,[12]Maat passa a ser representada como o
princípio da ordem, para afastar o caos e manter a harmonia cósmica. Os princípios de
manutenção da ordem, que eram seguidos pelos egípcios em obediência a Maat,
tornaram-se a base da lei egípcia. Desde os primórdios, o rei é descrito como "Senhor de
Maat", que decretava com sua boca a Maat que concebia em seu coração.
O significado de Maat se desenvolve a ponto de abarcar todos os aspectos da existência,
incluindo o equilíbrio básico do universo, o relacionamento entre suas partes constituintes,
o ciclo das estações, movimentos celestes e observações religiosas, bem como
negociações justas, honestidade e confiança nas interações sociais. [13] A harmonia cósmica
era conseguida através de uma vida ritual e pública correta. Qualquer distúrbio na
harmonia cósmica poderia ter consequências para o indivíduo, assim como para o estado:
um rei ímpio poderia trazer fome ao povo.[14]

Relação com o Faraó


Maat é fundamentalmente ligada à instituição faraônica. Os egípcios acreditavam que sem
a ordem de Maat só haveria o caos primordial e então o mundo não seria o mesmo. Foi,
portanto, necessário que o Faraó aplicasse e fizesse cumprir a lei, para permitir a
manutenção do equilíbrio cósmico. A manutenção de Maat é tida como responsabilidade
direta do faraó, no antigo Egito.[11]
O primeiro dever do faraó era defender a lei de Maat em todo o antigo Egito. É por isso
que, nas paredes dos templos, o faraó é representado pela oferta de Maat a uma
divindade, dizendo, em suas ações, que ele está em conformidade com os requisitos da
deusa e em troca recebe dos deuses a vida e dominação (Osíris) e poder vitorioso
(Horus). Alguns faraós carregavam o título de Maat-Meri, que literalmente significa "amado
de Maat". Eles são descritos frequentemente com os valores de Maat para enfatizar o seu
papel na defesa das leis do Criador.[15] Qualquer perturbação na harmonia cósmica poderia
ter consequências para o indivíduo, bem como para o Estado.[16]

Relação com a Justiça


Há pouca literatura sobrevivente que descreve a prática da lei egípcia antiga. Maat era o
espírito em que a justiça foi aplicada, em vez do estabelecimento detalhado de regras.
Maat era basicamente a norma e os valores para aplicação da justiça. Audiências foram
realizadas em locais de culto de Maat, e lá os prisioneiros eram mantidos em prisão
preventiva.[17] A partir da V dinastia (2510-2370 a. C.) em diante, o vizir responsável pela
justiça foi chamado de sacerdote de Maat e, em períodos posteriores, juízes também
usavam a imagem da deusa.[18] Para Jan Assman, ela seria um “justiça conjuntiva”,[19] que
regulava a interação social.
Durante o período grego da história egípcia, o direito grego e o egípcio existiam
simultaneamente.[20] Quando os romanostomaram o controle do Egito, o sistema jurídico
romano, existente em todo o Império Romano, foi imposto ao Egito.
A lei de Maat pode ser encontrada no capítulo 125 do Livro dos Mortos dos egípcios
antigos, também conhecida como as "42 leis de Maat", a "declaração de inocência" ou as
"confissões negativas". Estas declarações variavam um pouco de túmulo para túmulo e
por isso não pode ser consideradas uma definição canônica de Maat. Ao contrário, eles
parecem expressar as práticas individuais de cada proprietário de túmulo em vida para
agradar Maat, bem como trabalhando como mágico-absolvição delitos ou erros cometidos
pelo proprietário do túmulo em vida poderia ser declarados como não tendo sido feito, e
através do poder de a palavra escrita, a limpeza que delito especial do registro de vida
após a morte do falecido.

O julgamento dos mortos


No julgamento dos mortos, no tribunal subterrâneo (muitas vezes chamado Salão das
Duas Verdades) o coração do morto era pesado contra uma pena ou um algodão
(representando simbolicamente Maat). O coração que pesasse mais do que a pena era
considerado indigno, seria devorado pela deusa Ammit e seu proprietário condenado a
eternidade no Duat. Os indivíduos de coração bom e puro eram enviados para Aaru.[21]
A pesagem do coração era normalmente retratada no papiro no Livro dos Mortos ou em
cenas de tumbas. Mostra Anúbissupervisionando a pesagem e a Ammit sentada,
aguardando os resultados para que pudesse consumir aqueles que falharam. A imagem
seria o coração do morto em um dos lados da balança e pena de Maat no lado oposto.
[22]
Pela importância do julgamento dos mortos, os egípcios irão identificar Maat (nos
últimos anos do Antigo Egito) como uma deusa dos mortos.

42 Confissões Negativas para Maat (Papiro de Ani)[editar | editar


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As 42 Confissões[23] são uma espécie de mandamentos de retidão para os egípcios, como


o decálogo o é para judeus, cristãos e muçulmanos. Eram recitados em reuniões
religiosas.

 01. Eu não pequei.

 02. Eu não roubei com violência.

 03. Eu não furtei.

 04. Eu não assassinei homem ou mulher.

 05. Eu não furtei grãos.

 06. Eu não me apropriei de oferendas.

 07. Eu não furtei propriedades do deus.

 08. Eu não proferi mentiras.

 09. Eu não desviei comida.

 10. Eu não proferi palavrões.

 11. Eu não cometi adultério.

 12. Eu não levei alguém ao choro.

 13. Eu não senti o inútil remorso.

 14. Eu não ataquei homem algum.

 15. Eu não sou homem de falsidades.


 16. Eu não furtei de terras cultivadas.

 17. Eu não fui bisbilhoteiro.

 18. Eu não caluniei.

 19. Eu não senti raiva sem justa causa.

 20. Eu não desmoralizei verbalmente a mulher de homem algum.

 21. Eu não desmoralizei verbalmente a mulher de homem algum. (repete a


afirmação anterior, mas direcionada a um deus diferente).

 22. Eu não me profanei.

 23. Eu não dominei alguém pelo terror.

 24. Eu não transgredi a lei.

 25. Eu não fui irado.

 26. Eu não fechei meus ouvidos às palavras verdadeiras.

 27. Eu não blasfemei.

 28. Eu não sou homem de violência.

 29. Eu não sou um agitador de conflitos.

 30. Eu não agi ou julguei com pressa injustificada.

 31. Eu não pressionei em debates.

 32. Eu não multipliquei minhas palavras em discursos.

 33. Eu não levei alguém ao erro. Eu não fiz o mal.

 34. Eu não fiz feitiçarias ou blasfemei contra o rei.

 35. Eu nunca interrompi a corrente de água.

 36. Eu nunca levantei minha voz, falei com arrogância ou raiva.

 37. Eu nunca amaldiçoei ou blasfemei a deus.

 38. Eu não agi com raiva maldosa.

 39. Eu não furtei o pão dos deuses.

 40. Eu não desviei os bolos khenfu dos espíritos dos mortos.


 41. Eu não arranquei o pão de crianças nem tratei com desprezo o deus da minha
cidade.

 42. Eu não matei o gado pertencente a deus.

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