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Fevereiro 2015
LAJES
__________________________________________________________________________
3.1 – Definição
3.2 – Histórico
E cs h 3
D (3.2)
12 1 - ν 2
3.2
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
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p = pa + pb (3.3)
5p a a 4 5p b b 4
δa δb (3.4)
384EI 384EI
3.3
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De (3.4) obtém-se:
4
b (3.5)
pa pb
a
p
pb 4
k bp (3.6)
b
1
a
3.4
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1
kb 4
ka 1 kb (3.7)
b
1
a
Onde ka e kb são os coeficientes para se determinar os quinhões de cargas
nas direções a e b respectivamente.
3.5
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“Para a consideração do estado limite último, a análise de esforços pode ser reali-
zada através da teoria das charneiras plásticas.
Para garantia de condições apropriadas de dutilidade, dispensando a verificação
explícita da capacidade de rotação plástica, prescrita em 14.6.4.4 deve-se ter a po-
sição da linha neutra limitada em:
Deve ser adotada, para lajes retangulares, razão mínima de 1,5:1 entre momentos
de borda (com continuidade e apoio indeslocável) e momentos no vão.
Cuidados especiais devem ser tomados em relação à fissuração e verificação das
flechas no ELS, principalmente quando se adota a relação entre momentos muito
diferente da que resulta de uma análise elástica.As verificações de serviço e de fadi-
ga devem ser feitas baseadas em uma análise elástica”.
0,8x0,25
K L 0,8x0,25 1 0,180 Para fck ≤ 50 MPa (3.8a)
2
x0,15
K L x0,15 1 Para fck > 50 MPa (3.8b)
2
3.6
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Conforme visto no item anterior as lajes retangulares cuja relação entre os la-
dos for maior que 2, será calculada como laje armada em uma direção, no caso, a
direção menor. Estas lajes são calculadas supondo vigas de largura unitária com o
comprimento correspondente ao vão menor da laje e com as condições de contorno
iguais às do lado maior. Desta forma as configurações possíveis para lajes retangu-
lares armadas em uma direção estão indicadas na figura 3.2.
2 2
pa X pa 1,5M
px 0 R
2 2
2 a 2 a
M R A x0 A (3.9)
2 2p 2p 2p
pa 2
M (3.10)
13,33
3.7
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3.8
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2
pa
2
RA 2 pa 2
M X 1,5M 1,5M (3.11)
2p 2p 8
pa 2
M (3.12)
20
“a) as reações em cada apoio são as correspondentes às cargas atuantes nos triân-
gulos ou trapézios determinados através das charneiras plásticas correspondentes à
análise efetivada com os critérios de 14.7.4, sendo que essas reações podem ser,
3.9
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3.10
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A partir dos ângulos definidos acima é produzida a tabela 3.8 para os 6 tipos
de lajes retangulares da figura 3.3, com relações b/a dentro da faixa de validade das
lajes armadas em cruz. Nessas tabelas a reação em cada lado “a” ou “b” é obtida
multiplicando-se os coeficientes tabelados pelo produto pa.
3.11
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As tabelas 3.8 a 3.11 mostradas adiante, são as mesmas da apostila sobre la-
jes retangulares do Prof. José de Miranda Tepedino (1980), salientando-se que as
do regime rígido-plástico foram produzidas para uma variação contínua do índice de
ortotropia (relação entre os momentos de plastificação ou de ruptura nas duas dire-
ções ortogonais da laje) e para uma relação constante entre os momentos negativo
e positivo em uma mesma direção, adotada igual a 1,5.
3.12
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Conforme esta tabela, para cargas acidentais de edifícios, 2 = 0,3 para edifí-
cios residenciais, 2 = 0,4 para edifícios comerciais, de escritório, estações e edifí-
cios públicos e 2 = 0,6 para bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens. O momento
de serviço Mserv é obtido pela soma do momento total das cargas permanentes Mg
mais o momento das cargas acidentais Mq, minorado pelo coeficiente 2.
Mserv = Mg + 2 Mq (3.13)
Ic
M r αf ct (3.14)
yt
“onde:
α = 1,2 para seções T ou duplo T;
α = 1,3 para seções I ou T invertido;
α = 1,5 para seções retangulares;
onde:
α é o fator que correlaciona aproximadamente a resistência à tração na
flexão com a resistência à tração direta;
yt é a distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada;
Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto;
fct é a resistência à tração direta do concreto, conforme 8.2.5, com o
quantil apropriado a cada verificação particular.
3.13
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Para determinação do momento de fissuração deve ser usado o fctk,inf no estado li-
mite de formação de fissura e o fctm no estado limite de deformação excessiva (ver
8.2.5).”
Para o cálculo de lajes, cuja seção transversal retangular é dada por 100h, o
valor de yt no estádio I é aproximadamente igual a h/2, onde h é a altura da laje,
ficando a relação Ic/yt W0 (módulo de resistência à flexão) dada por:
100h 2
W0 (3.15)
6
150f ctm h 2
0,75h 2 f ck , (kNcm)
2/3
Mr para fck ≤ 50 MPa (3.16a)
6x10
150.f ctm .h 2
Mr 5,3h 2 ln1 0,11f ck , (kNcm) para fck > 50 MPa (3.16b)
6x10
contorno ilustrados na figura 3.2, onde as flechas podem ser agrupadas em uma
única expressão genérica dada por:
pia4
fi K (3.17)
384EI eq,t0
(*)
o valor inteiro 2 foi adotado do valor correto dado por (2,079...).
Onde
fi é a flecha imediata;
pi = g + 2 q é a carga imediata de serviço;
a é o vão da laje armada em uma direção;
(E.I)eq,t0 é a rigidez equivalente para o tempo t0.
3.15
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M
3
M
3
Estádio II - EI eq,t0 E cs r I c 1 r I II E cs I c (3.18b)
M a M a
Onde:
Ecs é o módulo de elasticidade secante do concreto;
Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto;
I II é o momento de inércia da seção fissurada de concreto no es-
tádio II, calculada com a relação entre os módulos (n = Es / Ecs );
Ma é o momento fletor na seção crítica do vão considerado, momen-
to máximo no vão para lajes biapoiadas ou contínuas e momento no
apoio para lajes em balanço, para a combinação de ações considera-
da nessa avaliação;
Mr é o momento de fissuração do elemento estrutural;
t0 é a idade em meses relativa à data de aplicação da carga de
longa duração.
3.16
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x II
bx II nA s d x II
2
3.17
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x II A A 2 B
nA s 2nA s
A B
100 100
σ 100x II 2x II
M LN c σ s nA s d x II
2 3
σc σs d x II
σs σc
x II d x II x II
nA s d x II 100x II3 2 σ
2
100x II2
M LN σc σc nA s d x II c
3 x II 3 x II
M LN M LN
σc x II x II
100x 3
2 I II
nA s d x II
II
3
100x II3
nA s d x II
2
I II (3.19)
3
3.18
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pia4
f i f1 (3.20a)
E cs .h 3
3 2
b b b
K1 K 2 K 3 K4
f1 a a a (3.20b)
1000
Com K1, K2, K3 e K4 fornecidos na tabela 3.2 abaixo, não se adotando para o
cálculo valores de (b/a) fora do intervalo 0,5 ≤ (b/a) ≤2.
Para efeito desta apostila, quando o momento em serviço for menor que o de
fissuração, ou seja, estádio I, deve-se adotar para a rigidez equivalente a mesma
dada pela equação (3.18a). Quando ocorrer o estádio II, mesmo com toda esta dis-
cussão sobre a validade da rigidez equivalente de Branson (1966) para lajes arma-
das em cruz, deve-se seguir a recomendação da NBR 6118:2014, ou seja, adotar
Branson (1966) também para verificação de flechas nestas lajes.
3.19
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Tabela 3.2 – Valores dos coeficientes para cálculo das flechas (Tepedino)
LAJE K1 K2 K3 K4
M
3
M
3
Estádio II - EI eq,t0 E cs r I c 1 r I II E cs I c (3.18b)*
M a M a
3.20
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12I eq
h eq 3 (cm) (3.21)
100
Δξ
αf (3.22)
1 50ρ '
onde:
A 's
ρ' (3.23)
b.d
é um coeficiente função do tempo, que pode ser obtido diretamente na tabela 3.3,
ou ser calculado pelas expressões seguintes:
3.21
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Pi t 0i
t0 (3.27)
Pi
Tempo (t)
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 70
- meses-
Coeficiente
0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2
(t)
3.22
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pa4
f 1 α f f i f 1 (3.30)
E cs h 3
Com
p = (1 + f) pi = (1 + αf) (g + 2 . q) (3.31)
Segundo o item 13.2.4.1 da NBR-6118:2014, “nas lajes maciças devem ser res-
peitados os seguintes limites mínimos para a espessura h:
3.23
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d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 KN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 KN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, (l/42) para lajes de piso bia-
poiadas e (l/50) para lajes de piso contínuas;
g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo.
Segundo o item 14.7.8 da NBR 6118:2014 lajes-cogumelo são lajes apoiadas di-
retamente em pilares com capitéis, enquanto lajes lisas são as apoiadas nos pilares
sem capitéis. Capitel é o engrossamento da espessura da laje na região dos pilares
efetivando melhorar sua resistência à punção.
3.24
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ar a totalidade das cargas deve ser ( / 250), onde é o menor vão da laje retangu-
lar. Quando atuar apenas a carga acidental esse limite deve ser considerado igual a
( / 350). Para lajes em balanço o vão equivalente a ser considerado deve ser o do-
bro do comprimento do balanço, portanto a flecha na extremidade de um balanço
com vão ( ) deve ser menor que ( /125) quando atuar a carga total.
Segundo a tabela 7.2 da NBR 6118:2014, transcrita na tabela 2.8 desta apos-
tila “para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de
contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa
de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos ce-
râmicos, pisos asfálticos e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser
substituídas por 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15 mm.”
3.25
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ef = 0 + a1 + a2 (3.33)
Onde:
0 é o vão livre, ou seja, distância entre as faces dos apoios;
a1 e a2 são em cada extremidade do vão o menor entre os valores:
0,3h e ti/2, com h a espessura da laje e ti a largura do apoio i.
3.26
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3.27
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Nota-se na tabela 3.5 que os valores das taxas geométricas ρs para momen-
tos negativos das lajes em geral e do momento positivo apenas das lajes armadas
em uma direção obedecem aos mesmos valores mínimos ρm in que os praticados nas
vigas. Já para os momentos positivos das lajes armadas em duas direções e para os
momentos negativos de bordas sem continuidade este valor é reduzido em
(2/3)=0,67. Nas lajes armadas em duas direções isto se deve ao seu funcionamento,
ou seja, quando uma direção sofre flexão a outra solidariamente sofre torção, contri-
3.28
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buindo assim para um maior enrijecimento desta laje e diminuição dos momentos
fletores nas duas direções.
3.29
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metros que definem a tabela 2.6 ou que a relação (d/h) seja menor que 0,7 devem-
se fazer novos cálculos dos valores de ρm in usando-se a equação (2.53c).
“As armaduras devem ser detalhadas no projeto de forma que, durante a execução,
seja garantido o seu posicionamento durante a concretagem.
Qualquer barra da armadura de flexão deve ter diâmetro no máximo igual a h/8.
Nas lajes maciças armadas em uma ou duas direções, em que seja dispensada ar-
madura transversal de acordo com 19.4.1, e quando não houver avaliação explícita
dos acréscimos das armaduras decorrentes da presença dos momentos volventes
nas lajes, toda a armadura positiva deve ser levada até os apoios, não se permitindo
escalonamento desta armadura. A armadura deve ser prolongada no mínimo 4 cm
além do eixo teórico do apoio.
3.30
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A emenda dessas barras deve respeitar os mesmos critérios de emenda das barras
da armadura principal” (grifo nosso).
Esta norma tem como objetivo fixar as condições para determinar os valores
das cargas que atuam nos projetos de estruturas de edificações. Esta norma que
vale desde 1980 teve uma errata publicada em 2000.
“Quando forem previstas paredes divisórias, cuja posição não esteja definida no pro-
jeto, o cálculo de pisos com suficiente capacidade de distribuição transversal de car-
ga, quando não for feito por processo exato, pode ser feito admitindo, além dos de-
mais carregamentos, uma carga uniformemente distribuída por metro quadrado de
piso não menor que um terço do peso por metro linear de parede pronta, observado
o valor mínimo de 1 KN/m 2.”
Para as lajes armada em uma direção com parede paralela a esta direção,
basta considerar na largura unitária onde a parede se apoia o peso por metro linear
desta parede somado às demais cargas da laje. Se a parede é normal à direção
principal da laje deve-se considerá-la no cálculo como uma carga concentrada igual
ao seu peso por metro.
As cargas acidentais verticais que atuam nos pisos das edificações referem-
se a carregamentos devidos a pessoas, móveis, utensílios e veículos são supostas
3.31
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3.32
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3.33
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3.34
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“2.2.1.5 Ao longo dos parapeitos e balcões devem ser consideradas aplicadas uma
carga horizontal de 0,8 kN/m na altura do corrimão e uma carga vertical mínima de 2
kN/m.
a) ϕ = 1 , 0 0 ....................................quando ≥ 0
Nota: O valor de ϕ não precisa ser considerado no cálculo das paredes e pilares.”
A tabela 3.8 mostra os coeficientes para cálculo das reações de apoio, con-
forme a recomendação da NBR 6118:2014, figura 3.4. As reações em cada um dos
quatro lados são calculadas multiplicando-se sempre o produto (pa) pelo coeficiente
tabelado para o tipo de laje e de relação (b/a): Ri = ri (pa). A representação das re-
ações e a sua localização em planta estão indicadas, para uma laje genérica do tipo
C, na figura 3.7.
3.35
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3.36
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dispostas nas direções dos planos de atuação dos momentos, portanto perpendicu-
lares aos vetores momento que as originaram.
3.37
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Tipo
r’a=0,183
ra=0,144
r’’a=0,317
ra=0,25
b/a rb ra r’b r’’b r’b r’’b rb r’a r’’a rb
0,50 - 0,165 0,125 0,217 - - 0,217 0,125 0,217 0,158
0,55 - 0,172 0,138 0,238 - - 0,238 0,131 0,227 0,174
0,60 - 0,177 0,150 0,260 - - 0,259 0,136 0,236 0,190
0,65 - 0,181 0,163 0,281 - - 0,278 0,140 0,242 0,206
0,70 - 0,183 0,175 0,302 - - 0,294 0,143 0,247 0,222
0,75 - 0,183 0,187 0,325 - - 0,308 0,144 0,249 0,238
0,80 - 0,183 0,199 0,344 - - 0,320 0,144 0,250 0,254
0,85 - 0,183 0,208 0,361 - - 0,330 0,144 0,250 0,268
0,90 - 0,183 0,217 0,376 - - 0,340 0,144 0,250 0,281
0,95 - 0,183 0,225 0,390 - - 0,348 0,144 0,250 0,292
1,00 0,250 0,183 0,232 0,402 0,183 0,317 0,356 0,144 0,250 0,303
1,05 0,262 0,183 0,238 0,413 0,192 0,332 0,363 0,144 0,250 0,312
1,10 0,273 0,183 0,244 0,423 0,200 0,346 0,369 0,144 0,250 0,321
1,15 0,283 0,183 0,250 0,432 0,207 0,358 0,374 0,144 0,250 0,329
1,20 0,292 0,183 0,254 0,441 0,214 0,370 0,380 0,144 0,250 0,336
1,25 0,300 0,183 0,259 0,448 0,220 0,380 0,385 0,144 0,250 0,342
1,30 0,308 0,183 0,263 0,455 0,225 0,390 0,389 0,144 0,250 0,348
1,35 0,315 0,183 0,267 0,462 0,230 0,399 0,393 0,144 0,250 0,354
1,40 0,321 0,183 0,270 0,468 0,235 0,408 0,397 0,144 0,250 0,359
1,45 0,328 0,183 0,274 0,474 0,240 0,415 0,400 0,144 0,250 0,364
1,50 0,333 0,183 0,277 0,479 0,244 0,423 0,404 0,144 0,250 0,369
1,55 0,339 0,183 0,280 0,484 0,248 0,429 0,407 0,144 0,250 0,373
1,60 0,344 0,183 0,282 0,489 0,252 0,436 0,410 0,144 0,250 0,377
1,65 0,348 0,183 0,285 0,493 0,255 0,442 0,413 0,144 0,250 0,381
1,70 0,353 0,183 0,287 0,497 0,258 0,448 0,415 0,144 0,250 0,384
1,75 0,357 0,183 0,289 0,501 0,261 0,453 0,418 0,144 0,250 0,387
1,80 0,361 0,183 0,292 0,505 0,264 0,458 0,420 0,144 0,250 0,390
1,85 0,365 0,183 0,294 0,509 0,267 0,463 0,422 0,144 0,250 0,393
1,90 0,368 0,183 0,296 0,512 0,270 0,467 0,424 0,144 0,250 0,396
1,95 0,372 0,183 0,297 0,515 0,272 0,471 0,426 0,144 0,250 0,399
2,00 0,375 0,183 0,299 0,518 0,275 0,475 0,428 0,144 0,250 0,401
O valor da reação é dado por: R = r (pa)
a é o vão com o maior número de engaste. Caso o número de engaste seja o mesmo nas duas direções, a é o menor vão.
3.38
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Tipo
b/a ma mb ma mb ma mb ma mb ma mb ma mb
0,50 - - 122,1 50,9 - - 103,2 64,5 215,6 80,8 - -
0,55 - - 92,2 46,5 - - 81,4 61,6 161,2 73,2 - -
0,60 - - 72,6 43,6 - - 66,9 60,2 125,6 67,8 - -
0,65 - -- 59,2 41,7 - - 56,9 60,1 101,4 64,2 - -
0,70 - - 49,7 40,6 - - 49,7 60,8 84,2 61,9 - -
0,75 - - 42,7 40,1 - - 44,3 62,3 71,8 60,6 - -
0,80 - - 37,6 40,1 - - 40,3 64,5 62,5 60,0 - -
0,85 - - 33,6 40,5 - - 37,2 67,2 55,5 60,1 - -
0,90 - - 30,5 41,2 - - 34,8 70,4 50,0 60,8 - -
0,95 - - 28,1 42,3 - - 32,8 74,0 45,7 61,8 - -
1,00 24,0 24,0 26,1 43,6 40,0 40,0 31,2 78,0 42,2 63,3 60,0 60,0
1,05 21,8 24,1 24,5 45,1 36,4 40,1 29,9 82,4 39,4 65,2 54,6 60,2
1,10 20,1 24,3 23,2 46,8 33,5 40,5 28,8 87,1 37,1 67,3 50,2 60,7
1,15 18,6 24,6 22,1 48,8 31,0 41,0 27,9 92,2 35,2 69,8 46,6 61,6
1,20 17,4 25,1 21,2 50,9 29,0 41,8 27,1 97,6 33,5 72,5 43,5 62,7
1,25 16,4 25,6 20,4 53,2 27,3 42,7 26,4 103, 32,2 75,4 41,0 64,4
1,30 15,5 26,3 19,8 55,6 25,9 43,8 25,9 109,
2 31,0 78,6 38,8 65,6
1,35 14,8 27,0 19,2 58,2 24,7 44,9 25,4 115,
2 30,0 82,0 37,0 67,4
1,40 14,2 27,8 18,7 61,0 23,6 46,3 24,9 122,
5 29,1 85,6 35,4 69,4
1,45 13,6 28,6 18,2 63,9 22,7 47,7 24,5 128,
1 28,4 89,4 34,0 71,6
1,50 13,1 29,6 17,8 66,9 21,9 49,3 24,2 136,
9 27,7 93,4 32,8 73,9
1,55 12,7 30,6 17,5 70,1 21,2 50,9 23,9 143,
1 27,1 97,6 31,8 76,4
1,60 12,4 31,6 17,2 73,4 20,6 52,7 23,6 151,
5 26,6 102, 30,9 79,0
1,65 12,0 32,7 16,9 76,8 20,0 54,5 23,4 159,
1 26,1 106,
0 30,0 81,8
1,70 11,7 33,9 16,7 80,3 19,5 56,5 23,2 167,
1 25,7 111,
6 29,3 84,7
1,75 11,5 35,1 16,5 84,0 19,1 58,5 23,0 175,
3 25,3 116,
3 28,7 87,8
1,80 11,2 36,4 16,3 87,8 18,7 60,6 22,8 184,
7 25,0 121,
2 28,1 91,0
1,85 11,0 37,7 16,1 91,7 18,4 62,9 22,6 193,
5 24,7 126,
3 27,6 94,3
1,90 10,8 39,1 15,9 95,8 18,0 65,2 22,5 202,
5 24,4 132,
6 27,1 97,7
1,95 10,7 40,5 15,8 99,9 17,8 67,5 22,3 212,
7 24,1 137,
0 26,6 101,
2,00 10,5 42,0 15,6 104, 17,5 70,0 22,2 222,
2 23,9 143,
6 26,3 105,
3
2
O valor do momento fletor positivo é dado por: M = (pa )/m
2 0 3 0
O momento fletor negativo na direção a ou b, se tiver, será dado por: Xi = 1,5 Mi
a é o vão com o maior número de engaste. Caso o número de engaste seja o mesmo nas duas direções, a é o menor vão.
3.39
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Tipo
b/a f1 f1 f1 f1 f1 f1
3.40
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Tipo
b/a ma mb ma mb na ma mb na nb
0,50 - - 119,0 44,1 32,8 - - - -
0,55 - - 91,7 40,0 27,6 - - - -
0,60 - - 74,1 37,2 23,8 - - - -
0,65 - - 61,7 35,3 20,9 - - - -
0,70 - - 52,1 34,1 18,6 - - - -
0,75 - - 45,2 33,4 16,8 - - - -
0,80 - - 40,2 33,1 15,4 - - - -
0,85 - - 36,1 33,2 14,2 - - - -
0,90 - - 32,9 33,5 13,3 - - - -
0,95 - - 30,3 33,9 12,5 - - - -
1,00 23,6 23,6 28,2 34,4 11,9 37,2 37,2 14,3 14,3
1,10 20,0 23,6 25,1 36,2 10,9 31,3 37,4 12,7 13,6
1,20 17,4 23,7 22,8 38,6 10,2 27,4 38,2 11,5 13,1
1,30 15,5 24,2 21,2 41,4 9,7 24,6 40,0 10,7 12,8
1,40 14,1 25,0 20,0 44,4 9,3 22,6 41,8 10,1 12,6
1,50 13,0 25,7 19,1 47,3 9,0 21,1 44,4 9,6 12,4
1,60 12,1 26,8 18,4 51,4 8,8 20,0 48,2 9,2 12,3
1,70 11,4 27,9 17,8 55,8 8,6 19,2 52,4 9,0 12,3
1,80 10,9 28,8 17,4 59,4 8,4 18,5 56,1 8,7 12,2
1,90 10,5 30,4 17,1 63,0 8,3 18,0 60,2 8,6 12,2
2,00 10,1 31,6 16,8 67,6 8,2 17,5 62,5 8,4 12,2
2 2
O valor do momento positivo é dado por: M = pa /m e do negativo por X = pa /n
a é o vão com o maior número de engaste. Caso o número de engaste seja o mesmo nas duas direções, a é o menor vão.
3.41
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Tipo
b/a ma mb na ma mb na nb ma mb na nb
0,50 113,6 47,9 33,7 222,2 72,7 49,3 35,2 - - - -
0,55 88,5 44,8 28,6 161,3 64,3 40,5 30,7 - - - -
0,60 73,0 42,9 25,0 123,5 58,4 34,4 27,2 - - - -
0,65 60,2 42,0 22,2 99,0 54,3 29,8 24,6 - - - -
0,70 53,5 41,7 20,1 82,0 51,3 26,2 22,5 - - -
0,75 47,2 42,0 18,5 69,0 49,5 23,4 21,0 - - - -
0,80 42,9 43,0 17,3 59,2 48,4 21,2 19,7 - - - -
0,85 39,4 44,2 16,3 52,4 47,9 19,5 19,2 - - - -
0,90 36,5 45,7 15,5 47,4 48,0 18,1 18,7 - - - -
0,95 34,2 47,8 14,8 43,1 48,6 17,1 18,4 - - - -
1,00 32,4 49,8 14,3 39,7 49,5 16,2 18,3 49,5 49,5 19,4 19,4
1,10 29,9 54,7 13,5 34,8 52,3 14,8 17,7 41,3 50,4 17,1 18,4
1,20 28,0 61,5 13,0 31,6 56,5 13,9 17,4 34,8 53,0 15,6 17,9
1,30 26,7 67,2 12,6 29,4 61,6 13,2 17,4 32,7 56,4 14,5 17,6
1,40 25,8 75,0 12,3 27,9 68,0 12,8 17,4 30,1 60,7 13,7 17,5
1,50 25,3 83,9 12,3 26,7 74,1 12,5 17,5 28,3 67,3 13,2 17,5
1,60 24,8 93,0 12,1 25,9 81,4 12,3 17,7 27,1 73,7 12,8 17,5
1,70 24,4 101,8 12,0 25,3 88,7 12,1 17,9 26,1 82,4 12,5 17,5
1,80 24,2 110,2 12,0 24,9 99,6 12,0 18,0 25,5 88,2 12,3 17,5
1,90 24,0 120,4 12,0 24,5 106,5 12,0 18,0 25,1 98,9 12,1 17,5
2,00 24,0 131,6 12,0 24,3 113,6 12,0 18,0 24,7 104,2 12,0 17,5
2 2
O valor do momento positivo é dado por: M = pa /m e do negativo por X = pa /n
a é o vão com o maior número de engaste. Caso o número de engaste seja o mesmo nas duas direções, a é o menor vão.
3.42
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Tipo
b/a ma mb ma mb nb ma mb nb ma mb nb i nb s ma mb na
0,5 62,5 19,5 109 35,6 15,3 78,1 25,4 17,9 147 46,9 19,5 29,8 55,6 16,3 22,6
0,6 54,6 22,1 94,3 37,7 15,9 75,2 27,3 18,8 128 48,1 19,8 30,0 51,5 17,8 28,4
0,7 50,0 25,6 86,2 41,2 16,8 69,0 30,1 20,4 114 50,2 20,3 30,9 50,5 19,2 36,0
0,8 47,8 29,9 81,3 45,7 17,8 64,5 33,6 22,4 105 53,5 21,2 32,4 52,9 21,1 44,2
0,9 46,7 35,0 78,1 51,5 19,1 61,3 37,5 24,9 101 57,5 21,9 34,4 56,5 23,6 53,8
1,0 47,2 41,5 74,6 58,1 20,2 58,8 42,4 28,4 99,0 62,5 23,1 37,5 61,7 26,7 66,2
1,1 36,9 39,5 59,5 54,3 18,4 46,9 39,5 26,7 74,6 55,9 20,2 34,0 55,2 24,9 64,9
1,2 34,5 37,9 48,8 51,0 16,9 39,2 37,3 25,3 59,9 51,5 18,2 31,7 50,8 23,5 64,1
1,3 30,5 37,0 41,7 48,5 15,7 33,8 35,8 24,6 49,5 48,5 16,5 30,2 47,6 22,4 65,8
1,4 27,5 36,2 36,4 46,7 14,7 29,7 35,0 24,3 41,8 46,5 15,1 29,5 44,8 21,4 68,0
1,5 25,2 35,6 32,5 45,2 13,9 26,7 34,1 24,0 36,8 45,2 14,2 28,5 43,1 20,7 69,4
1,6 23,4 34,8 25,6 44,4 13,2 24,4 33,7 24,0 33,0 44,8 13,6 27,7 41,7 19,8 70,9
1,7 21,8 35,3 26,9 44,4 12,9 22,4 34,0 24,5 29,7 45,0 13,2 27,5 40,5 19,1 75,2
1,8 20,6 35,1 25,1 43,5 12,4 21,1 33,6 24,7 27,3 44,1 12,6 26,8 39,8 18,5 76,9
1,9 19,6 35,2 23,6 42,6 12,1 19,9 33,8 25,2 25,3 43,3 12,2 26,7 39,4 18,0 81,3
2,0 18,7 36,0 22,3 43,1 11,9 18,8 34,7 26,6 23,6 43,9 11,9 26,9 38,8 17,5 89,3
2 2
O valor do momento positivo é dado por: Mi = pl /m i e do negativo por Xi = pl /ni
l é o menor vão entre a (direção horizontal) e b (direção vertical).
Tabela baseada em Bares (1972), apud Pinheiro (2007) e adaptada pelo autor.
3.43
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
b/a ma mb na nb ma mb na nb ma mb na nb i nb s
0,5 104 38,6 27,8 16,3 86,2 27,6 21,6 19,5 125 48,3 34,2 20,2 31,0
0,6 112 44,1 27,9 17,7 76,3 31,9 21,8 22,1 128 52,4 33,7 21,1 32,5
0,7 86,2 52,1 28,8 19,8 68,0 37,5 22,4 26,2 122 58,8 33,6 22,5 36,0
0,8 80,0 63,7 30,5 22,5 64,1 44,1 23,9 31,9 109 65,4 34,4 24,5 40,8
0,9 81,3 75,2 32,7 25,7 64,9 53,2 26,0 39,2 99,0 74,6 35,0 27,0 47,4
1,0 84,0 90,1 35,1 29,4 67,1 64,5 27,7 48,8 97,1 87,7 37,0 30,3 56,8
1,1 72,5 87,0 31,2 27,8 58,5 62,5 25,7 51,8 80,0 83,3 32,4 28,1 57,1
1,2 64,9 86,2 28,5 26,5 52,9 62,9 23,9 53,8 70,4 82,0 29,2 26,6 57,8
1,3 59,9 85,5 26,5 25,4 48,8 63,7 22,4 56,8 63,3 82,0 26,7 25,5 59,9
1,4 55,9 84,0 24,7 24,7 45,7 64,5 21,1 61,3 57,5 83,3 24,7 24,8 62,9
1,5 52,6 82,6 23,4 23,9 43,5 64,5 20,1 64,9 53,2 82,0 23,4 23,9 65,4
1,6 49,5 81,3 22,4 23,4 41,7 64,5 19,3 69,9 49,8 81,3 22,3 23,4 69,0
1,7 46,9 81,3 21,6 23,1 40,2 65,3 18,6 75,2 46,9 81,3 21,5 23,1 74,1
1,8 44,8 79,4 21,1 22,5 39,5 65,8 18,0 76,9 45,2 79,4 21,0 22,5 76,9
1,9 42,9 79,4 20,6 22,2 38,8 69,4 17,5 81,3 43,7 79,4 20,5 22,2 81,3
2,0 41,1 80,6 20,1 22,3 38,0 73,5 16,9 89,3 42,2 80,6 20,0 22,3 92,6
2 2
O valor do momento positivo é dado por: Mi = pl /m i e do negativo por Xi = pl /ni
l é o menor vão entre a (direção horizontal) e b (direção vertical).
Tabela baseada em Bares (1972), apud Pinheiro (2007) e adaptada pelo autor.
3.44
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
3.8 – Exemplos
3.8.1 – Exemplo 1
3.45
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
LAJE L1
3.46
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Xserv = Xg + Ψ2 Xq = 4,24 + 0,3 x 4,06 = 5,46 kNm (Ψ2 = 0,3 tabela 1.7)
3.47
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
1685
K 0,164 K L 0,295 K' K 0,164
1,821x100x7,5 2
A s A s1
1,821x100x7,5
43,48
1 1 2x0,164 5,68cm 2 /m CA 50
A s A s1
1,821x100x7,5
52,17
1 1 2x0,164 4,73cm 2 /m CA 60
Usando-se bitola Φ=8 mm (0,503 cm2, conforme tabela 1.4) tanto para aço CA
50 quanto para aço CA 60 obtém-se os seguintes espaçamentos:
Flecha
3.48
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Mr = 0,75 x h2 x ( fck)
2/3
= 0,75 x 102 (30)2/3 = 724 kNcm > Xserv Estádio I
Eci = αe 5600 (fck)1/2 = 1,0 x 5600 x (30)1/2 = 30672 MPa = 3,07 x 107 kN/m2 eq. (1.5a)
αe = 1,0 concreto com brita gnaisse
LAJE L2
A laje L2 é uma laje alongada em que o vão menor vale 2,20 m e o maior 9,00
m, portanto uma laje armada em uma direção. O primeiro trecho do lado direito des-
ta laje (vão a da viga V5) pode ser considerado engastado (continuidade com a laje
L4), já o segundo em função do vazado da forma tem de ser considerado simples-
mente apoiado (a viga V5 não teria rigidez suficiente à torção para engastar esta
laje).
3.49
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
nuidade com a laje L4). Do lado esquerdo desta laje tem-se continuidade com a laje
em balanço L1, que normalmente é considerado como apoio simples.
3.50
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Flecha
Como os momentos positivos acima calculados com a carga total são meno-
res que o momento de fissuração Mr = 724 kNcm esta laje encontra-se no estádio I,
sendo a rigidez equivalente EIeq = Ec Ic = 2215 kNm2, ambos já calculados no exem-
plo da laje L1.
LAJE L3
3.51
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Flecha
Como os momentos positivos acima calculados com a carga total são meno-
res que o momento de fissuração Mr = 724 kNcm esta laje encontra-se no estádio I,
sendo o módulo Ecs = 2,66x 107 kN/m2, ambos já calculados no exemplo da laje L1.
p a 4 10,09x44 400
f f1 3
0,039 7 3
3,8x103 m 0,4cm 1,6cm OK
Ecs h 2,66x10 x0,1 250
LAJE L4
3.52
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Conforme a figura 3.12 a laje L4 tem uma continuidade com L3, na borda su-
perior, cuja extensão é de 457,5 cm, maior que (2/3) do comprimento do apoio, ou
seja, 457,5 > 0,67 x 580 = 387 cm. Quando isto ocorre pode-se considerar a laje L4
engastada na sua borda superior comportando como uma laje do tipo C.
Flecha
Como os momentos positivos acima calculados com a carga total são meno-
res que o momento de fissuração Mr = 724 kNcm esta laje encontra-se no estádio I,
sendo o módulo Ecs = 2,66x 107 kN/m2, ambos já calculados no exemplo da laje L1.
3.53
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
rão ser menores que os iniciais, mas por segurança eles serão mantidos sem redu-
ção.
3.54
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
DIMENSIONAMENTO
Dimensionamento à flexão
h=10 cm d=7,5 cm K L=0,295
Momento
K As,cal (cm2) Bitola e espaçamento Aço
kNcm
4,65>(1,50)a Φ 8 c/10 cm CA 50(*)
X=1002 0,137
3,87>(1,50)a Φ 8 c/12,5 cm CA 60
3,84>(1,50)a Φ 8 c/13 cm CA 50(*)
X=840 0,115
3,20>(1,50)a Φ 6,4 c/10 cm CA 60
b
M=565 0,077 2,11>(1,00) Φ 6 c/13 cm CA 60
M=418 0,056 1,54>(1,00)b Φ 5 c/12,5 cm CA 60
M=351 0,048 1,29>(1,00)b Φ 5 c/15 cm CA 60
M=333 0,046 1,22<(1,50)a Φ 5 c/13 cm CA 60
b
M=243 0,033 0,88<(1,00) Φ 5 c/19 cm CA 60
M=187 0,026 0,68<(1,50)a Φ 5 c/13 cm CA 60
3.55
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Esta é a armadura mínima adotada para momentos negativos (em geral) e positivos
para lajes armadas em uma direção. A letra (b) significa ρs ≥ 0,67 ρm in = 0,10% , re-
sultando para momentos positivos em lajes armadas em duas direções As,m in =
0,10% x100x10 = 1,0 cm2/m.
DETALHAMENTO
3.56
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ARMADURAS POSITIVAS
Adotou-se o valor 235 cm, maior que o mínimo necessário de 228 cm, obtido
da seguinte forma:
Desta forma foram obtidos todos os outros comprimentos das barras positi-
vas.
ARMADURAS NEGATIVAS
As barras negativas deverão, no mínimo, ser prolongadas para cada lado dos
eixos dos apoios um quarto (0,25) do maior dos menores lados (vãos) das lajes con-
tíguas que se engastam. Nas extremidades, para garantir a perfeita ancoragem, as
3.57
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Assim as barras negativas da posição N9, entre L3 (a=400 cm, b=457,5 cm) e
L4 (a=500 e b=580), devem se prolongar no mínimo (0,25 x 500) = 125 cm para cada
lado do eixo da viga V2. Desta forma o trecho reto de N9 terá (125x 2) = 250 cm e as
duas dobras extremas 6 cm, resultando o comprimento final de C = 262 cm. A posi-
ção N7 tem o comprimento reto no mínimo igual a duas vezes o vão do balanço
(2x 110) = 220 cm. Com as duas dobras de 6 cm resulta o comprimento final C=232
cm.
LISTA DE FERROS
3.58
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O peso total das armaduras é de 368 kg para um volume de laje igual a 8,1
m3 dando um consumo de aço (368 / 8,1) = 46 kg/m3.
LISTA DE FERROS
Posição Φ Quantidade Comprimento (cm)
N1 5 68 235
N2 5 10 915
N3 5 20 470
N4 5 26 415
N5 5 39 595
N6 6 44 515
N7 8 53 232
N8 8 63 467
N9 8 44 262
RESUMO AÇO CA 50
Φ Comprimento (m) Peso (kg)
8 533 211
TOTAL 211
RESUMO AÇO CA 60
Φ Comprimento (m) Peso (kg)
5 686 106
6 227 51
TOTAL 157
REGIME RÍGIDO-PLÁSTICO
3.59
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para Xd,L1. Caso o valor de K fosse maior que K L, o recurso seria aumentar a altura,
uma vez que não se usa armadura dupla em lajes.
A laje em balanço L1 apresenta os mesmos valores calculados para o regime
elástico, tanto para reação de apoio quanto para o momento.
3.60
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Xa = 1,5 Ma = 1,5 x 444 = 666 kNcm Xb = 1,5 Mb = 1,5 x 335 = 503 kNcm
3.61
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DIMENSIONAMENTO
Dimensionamento à flexão
h=10 cm d=7,5 cm K L=0,295
Momento
K As,cal (cm2) Bitola e espaçamento Aço
kNcm
X=666 0,091 3,00>(1,50)a Φ 8 c/16 cm CA 50
X=503 0,069 2,24>(1,50)a Φ 8 c/22 cm CA 50
b
M=444 0,061 1,64>(1,00) Φ 5 c/11 cm CA 60
M=398 0,054 1,47>(1,00)b Φ 5 c/13 cm CA 60
M=335 0,046 1,23>(1,00)b Φ 5 c/15 cm CA 60
a
M=333 0,046 1,22< (1,50) Φ 5 c/13 cm CA 60
M=200 0,027 0,73 <(1,50)a Φ 5 c/13 cm CA 60
M=180 0,025 0,65 <(1,00)b Φ 5 c/19 cm CA 60
3.62
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LISTA DE FERROS
Posição Φ Quantidade Comprimento (cm)
N1 5 68 235
N2 5 10 915
N3 5 20 470
N4 5 30 415
N5 5 32 595
N6 5 51 515
N7 8 53 232
N8 8 63 467
N9 8 28 262
RESUMO AÇO CA 50
Φ Comprimento (m) Peso (kg)
8 491 194
TOTAL 194
RESUMO AÇO CA 60
Φ Comprimento (m) Peso (kg)
5 923 142
TOTAL 142
O peso total das armaduras é de 336 kg para um volume de laje igual a 8,1
m3 dando um consumo de aço (336 / 8,1) = 42 kg/m3.
3.8.2 – Exemplo 2
3.63
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Calcular a flecha final para uma laje quadrada simplesmente apoiada em to-
das as bordas, destinada a um edifício comercial com sobrecarga de 4 kN/m 2.
DADOS: fck = 20 MPa (fc = 1,214 kN/cm2) Aço CA 50
Vão a=b= 6 m h = 10cm d = 7,0 cm Regime elástico
Revestimento 1 kN/m2 brita calcaria
Mr = 0,75 x h2 x ( fck)
2/3
= 0,75 x 102 (20)2/3 = 553 kNcm < Mserv Estádio II
αi = 0,8 + 0,2 (fck / 80) = 0,8 + 0,2 x (20/90) = 0,844 ≤ 1,0 equação (1.6b)
αe = 0,9 concreto com brita calcaria
Eci = αe 5600 (fck)1/2 = 0,9 x 5600 x (20)1/2 = 22540 MPa = 2,25 x 107 kN/m2 eq. (1.5a)
3.64
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100h 3 100x103
Ic 8333cm 4
12 12
M
3
M
3
553 3 553 3
I eq r I c 1 r I II x8333 1 x1926 4267cm
4
12I eq 12x4267
h eq 3 3 8,00cm
100 100
p∞ = 2,46 (g + 0,4 q) = 2,46g + 0,984 x 4 = 12,55 kN/m2. Com f1 = 0,048 (tab. 3.10)
A flecha final total (flecha imediata mais flecha diferida) deu maior que a fle-
cha admissível o que implica em aumentar a espessura da laje. Será adotada uma
nova altura de 12 cm.
p = 0,12 x 25 + 1 + 4 = 3 + 1 + 4 = 4 + 4 = 8 kN/m2
3.65
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3.66