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TAKE HOME- RESPOSTAS DAS QUESTÕES

Questão 1
São as regras de ouro da avaliação de investimento:
1) O que interessa é o cash flow – A natureza dos resultados é incerta porque “vender”
não garante o “receber”. Os “lucros” são o equilíbrio entre os gastos e os rendimentos,
então, se estes últimos não se converterem em recebimentos, a empresa terá problemas
em honrar com seus compromissos. Logo, a longo prazo, estes não são interessantes se
não forem acompanhados de entrada de dinheiro. Gasta-se dinheiro, e não “lucros”. Desta
forma, na avaliação de um projeto, o importante não é a capacidade de gerar lucros, mas
a dimensão do seu cash flow, ou seja, a cobertura das saídas de dinheiro mediante a
entrada deste.
2) Avaliação temporal do cash flow – A decisão de investimentos é voltada para a
criação de valor. Os investimentos podem ser vistos como gastar dinheiro hoje para obter
um retorno “amanhã”. Porém, essa comparação não pode ser imediata, porque o dinheiro
nem sempre tem o mesmo valor, sendo necessário levar em conta seu risco, timing e poder
de compra.
Na avaliação de investimento é possível a comparação de cash flows mas, para tanto, é
necessário que estes sejam colocados na mesma linha temporal (homogeneização),
atualizando ou capitalizando o cash flow.
3) Incorporação do risco de investimento – Risco envolve incertezas e perdas, por esta
razão, todo projeto tem um risco. Estes, podem impactar positiva ou negativamente o
objetivo do projeto. Com a incorporação do risco, é possível identificar a probabilidade e
o impacto de eventos sobre o projeto, de forma a garantir a sua eficácia.
4) Princípio da incrementalidade - Os gastos no projeto se materializam nas saídas de
caixa relativas a aceitação daquele projeto. Logo, os gastos que ocorrerem quer a empresa
opte por implementar ou não, não devem ser imputados ao projeto.
5) Análise das opções que podem estar incluídas nos investimentos
A equação geral da avaliação engloba todos estes cinco requisitos porque tem foco nos
Cash flows no momento do investimento, respeita o timing do cash flow pela presença do
fator de desconto, considera o custo de oportunidade do capital, levando em conta assim
o risco no cálculo do valor residual, bem como considerando um incremento na
perpetuidade dos cash flows.
Questão 2
Os indicadores de avaliação são:
VAL – Valor Atualizado Líquido: Mensura, em valor presente, o impacto dos eventos
futuros de um projeto ou investimento, ou seja, estima todo dinheiro gasto e recebido ao
longo do projeto ou investimento. Este indicador respeita o timing do dinheiro,
atualizando todos os gastos e recebimentos futuros para o presente, a uma taxa de
desconto, refletindo a riqueza em valores monetários. Seu principal objetivo é encontrar
projetos que valham mais do que custam aos seus patrocinadores, logo, projetos com VAL
positivo. Seu cálculo reflete as preferências entre consumo presente e futuro, associados
ao risco e a incerteza de cash flows futuros. Embora seja possível estimar o risco, o
chamado custo de oportunidade do capital (taxa pela qual os cash flows futuros são
ajustados), trata-se de uma taxa do mercado e nem sempre condiz com a vontade dos
investidores do projeto, no que este indicador pode apresentar-se diferente do estimado.
TIR – Taxa interna de retorno: É a taxa que iguala o VAL a zero, ou seja, a taxa que
iguala o valor atual das entradas ao valor das saídas. É um indicador de rentabilidade, e
para fins de decisão, a taxa obtida deverá ser confrontada com a taxa que representa o
custo de capital (risco) da empresa e o projeto só deverá ser aceito quando a sua taxa
interna de retorno superar o custo de capital, significando que as aplicações da empresa
estarão rendendo mais que o custo dos recursos usados na entidade como um todo. Esta
deve ser comparada com a taxa mínima de atratividade do investidor. Sendo a TIR
superior à taxa de atratividade, a análise deve recomendar o investimento no projeto.
A TIR é um indicador relativo baseando-se no risco e embora seja de fácil compreensão,
torna-se complicada a sua prática quando surgem diversas mudanças de sinal nos cash
flows. Também não deve ser utilizada em investimentos mutuamente exclusivos, porque
pode induzir ao erro.
PAYBACK PERIOD – Corresponde ao período necessário para recuperação, ou seja, o
tempo necessário para que o lucro líquido acumulado se iguale ao valor do investime nto.
É um método fácil de calcular e que leva em conta o prazo de retorno do investime nto,
sendo muito apropriado a ambientes cujo risco é elevado, fornecendo o grau de liquide z
e risco do projeto. Este indicador não leva em conta os cash flows gerados após o período
de recuperação, sendo adequado apenas em projetos de vida limitada. A regra de decisão
para este indicador depende de um prazo de recuperação definido pelos gestores.
IR-INDICE DE RETORNO – Por meio de uma taxa de retorno, este indicador
demonstra quanto o investidor ganha ou perde em relação ao valor investido,
proporcionando uma análise sobre o acontecido e uma perspetiva do porvir, sendo
possível estimar se os rendimentos serão suficientes para cobrir tudo o que foi gasto. É
um indicador útil quando as razões de ganhos e perdas são claras e resultantes de uma
ação específica, e não quando estão envolvidas múltiplas causas. Embora possa parecer
simples em sua fórmula, seu cálculo pode apresentar-se bastante complexo, pois o desafio
consiste em identificar corretamente quais ganhos e perdas devem compor o cálculo, por
isso seu uso não é recomendado em cenários de maior complexidade.
Questão 3
O risco é a probabilidade de que algum evento desfavorável posso ocorrer, avaliado pela
variação da taxa de retorno num dado período. Quanto maior a variabilidade, maior o
risco.
O risco total de um investimento consiste na soma do risco diversificado e do risco não
diversificado. O risco diversificado sendo estes aqueles que afetam o setor no qual o
negócio está inserido, sendo possível amenizá-lo através da diversificação da carteira de
investimentos; o risco não diversificado ou risco sistêmico, trata-se do risco que afeta
todo o mercado em geral, e que não pode ser amenizado pela diversificação da carteira
de investimentos.
Quando se trabalha com “futuro”, é necessário levar em conta que sempre haverá risco e
incerteza. Embora estes possam ocorrer estimativas, existe ainda a possibilidade de que
estas não representem a realidade. Ao basear-se na previsão de cash flows futuros, o
conhecimento do risco total é uma ferramenta de suma importância para qualquer
investidor, porquê através destes é possível preparar-se para os mais variados cenários de
forma a minimizar ou anular todas as possíveis perdas que eventualmente possam ocorrer,
identificando corretamente todos os possíveis cenários.
Questão 4
Financiamentos por dívida bancária á curto prazo:
• Descontos bancários: Uso do plafon disponível na conta.
• Garantias bancárias: É um documento emitido pelo banco, consubstanciado numa
operação de crédito por assinatura, pela qual o banco se constitui garante perante
terceiros de obrigações ou fatos assumidos pela sua empresa e honra esses
compromissos em caso de incumprimento. Indicado para substituição dos
depósitos necessários para assegurar determinado contrato, desenvolver um
negócio ou obter fundos, constituindo assim um importante auxílio de tesouraria.
• Conta corrente caucionada: Empréstimo em que o banco disponibiliza um limite
de crédito que é contratado com cobrança de juros diários. Ideal para flutuações
de tesouraria.
• Linha para cheques pré-datados: Trata-se de um apoio financeiro de curto prazo
através do qual a Empresa pode movimentar, até um determinado limite de crédito
correspondente a uma percentagem sobre o montante dos cheques pré-datados à
guarda do Banco em cada momento, no âmbito do serviço de gestão e cobrança
de cheques. Pode ser a solução para empresas com necessidades pontuais de
tesouraria em que parte dos seus recebimentos é efetuada através de cheques pré-
datados.
• Linha para desconto de livranças: Operação de financiamento suportada por um
título de crédito (Livrança), de acordo com o qual a empresa se compromete a
pagar ao banco uma determinada importância numa certa data. Indicada para
necessidades pontuais da tesouraria, gastos com exploração e para garantir
liquidez imediata.
• Desconto comercial ou “Letras”: Consiste num adiantamento (desconto) efetuado
pelo banco ao portador de um título de crédito, antes da data do seu vencimento e
igual ao valor nominal deduzido de juros e encargos. Atualmente, está em desuso.
• Hot Money: Crédito de muito curto prazo (até 30 dias), onde o banco empresta,
de forma menos burocrática do que outras linhagens de crédito, dinheiro e cobra
juros por este. Ideal para cobrir despesas muito pontuais de tesouraria de forma a
cobrir necessidades imediatas e de recursos de curtíssimo prazo e também para
empresas que não dispõe de capital de giro.
• Financiamento intercalar (Bridge loan): É um financiamento temporário de que
se destina a financiar um negócio durante o tempo necessário para se estruturar
um financiamento de mais longo prazo. É um tipo de financiamento muito usado
em aquisições, por forma a concretizar rapidamente o negócio, sempre na
perspectiva de, também rapidamente, se montar um financiamento mais
permanente. Pode ser realizado a médio prazo também.
• Leasing: Ativo como garantia ao banco até seu pagamento total. Pode ser um
leasing jurídico, onde a posse jurídica é do banco e a económica da empresa, ou
operacional onde ambas as posses são do banco (como uma renda pelo ativo). É
indicado para aquisição de grandes equipamentos e no caso de empresas com
resultados operacionais negativos, que não possuem deduções fiscais, porque é
opção com juros baixos. Também pode ser em médio prazo.
• Factoring: um mecanismo financeiro, colocado à disposição das empresas com
dificuldades de gestão da sua tesouraria, que consiste na aquisição de créditos de
curto prazo (faturas), resultantes do fornecimento de bens ou serviços, ou seja,
converte créditos comerciais, sobre clientes devedores, em liquidez imediata.
Assim, em termos práticos, é uma operação financeira levada a cabo por bancos
ou sociedades de factoring, que permite às empresas com problemas de liquide z
adiantar os recebimentos dos seus clientes, ao género de uma linha de
financiamento.
Financiamentos por dívida bancária á médio/longo prazo:
• Mútuos: Financiamento entre uma instituição financeira e uma empresa, cuja
duração maior de um ano, sendo emprestado dinheiro do estado com juros.
• Schuldschein: Um instrumento de empréstimo, geralmente, regido pela lei alemã.
São empréstimos bilaterais, privados, não listados e não registrados. Não são
valores mobiliários, uma vez que a dívida é legalmente constituída pelo contrato
de empréstimo subjacente, e não pelo próprio certificado de endividamento.
• Financiamento intercalar (definição supracitada).
• Leasing (definição supracitada).

Para definição da maturidade do financiamento, é necessário levar em conta o prazo do


investimento versus o prazo do financiamento. Opções de curto prazo devem ser
escolhidas apenas em casos de necessidade.
Questão 5

A teoria Static Trade-Off assenta na existência de uma estrutura ótima de capital através
de um modelo que introduzia a fiscalidade para empresas e investidores. O ponto de
equilíbrio da estrutura ótima de capital é atingido quando a taxa de imposto suportada
pelas empresas fosse igual à taxa de imposto dos investidores. Nesta teoria, as empresas
possuem uma meta de endividamento que devendo ser ajustada, de forma a aproveitar o
benefício marginal da dedutibilidade fiscal para alavancar o seu crescimento. Uma
empresa que possui um endividamento inferior à média do setor, segundo esta estrutura
de capital, não possui uma boa estrutura de capital e não têm seu valor e benefíc ios
maximizados. Com as informações fornecidas no enunciado da questão, é suposto dizer
que esta é a estrutura de capital adotada pela maior parte das empresas o setor em questão,
embora não seja a escolhida pela empresa citada.
A teoria pecking order (POT) onde a estrutura de capital das empresas era escolhida de
acordo com o conceito de hierarquização das fontes de financiamento. Em primeiro lugar
as empresas recorreriam ao financiamento interno, utilizando os fundos gerados
internamente e só depois do autofinanciamento é que recorreriam ao financiame nto
externo. Assim, prefere se autofinanciar primeiramente e recorrer a capitais alheios como
último recurso, assumindo que os fluxos gerados internamente são suficientes para
financiar os seus investimentos. Baseando-se então nesta teoria, que com as informações
fornecidas no enunciado é suposto dizer que seja a estrutura de capital adotada pela
empresa que, partindo o pressuposto da teoria, implica ser uma empresa de alta
rentabilidade e grandes expectativas de investimento, já que ao avaliar os custos presentes
e futuros, empresas com grandes oportunidades de investimento tendem a manter seu
nível de endividamento baixo para se financiar com menor risco no futuro.

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