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Realização:
Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais
Sinduscon-MG
Coordenação:
Vice-Presidente da Área de Materiais,
Tecnologia e Meio Ambiente - Sinduscon-MG
Geraldo Jardim Linhares Júnior
Diretor da Área de Materiais e Tecnologia - Sinduscon-MG
Cantídio Alvim Drumond
Assessor Técnico - Sinduscon-MG
Roberto Matozinhos
Revisão:
Rita de Cássia Bernardina Lopes
Projeto gráfico e Editoração:
WDesign Comunicação
FICHA CATALOGRÁFICA
CARTA DO PRESIDENTE
ACESSO AO CONHECIMENTO
no mercado.
O Sebrae Minas apóia vários projetos junto à cadeia produtiva da construção civil,
fortalecimento e a expansão das empresas. Ações como essa facilitam o acesso das
pequenas empresas de Minas Gerais precisam desse estímulo para contribuir cada vez
Roberto Simões
Presidente do Sebrae Minas
Sumário
1 - Objetivo ................................................................................................................ 6
3 - Procedimentos ..................................................................................................... 7
3.1 - Dados para aquisição que devem constar da Ordem de Compra (O.C.) ......... 7
4 - Classificação .......................................................................................................... 8
7 - Expediente ......................................................................................................... 15
1 - OBJETIVO
Estabelecer um procedimento-padrão para aquisição de materiais de construção
diversos, baseado em requisitos definidos e documentados, estabelecendo-se
uma metodologia para especificação, inspeção, recebimento, armazenamento e
manuseio dos mesmos. O conhecimento e a observância de procedimentos de
especificação e inspeção na compra de materiais possibilitam as seguintes
vantagens:
Comunicação correta entre compradores e fornecedores, reduzindo
eventuais desentendimentos.
Rastreabilidade de componentes, objetivando a gestão da qualidade.
Comparação entre fornecedores de materiais similares, possibilitando a
elaboração de um cadastro de empresas qualificadas, ou seja, não
somente no atendimento de variáveis como preço ou prazo de entrega,
mas também com relação à conformidade dos produtos às normas
existentes.
2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ABNT NBR 5706:1977 – Coordenação Modular da Construção.
ABNT NBR 5726:1982 – Série Modular de Medidas.
ABNT NBR 6136:2006 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria
– Requisitos.
ABNT NBR 12118:2006 – Blocos Vazados de Concreto Simples para
Alvenaria – Métodos de Ensaio.
ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland - PR1 - Prática
Recomendada – Alvenaria com Blocos de Concreto.
Obs.: Este trabalho não pretende criar, revisar, alterar, reproduzir ou trans-
crever as normas técnicas, mas sim chamar a atenção do leitor para a
importância e a propriedade das normas vigentes.
3 - PROCEDIMENTOS
3.1 - Dados para aquisição que devem constar na Ordem de Compra
(O.C.)
4 - CLASSIFICAÇÃO
4.1 - Quanto ao uso
Os blocos vazados de concreto devem atender, quanto ao seu uso, às seguintes
classes:
4.3 - Especificação
4.3.1 - Dimensões
As dimensões reais dos blocos vazados de concreto, modulares e sub-modulares
devem corresponder às dimensões constantes na tabela 1(NBR 6136:2006). Os
blocos cujas dimensões não estão contempladas nessa tabela podem ser aceitos,
desde que atendam às definições da seção 3 da NBR 6136:2006.
4.5.1 - Aceitação
O lote deve ser aceito sempre que atender ao disposto na NBR 6136:2006,
conforme item 7.1, alíneas a, b e c, que se referem a critérios visuais,
dimensões reais e características físicas e mecânicas.
4.5.2 - Rejeição
Se os resultados da inspeção visual de que trata o item 7.1 da NBR 6136:2006
conduzirem à rejeição de 10% ou mais dos blocos do lote, este deve ser
rejeitado em sua totalidade. Será facultada a substituição, pelo fornecedor,
em comum acordo com o comprador do lote em exame, de até no máximo
10% de componentes recusados.
Se os resultados de ensaios de laboratórios não satisfizerem as prescrições
do item 7.1, alíneas b e c, deverá ser feita a contraprova. Se os novos resultados
atenderem às exigências da NBR 6136:2006, o lote será aceito.
4.5.3 - Aplicação
Estando o lote aprovado na inspeção visual, de acordo com o item 7.2 da NBR
6136:2006, pode-se iniciar a aplicação dos blocos antes do recebimento do
resultado dos ensaios. Se os resultados dos ensaios não estiverem de acordo
com o item 7.3 da NBR 6136:2006, o lote deve ser reprovado. Se ainda não
foi aplicado à alvenaria, o lote deve ser inteiramente substituído. Caso já
tenha sido aplicado, deve-se cumprir o contrato entre as partes.
Alertamos que as partes “consumidor e fornecedor” devem elaborar o contrato
de compra e fornecimento, prevendo as responsabilidades da aplicação do
bloco antes dos resultados dos ensaios.
Recomendação: apesar da NBR 6136:2006 autorizar a aplicação antes dos
resultados dos ensaios, recomendamos não aplicar os blocos antes desses
resultados.
4.6 - Armazenamento
Os blocos de concreto devem ser armazenados de modo a serem aplicados
na ordem cronológica de recebimento.
Armazenar os blocos sobre terreno plano e separados por tipo, isolados do
solo, por meio de um lastro de brita ou qualquer outro material semelhante,
de modo a evitar umidade ou contaminação com outros materiais.
Preferencialmente próximo ao local de transporte vertical ou de uso.
Separar por tipo de bloco, ou seja, com as mesmas dimensões e características
físicas e mecânicas.
No caso de armazenamento sobre laje, evitar sobrecarga da mesma, evitando
a concentração de blocos em um mesmo ponto.
Recomenda-se que os blocos não sejam aplicados com excesso de umidade,
pois isso pode prejudicar a aderência bloco/argamassa. No caso de chuva
intensa, cobrir as pilhas com lonas plásticas.
É desejável que a data da entrega e o local de estocagem sejam planejados
com antecedência, evitando-se a pré-estocagem em calçadas públicas,
interferência com outros serviços de obra ou a necessidade de transporte
horizontal interno.
Estudar a paletização dos blocos de concreto, observando o empilhamento
máximo de 02 paletes.
Por motivo de segurança dos operários, fazer pilhas com amarração no
empilhamento, não ultrapassando 1,6m de altura por tipo de bloco.
4.7 - Manuseio
Os blocos devem ser manuseados com as devidas precauções, para que
suas qualidades não sejam prejudicadas.
Tomar cuidado na descarga, para evitar quebras.
Utilizar carrinho apropriado para transporte de blocos.
Utilizar carrinho paleteiro ou grua no caso de paletização.
5 - DEFINIÇÕES TÉCNICAS
5.1 - Bloco vazado: componente de alvenaria cuja área líquida é igual ou
inferior a 75% da área bruta.
5.2 - Dimensões nominais: dimensões comerciais dos blocos, indicadas pelos
fabricantes, múltiplas do módulo M=10cm e seus sub-módulos M/2 e M/4.
5.3 - Dimensões reais: aquelas obtidas ao se medir cada bloco, equivalentes
às dimensões nominais diminuídas em 1cm, que correspondem à
espessura média da junta de argamassa.
5.4 - Blocos modulares: blocos com dimensões coordenadas, para execução
de alvenarias modulares, isto é, alvenarias com dimensões múltiplas
do módulo M=10cm, e seus sub-módulos M/2 e M/4.
5.5 - Classe: diferenciação dos blocos segundo sua utilização.
Elaboração/revisão:
Cláudio Oliveira - Gerente da Área Industrial - ABCP
Maria Estânia Mendonça Passos - Coordenadora da Comunidade da
Construção - BH
Roberto Matozinhos - Assessor Técnico - Sinduscon-MG
Sérgio da Silva Resende - Coordenador do Laboratório de Materiais de
Construção do SENAI-MG
Aprovação:
Pelo Vice-Presidente e pelo Diretor da Área de Materiais, Tecnologia e Meio
Ambiente - Sinduscon-MG, Engº Geraldo Jardim Linhares Júnior e Engº
Cantídio Alvim Drumond, juntamente à Comissão de Materiais e Tecnologia
– COMAT / Sinduscon-MG.
7 - EXPEDIENTE
Roberto Simões
Diretor Superintendente
Diretor Técnico
Diretor de Operações
Gerente de Desenvolvimento
Vanessa Visacro
Kennya Barboza