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Descubra a relação entre o que você ama, o que o mundo precisa, o que você é pago para fazer
e o que você é bom.
Olá amigos!
Ontem eu publiquei um texto respondendo à pergunta se dá para ficar rico fazendo a faculdade
de psicologia. Toda vez que toco no assunto da remuneração (na psicologia e em outras áreas),
acabamos esbarrando em um tema delicado. Psicologicamente falando, tocamos no complexo
de dinheiro de cada um.
Como sabemos, cada pessoa tem um complexo relacionado ao dinheiro. Complexo, segundo
Jung, significa uma palavra (ou um campo semântico) que está ligado a um afeto forte. Por
exemplo, a palavra Palmeiras pode ser indiferente para você. Mas para um palmeirense, ou
para um são paulino, esta palavra simples vai ativar um complexo, ligado às disputas de
futebol.
Então, o texto de ontem toca este aspecto do poder nas pessoas, porque quem está fazendo
psicologia ou já se formou necessariamente vai considerar as suas expectativas e a realidade.
Por detrás de cada resposta, também notamos o background cultural e a relação direta com o
que é possível e o que é impossível realizar.
De certa forma, o texto de hoje continua a questão. Mas expande para outras áreas. Qual a
diferença entre ter uma profissão, ter uma vocação, ter uma missão e ter um paixão
profissional?
Este texto não é baseado propriamente em um conceito da psicologia, ok? Encontrei a imagem
abaixo nas redes sociais e imagino que ela seja bem sintética sobre tais diferenças. E nos ajuda
a clarear os anseios profissionais, com a realidade do mercado e do dinheiro. É útil para pensar
o que obtemos e o que desejamos obter, com a vantagem de ir além da questão:
– Você vai querer acordar cedo nos dias úteis e trabalhar naquela área;
– Você tem talento ou aptidão ou competência para trabalhar nesta área. Além disso, você
sente bem no trabalho. O trabalho te realiza.
Quando estamos para escolher uma faculdade ou carreira, nós podemos ter muitas dúvidas
sobre as profissões. Afinal, são muitas as opções. Também podemos ser muito indecisos sobre
se somos bons em uma área ou não.
Uma técnica muito simples que ajuda-nos a pensar e projetar o futuro é esta – Técnica para
decidir
Com ela, conseguimos trazer “o futuro” para o presente e avaliar cada uma das opções que
estamos considerando e checar se vamos gostar de ter uma rotina de trabalho naquele tipo de
atividade ou não .
De certa forma, a diferença entre profissão e vocação é tênue. Isto porque o mundo precisa de
todas profissões. Para quem não sabe, há não muito tempo atrás a área da psicologia que
auxiliava os jovens na escolha da carreira intitulava-se “Orientação Vocacional”. Até hoje
encontramos muitas referências catalogadas assim.
Pelo que sei, a “Orientação Vocacional” foi substituída pela “Orientação Profissional” (a única
mudança foi praticamente a palavra) porque vocação tem uma forte conotação religiosa.
Exemplo, os padres que dizem que sentiram um chamado (uma voz) para o sacerdócio. Tendo
uma voz, eles tinham uma vocação definida.
Em minha opinião, não precisamos de todo excluir esta perspectiva de ter um chamado para
uma atividade laborativa. Quando sentimos que temos uma vocação para isto ou para aquilo,
estamos chegando perto de entender mais sobre nós mesmos. Estas e estas características de
personalidade são positivas e vão de encontro ao que o mundo precisa.
A ideia de uma vocação é bastante próxima da ideia de missão. Mas como uma diferença
importante: a missão nesta perspectiva excluiria o foco no fato de ser pago. Podemos trabalhar
de graça ou ganhar muito pouco. Mas não importa. Não estamos fazendo pelo dinheiro.
Embora seja um pouco controverso, porque muitas pessoas pensariam que na vocação nós
também não teríamos o foco no dinheiro. Entretanto, temos que considerar aquelas pessoas
muito especiais que conhecemos que sentimos que nasceram para aquela área. É o
profissional de referência, que sentimos que está ali para realizar o seu pleno potencial, o
potencial para o qual foi chamado.
E porque não receber por isso? Uma enfermeira maravilhosa e dedicada e que está fazendo o
que tem que fazer em sua vida – ser enfermeira – não tem também que as suas necessidades?
Portanto, a vocação não exclui as necessidades financeiras.
Quanto à missão, temos uma outra conotação. Me lembrei de uma tradição hindu, na qual
depois de uma certa idade (35 – 45 anos), quando os filhos já estão criados (eles tinham filhos
muito jovens, a partir dos 15), o pai e a mãe deixam a família e vão buscar a sua missão de
vida. Pode ser uma missão espiritual, religiosa, um projeto de caridade ou humanitário.
Em todos estes casos, não há a busca pelo dinheiro. É como no lema do Lions: “dar de si antes
de pensar em si”.
Por fim, temos a paixão, que não tem esta vertente de altruísmo da missão. No caso da paixão
encontramos o nosso hobby. Não precisamos ganhar dinheiro e o mundo não precisa.
Podemos aprender marcenaria e ser um péssimo marceneiro, por isso, não receberemos
dinheiro nem estamos pensando em contribuir com o mundo.
É uma diversão, um prazer, uma paixão profissional. Quando falamos em hobby, é fácil pensar
em artes: pintar, esculpir, tocar um instrumento. Mas não precisa ser só artes. Se você gosta de
matemática ou de caça-palavras, de jogar vôlei ou ajudar animais…enfim, pense no que você
ama, gosta muito de fazer e, ainda por cima, é bom ou tem vontade de ser bom um dia.
Conclusão
Às vezes, o fato de simplificarmos muito é prejudicial, pois talvez surja a dúvida: mas só isso? O
mesmo acontece com a sintetização, ou seja, quando perguntamos como vamos reunir nossa
paixão, nossa vocação, nosso hobby em uma única profissão.
Por outro lado, nem sempre é preciso dividir tanto. Talvez a dicotomia uma profissão (que
também é vocação) e um hobby (que também é uma missão) seja suficiente para alguns.
Gostaria de encerrar dizendo que, se você tem dúvidas sobre qual faculdade escolher ou se
está pensando de mudar de carreira, você pode fazer Orientação Profissional com um
profissional da psicologia em sua cidade ou, se preferir, Coaching de Carreira Online, comigo.
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Em "Psicologia"
Psicólogo Clínico e Online (CRP 06/145929), Mestre (UFSJ), Doutor (UFJF), Instrutor de
Mindfulness e Pós-Doutorando (Unifesp), Coach e Presidente do Instituto Felipe de Souza.
Como Professor no site Psicologia MSN venho ministrando dezenas de Cursos de Psicologia,
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6 Comentários
Sinceramente, entendo que as pessoas não conseguem separar as coisas e talvez seja
(também) por isso que a nossa profissão ainda se encontra em estágio tão fragilizado…sem ter
um piso mínimo nacional, sem ter uma definição a respeito de carga horária semanal, sem ter
uma obrigatoriedade em Instituições onde o psicólogo é imprescindível. Dizer que é uma
vocação, que vc faz por amor, que o que vc ganha não importa, que o que importa é ver o
crescimento do outro…isso não é em nada valorizar a profissão de Psicólogo! Isto tudo é
intrínseco à profissão, mas vamos entender que somos profissionais qualificados, que
dispendemos tempo, vida, dinheiro, estudo para ter uma competência no campo da saúde
psicológica/mental. Enquanto nós próprios não acreditarmos nisso, seguiremos sendo tratados
como aqueles que se contentam com um agradecimento comovido, com o crescimento de um
paciente, com um presentinho qualquer…em outras palavras, os que não merecem ser
tratados como PROFISSIONAIS.
Olá Luisa,
Cada pessoa encontrará sua missão de uma forma. Alguns tem sonhos e outros tem visões (por
exemplo, Saulo que se transformou em Paulo).
Outros acabam descobrindo só no final, quando sentem que fizeram algo importante, às vezes
até sem ter deliberado conscientemente.
Atenciosamente,
Felipe de Souza
Caro Felipe;
Atenciosamente:
Rogério Pohl
Olá Rogério,
Na verdade, este texto foi escrito tendo base mais a minha experiência como Orientador
Profissional, ok.
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