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Baseia-se em Helmholtz.
Aponta a necessidade de todos terem uma cultura auditiva, contra a ideia de que o ensino
musical só devia ser para pessoas extremamente talentosas.
Encaixa-se em certo ponto com Bennett Reimer se analisarmos as escrituras de Reimer sobre
comunicação musical.
Para explicar as diferentes qualidades da audição, Willems divide em três verbos, em francês,
são: Ouir, écouter e entendre.
No entanto, na nossa língua esses verbos não são muito específicos, forçando uma explicação
mais focada do termo.
Sensorialidade auditiva.
A sensorialidade auditiva trabalhada por Willems não é só a do sistema tonal, mas o intratonal
é o mais trabalhado, visando uma maior variedade de sistemas além do clássico.
Willems usa vários jogos de sinos intratonais, que variam entre 4 a 34 sinos por tom,
diapasões, apitos, plaquetas de metal, cordas... e também sons de outras procedências, como
canto de pássaros e insetos, ruídos da natureza, sons produzidos por máquinas, inflexões da
linguagem, gritos de animais e de seres humanos.
Willems tinha teclados que possuíam intervalos de um tom, podendo ter até cem teclas.
Willems vai além do que o ouvido absoluto clássico consegue chegar, ele trabalha um ouvido
que reconhece muito mais sons, que pode ser usado em muitos outros sistemas, além do
tonal, para que a música tonal seja só um entre uma variedade infinita de harmonias sonoras.
Uma criança encontra as seguintes expressões, que ela mesma traduzia com gestos: “A
bonitinha (terça), a bonitona (sexta), a malvadinha (segunda), a malvadona (sétima)< a durona
(quarta), o par (oitava)”
Inteligência auditiva
Nos permite tomar consciência do universo sonoro, temos como fenômenos da inteligência
auditiva a comparação, o julgamento, a associação, a análise, a síntese, a memória e a
imaginação criativa, além da escuta interior.