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A filosofia do exame da OAB

Mariano Soltys, advogado e filósofo

Chegamos à véspera de mais um exame de Ordem da OAB, de modo


que todos os estudantes de Direito e examinados aguardam com
entusiasmo mais uma prova de primeira fase. Observei que ao ler a prova
recente, a cobrança mantém um nível relevante de dificuldade, e que
cada vez mais faz o estudante de Direito buscar temas mais
heterogêneos. Claro que o exame ainda é necessário, uma vez a grande
quantidade de estudantes da área e o nível não elevado de algumas
universidades, o que faz com que se desejem advogados com uma boa
qualidade profissional, a ser avaliada em exame e mesmo na carreira
jurídica a posteriori. Doutra feita, acabar com o exame da OAB é perder
ainda mais a qualidade de profissionais, e mesmo favorecer a
concorrência demasiada, além de que uma avaliação acadêmica também
existe, o ENADE, fora outras.

Observando um exame de ordem recente, notei alguns temas, e


mais especial ainda, duas questões em específico de Filosofia do Direito,
mostrando a qualidade da disciplina e exigência até numa prova
importante, decisiva para o começo da carreira do advogado. Caiu uma
questão sobre Hans Kelsen, sobre o tema da justiça, bem como outra,
sobre Herbert Hart, de quando a sociedade considera válida uma norma.
Mas entre o vademecum, e os estudantes conhecem esse nome, estavam
os temas: tratados internacionais; disputa internacional de uma ilha;
iluminação pública; desapropriação; Corte Internacional de Justiça;
casamento em terceira idade; loteamento; penhora de pensão em
poupança; informação de consumidor; trabalho em regime de escala;
licença paternidade entre outros. Já falei em muitos desses temas em
meu livro Crítica do Direito, antecipando muitas questões. O foco parece
ser em temas de direito internacional, bem como de certa prática a dar o
feedback ao cliente, uma vez que muitas das perguntas se fazem nesse
ritmo de atendimento de escritório, e principalmente: a novidade. Logo,
resta que um bom estágio em escritório de variadas causas poderia ser
favorável, bem como a leitura de tratados internacionais e o básico em
temas tributários e trabalhistas, dentre o direito civil e penal.

Por todo o exposto, louvável é que se mantenha o exame da OAB e


que se avalie sempre os profissionais, seja em suas raízes e formação, seja
ao decorrer da carreira. A importância da ética é central, uma vez que o
âmbito jurídico é deveras amplo, traindo mesmo as mais experientes
profissionais, por vezes. Doutro modo, pode-se ver uma crise jurídica
ainda maior, uma vez profissionais despreparados podem lotar as
Comarcas de causas que não merecem análise, atrapalhando as legítimas
causas jurídicas. Quanto mais avaliação melhor, a fim de se manter uma
qualidade mínima, igualmente ao se avaliar as universidades, pelo
ENADE. O exame de ordem não é diferente.

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