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Ficha técnica

Realização:
Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais
Sinduscon-MG
Coordenação:
Vice-Presidente da Área de Materiais,
Tecnologia e Meio Ambiente - Sinduscon-MG
Geraldo Jardim Linhares Júnior
Diretor da Área de Materiais e Tecnologia - Sinduscon-MG
Cantídio Alvim Drumond
Assessor Técnico - Sinduscon-MG
Roberto Matozinhos
Revisão:
Rita de Cássia Bernardina Lopes
Projeto gráfico e Editoração:
WDesign Comunicação

Belo Horizonte, junho de 2007

FICHA CATALOGRÁFICA

SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DE MINAS GERAIS.


Blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural; Blocos vazados de
concreto simples para alvenaria sem função estrutural - vedação. Belo Horizonte:
Sinduscon-MG, 2007. 28 p. (Programa Qualimat Sinduscon-MG)

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO - BLOCO DE CONCRETO - ALVENARIA


CDU 691

Responsável pela catalogação: Mariza Martins Coelho CRB 1637 - 6ª Região

Permitida a reprodução desta, desde que citada a fonte.


PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

CARTA DO PRESIDENTE

O Sinduscon-MG possui vários programas que objetivam induzir toda a cadeia


produtiva da construção a trabalhar sempre com qualidade. Um desses programas é o
QUALIMAT – Qualidade dos Materiais, que visa subsidiar o construtor na elaboração de
seus procedimentos operacionais de compra, recebimento e armazenamento de materiais
de construção e no atendimento à exigência do Programa Brasileiro de Qualidade e
Produtividade do Habitat (PBQP-H), no que concerne à padronização dos insumos aplicados
na construção.
Até então disponibilizado à sociedade apenas por meio do site do Sinduscon-MG,
o QUALIMAT é agora também impresso em meio físico e estruturado em cadernos
independentes para cada material, facilitando sua aplicação direta nos diversos
departamentos e obras da construtora.
A presente publicação traz 2 procedimentos-padrão para insumos, todos
fundamentados nas normas revisadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), portanto, absolutamente atuais. Além de especificar os requisitos exigíveis para
cada material conforme a ABNT, informa as demais normas correlacionadas ao mesmo,
constituindo-se então em um importante, prático e simples difusor das normas técnicas.
É importante ressaltar também que o QUALIMAT vem ao encontro do que prevê o
Código de Defesa do Consumidor (CDC). Em linhas gerais, em seu inciso VIII do artigo 39,
o CDC estabelece que todo produto ou serviço deve ser colocado no mercado após
atendidas as normas específicas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, como a
ABNT ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial (Conmetro).
Esta segunda publicação do programa QUALIMAT, somente foi possível pela efetiva
participação das diversas entidades que apoiaram a elaboração de cada procedimento,
pelo eficiente gerenciamento e grande inter-relação setorial de nossa vice-presidência de
Materiais, Tecnologia e Meio ambiente e sua Comissão de Materiais e Tecnologia (COMAT)
e o apoio do SEBRAE-MG, através de seu programa de Gestão Estratégica Orientada
para Resultados (GEOR).
Nossa intenção é que, após a aprovação dos construtores deste novo produto
Sinduscon-MG, venhamos lançar outros procedimentos-padrão no próximo ano, até
alcançarmos o número mínimo de 30 materiais.
O QUALIMAT é nossa entidade, enquanto coordenadora estadual do PBQP-H,
expandindo sua atuação em qualidade e produtividade.

Walter Bernardes de Castro


Presidente do Sinduscon-MG

Comissão de Materiais e Tecnologia - COMAT/Sinduscon-MG


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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

ACESSO AO CONHECIMENTO

Informação é matéria-prima essencial na gestão de um negócio. Quanto melhor a

qualidade da informação, maiores as chances das empresas inovarem e se destacarem

no mercado.

O Sebrae Minas apóia vários projetos junto à cadeia produtiva da construção civil,

com foco na capacitação técnica e gerencial dos empreendedores, na melhoria constante

dos produtos e processos e na ampliação de mercados para as empresas. O lançamento

da Cartilha do Programa Qualimat - Bloco de Concreto, pelo Sinduscon-MG, soma-se às

ações de estímulo à profissionalização do setor.

Esta publicação tem o papel não só de orientar, mas de contribuir com o

fortalecimento e a expansão das empresas. Ações como essa facilitam o acesso das

empresas ao conhecimento, a tecnologias e a oportunidades de negócios. As micro e

pequenas empresas de Minas Gerais precisam desse estímulo para contribuir cada vez

mais com o desenvolvimento econômico e a inclusão social.

Roberto Simões
Presidente do Sebrae Minas

Comissão de Materiais e Tecnologia - COMAT/Sinduscon-MG


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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

Sumário

Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural

1 - Objetivo ................................................................................................................ 6

2 - Documentos de Referência ................................................................................. 6

3 - Procedimentos ..................................................................................................... 7

3.1 - Dados para aquisição que devem constar da Ordem de Compra (O.C.) ......... 7

3.2 - Formação de lotes .......................................................................................................... 7

4 - Classificação .......................................................................................................... 8

4.1 - Quanto ao uso .................................................................................................................. 8


4.2 - Quanto à resistência ....................................................................................................... 8
4.3 - Especificações ................................................................................................................... 8
4.3.1 - Dimensões ............................................................................................................ 8

4.3.2 - Inspeção visual e aceitação preliminar ...................................................... 10

4.4 - Verificação e ensaios ................................................................................................... 10

4.5 - Aceitação e rejeição .................................................................................................... 11

4.6 - Armazenamento ............................................................................................................ 12

4.7 - Manuseio ......................................................................................................................... 12

5 - Definições Técnicas ............................................................................................ 13

6 - Exigências do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do


Habitat - PBQP-H ............................................................................................... 13

7 - Expediente ......................................................................................................... 15

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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

1 - OBJETIVO
Estabelecer um procedimento-padrão para aquisição de materiais de construção
diversos, baseado em requisitos definidos e documentados, estabelecendo-se
uma metodologia para especificação, inspeção, recebimento, armazenamento e
manuseio dos mesmos. O conhecimento e a observância de procedimentos de
especificação e inspeção na compra de materiais possibilitam as seguintes
vantagens:
 Comunicação correta entre compradores e fornecedores, reduzindo
eventuais desentendimentos.
 Rastreabilidade de componentes, objetivando a gestão da qualidade.
 Comparação entre fornecedores de materiais similares, possibilitando a
elaboração de um cadastro de empresas qualificadas, ou seja, não
somente no atendimento de variáveis como preço ou prazo de entrega,
mas também com relação à conformidade dos produtos às normas
existentes.

2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
 ABNT NBR 5706:1977 – Coordenação Modular da Construção.
 ABNT NBR 5726:1982 – Série Modular de Medidas.
 ABNT NBR 6136:2006 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria
– Requisitos.
 ABNT NBR 12118:2006 – Blocos Vazados de Concreto Simples para
Alvenaria – Métodos de Ensaio.
 ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland - PR1 - Prática
Recomendada – Alvenaria com Blocos de Concreto.

 ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland - Caderno Analítico de


Normas - Sistemas à Base de Cimento.

Obs.: Este trabalho não pretende criar, revisar, alterar, reproduzir ou trans-
crever as normas técnicas, mas sim chamar a atenção do leitor para a
importância e a propriedade das normas vigentes.

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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

3 - PROCEDIMENTOS
3.1 - Dados para aquisição que devem constar na Ordem de Compra
(O.C.)

 Número das normas pertinentes (informar que o bloco deve estar em


conformidade com as normas da ABNT).

 Classe do bloco (classe e especificação).

 Dimensões Nominais e Dimensões Modulares.

 Informar se o bloco será destinado à alvenaria aparente.

 Resistência característica à compressão dos blocos.

 Quantidade de blocos por dimensões (a unidade de compra é o bloco).

 Se a descarga está ou não inclusa no fornecimento.

 Aviso constando que os blocos de concreto (lotes) que não atenderem às


especificações serão devolvidos.

 Local de entrega e outras condições particulares e especificadas no projeto.

Obs.: Antes de efetuar o pedido, faça uma programação, com a antecedência


necessária, da entrega dos blocos, evitando atrasos, falta de peças e outros
inconvenientes.

3.2 - Formação de lotes


Os lotes devem ser identificados pelo fabricante no documento de entrega, que
traz a resistência característica à compressão e a idade do seu atendimento, data
de fabricação e número de identificação do lote de fábrica.
Devem ser produzidos pelo mesmo fabricante, sob as mesmas condições e com
os mesmos materiais.
A Comissão de Materiais e Tecnologia – COMAT – do Sinduscon-MG sugere que
cada caminhão seja considerado um lote para efeito de inspeção, desde que
constituído de um único tipo de bloco. E desde que esse lote não ultrapasse
20.000 blocos e nem 1.000 m² de parede.

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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

4 - CLASSIFICAÇÃO
4.1 - Quanto ao uso
Os blocos vazados de concreto devem atender, quanto ao seu uso, às seguintes
classes:

 Classe A – Com função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria


acima ou abaixo do nível do solo.

 Classe B – Com função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria


acima do nível do solo.

 Classe C – Com função estrutural, para o uso em elementos de alvenaria


acima do nível do solo.

Nota: Recomenda-se o uso de blocos com função estrutural classe C, designados


M10, para edificações de no máximo um pavimento; os designados M12,5
para edificações de no máximo dois pavimentos.
Sugerimos a utilização de um sistema de identificação dos blocos estocados, de
forma a evitar enganos quanto à resistência dos blocos durante sua aplicação.

4.2 - Quanto à resistência


Os blocos vazados de concreto devem atender, quanto à resistência característica
à compressão, às classes de resistência mínima conforme a tabela 3 da
NBR 6136:2006, que estabelece para as classes A, B e C, respectivamente,
fbk 6,0 MPa, fbk 4,0 MPa e fbk 3,0 MPa.
O não atendimento à resistência especificada em projeto pode resultar em
desabamentos, trincas e comprometimento da estrutura.

4.3 - Especificação

4.3.1 - Dimensões
As dimensões reais dos blocos vazados de concreto, modulares e sub-modulares
devem corresponder às dimensões constantes na tabela 1(NBR 6136:2006). Os
blocos cujas dimensões não estão contempladas nessa tabela podem ser aceitos,
desde que atendam às definições da seção 3 da NBR 6136:2006.

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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

Tabela 1: Dimensões Reais (extraída da NBR 6136)

Tolerâncias dimensionais de +/- 3 mm para a altura e comprimento e +/-2 mm


para a largura.
 Os componentes das famílias de blocos de concreto têm sua modulação
determinada de acordo com as normas da ABNT NBR 5706 e NBR 5726.
 A tolerância permitida nas dimensões das paredes dos blocos é de -1,0 mm
para cada valor individual, devendo obedecer ao disposto na NBR 6136:2006,
conforme reproduzido na tabela 2.

Tabela 2: Designação por classe, largura dos blocos e espessura mínima


das paredes dos blocos (extraída da NBR 6136)

O desrespeito às tolerâncias gera: desalinhamentos e desaprumos das paredes,


custos adicionais com consumo de argamassa de revestimento e alteração
da excentridade de cargas.

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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

4.3.2 - Inspeção visual e aceitação preliminar

A inspeção visual deve ser realizada antes e durante o descarregamento, sendo


verificados os seguintes itens:
4.3.2.1 - Os blocos devem ser homogêneos e compactos, não quebrar com
facilidade, ter arestas vivas, não devem apresentar trincas, fraturas
ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou
afetar a resistência e a durabilidade da construção, não sendo
permitido qualquer reparo que oculte defeitos eventualmente
existentes no bloco.

4.4 - Verificações e ensaios


Após a realização da inspeção de recebimento é indispensável a realização dos
ensaios dos blocos vazados de concreto simples em laboratórios autorizados,
qualificados ou acreditados.
A realização de todos os passos deste procedimento não exclui a observação e o
atendimento das normas técnicas da ABNT.

4.4.1 - Colher, para fins de ensaio, aleatoriamente, blocos que constituirão


amostra representativa de todo o lote do qual foram retirados.

4.4.2 - Ensaios a serem executados: - Resistência à compressão, análise


dimensional, absorção de água e área líquida, conforme ABNT NBR
12118:2006 – Retração linear por secagem, ABNT NBR 12118:2006
e, para blocos aparentes, o ensaio de permeabilidade conforme pre-
coniza o item 5.2.2 da NBR 6136:2006.

Valores de absorção fora das especificações causam: diminuição


da estanqueidade, perda de aderência e aumento de fissuração
da argamassa de revestimento. Podem ocorrer também maior
proliferação de fungos e bolor e maior formação de
eflorescência.

4.4.3 - Os blocos predominantes do lote que compõe a alvenaria geralmente


são aqueles denominados como “inteiro” na tabela 1. Quando os
blocos predominantes forem de outra denominação, igualmente podem
constituir amostra para ensaio, de acordo com critério estabelecido
entre comprador e fornecedor.

4.4.4 - O tamanho da amostra deve ser definido conforme a tabela 3.

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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

TABELA 3: Tamanho da amostra

4.5 - Aceitação e rejeição

4.5.1 - Aceitação

 O lote deve ser aceito sempre que atender ao disposto na NBR 6136:2006,
conforme item 7.1, alíneas a, b e c, que se referem a critérios visuais,
dimensões reais e características físicas e mecânicas.
4.5.2 - Rejeição
 Se os resultados da inspeção visual de que trata o item 7.1 da NBR 6136:2006
conduzirem à rejeição de 10% ou mais dos blocos do lote, este deve ser
rejeitado em sua totalidade. Será facultada a substituição, pelo fornecedor,
em comum acordo com o comprador do lote em exame, de até no máximo
10% de componentes recusados.
 Se os resultados de ensaios de laboratórios não satisfizerem as prescrições
do item 7.1, alíneas b e c, deverá ser feita a contraprova. Se os novos resultados
atenderem às exigências da NBR 6136:2006, o lote será aceito.

4.5.3 - Aplicação
 Estando o lote aprovado na inspeção visual, de acordo com o item 7.2 da NBR
6136:2006, pode-se iniciar a aplicação dos blocos antes do recebimento do
resultado dos ensaios. Se os resultados dos ensaios não estiverem de acordo
com o item 7.3 da NBR 6136:2006, o lote deve ser reprovado. Se ainda não
foi aplicado à alvenaria, o lote deve ser inteiramente substituído. Caso já
tenha sido aplicado, deve-se cumprir o contrato entre as partes.
 Alertamos que as partes “consumidor e fornecedor” devem elaborar o contrato
de compra e fornecimento, prevendo as responsabilidades da aplicação do
bloco antes dos resultados dos ensaios.
Recomendação: apesar da NBR 6136:2006 autorizar a aplicação antes dos
resultados dos ensaios, recomendamos não aplicar os blocos antes desses
resultados.

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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

4.6 - Armazenamento
 Os blocos de concreto devem ser armazenados de modo a serem aplicados
na ordem cronológica de recebimento.
 Armazenar os blocos sobre terreno plano e separados por tipo, isolados do
solo, por meio de um lastro de brita ou qualquer outro material semelhante,
de modo a evitar umidade ou contaminação com outros materiais.
Preferencialmente próximo ao local de transporte vertical ou de uso.
 Separar por tipo de bloco, ou seja, com as mesmas dimensões e características
físicas e mecânicas.
 No caso de armazenamento sobre laje, evitar sobrecarga da mesma, evitando
a concentração de blocos em um mesmo ponto.
 Recomenda-se que os blocos não sejam aplicados com excesso de umidade,
pois isso pode prejudicar a aderência bloco/argamassa. No caso de chuva
intensa, cobrir as pilhas com lonas plásticas.
 É desejável que a data da entrega e o local de estocagem sejam planejados
com antecedência, evitando-se a pré-estocagem em calçadas públicas,
interferência com outros serviços de obra ou a necessidade de transporte
horizontal interno.
 Estudar a paletização dos blocos de concreto, observando o empilhamento
máximo de 02 paletes.
 Por motivo de segurança dos operários, fazer pilhas com amarração no
empilhamento, não ultrapassando 1,6m de altura por tipo de bloco.

4.7 - Manuseio
 Os blocos devem ser manuseados com as devidas precauções, para que
suas qualidades não sejam prejudicadas.
 Tomar cuidado na descarga, para evitar quebras.
 Utilizar carrinho apropriado para transporte de blocos.
 Utilizar carrinho paleteiro ou grua no caso de paletização.

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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

5 - DEFINIÇÕES TÉCNICAS
5.1 - Bloco vazado: componente de alvenaria cuja área líquida é igual ou
inferior a 75% da área bruta.
5.2 - Dimensões nominais: dimensões comerciais dos blocos, indicadas pelos
fabricantes, múltiplas do módulo M=10cm e seus sub-módulos M/2 e M/4.
5.3 - Dimensões reais: aquelas obtidas ao se medir cada bloco, equivalentes
às dimensões nominais diminuídas em 1cm, que correspondem à
espessura média da junta de argamassa.
5.4 - Blocos modulares: blocos com dimensões coordenadas, para execução
de alvenarias modulares, isto é, alvenarias com dimensões múltiplas
do módulo M=10cm, e seus sub-módulos M/2 e M/4.
5.5 - Classe: diferenciação dos blocos segundo sua utilização.

6 - EXIGÊNCIAS DO PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E


PRODUTIVIDADE DO HABITAT - PBQP-H
Requisitos Complementares para o subsetor obras de edificações da
especialidade técnica Execução de Obras do Sistema de Avaliação da
Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC)

Requisitos Complementares SiAC - Execução de Obras de Edificações

Definição dos materiais controlados


A empresa construtora deve preparar uma lista mínima de materiais que afetem
tanto a qualidade dos seus serviços de execução controlados, quanto a da obra,
e que devem ser controlados. Essa lista deve ser representativa dos sistemas
construtivos por ela utilizados e dela deverão constar, no mínimo, 20 materiais.
Notar que, em qualquer nível, a empresa deve garantir que sejam também
controlados todos os materiais que tenham a inspeção exigida pelo cliente, como
também todos aqueles que considerou críticos em função de exigências feitas
pelo cliente quanto ao controle de outros serviços de execução (ver item 2 - SiAC
- PBQP-H).
Evolução do número de materiais controlados, conforme nível de
certificação
Devem ser controlados, no mínimo, as seguintes porcentagens da lista de
materiais controlados da empresa, conforme o nível de certificação:
 Nível “C”: 20%;
 Nível “B”: 50%;
 Nível “A”: 100%.

Informações complementares no site do Ministério das Cidades:


www.cidades.gov.br/pbqp-h
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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

Elaboração/revisão:
Cláudio Oliveira - Gerente da Área Industrial - ABCP
Maria Estânia Mendonça Passos - Coordenadora da Comunidade da
Construção - BH
Roberto Matozinhos - Assessor Técnico - Sinduscon-MG
Sérgio da Silva Resende - Coordenador do Laboratório de Materiais de
Construção do SENAI-MG

Aprovação:
Pelo Vice-Presidente e pelo Diretor da Área de Materiais, Tecnologia e Meio
Ambiente - Sinduscon-MG, Engº Geraldo Jardim Linhares Júnior e Engº
Cantídio Alvim Drumond, juntamente à Comissão de Materiais e Tecnologia
– COMAT / Sinduscon-MG.

Comissão de Materiais e Tecnologia - COMAT/Sinduscon-MG


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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

7 - EXPEDIENTE

Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais


Sinduscon-MG
Filiado à FIEMG e à CBIC
Rua Marília de Dirceu, 226 - 3º e 4º andares – Lourdes - CEP: 30170-090
Belo Horizonte - MG - Telefax: (31)3275-1666 – Fax: (31)3292-5161
www.sinduscon-mg.org.br - e-mail: sinduscon@sinduscon-mg.org.br

Diretoria Sinduscon-MG - Biênio 2005/2007

- Presidente  Área Imobiliária:


Walter Bernardes de Castro Bráulio Franco Garcia

- 1º Vice-Presidente e Ricardo Catão Ribeiro

Bruno Rocha Lafetá  Comunicação Social:

- Vice-Presidentes Marcelo Magalhães Martins

 Administrativo-Financeiro:  Incorporação de Terrenos::

Levy Guimarães de Freitas Eduardo Pretti Figueiredo Neves

 Área Imobiliária:  Materiais e Tecnologia:

Jackson Camara Cantídio Alvim Drumond

 Comunicação Social:  Obras Industriais:

Jorge Luiz Oliveira de Almeida Luiz Alexandre Monteiro Pires

 Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente:  Obras Públicas:

Geraldo Jardim Linhares Júnior João Bosco Varela Cançado

 Obras Públicas:  Programas Habitacionais:


Luiz Fernando Pires André de Souza Lima Campos

 Política, Relações Trabalhistas e  Relações Institucionais:


Recursos Humanos: Werner Cançado Rohlfs
Eduardo Henrique Moreira - Coordenador Sindical
- Diretores Daniel Ítalo Richard Furletti

 Administrativo-Financeiro: - Assessor Técnico


Cassimiro José de Souza Roberto Matozinhos

Comissão de Materiais e Tecnologia - COMAT/Sinduscon-MG


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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais


SEBRAE-MG
Av. Barão Homem de Melo, 329 – Nova Suíça
CEP 30460-090 – Belo Horizonte-MG
Telefone: (31)3269-0180
www.sebraeminas.com.br

Presidente do Conselho Deliberativo

Roberto Simões

Diretor Superintendente

Afonso Maria Rocha

Diretor Técnico

Luiz Márcio Haddad Pereira Santos

Diretor de Operações

Matheus Cotta de Carvalho

Gerente de Desenvolvimento

Marise Xavier Brandão

Gerente da Macrorregião Centro

Antônio Augusto Vianna de Freitas

Coordenadora da Construção Civil

Vanessa Visacro

Gestora da Construção Civil - RMBH

Kennya Barboza

Comissão de Materiais e Tecnologia - COMAT/Sinduscon-MG


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Esta cartilha foi impressa
em papel 100% reciclável
(75% pré-consumo e 25% pós-consumo)

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