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Lóide Jacob Projecto PBL

ESTUDO DE CASO PANELA


TCHAPWYA - BENGUELA
GESTÃO DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA/ CURSO GESTÃO DE EMPRESAS – 4º ANO/18
Implementação do Método de Ensino e Aprendizagem PBL Faculdade de Economia UKB

19 DE OUTUBRO DE 2018
FACULDADE DE ECONOMIA, UKB
BENGUELA

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ÍNDICE

Conteúdo
ESTUDO CASO “PANELAS CHAPWAYA” .................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 1
2. LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO ............................................................................................................. 2
3. PRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3
4. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO .......................................................................................................... 11
CONTEXTOS PBL ...................................................................................................................................... 13
TEMA 1: GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO ................................................................................. 13
TEMA 2: GESTÃO DE STOCK ................................................................................................................ 13
TEMA 3: TRANSPORTE......................................................................................................................... 14
TEMA 4: LOCALIZAÇÃO ....................................................................................................................... 14
TEMA 5: SERVIÇO AO CLIENTE ............................................................................................................ 14
EXERCÍCIOS PRÁTICOS ............................................................................................................................. 15
A. SISTEMA LOGÍSTICO .................................................................................................................... 15
B. CADEIA DE SUPRIMENTO ............................................................................................................ 16
C. PROCESSAMENTO DE PEDIDOS .................................................................................................. 19
D. GESTÃO DO STOCK ...................................................................................................................... 19
E. TRANSPORTE ............................................................................................................................... 21
F. SERVIÇO AO CLIENTE ................................................................................................................... 21

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ESTUDO CASO “PANELAS CHAPWAYA”

__________________________________________________________________
1. INTRODUÇÃO

Panelas Chapwya, é uma microempresa localizada na província de Benguela, município de


Benguela, Bairro do Gingoloti, que produz e comercializa loiças de alumínio. Existe legalmente
desde 2013, mas deu início a actividade de produção muito antes. O fabrico é do tipo artesanal,
e a empresa é familiar, fundada pelo Sr. Pedro Chapwya, de 66 anos de idade e formação
académica básica. Começou com um torno. A seguir através de uma compra de equipamentos
usados na província no Huambo, conseguiu aumentar sua capacidade de produção.
Actualmente, a fábrica é dirigida pelo Sr. Basílio Chapwya, filho, de 26 anos de idade, que tem
igualmente formação académica básica.

A fábrica possui uma área total de 374,37 m2, com os seguintes compartimentos: 1 sala de
venda, 1 armazém com menos de 25 m2, área do corte, produção (subdividido em área de
tornos, área de cravação, área de fundição, área de limagem) com 6 linhas de produção, área
social e pátio.

Actualmente a empresa tem 21 funcionários distribuídos nas áreas de produção, área


administrativa e área de gestão, com as seguintes características, conforme mapa de
funcionários abaixo:

Tabela 1: Quadro de Pessoal

Nº NOME IDADE FORMAÇÃO FUNÇÃO SALÁRIO TAREFA


BASE (KZ)
1 Basílio 26 Ensino Básico Gerente 22.000,00 Cake, tampas de
Chapwya fervedor, cravação,
panela 18
2 Pedro Chapwya 60 Ensino Básico Sub-Gerente 40.000,00 fundição
3 Margarida 20 Ensino Básico Caixa 20.000,00 Vende, caixa
Chapwya
4 Augusto 23 Ensino Médio Financeiro 22.000,00 Auxiliar de venda,
Capoco deposito, furar e
cravar as tampas
5 Miguel Capoco 20 Ensino Básico Mestre de Corte 18.000,00 Medição das
chapas, auxilia o
corte, fundição das
pegas
6 Cosengue 22 Ensino Médio Mestre de Torno 25.000,00 Formas de bolo,
Chapwya panelas 28, 26,
cakes

1
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7 Constantino 16 Ensino Básico Mestre de Torno 10.000,00 Canecas, panelas


Chapwya 18, 14, auxilia o
corte
8 Manuel 20 Ensino Básico Mestre de Torno 25.000,00 Cafeteira, fervedor,
Chapwya panela 28, 26, 32,
canecas,
9 João Avelino 28 Ensino Básico Mestre de Torno 25.000,00 Tampa, fundição,
pratos
10 Joaquim 50 Ensino Básico Mestre de Torno 25.000,00 Panela32, formas
Sambumba de pudim
11 Joaquim 50 Ensino Básico Mestre de Torno 25.000,00 Tampas de
Tchivanga cafeteiras e
fervedores, tigelas,
cafeteiras
12 Joaquim 25 Alfabetizado Mestre de Torno 25.000,00 Canecas,
Cambuinda frigideiras,
acabamento das
formas de bolo,
soldador
13 Alberto da Silva 55 Alfabetizado Mestre de Torno 25.000,00 Tampa, prato
14 Agostinho Luis 50 Alfabetizado Mestre Cravador 20.000,00 cravador
15 Jacinto Avelino 22 Alfabetizado Ajudante 14.000,00 Corte, limar e fundi
as pegas
16 Francisco 23 Alfabetizado Ajudante 14.000,00 Furação, limar as
Estevão pegas, corte
17 Laurindo 19 Alfabetizado Ajudante 8.000,00 Corte, limar as
Tchitchengue pegas
18 Jacinto Ulundo 16 Alfabetizado Ajudante 6.000,00 Corte, limar as
pegas
19 Sebastião 16 Alfabetizado Ajudante 5.000,00 Corte, limar as
Ulundo pegas
20 Jose Zeferino 55 Alfabetizado Ajudante 6.000,00 ------
21 Verónica 22 Ensino Básico Cozinheira 15.000,00 Cozinheira
Tenete
CUSTO MENSAL DA MÃO DE OBRA 395 000 00 KZ

2. LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO

A cadeia de suprimento da empresa é constituída por fornecedores e consumidores finais. Os


processos industriais e comerciais são realizados pela própria empresa na mesma instalação. A
empresa recebe a mercadoria de diferentes fornecedores, em diferentes períodos. A serra é
comprada no Moxico, a chapa em Luanda e os demais materiais no mercado local.

A gestão de stock se realiza com o pedido de ressuprimento quando o stock é zerado. São
responsáveis pelo pedido os gerentes, que fazem através de uma ligação ao motorista para

2
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realizar a solicitação da viagem à Luanda no caso das chapas, matéria-prima principal. A


empresa não desenvolve nenhum relacionamento integrado com o ser fornecedor. O lead time1
do pedido é 4 dias, e é do transportador e não do fornecedor. Para realizar a compra a empresa
se relaciona com o transportador e com o fornecedor. Com o transportador solicita a viagem,
com o fornecedor realiza a compra a pronto pagamento sem nenhum pedido ou encomenda.

O transporte é subcontratado, o custo com transporte para o fornecimento de Chapas, a partir


de Luanda, pelo modal rodoviário, é de 51.000,00Kz por carregamento, incluindo frete e
despesas de deslocação do responsável de compra, um carregamento médio é de 3.675 un de
Chapas. A serra é encomendada a partir do Moxico e o custo do transporte é imputado ao preço
do material.

Os pedidos de clientes são processados na área comercial da fábrica e as vendas são a pronto
pagamento. Os clientes principais são revendedores do mercado informal e moradores das
proximidades da fábrica. No entanto a empresa são distingue os vendedores ambulantes como
revendedores, porque pratica o mesmo preço e relacionamento aos diferentes clientes. A
empresa não realiza entregas, mas realiza encomendas. Outros clientes não frequentes são
compradores vindo da região Sul do país.

3. PRODUÇÃO

A capacidade de produção depende da produtividade do pessoal. Não existem planos de


produção por produto ou cliente, existem apenas um histórico dos produtos que têm mais
saídas e estes são mais produzidos. Normalmente não há muita especialização nas tarefas, há
uma partilha de funções entre todos os operadores, embora pela experiência existe uma
diferenciação de funções, conforme a tabela 1. A fábrica produz 8 horas por dia e a jornada
mensal é de 22 dias.

A empresa reconhece que seu produto é de qualidade em função do tipo da matéria prima e a
experiência dos seus operários, dizem ter maior espessura e durabilidade o seu tipo de
alumínio. Entre os técnicos da empresa tem também os que realizam a manutenção dos
equipamentos, bem como existem iniciativas de inovação na reutilização e aproveitamento
(logística reversa) das matérias secundárias da produção. As sobras de chapas servem para a
produção das pegas e das formas de cakes. A empresa também pensa em investir em uma
máquina para produzir palha d´aço (esfregão) com as sobras finais das chapas para utilizar no
acabamento das panelas.

O processo de transformação obedece às seguintes etapas:

3.1. INPUT

1
Tempo de espera, decorrido entre a chegada de um pedido efectuado pelo cliente até a entrega do pedido pelo
fornecedor.

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Matéria prima:

➢ Chapa de alumínio com as seguintes numerações: 7, 9, 10, 12, 14 e 18;


➢ Rebites 4 e 8;
➢ Lixa;
➢ Serra;
➢ Esfregão;
➢ Gasóleo.

Equipamentos:

➢ 8 Tesoura de corte de chapa;


➢ 8 Tesouras de corte de pegas;
➢ 2 Compasso;
➢ 6 Tornos;
➢ 1 Máquina de limar;
➢ 9 Moldes de panela;
➢ 8 Moldes de forma de bolo;
➢ 5 Moldes de bacia;
➢ 12 Moldes de tampas;
➢ 4 Moldes de forma de cakes;
➢ 4 Moldes de pegas;
➢ 2 Máquina de furação;
➢ Forno para fundição.

A tabela 2, a seguir descrimina o custo da matéria-prima e a duração do stock de matéria-prima.

Tabela 2: Custo da Matéria Prima por Lote de Compra

MATÉRIA CUSTO FORNECEDOR LOCAL QT2 STOCK CUSTO


PRIMA UNITÁRIO (KZ) TOTAL (KZ)
Chapa 7 7 500 00/un3 Finote Comercial Luanda 60 225 000 00
António Nazaré 30 un
Comercial
Chapa 9 8 500 00/un Finote Comercial Luanda 50 un 60 425 000 00
António Nazaré
Comercial
Chapa 10 11 500 00/un Finote Comercial Luanda 10 un 60 115 000 00
António Nazaré
Comercial
Chapa 12 13 000 00/un Finote Comercial Luanda 90 un 60 1 170 000 00
António Nazaré
Comercial

2
Qt - quantidade
3
un - unidade

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Chapa 14 16 500 00/un


Finote Comercial Luanda 2 un 60 33 000 00
António Nazaré
Comercial
Chapa 18 22 000 00/un Finote Comercial Luanda 20 un 90 440 000 00
António Nazaré
Comercial
Discos de 12 000 00/35 Finote Comercial Luanda 12 un 60 144 000 00
Alumínio discos António Nazaré
Comercial
Rebite 4.10 40 000 00/cx 4 Finote Comercial Luanda 2cx 60 80 000 00
António Nazaré
Comercial
Rebite 8.20 80 000 00/cx Finote Comercial Luanda 1 cx 90 80 000 00
António Nazaré
Comercial
Lixa 742 00/folha Tintas CIN Benguela 27un 90 20 034 00
Esfregão 4 000 00 PK Comercial Benguela 1 saco 90 4 000 00
Serra 50 000 00/pc Mercado informal Moxico 1 pc 1440 50 000 00
Gasóleo 135/lt Postos de Benguela 69 lt 30 9 315 00
Abastecimento
Sonangol
CUSTO TOTAL DA MATÉRIA PRIMA 2 795 349,00 KZ

A tabela 3, a seguir descrimina o custo da produção. O jogo de panelas tem as seguintes


referencias na produção, Panela 28, Panela 26, Panela 24, Panela 22, Panela 20, Panela 18,
Panela 16 e Panela 14. A matéria prima principal é a chapa de alumínio e os rebites. Todas as
chapas ante de serem levados ao torno são cortadas em discos. Porem o mercado também
vende discos já cortados. Para a maioria dos produtos com exceção de um tipo de caneca a
empresa realiza o processo produtivo completo incluindo o corte. A empresa reconhece que
precisa investir em uma máquina de corte moderna. O processo de corte actualmente depende
muito da habilidade do operador.

Tabela 3: Custo dos Produtos por Unidade de Produção

OUTPUT MATÉRIA PRIMA QT CUSTO (KZ) UNIDADE DE CUSTO TOTAL


PRODUÇÃO (KZ)
Panela 32 alta Chapa 14 1 dc5 2 062 50 1/8 x16 500 2542 50
Rebite 8 6 pç6 480 00 1/1000x80 000
Panela 32 tacho Chapa 14 1 dc 2 062 50 1/8 x16 500 2542 50
Rebite 8 6 pç 480 00 1/1000x80 000

4
cx - caixas
5
dc- discos de alumínios
6
pç - peças

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Panela 32 alta Chapa 18 1 dc 2 750 00 1/8 x22 000 3230 00


Rebite 8 6 pç 480 00 1/1000x80 000
Panela 32 tacho Chapa 18 1 dc 2 750 00 1/8 x22 000 3230 00
Rebite 8 6 pç 480 00 1/1000x80 000
Jogos de Panela (8) Chapa 12 8 dc 10 400 00 1/10x13000x8 10 640 00
Alta Rebite 4 6 pç 240 00 1/1000x40 000
Jogos de Panela (8) Chapa 12 8 dc 10 400 00 1/10x13000x8 10 640 00
Alta Rebite 4 6 pç 240 00 1/1000x40 000
Caneca nº 8 Disco de Alumínio 1 dc 333 33 1/36x12 000 560 00
Rebite 4 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Caneca nº 7 Chapa 9 1 dc 342 85 1/35x12 000 422 85
Rebite 4 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Caneca nº 10 Chapa 9 1 dc 118 05 1/72x8 500 198 05
Rebite 4 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Caneca nº 9 Chapa 9 1 dc 279 06 1/43x12 000 359 06
Rebite 4 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Cafeteira média Chapa nº 12 1 dc 302 32 1/43x13 000 382 32
Rebite 4 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Cafeteira grande Chapa nº 12 1 dc 406 25 1/32 x13 000 526 25
Rebite 4 3 pç 120 00 1/1000x40 000
Fervedor pequeno Chapa nº 12 1 dc 302 32 1/43 x13 000 382 32
Rebite 4 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Fervedor grande Chapa nº 12 1 dc 406 25 1/32x13 000 526 25
Rebite 4 3 pç 120 00 1/32x13 000
Frigideira pequena Chapa nº 10 1 dc 359 37 1/32x11 500 439 37
Rebite 4 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Frigideira grande Chapa nº 10 1 dc 547 61 1/21x11 500 707 61
Rebite 4 4 pç 160 00 1/1000x40 000
Bacia eque 50 Chapa nº 12 1 dc 2 166 66 1/6 x13 000 2 166 66
Bacia do Congo Chapa nº 12 1 dc 2 166 66 1/6x13 000 2 166 66
Bacia Sumalde Chapa nº 12 1 dc 2 166 66 1/6 x13 000 2 166 66
Forma de Bolo n16 Chapa nº 12 1 dc 406 25 1/32 x13 000 406 25
Forma de Bolo n18 Chapa nº 12 1 dc 464 28 1/28 x13 000 464 28
Forma de Bolo n20 Chapa nº 12 1 dc 500 00 1/26 x13 000 500 00
Forma de Bolo n22 Chapa nº 12 1 dc 722 22 1/18 x13 000 722 22
Forma de Bolo n24 Chapa nº 12 1 dc 812 50 1/16 x13 000 812 50
Forma de Bolo n26 Chapa nº 10 1 dc 1 150 00 1/15 x11 500 1 150 00
Forma de Bolo n28 Chapa nº 10 1 dc 1 150 00 1/10 x11 500 1 150 00
Forma de pudim Chapa nº 10 1 dc 1 150 00 1/10 x11 500 1 150 00
Forma de Cakes Sobras de chapas
Prato Chapa nº 9 1 dc 197 67 1/43x8 500 197 67
Tigela Chapa nº 9 1 dc 197 67 1/43x8 500 197 67
Tampa n14 Chapa nº 7 1 dc 104 16 1/72 x7 500 184 16
Rebite 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Tampa n16 Chapa nº 7 1 dc 115 38 1/65 x7 500 195 38
Rebite 2 pç 80 00 1/1000x40 000

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Tampa n18 Chapa nº 7 1 dc 120 96 1/62 x7 500 200 96


Rebite 2 pç 80 00 1/1000x40 000
Tampa n20 Chapa nº 7 1 dc 150 00 1/50 x7 500 230 00
Rebite 2 pç 80 000 1/1000x40 000
Tampa n22 Chapa nº 7 1 dc 174 41 1/43 x7 500 254 41
Rebite 2 pç 80 000 1/1000x40 000
Tampa n24 Chapa nº 7 1 dc 187 50 1/40 x7 500 267 50
Rebite 2 pç 80 000 1/1000x40 000
Tampa n26 Chapa nº 7 1 dc 234 37 1/32 x7 500 314 37
Rebite 2 pç 80 000 1/1000x40 000
Tampa n28 Chapa nº 7 1 dc 267 85 1/28 x7 500 347 85
Rebite 2 pç 80 000 1/1000x40 000
Tampa n32 Chapa nº 7 1 dc 416 66 1/18 x7 500 496 66
Rebite 2 pç 80 000 1/1000x40 000
Pegas Sobras de chapas
3.1- Custos Dos Matérias Indiretos Por Dia De Produção
MATERIA PRIMA QT CUSTO (KZ) UNIDADE DE CUSTO TOTAL
PRODUÇÃO (KZ)
Serra - ? 1/?x50 000 ?
Lixa 1 fç7 185 50 1/4x742 185 50
Esfregão 1 pt8 1/50x4 000 80 00
Gasóleo 3 lt9 405 00 69/22x135 405 00
Mão de Obra 19 16 363 63 360 000/22 16 363 63
H10
3.2- Necessidade de Matéria Prima
NECESSIDADES (NEC.) NEC. DIA NEC. MÊS
Necessidade De Chapas De Chapas 7 400 discos 8 800 discos
Necessidade De Chapas De Chapas 9 860 discos 1 892 chapas
Necessidade De Chapas De Chapas 10 200 discos 440 chapas
Necessidade De Chapas De Chapas 12 930 discos 2 046 chapas
Necessidade De Chapas De Chapas 14 30 discos 66 chapas
Necessidade De Chapas De Chapas 18 30 discos 66 chapas
Necessidade De Rebite 4 360 rebites 360 rebites
Necessidade De Rebite 8 2270 rebites 2 cxs
Necessidade mensal total de chapas 4 510 chapas
Necessidade mensal total de rebites 3 cxs

3.2. PROCESSAMENTO

O processo de produção, de forma geral, obedece as seguintes fases sequenciais:

7
fç - fração
8
pt - pacote
9
lt - litro
10
H -homens

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➢ Marcação: Faz-se a marcação dos tamanhos na chapa com o compasso indicado.


➢ Corte: faz-se o corte da chapa conforme marcação, com tesouras especificas.
➢ Moldagem: São enviados os cortes para o torno, onde é colocado na forma e fixado com
o ponto, e depois de passada a serra com o objectivo de amolecer, vai se girando a chapa
e fazendo o formato de panela, e ao mesmo tempo passando a lixa e o esfregão para
deixa-la com o brilho necessário.
➢ Furação: É enviado para a furação, onde se colocam os furos nos quais serão encaixadas
as pegas.
➢ Sub-produção da pega (processo demonstrado a seguir).
➢ Cravação: é então fixada a pega, com o suporte dos rebites.
➢ Acabamento: a panela é lixada e esfregada.

Alguns produtos não passam por todas essas fases. Referem-se especificamente os que não
usam a matéria-prima pega, sendo que, depois da fase do corte, vão para a fase de moldagem.
Entre eles mencionam-se as banheiras e as formas de bolo.

As pegas são parte das panelas e das cafeteiras, e passam por um sub-processo de produção
com as seguintes etapas:

➢ Preparação 1: Preparar as condições - colocar gasóleo no depósito, preparar a panela e


posicionar no forno de fundição;
➢ Preparação 2: Colocar o material na panela - palhas de alumínio e pedaços que sobram
dos cortes;
➢ Preparação 3: Ligar o quadro de electricidade para lançar o combustível para a panela
e gerar fogo;
➢ Fundição: Esperar atingir a temperatura necessária (normalmente, os 200 graus);
➢ Moldagem: Apos atingir a temperatura, vai-se tirando faseadamente para colocar na
forma/molde de “pegas”;
➢ Arrefecimento: Esperar arrefecer dentro da forma em recipiente com água.

3.3. OUT-PUT

A saída são produzidas loiças de alumínio. Especificamente, a empresa produz os seguintes


materiais de alumínio:

Nº PRODUTO CAPACIDADE DEMANDA STOCK PREÇO (KZ)


Ord PRODUTIVA (DIA) (DIAS)
em (DIA)
1 Panela 32 alta, 14 15 5 3 4 000 00
3 Panela 32 tacho, 14 15 5 3 3 700 00
5 Panela 32 alta, 18 15 ? Encomenda 5 000 00
7 Panela 32 tacho, 18 15 ? Encomenda 4 000 00
9 Jogos de Panela (8) Alta 50 ? Encomenda 15 000 00
10 Jogos de Panela (8) tacho 50 5 5 11 000 00
11 Caneca nº7 140 ? Encomenda 100 00
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12 Caneca nº 8 140 140 0 150 00


13 Caneca nº 9 140 100 2 200 00
14 Caneca nº 10 140 100 2 250 00
15 Cafeteira média 25 8 2 850 00
16 Cafeteira grande 25 12 2 1 200 00
17 Fervedor pequeno 25 5 5 750 00
18 Fervedor grande 25 15 2 850 00
19 Frigideira pequena 50 20 3 750 00
20 Frigideira grande 50 20 3 850 00
21 Bacia eque 50 10 ? Encomenda 3 000 00
22 Bacia do Congo 10 ? Encomenda 1200,00
23 Bacia Sumalde 10 ? Encomenda 3 000 00
24 Forma de Bolo 50 ? Encomenda 700 00
25 Forma de pudim 50 ? Encomenda 1 000 00
26 Forma de Cakes peq 10 ? Encomenda 80 00
27 Forma de Cakes méd 10 ? Encomenda 120 00
28 Forma de Cakes gran 10 ? Encomenda 150 00
29 Prato 200 ? Encomenda 300 00
30 Tigela 100 ? Encomenda 350 00
31 Tampas 400 dependente dependente -
Receitas Mensais 2 075 250 00 KZ

A tabela 4, a seguir apresenta uma amostra das quantidades de vendas na empresa durante
dois meses.

Tabela 4: Produtos vendidos na Empresa

PRODUTO PREÇO (AKZ) RESUMO DE VENDAS


JULHO AGOSTO
Jogo Panela Alta 14.000,00 12 9
Jogo Panela Taxo 11.000,00 102 109
Panela Tacho 12 400,00 6 ---
Panela Tacho 14 500,00 41 ---
Panela Tacho 16 600,00 32 ---
Panela Tacho 18 700,00 22 ---
Panela Tacho 20 1000,00 3 ---
Panela Tacho 22 1300,00 1 ---
Panela Tacho 24 --- --- ---
Panela Tacho 26 2000,00 3 ---
Panela Tacho 32 4000,00 74 34
Panela Alta 32 5000,00 38 40
Caneca nº7 100,00 113 259
Caneca nº8 150,00 912 450
Caneca nº 9 200,00 24 ---
Caneca nº 10 250,00 178 165

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Lóide Jacob Projecto PBL

Fervedor Pequeno 750,00 69 55


Fervedor Grande 850,00 52 78
Cafeteira Pequena --- --- 45
Cafeteira Media 850,00 91 139
Cafiteira Grande 1200,00 25 69
Prato 300,00 133 77
Tigela 350,00 110 ---
Frigideira 750,00 88 82
Forma de Pudim 1000,00 30 ---
Forma de Bolo 700,00 20 ----
Forma de Cake --- ---- ----
Jogo de Formas 4000,00 5
Bacia eque 50 --- --- 43
Bacia Sumalde 3000,00 56 07
Bacia do Congo 3000,00 1 ---

A tabela 5, a seguir apresenta o saldo do resultado da empresa a partir da Contabilidade.

Tabela 5: Saldos dos Resultados de Junho a Agosto de 2018

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS – JULHO A AGOSTO/18


DESIGNAÇÃO CONTA PGC MENSAL
Proveitos e Ganhos por Natureza 6

Vendas de Produtos 61.1 | 2 4.923.100,00

Vendas de Mercadorias 61,3 -

Prestações de Serviços 62 -

Soma dos Proveitos Operacionais 4.923.100,00

Custos e Perdas por Natureza 7

Custo de produção 71 3.238.000,00

Custos com pessoal 72 760.000,00

Amortizações 73 ---------

Subcontratos 75,1 ------------

Fornecimentos e serviços de terceiros 75,2 12.760,00

Impostos 75,3 98.462,00

Outros custos e perdas operacionais 75,8 833.910,00

Custos e perdas financeiras gerais 76 4.363,84

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Lóide Jacob Projecto PBL

Total dos Custos 4.947.495,84

SALDO - 24.395,84

4. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO

A empresa não faz entregas, tem apenas um único ponto de venda na fábrica. Não trabalha
com distribuidores, nem utiliza estratégias de comercialização para diferentes tipos de vendas.
O armazenamento dos produtos acabados é feito na fábrica num compartimento com menos
de 50 m2.

A venda é feita, maioritariamente para clientes individais, consumidores finais do produto, nos
arredores de Benguela e vendedores do mercado informal. Mas há vezes em que empresários
em nome individual do Cunene, Namibe, Lubango e Moxico procuram a empresa para compras
em grande quantidade, compras estas que variam com uma média de 30 jogos de panela por
cada vez.

A demanda sazonal, e no fim do ano, a partir do mês Outubro se verifica uma alta nas vendas
chegando a 50%, e produtos como formas de bolo, têm mais saídas neste período.

ANEXOS - IMAGENS DA EMPRESA

1. MATÉRIAS PRIMAS

2. EQUIPAMENTOS

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Lóide Jacob Projecto PBL

3. PRODUTOS NO STOCK

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Lóide Jacob Projecto PBL

4. MATERIA SEGUNDÁRIA NÃO APROVEITADA

CONTEXTOS PBL
TEMA 1: GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO
CONTEXTO - A empresa desconhece os objectivos de gestão da cadeia de suprimento. Ela
necessita fazer uma boa gestão da cadeia de suprimento para ter maior margem
competitiva. A empresa desconhece, também, se a sua estrutura da cadeia de suprimento
satisfaz a necessidade dos produtos e dos clientes.

TEMA 2: GESTÃO DE STOCK


CONTEXTO - A empresa muitas vezes é surpreendida pela demanda, por não fazer previsão
de demanda. Outras características da gestão do stock também são desconhecidas porque
não foram definidos nenhum procedimento na empresa para reposição de stock, ponto de
pedido, lote económico de compra, lead time, tudo acontece aleatoriamente. A empresa
precisa conhecer os custos de gestão de stock para saber qual é o custo da perda de stock.
A empresa tem condições precárias de acondicionamento do stock, tanto para a matéria-
prima como para o stock em processo ou acabado não existem equipamentos para

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Lóide Jacob Projecto PBL

manuseamento ou acondicionamento do stock, parte do stock está na área de venda e


outra parte numa num armazém de mais ou menos 14m2. A empresa não produz por
encomenda, vende somente o que produz e alguns produtos chegam mesmo acabar
quando ainda existe demanda.

TEMA 3: TRANSPORTE
CONTEXTO: A empresa precisa conhecer os factores de decisão sobre o transporte,
incluindo o custo de transporte, para estabelecer sua estratégia de transporte e aumentar
a sua eficiência no fornecimento. A empresa necessita estruturar sua rede de transporte de
maneira a ser eficiente na distribuição.

TEMA 4: LOCALIZAÇÃO
CONTEXTO: A empresa precisa estudar uma nova instalação para sua localização que lhe
ajudará a aumentar a sua margem competitiva. Para efeito existem duas opções o Gingolote
e a Zona Sul de Benguela na região da estrada entre Benguela e Baia.

TEMA 5: SERVIÇO AO CLIENTE


CONTEXTO: Conhecer o tempo total do ciclo de pedido de cliente ajudará a empresa a
melhorar o nível de serviço ao cliente.

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Lóide Jacob Projecto PBL

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

A. SISTEMA LOGÍSTICO
1. Realiza uma visita a empresa durante uma semana e faça os seguintes registos de produção
1.1- Eficiência
CÁLCULO DE OEE
Ite Abreviatu Valo Unida
Fórmulas Designação OEE
m ra r de
A TT Tempo Total Disponível
B PP Parada Planeada
C C = A-B TC Tempo de Carga
D PNP Paradas não Planeadas
E E = C-D TRD Tempo Real Disponível
F F = E/C*100 D DISPONIBILIDADE %
G VNE Velocidade Padrão do Equipamento
H H=G*E PNE Produção Nominal do Equipamento
I PRE Produção Real do Equipamento
J J = I/H*100 E DESEMPENHO %
K PR Produção Rejeitada (refugos e reprocesso)
Produção Ideal (Produção Real – Produção
L L = I-K PI
Rejeitada)
M M =K/I*100 PQ Perdas de Qualidade (Desperdício) %
N N = L/I*100 Q QUALIDADE %

O=
O OEE EFICIÊNCIA GLOBAL DOS EQUIPAMENTOS %
F*J*N/10.000

1.2- Folha de verificação da produção


Diário da Produção
Nome da empresa: Equipamento: Produto

Quanti Tempo
Hora Hora Código Código Refugos e
Data dade de Observação
inicial final Parada Variação Retrabalho
Peças parada

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Lóide Jacob Projecto PBL

1.3- Folha de verificação dos indicadores logísticos


Indicadores do Sistema logístico
Nome da empresa:
Processo Processo Processo
Indicadores
Data suprimento produção distribuição

Tempo de entrega
Taxa de falha de fornecimento
Taxa de falha de especificação
Valor do inventário
Custo do material

Custo do inventário
Custo do transporte
Custo do pedido
Custo de armazenagem

2. Considerando as variáveis, apresentadas abaixo, descreva, como e que forças ambientais


interagem sobre o sistema logístico da empresa.

B. CADEIA DE SUPRIMENTO

1. Desenha os fluxos logísticos da cadeia de suprimento da empresa.

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Lóide Jacob Projecto PBL

2. A gestão da cadeia de suprimento passa pelo planeamento logístico que procura


resolver quatro das maiores áreas-problema: níveis de serviço ao cliente, localização das
instalações, decisões de estoques e decisões de transporte.
2.1- Completa o planeamento logístico da empresa com a definição das estratégias de
logística:
A. Estratégias de Stock
Níveis de Stock:

Disposição de stock (layout):

Métodos de controlo de stock:

Custo- alvo:

B. Estratégia de localização
Número, tamanho e localização das
instalações:

Designação de pontos de estocagem para os


pontos de fornecimento:

Designação de demanda para pontos de


estocagem ou pontos de fornecimento:

Armazenagem pública/privada:

Factores de decisão sobre localização:

Critérios de localização:

C. Estratégia de transporte
Modais de transporte:

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Lóide Jacob Projecto PBL

Roteirização/programação do transportador:

Tamanho/consolidação do embarque:

Factores de decisão sobre transporte:

Opções de rede de transporte:

Canais de distribuição

3. Para decidir sobre a localização da empresa:


3.1- Baseando-se no método de custos das atividades locais - ponto de quebra ou ponto de
equilíbrio localizacional, escolha qual é o melhor local entre a Baia (A) e o Gingolote (B).
Local Potencial Custo Fixo/ano KZ Custo Variável/t KZ
A
B

3.2- Usando um método qualitativo, método de avaliação de elementos qualitativos ou método


de delphi, atribua em (1) numa escala de 0,0 a 1,0 a relevância dos factores para a empresa
segundo os seus objectivos e em (2), numa escala de 0 a 10 para cada factor atribua o valor da
avaliação do factor no local. Escola o melhor local.
Fator (1) Média dos Pesos (2) Média dos Pesos Pontuação local
Relativos atribuídos atribuídos conforme o
sem conhecimento Local
do Local
Peso A B Peso x A Peso x B
Custo Local
Condições de Acesso
Disponibilidade de Mão de Obra
Custo de Vida
Ambiente
Proximidade de Mercado
Total 1,00

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Lóide Jacob Projecto PBL

C. PROCESSAMENTO DE PEDIDOS
1. Analisa os ciclos de Procurement e de Encomenda por cliente e por fornecedor.

Cliente 1 Cliente 1 … Fornecedor 1 Fornecedor 2 …

Tempo de Entrega
Dimensão da Carga
Meio de Transporte
Valor dos Produtos/Matéria
Duração do Ciclo
Nº. Intervenientes

2. Elabora um clico de encomenda para empresa: quais são as tarefas para realização do
pedido e o tempo de duração de cada tarefa.

3. Determina um conjunto de especificações e parâmetros para o serviço dos


fornecedores: tempo de entrega, percentagem de encomendas completas e a tempo,
desvios entre entrega e pedido.

4. Realiza avaliação dos fornecedores da empresa, considerando as seguintes etapas da


relação com o fornecedor: negociação, triagem, contrato, compra, assistência (pós-
venda).

5. Defina o tipo de demanda para cada matéria-prima e produto.

6. Seleciona pelo menos 3 técnicas de previsão de demanda sendo uma qualitativa e duas
quantitativas calcula e diga qual é a melhor técnica para empresa.

D. GESTÃO DO STOCK

1. Com base nos dados apresentado no Caso, calcula o lote económico de compra (LEC)
da empresa.

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Lóide Jacob Projecto PBL

2. Defina uma política de gestão de stock baseada na abordagem “quando e quanto


encomendar”.

3. Defina os parâmetros para sua política de gestão de stock com os seguintes indicadores:
• Períodos de revisão/inventário
• Nível de serviço
• Custo de posse de stock
• Quantidades de encomenda
• Pontos de encomenda/suprimento
• Stock de segurança
• Stock mínimo e máximo
• Rotação de stock

4. Considerando a política de gestão de stock escolhida, defina um método de controlo de


stock ou inventário, baseada na abordagem “de entrada e saída do stock”.

5. Calcula a capacidade de produção a partir lote de compra da empresa; calcula a


produtividade dos materiais e compare.

6. Calcula a produtividade da mão-de obra.

7. Calcula a produtividade dos equipamentos.

8. Elabore um plano de melhoria para gestão do armazém da empresa com os seguintes


pressupostos:
• Objectivo da armazenagem;
• Layout do armazém;
• Localização dos materiais/produto;
• manuseamento dos produtos;
• Fluxos de acesso no armazém;
• Manutenção e segurança;

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Lóide Jacob Projecto PBL

• infra-estrutura de armazenagem.

E. TRANSPORTE

1. Calcula se é melhor para empresa subcontratar os serviços de transporte ou ter


transporte próprio.

2. Com base no resultado da sua análise defina os objectivos de gestão de transporte para
empresas.

F. SERVIÇO AO CLIENTE

1. Identifique três clientes da empresa e faça uma pesquisa de cliente medindo os


seguintes indicadores:
• Política de serviço e relacionamento com o cliente;
• Acessibilidade a empresa
• Flexibilidade dos serviços
• Tempo de ciclo de encomenda
• Disponibilidade de stock
• Taxa de satisfação com o serviço/produto
• Garantia do produto
• Reclamação do cliente
• Reparação do produto

Docente
Lóide Chivinda Jacob;

Monitor
Rodrigues Cassinda

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