Sunteți pe pagina 1din 32

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU

MEDICÍNA VETERINÁRIA

ROTEIRO DE BIOESTATÍSTICA

VANESSA CRISTINNE VICTOR RABAQUIM

Graduação em Medicina Veterinária

SÃO PAULO - SP

2013
ROTEIRO DE BIOESTATÍSTICA

VANESSA CRISTINNE VICTOR RABAQUIM

Relatório de monitoria da

disciplina de Bioestatística a

referente ao período de ___/____ a

___/____de 2013, sob orientação da

Professora. Vanessa Ap. F. Souza.

SÃO PAULO, 2013.


III

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 7

2. BIOESTATÍSTICA ........................................................................................................ 8

3. CONCEITOS BÁSICOS ................................................................................................ 8

3.1. População............................................................................................................................ 8
3.2. Amostra............................................................................................................................... 8
3.3. Censo ................................................................................................................................... 8
3.4. População Alvo ................................................................................................................... 9
3.5. População de Estudo .......................................................................................................... 9
3.6. Unidade Amostral ............................................................................................................... 9
3.7. Estrato ................................................................................................................................. 9
3.8. Quadro Amostral ................................................................................................................ 9
3.9. Fração Amostral .................................................................................................................. 9
3.10. Obtenção de amostras ....................................................................................................... 9
3.10.1. Probabilística .................................................................................................................. 9
3.10.1.1. Aleatória ...................................................................................................................... 9

3.10.1.2. Simples ......................................................................................................................... 9

3.10.1.3. Estratificada .............................................................................................................. 10

3.10.2. Semiprobalitica ............................................................................................................. 10


3.10.3. Conglomerados ............................................................................................................. 10
3.10.4. Não probabilística ......................................................................................................... 10
3.10.4.1. Conveniência ............................................................................................................. 10

3.10.4.2. Intencional................................................................................................................. 10

3.10.4.3. Quotas ....................................................................................................................... 10


3.11. Variáveis............................................................................................................................ 11
3.12. Erros de amostra............................................................................................................... 11
3.13. Tamanho de amostra........................................................................................................ 11
3.14. Qualitativas ....................................................................................................................... 11
3.14.1. Discretas ........................................................................................................................ 11
3.14.2. Continua ........................................................................................................................ 11
3.15. Quantitativas .................................................................................................................... 11
IV

3.15.1. Nominais ....................................................................................................................... 11


3.15.2. Ordinais ......................................................................................................................... 12
4. ESTATISTICA INFERENCIAL ................................................................................. 12

5. ESTATÍSTICA DESCRITIVA .................................................................................... 12

5.1. Apresentação de dados .................................................................................................... 12


5.1.1. Tabular .......................................................................................................................... 12
5.1.1.1. Tabela simples........................................................................................................... 13

5.1.1.2. Tabela de dupla entrada .......................................................................................... 13

5.1.1.3. Tabela de múltiplas entradas .................................................................................. 13

5.1.2. Gráfica ........................................................................................................................... 13


5.1.2.1. Tipos de gráficos ....................................................................................................... 13

5.1.2.1.1. Linear .......................................................................................................... 14

5.1.2.1.2. Pontos .......................................................................................................... 14

5.1.2.1.3. Setorial ........................................................................................................ 15

5.1.2.1.4. Barras .......................................................................................................... 15

5.2. Organização de dados quantitativos ............................................................................... 16


5.2.1. Numero de classes ........................................................................................................ 16
5.2.2. Amplitude total............................................................................................................. 16
5.2.3. Amplitude da classe...................................................................................................... 16
5.2.4. Intervalo de classe ........................................................................................................ 16
5.2.5. Frequência simples (absoluta) ..................................................................................... 17
5.2.6. Frequência relativa ....................................................................................................... 17
5.2.7. Frequência acumulada ................................................................................................. 17
5.2.8. Frequência relativa acumulada .................................................................................... 17
6. MEDIDA DE TENDÊNCIA CENTRAL .................................................................... 17

6.1. Média ................................................................................................................................ 17


6.2. Mediana ............................................................................................................................ 17
6.3. Moda ................................................................................................................................. 18
6.4. Desvio médio .................................................................................................................... 18
6.5. Variância ........................................................................................................................... 18
V

6.6. Desvio padrão ................................................................................................................... 18


6.7. Intervalo interquartil ........................................................................................................ 18
6.7.1. BoxPlot .......................................................................................................................... 19
7. RAZÃO .......................................................................................................................... 19

8. TAXAS ........................................................................................................................... 20

8.1. Incidência .......................................................................................................................... 20


8.2. Prevalência........................................................................................................................ 20
8.3. Letalidade.......................................................................................................................... 20
8.4. Mortalidade ...................................................................................................................... 20
8.5. Natalidade......................................................................................................................... 20
9. PROBABILIDADE ....................................................................................................... 20

9.1. Conjuntos .......................................................................................................................... 20


9.1.1. União ............................................................................................................................. 21
9.1.2. Intercessão .................................................................................................................... 21
9.1.3. Diferença ....................................................................................................................... 21
9.2. Regras da Probabilidade ................................................................................................... 21
9.2.1. Regra da adição ............................................................................................................ 21
9.2.2. Regra da multiplicação ................................................................................................. 22
9.2.3. Regra da condicional .................................................................................................... 22
9.3. Distribuição da probabilidade .......................................................................................... 23
9.3.1. Discreta ......................................................................................................................... 23
9.3.1.1. Binominal .................................................................................................................. 23

9.3.1.2. Poisson ....................................................................................................................... 23

9.3.2. Continua ........................................................................................................................ 24


9.3.2.1. Normal ou gaussiana ................................................................................................ 24

9.4. Teorema do limite central ................................................................................................ 25


9.5. Intervalo De Confiança ..................................................................................................... 25
10. TESTE DE HIPOTESE ................................................................................................ 25

10.1. Hipótese nula .................................................................................................................... 26


10.2. Hipótese alternativa ......................................................................................................... 26
10.3. Teste de hipótese bicaudal ............................................................................................... 26
10.4. Teste de hipótese monocaudal ........................................................................................ 26
VI

10.5. Valor de P. ......................................................................................................................... 26


10.6. Grau de Liberdade ............................................................................................................ 26
10.7. Intervalo de confiança ...................................................................................................... 26
11. TESTE T PARA AMOSTRAGEM ............................................................................. 27

11.1. Teste T para uma amostra ................................................................................................ 27


11.2. Teste T para duas amostras .............................................................................................. 27
12. TESTE DO QUI-QUADRADO ................................................................................... 27

13. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR .............................................................. 28

13.1. Correlação ......................................................................................................................... 28


13.2. Regressão Linear ............................................................................................................... 29
14. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 31

15. REFERENCIA .............................................................................................................. 32


7

1. INTRODUÇÃO

A bioestatística é o estudo das informações numéricas contidas em tabelas e gráficos,

quando falamos em bioestatística pensamos em amostras ou medidas, é a ciência que se ocupa

de recolher e disponibilizar a informação tem como objetivo analisar dados recolhidos,

descrevendo-os para posteriormente interpreta-los e utiliza-los na previsão de acontecimentos

futuros. A disciplina tem como objetivo ensinar o aluno a descrição dos estudos, as formas de

medidas, e a leitura de tabelas e gráficos.


8

2. BIOESTATÍSTICA

É a estatística aplicada as ciências da saúde. É a coleta de dados e analise.

Não são coletados os dados de todos os indivíduos de uma população de um rebanho de

um local, é inviável, pois desprende muito tempo e por vezes a população é tão vasta que

impossibilita a coleta de dados, por este motivo é selecionada uma parte desta população

destes indivíduos e fazemos o estudo baseado nesta amostra.

3. CONCEITOS BÁSICOS

3.1. População

Conjunto de indivíduos (unidades) que possuem algo em comum, podem ser

determinados como pacientes ou animais, como um objeto de analise, como radiografias,

prontuários, exames laboratoriais (quantidade de dados que poderiam ser observados).

3.2. Amostra

Dados realmente coletados.

A amostra é utilizada para minimizar o tempo de coleta de dados, devido populações

muito grandes, custo beneficio, pois em casos de teste de qualidade não podemos utilizar toda

a produção de uma empresa para fazer o teste é inviável. O uso da amostragem tem uma

margem de erro conhecido, tem um valor cientifico maior, um estudo feito com amostragem

tem maior qualidade, pois passa-se mais tempo analisando os dados coletados do que

coletando dados, além da economia no tempo.

3.3. Censo

Conjunto de dados de todos os elementos de uma população possibilita recolher vários

dados de uma população, por exemplo, numero de habitantes, quantidade de mulheres,

quantidade de homens, quantidade de crianças e idosos, onde e como moram as pessoas,

profissão entre outros dados. É feito normalmente de dez em dez ano nos países.
9

3.4. População Alvo

Onde teremos a ação, onde será feita a interferência para o estudo.

3.5. População de Estudo

População de onde serão retiradas as amostras.

3.6. Unidade Amostral

Os indivíduos de onde serão coletadas as informações, o material para o estudo.

3.7. Estrato

Um grupo de indivíduos com características iguais, a divisão da amostra por

características.

3.8. Quadro Amostral

Local para armazenamento dos registros de indivíduos contidos na amostra.

3.9. Fração Amostral

Quantidade de indivíduos de uma população que participarão do estudo.

3.10. Obtenção de amostras

3.10.1. Probabilística

Todos os indivíduos de uma população têm iguais chances de participar da Amostra, é

uma escolha ao acaso.

3.10.1.1. Aleatória

Cada unidade deve ser identificada por nome e numero, é feito o sorteio normalmente é

utilizado o computador devido sua aleatoriedade ser mais exata.

3.10.1.2. Simples

Sorteio dos indivíduos em uma população homogênea, ou seja, todos tem a

característica que queres estudar.


10

3.10.1.3. Estratificada

Sorteios dos indivíduos em uma população heterogênea, para este sorteio os indivíduos

similares devem ser separados em estratos (subgrupos) e o sorteio deve ser feito dentro de

cada estrato.

3.10.2. Semiprobalitica

Sorteio sistêmico, onde decidimos quanto de uma população queremos, exemplo 1/8

então em um sorteio de 1 a 8 o numero sorteado será o de escolha exemplo 3, ou seja a

terceira unidade de cada 8 será a escolhida.

3.10.3. Conglomerados

Grupos de unidades com as mesmas características, asilos, escolas, exercito...

3.10.4. Não probabilística

A escolha dos indivíduos (amostra) é feita diretamente pelo investigador.

3.10.4.1. Conveniência

A amostra é escolhida pelo pesquisador, sendo uma amostra onde o pesquisador tem

fácil acesso as unidades.

3.10.4.2. Intencional

O pesquisador usa o seu julgamento para selecionar os membros da população que são

boas fontes de informação precisa.

3.10.4.3. Quotas

Amostragem de cota não tem validade científica, devido ao fato de que a seleção da

amostra não é feita de forma aleatória. Não podemos usar os resultados obtidos dessas

amostras sem receio, já que fatores estranhos podem ter sido introduzidos causando

tendenciosidade nos resultados.


11

O uso da amostragem de cotas é rápido, sendo utilizado também por conta do aumento

da violência urbana o que dificulta os institutos de pesquisa a visitarem domicílios para coleta

de dados.

Para a determinação das cotas, a população é estratificada. Os estratos são formados

levando em consideração algumas características da população tais como: sexo, idade, nível

econômico e a área geográfica.

3.11. Variáveis

Características ou condições que podem variar de individuo para individuo.

3.12. Erros de amostra

Diferença entre o que acontece na população e o que acontece na amostra , podemos ter

erros aleatórios que interferem na precisão dos resultados e erros não aleatórios onde o

resultado é enviesado(tendencioso).

3.13. Tamanho de amostra

3.14. Qualitativas

Valor numérico com escala bem delineada

3.14.1. Discretas

Numero inteiro por contagem exemplo: numero de animais em um rebanho

3.14.2. Continua

Números decimais por medição exemplo: peso, altura.

3.15. Quantitativas

Categorias mutuamente exclusivas

3.15.1. Nominais

Não possui ordem logica sendo definida por nome exemplo: cor da pelagem (branca,

preta, amarela...).
12

3.15.2. Ordinais

Possui ordem logica definida por nome exemplo: escore corporal (1,2,3,4,5),

desempenho em prova (ótimo, bom, regular, ruim).

4. ESTATISTICA INFERENCIAL

Estatística seguida de teste de hipótese permitindo tirar conclusões acerca de uma

população a partir de uma informação obtida por amostragem.

5. ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Avalia e descreve certo grupo sem tirar quaisquer conclusões.

Definição do problema.

Planejamento.

Coleta de dados.

Apresentação de dados.

Descrição dos dados.

5.1. Apresentação de dados

5.1.1. Tabular

Fornecem ideias precisas, possibilita uma inspeção rigorosa dos dados.

Devem ser entendidas sem a necessidade da leitura do texto

Podemos escolher tabela onde as laterais são abertas ou quadro onde as laterais são

fechadas, independente desta escolha é obrigatório o uso de cabeçalho, corpo e rodapé (fonte

de dados).
13

5.1.1.1. Tabela simples.

Disposição em colunas
Disposição em linhas
S T Q Q S S D 1 3 4 5 6
1
2 3 4 5 6 7 8

5.1.1.2. Tabela de dupla entrada

5.1.1.3. Tabela de múltiplas entradas

5.1.2. Gráfica

Formas obtidas através de uma tabela

5.1.2.1. Tipos de gráficos

Devem ser levados em consideração o tipo de serie estatística estudada e o tipo de

variável observada qualitativa ou quantitativa.


14

5.1.2.1.1. Linear

Variável qualitativa.

4
Série 1
3
Série 2
2 Série 3

0
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4

5.1.2.1.2. Pontos

Variável quantitativa, cada observação é um ponto.

8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6

Valores Y
15

5.1.2.1.3. Setorial

Variável qualitativa, usado para frequência absoluta ou relativa, cada categoria é um

setor.

Vendas

1º Tri
2º Tri
3º Tri
4º Tri

5.1.2.1.4. Barras

Utilizado para variáveis qualitativas, cada linha da tabela pode ser representada por uma

barra, podendo ser vertical ou horizontal.

4
Série 1
3
Série 2
2 Série 3

0
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4
16

Categoria 4

Categoria 3
Série 3
Série 2
Categoria 2
Série 1

Categoria 1

0 1 2 3 4 5 6

5.2. Organização de dados quantitativos

5.2.1. Numero de classes

O numero de classes é a raiz quadrada do valor total da amostra, o numero de classes é

o modo como os dados serão dispostos, o numero de linhas de uma tabela.

5.2.2. Amplitude total

É a subtração da unidade de maior valor pela unidade de menor valor. Quanto menor a

amplitude mais homogênea é a amostra.

5.2.3. Amplitude da classe

É a divisão entre a amplitude total e o numero de classes

5.2.4. Intervalo de classe

A Classe serve para reunir uma massa de dados.

O limite de classe determina quem esta dentro daquela classe e deve ser contado, e

quem não esta na classe.

01—14 -> ambos os números não pertencem a classe, somente os números entre este

espaço, ou seja, do numero 02 até o numero 13 pertencem a esta classe.

14 |-- 34 -> o numero 14 pertence a esta classe porem o numero 34 não pertence, ou

seja, do numero 14 até o numero 33 estão nesta classe.

34 |-- 54-> o número 34 pertence a esta classe e no numero 54 não pertence.


17

14 |--| 94 ambos os números pertencem a esta classe.

5.2.5. Frequência simples (absoluta)

O número de observações pertencentes a uma classe.

5.2.6. Frequência relativa

É feita através de dados percentuais, sendo a razão entre a frequência absoluta e o

numero total de observações, fornecendo assim uma melhor visualização dos dados definindo

melhor a situação comparativa de cada caso. A frequência relativa é obtida através da divisão

da frequência absoluta da classe dividida pelo numero total de observações multiplicado por

100 tendo assim o percentual.

5.2.7. Frequência acumulada

A frequência acumulada é um dado igual à soma das frequências deste e a de todos os

dados anteriores.

5.2.8. Frequência relativa acumulada

É dado em porcentagem, sendo obtidas através da soma das frequências relativas

anteriores com a frequência relativa desta classe.

6. MEDIDA DE TENDÊNCIA CENTRAL

6.1. Média

É a soma do valor de todas as observações dividido pelo numero de observações.

Para calcular a Media de dados dispostos em uma tabela temos que multiplicar os

valores observados pelas respectivas frequências e dividir pela somatória das frequências.

Quando um número é acrescido na amostra ele deve ser acrescido na media. Quando a

classe é multiplicada a media também deve ser multiplicada pelo mesmo numero.

6.2. Mediana

Valor que ocupa a posição central de uma amostra.


18

Quando a quantidade de unidades de uma amostra for impar, a mediana será o valor que

divide a amostra exatamente no meio.

Quando a quantidade de unidades de uma amostra for par, a mediana será a soma dos

dois valores centrais, dividida por dois.

6.3. Moda

Moda é o valor que mais se repete entre as unidades de uma amostra, o valor modal

pode não existir como pode ter mais de um sendo bimodal, trimodal...

6.4. Desvio médio

É o desvio da classe, ou seja, a dispersão desta classe sendo o resultado mais elevado

uma dispersão maior sendo assim uma classe mais heterogenia, quando o resultado é menor a

dispersão é menor e a classe é mais homogênea, o desvio médio é obtido pelo valor da classe

subtraído pela media. A soma dos desvios deve ser igual a zero.

6.5. Variância

Variância é uma medida de dispersão, ou seja, o quanto este valor pode estar longe ou

perto do esperado. É obtida através da soma de todos os desvios médios elevado ao quadrado

e dividido pelo numero de classes. Seu resultado nunca será negativo.

6.6. Desvio padrão

O desvio padrão calcula a dispersão de uma amostra através da raiz quadrada da

variância, seu resultado pode ser igual a zero sendo assim não há dispersão, e quanto maior o

desvio padrão maior a dispersão.

6.7. Intervalo interquartil

Quartil são os valores do quadro que dividem a amostra em partes iguais. São três

quartis que dividem a amostra em quatro partes iguais.

Primeiro quartil representa 25% da amostra sendo obtido através do numero total de

amostras mais um dividido por quatro. O resultado obtido será a posição do primeiro quartil.
19

Segundo quartil representa 50% da amostra sendo obtido através do numero total de

amostras mais um dividido por dois.

Terceiro quartil representa 75% da amostra sendo obtido através do numero total de

amostras mais um multiplicado por três, dividido por quatro.

Os valores das amostras devem ser organizados de forma crescente para localizar os

quartis.

O intervalo interquartil é a diferença entre o terceiro quartil e o primeiro quartil, ou seja,

é o terceiro quartil menos o primeiro quartil, quanto maior a diferença maior a dispersão, é

usado em casos de amostra extremamente grandes ou extremamente pequenas.

6.7.1. BoxPlot

Limite inferior é igual primeiro quartil menos o quartil vezes 1,5

Limite superior é igual terceiro quartil menos o quartil vezes 1,5

Outlier é igual a valores discrepantes.

7. RAZÃO

Tem como objetivo a comparação entre duas grandezas, onde o numerador não faz parte

do denominador.
20

8. TAXAS

Relação entre grandezas onde o numerador faz parte do denominador representando o

risco.

8.1. Incidência

Indica a quantidade de novos casos de uma determinada doença na população, esta taxa

é obtida pela divisão de casos novos pelo total da população.

8.2. Prevalência

Indica a quantidade de casos de uma doença na população, sendo obtida através da

divisão de casos da doença pelo total da população.

8.3. Letalidade

O quanto uma doença é letal, ou seja, o quanto ela pode causar a morte em pessoas

afetadas. Numero de mortos pela doença, dividido pelo numero de casos da doença.

8.4. Mortalidade

Indica o índice de mortalidade em determinada população.

Numero de mortos, dividido pelo numero total da população.

8.5. Natalidade

Indica a quantidade de nascimentos na população.

Numero de nascidos vivos, dividido pelo numero total da população.

9. PROBABILIDADE

Estudo em que o resultado esta sujeito ao acaso (incertos), ou seja, são resultados que

ocasionam uma tomada de decisão sob condições de incerteza.

9.1. Conjuntos

Termo empregado para designar uma lista (grupo), o conjunto é representado por letras

maiúsculas enquanto seus elementos são representados por letras minúsculas.

A={1,2,3,4,5,6,7,8,9} B={7,8,9,10,11,12}
21

9.1.1. União

Quando todos os elementos de A e B estão contidos em um conjunto, sendo assim é

representado por A∪B={1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12}

9.1.2. Intercessão

Formado por elementos contidos em A e em B, sendo assim representado por

A∩B={7,8,9}

9.1.3. Diferença

Formado por elementos que não contenha no outro conjunto

A\B={1,2,3,4,5,6} B\A={10,11,12}

9.2. Regras da Probabilidade

Pode se expressar em porcentagem ou fração, podendo estar entre zero (0%) ou um

(100%).

Quando a probabilidade for igual á zero indica que um evento não pode ocorrer.

Quando a probabilidade for igual a um indica que um evento deve ocorrer.

9.2.1. Regra da adição

Quando um evento ao ocorrer anula outro evento. Sendo assim a probabilidade de um

ou outro ocorrer é a soma das probabilidades de ambos os eventos.

Ex: probabilidade de sair 2 ou 3 quando lançado um dado – ou seja, quando sair 2 não

saíra 3 e vice-versa.

Probabilidade de sair 2 = 1/6 (seis lados do dado sendo que um é o 2)

Probabilidade de sair 3 = 1/6 (seis lados do dado sendo que um é o 3)

Probabilidade de sair 2 ou 3 = 1/6+1/6=2/6(bases iguais soma os numeradores) = 1/3

(divide numerador e denominador por 2 para simplificar).30% (A∪B)


22

9.2.2. Regra da multiplicação

Quando os eventos são independentes, ou seja, podem ocorrer ao mesmo tempo. Sendo

assim a probabilidade deles ocorrerem é a multiplicação da probabilidade de ambos os

eventos.

Ex: probabilidade de sair o numero 6 em dois dados lançados ao mesmo tempo- ou seja,

sair 6 em um dado não impede que saia 6 no segundo dado.

Probabilidade de sair 6 no primeiro dado= 1/6

Probabilidade de sair 6 no segundo dado= 1/6

Probabilidade de sair 6 nos dois dados= 1/6 x 1/6 = 1/36 (multiplica numerador por

numerador e denominador por denominador). 2,8% (A∩B)

9.2.3. Regra da condicional

Quando um evento depende de outro para acontecer. Há probabilidade de A muda após


o evento B ter acontecido. Isso porque o resultado de A é uma das possibilidades de B.
Precisamos calcular os eventos que são comuns a B e também a A.
Ex: Qual a probabilidade de um paciente ter tosse na adolescência dado que teve
bronquite na infância?
Bronquite
Tosse Total
Sim Não
Sim 26 44 70
Não 247 1002 1249
Total 273 1046 1319

A\B= A∩B/B
A= Tosse
B= Bronquite
Probabilidade de ter tosse e teve bronquite = (total de tosse com bronquite)/(total de
amostras) => 26/1319 = 0,019 (porem estes é só a porcentagem de quem teve bronquite e tem
tosse diante de todos os analisados 0,019 tem tosse e teve bronquite)
Mas temos 273 que apresentaram bronquite na infância porem 247 não tiveram tosse
então 273/1319= 0,20 não tiveram tosse.
23

Então 0,019/0,20= 0,095 = 9,5% tiveram bronquite na infância e tosse na adolescência


9.3. Distribuição da probabilidade

Determina a probabilidade de um evento ocorrer ou não, pode ser apresentada em forma

de equação, tabela ou gráfico.

9.3.1. Discreta

Contagens, números inteiros.

Probabilidade para eventos exclusivos.

9.3.1.1. Binominal

É a probabilidade do numero de sucessos em N tentativas independentes sendo os

resultados das tentativas, somente sucesso ou fracasso, portanto a P(probabilidade) é

constante.

A probabilidade Binomial= número de tentativas observadas fatorial (n!)/ numero de

sucessos fatorial (x!) vezes (numero de tentativas observadas menos o numero de sucessos)

fatorial vezes probabilidade de sucessos, elevado ao numero de sucessos vezes o numero de

probabilidade de erro menos um (q) elevado ao numero de tentativas menos o numero de

sucessos.

Ex: Qual é a probabilidade de obtermos 4 vezes o número 3 ao lançarmos um

dado 7 vezes?

Em cada lançamentos temos 1/6 de possibilidade de sair 3, e 5/6 de sair qualquer outro

numero. A expectativa é que em 7 lançamentos saia 4 vezes o 3.

P= n! / x!(n-x)!pxq(n-x)

n=7 x=4

7! / 4!(7-4)! = 7! / 4!.3!= 7.6.5.4! / 4!.3! (corta os dois 4) 7.6.5 / 3.2.1 = 210 / 6 =

35.(1/6)4. (5/6-1)(7-4) = 35. 1/1296 . 125/216 = 4375/279936 = 0,0156 = 1,56%

9.3.1.2. Poisson

Ocorrência de um evento em um espaço tempo determinado.


24

P(x)= yx. e-y / x!

X= numero de ocorrências de um evento em um intervalo

Y= taxa de ocorrência do evento

E= constante natural = 2,71828

Ex: Uma central telefônica recebe em media 5 ligações por minuto. Qual a

probabilidade de não receber nenhuma chamada no intervalo de um minuto?

X= 0 (pois é a ocorrência do evento, ou seja, não receber chamadas igual a 0)

Y= 5 (em media 5 chamadas por minuto)

E=2,71828

P (0) = 50. E-5 / 0! = 0,00673

Todo numero elevado a 0 é = 1

Todo numero que for elevado a um expoente negativo inverte a fração

Todo fatorial de 0 é igual a 1

9.3.2. Continua

Serve de parâmetro de comparação, sendo utilizada para descrição de fenômenos.

9.3.2.1. Normal ou gaussiana

Para que a variável siga uma distribuição normal um grande número de fatores deve

influenciar a variável, sendo cada fator individualmente de peso pequeno, a ação dos fatores

deve ser independente.

µ = Média

σ2 = Variância

σ = Desvio Padrão
25

Uma vez especificados µ e σ, a curva normal pode ser completamente definida. Os

parâmetros µ e σ são também chamados de parâmetros de localização e escala.

9.4. Teorema do limite central

Afirma que quanto mais a amostra aumenta a distribuição amostral aproxima-se mais da

distribuição normal.

Ex: se jogarmos um dado não viciado ele pode sair 1,2,3,4,5,6 e sabemos que cada

resultada elimina outro então temos 1+2+3+4+5+6 / 6= 3,5 sendo esta a media de ocorrer

cada resultado. Se jogarmos 10 vezes este dado é provável que a média seja maior que 3,5.

Porem se jogarmos este dado 2 mil vezes a media ficara mais próximo da media geral de 3,5

tendendo para uma distribuição normal.

9.5. Intervalo De Confiança

Intervalo de valores plausíveis para o parâmetro baseado nos dados amostrais,

geralmente é usado 0,95 ou 0,99 como (1-alpha)

10. TESTE DE HIPOTESE

Trata-se da suposição a respeito de algum parâmetro, tendo como função verificar se a

analise é valida.

O teste de hipótese é feito por etapas sendo estas:

Formulação da hipótese, representação gráfica dos dados, optar por um teste estatístico

(calcular estatística), obter valor de P., rejeição ou não da hipótese nula.

Os dois erros mais comuns no teste de hipótese são:

Tipo I- também expressado com a letra alpha no alfabeto grego. O erro tipo I demostra a

rejeição de uma hipótese nula valida. Também é conhecido como nível de significância e

geralmente em biológicas é usado o valor de 0.05.

Tipo II- expressado com a letra Beta do alfabeto grego, demostra a aceitação de uma

hipótese nula invalida (1-beta).


26

10.1. Hipótese nula

Expressado como H0- define a ausência de diferença entre os dois valores médios.

10.2. Hipótese alternativa

Expressado como H1- define a presença da diferença entre os dois valores médios e em

geral é o objetivo da pesquisa.

10.3. Teste de hipótese bicaudal

Teste cujo objetivo é testar apenas se as médias são iguais ou diferentes e não

estabelecer qual delas é maior ou menor. (alpha/2).

10.4. Teste de hipótese monocaudal

Teste cuja hipótese alternativa é uma desigualdade, ou seja, deseja-se testar se o valor

observado é maior ou menor que o valor crítico correspondente à hipótese nula.

10.5. Valor de P.

Probabilidade de ter o mesmo valor quando a hipótese nula for verdadeira.

Quando o valor de P é muito baixo a hipótese nula provavelmente é falsa, portanto

deve-se rejeita-la.

Quando o valor de P for muito alto a hipótese nula provavelmente é verdadeira, portanto

deve-se considera-la.

O Valor de P é definido alto ou baixo considerando a significância,

10.6. Grau de Liberdade

Numero de observações disponíveis menos o numero de parâmetros estudados

10.7. Intervalo de confiança

Geralmente o intervalo de confiança é de 95%, as duas medias compõem os 95% sendo

que se as medias puderem ser consideradas iguais o numero zero estará incluso do contrario o

zero não estará incluso.


27

Para utilizar o intervalo de confiança como base para rejeição ou não da hipótese nula,

observamos o numero zero incluso ou não no intervalo, se zero estiver incluso a hipótese nula

não deve ser rejeitada , se zero não estiver incluso a hipótese nula deve ser rejeitada.

11. TESTE T PARA AMOSTRAGEM

Usado para comparar uma media a um valor especifico, a distribuição dos dados devem

seguir a distribuição normal.

11.1. Teste T para uma amostra

O valor T é igual a media individual menos a media geral dividido pelo (desvio padrão

dividido pela raiz quadrada do tamanho da amostra).

11.2. Teste T para duas amostras

O valor T é igual a (media da 1ªamostra menos a media da 2ª amostra) dividida raiz

quadrada do ((((numero de observados da 1ªamostra menos 1) vezes desvio padrão da 1ª

amostra ao quadrado mais (numero de observados da 2ª amostra menos 1) vezes desvio

padrão da 2ª amostra ao quadrado ) dividido (numero de observados da 1ª amostra mais o

numero de observados da 2ª amostra menos 2) vezes ((1 dividido pela numero de observações

da 1ª amostra) mais (1 dividido pelo numero de observações da 2ªamostra)).

Ex:

1ª grupo – media 65,77; Dp- 2,497; N- 30

2ª grupo- media 67,37; Dp- 2,252; N-24

(30−1)𝑥2,4972 +(24−1)𝑥2,2522
65,77-67,37/√ 𝑥(1⁄30 + 1⁄24).
30+24−2

-1,6/√0,429 = 2,46

12. TESTE DO QUI-QUADRADO

O teste qui- quadrado permite analisar a relação de independência entre variáveis

qualitativas, pretendendo-se comparar as frequências observadas com as frequências

esperadas.
28

Para o calculo do qui-quadrado devemos dispor os dados observados em uma tabela de

2x2. Sendo o qui-quadrado igual ao (total de observados menos o total de esperados) ao

quadrado dividido pelo esperado.

Valores obervados
Curso Gênero Total
Feminino Masculino
Enfermagem 108 42 150
Física 35 65 100
Total 143 107 250

Valores esperados:
Curso Gênero
Feminino Masculino
Enfermagem 143/250x150=85,8 107/250x150=64,2
Física 143/250x100=57,2 107/250x100=42,8

Valores esperados

(Total da coluna / total geral) vezes, total da linha.

Observado Esperado (O-E) (O-E)2 (O-E)2/E


108 85,8 22,2 492,84 5,744
35 57,2 -22.2 492,84 8,616
42 64,2 -22,2 492,84 7,677
65 42,8 22,2 492,84 11,515
Qui-quadrado: 33,552

13. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

13.1. Correlação

Verifica se existe a relação entre duas variáveis numéricas e o grau desta relação.

Para obter a correlação somamos (todos os resultados da subtração do valor da classe

menos a media da amostra1) vezes (todos os resultados da subtração do valor da classe menos
29

a media da amostra 2) dividido pela raiz quadrada (da soma de todos os resultados do valor da

classe menos a media elevado ao quadrado da 1ºamostra) vezes (soma de todos os valor da

classe menos a media elevada ao quadrado da 2º amostra).

Media de X= 310/10=31

Media de Y= 746/10=74,6

614/√660𝑥636,4=0,95

13.2. Regressão Linear

Utilizado para estimar-se um valor esperado de Y dado os valores de X.

É chamada de linear, pois considerasse que a resposta as variáveis é uma reta.

Calculo da reta: y= a + b.x

Y= valor esperado em y para um dado valor de x.

A= valor de y quando x é igual a zero

B= valor ou declive da linha quando y varia em media para cada unidade de x.

Coeficiente linear:

A= media de Y menos (b vezes a media de X)

Coeficiente angular:
30

B= soma de todos os valores de (cada classe de x menos a media de x) vezes a soma de

todos os valores de (cada classe de y menos a media de y) dividido pela soma de todos os

valores de (cada classe de x menos a media de x) elevado ao quadrado.


31

14. CONCLUSÃO

A bioestatística, entre outras disciplinas do curso de medicina veterinária, tem como

característica principal a sua complexidade, pois é uma disciplina em sua maior parte teórica

e, portanto, necessita de um bom aprendizado de matérias básicas ensinadas no colegial. Por

isso, os alunos veem uma maior dificuldade em sua compreensão.

A monitoria desta disciplina auxilia o aluno com maiores dificuldades nas aulas a fixar

a matéria, pois o mesmo tem maior facilidade de expressar suas dúvidas para uma pessoa que

também é aluno e que tem uma maior disponibilidade de tempo do que o professor durante o

período de uma aula, além de a monitoria ser, na maioria das vezes, em particular, deixando o

aluno mais a vontade para expressar-se.

O principal objetivo da monitoria é esclarecer as dúvidas de sala de aula, auxiliar na

resolução dos exercícios propostos em sala.


32

15. REFERENCIA

VIEIRA, Sonia. Introdução a Bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsemer, 2008.

GUIMARÃES, I.a.. Estatistica. Disponível em:

<http://pessoal.utfpr.edu.br/eustaquio/arquivos/Apostila%20de%20Estatistica.pdf>. Acesso

em: 21 jan. 2013.

PETERNELLI, L.a.. Estatistica descritiva. Disponível em:

<http://www.cpc.unc.edu/measure/training/materials/data-quality-portuguese/Estatistica.pdf>.

Acesso em: 15 jan. 2013.

PIRES, A.. Teste de Hipótese. Disponível em:

<http://www.math.ist.utl.pt/~apires/MaterialPE/AulaTCap8C.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2013.

S-ar putea să vă placă și