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Ética Profissional

Advogado é o bacharel em direito, inscrito no quadro de advogado da OAB, que realiza


atividade de postulação ao Poder Judiciário, como representante judicial de seus clientes,
e atividades extrajudiciais de direção, consultoria e assessoria em matérias jurídicas.

Deixam de ser advogado os que, por qualquer motivo, têm suas inscrições canceladas na
OAB. Os licenciados não perdem a qualificação, embora tenham o exercício profissional
suspenso.

O uso indevido do título de doutor em documentos profissionais e nos meios de


publicidade configura infração ética.

Atividades Privativas da Advocacia:

1) Postulação em juízo
2) Assessoria, consultoria, direção e gerência jurídicas:
3) Vistos em Atos constitutivos de sociedade de pessoas jurídicas de direito privado
4) Assistência em Escritura pública de divórcio, dissolução de união estável e inventário
de partida

Art. 1º São atividades privativas de advocacia:


Casos estes atos sejam praticados por pessoas não inscritas na OAB, este praticará
exercício ilegal da profissão.

Processo Administrativo: a representação e defesa das partes deve ser feito por
advogado (súmula 343 STJ)

1) A postulação perante os órgãos do Poder Judiciário:


I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;
Postulação é ato de pedir ou exigir a prestação jurisdicional do Estado.
Ato que exige qualificações técnicas. O advogado tem o monopólio da assistência e da
representação das partes em juízo. Ninguém pode postular em juízo sem a assistência de
advogado, a quem compete o exercício do jus postulandi.

São nulos de pleno direito os atos processuais que, privativos de advogado, venham a ser
praticados por quem não dispõe de capacidade postulatória

Exceções:

 Juizados Especiais - art. 98, I – CF: (ADI 1.127/DF)


Lei nº 9.099/95, art. 9º: estabeleceu a dispensa do advogado quando o valor da causa não
ultrapassasse o limite de 20 salários mínimos; (ADI 1.539 – STF)
Lei nº 10.259/01: âmbito da Justiça Federal
Juizados Especiais Cíveis: limite de 60 salários mínimos (ADI 3.168 – STF)
Juizado Especiais Criminais: pena máxima de dois anos ou multa - em razão do princípio da
ampla defesa, é indispensável que o réu compareça ao processo devidamente acompanhado
de profissional habilitado a oferecer defesa técnica de qualidade, ou seja, de advogado
devidamente inscrito nos quadros da OAB ou defensor público.
- Na impossibilidade do advogado ou defensor, impõe-se a solicitação à OAB (Conselho
Seccional ou Subseção), que indicará o advogado para a assistência judiciária, a ser
remunerada pelo Estado, segundo honorários fixados pelo juiz, nos limites da tabela da OAB
(art. 22, §1º, L. 8.906/94)

 Justiça Trabalhista: representação profissional facultativa. A Lei nº 10.288/01


estabeleceu dispensa do advogado na justiça trabalhista, ao aplicar a competência do
sindicado, na prestação de assistência judiciária gratuita, e ao assegurar que, na falta de
representação legal, o menos de 18 anos tenha sua reclamação trabalhista feita pela
Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicado, pelo MPE ou por curador nomeado em
juízo.

 Habeas Corpus (§1º): ele não se inclui na jurisdição comum, pois relativo ao exercício
estrito da cidadania, que não pode ser necessariamente submetido a representação
profissional, sob pena de obstar seu alcance de garantia de liberdade profissional.

§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em


qualquer instância ou tribunal.

 Justiça de paz: não exerce jurisdição, é um órgão administrativo do judiciário, para


celebração de casamento civil. Nesse caso, não precisa de advogado também.

 Revisão Criminal: é uma ação penal a ser ajuizada por aquele, ou em favor daquele que
tem uma sentença condenatória transitada em julgado em seu desfavor. (Art. 622 CPP). Ex.:
o crime pelo qual fui condenado foi abolido, e a juiz de execução não me colocou de ofício
em liberdade. Ex.: tipificaram meu crime errado na qualificadora.

 Processo Disciplinar Administrativo: sindicância de um serviço público estatutário, com


ou sem estabilidade. Antes pedia a nulidade do processo administrativo quando não
postulado por um advogado, pois na lei garantia o contraditório e ampla defesa e a defesa
técnica.

 ADI proposta pelo Presidente da República: o presidente tem o poder de veto, podendo
ser derrubado pelo CN, para evitar maiores efeitos, o presidente pode ajuizar uma ADI para
que o STF resolva.

 Ação de alimentos: o CPC de 2015 absorveu procedimentos especiais que estavam em lei
esparsas, mas o rito de ação de alimentos continuou mantida em lei esparsa. Além do seu
caráter de urgência, a ação de alimentos deve ser estipulada na medida da necessidade,
portanto, se a pessoa recebe tão somente o suficiente para viver, não há como perder seu
valor para manter sua subsistência com o pagamento de um advogado.

 Processo Arbitral: se a arbitragem é jurisdição, é preciso um advogado? Sim. Mas a lei de


arbitragem dispôs diferente, pois nem sempre a arbitragem é decidida pelo direito posto.
As partes podem resolver seus conflitos a despeito da lei, aplicando normas da Suíça, ou
senso comum de justiça (pode ser afastado o direito posto, o que dispensaria o advogado
nesses casos).

2) Consultoria, assessoria e direção jurídica:


II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

 Consultoria: não pode ser prestada como oferta ao público, de modo impessoal, por
utilização de meios de comunicação como o telefone ou internet.
Ex.: o cliente vai até o seu escritório para uma consulta (pode ser verbal ou escrita, por
parecer jurídico)

 Assessoria: se perfaz auxiliando quem deve tomar decisões, realizar atos ou participar
de situações com efeitos jurídicos, reunindo dados e informações de natureza jurídica, sem
exercício formal de consultoria.
- Normalmente se observa em grandes empresas.

 Direção Jurídica: tem o significado de administrar, gerir, coordenar, definir diretrizes de


serviços jurídicos.
- São responsáveis pelo departamento jurídico das empresas.

3) Vistos em Atos constitutivos de sociedade de pessoas jurídicas de direito privado:


§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem
ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.

Para que uma pessoa jurídica adquira personalidade jurídica, é necessário seu registro
em órgão de registro competente. No momento de registro do contrato social, o advogado
deve estar presente, para que contrato seja analisado e para que este dê seu visto.

Exceção: Quanto a isso, há uma exceção na LC 123 de 2006, que determina em seu artigo
9, §2º que não se aplica esse artigo 1ª, §2º do EAOAB às microempresas e empresas de
pequeno porte.

4) Assistência em Escritura pública de divórcio, dissolução de união estável e inventário de


partilha.

Direitos e Prerrogativas do Advogado:


Prerrogativas são gênero das quais os direitos do advogado são espécies.

Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do


Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.
Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem
dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da
advocacia e condições adequadas a seu desempenho.

Art. 7º São direitos do advogado:

I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;


*Se o advogado tiver mais de 5 processos em outro Estado, deverá pagar uma suplementação
direcionada aquele Estado, caso contrário sofrerá execução da OAB.

II - a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus


instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e
telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia;
O art. 187 do CC veda o abuso de direito.
A redação antiga deste artigo falava em “comunicações”, dando maior proteção aos advogados,
porém, muitos deles abusavam dessa inviolabilidade, estendendo essa proteção para a esfera
pessoal, garantido verdadeiro privilégio. Com a nova redação a pessoa do advogado pode ser
atingido para fins criminais.
Quebra da inviolabilidade:

§ 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de


advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade
de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado
de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de
representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos,
das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos
demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes.

§ 7o A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do advogado


averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou co-
autores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade.
*Concurso de agentes.

Inviolabilidade significa não violar algo. A busca e apreensão é uma exceção a essa
proteção em que a polícia adquire um poder para vasculhar o escritório do advogado,
desde que observados os requisitos próprios para garantir maior proteção ao advogado.

Não há qualquer hipótese que dispense a presença do representante da OAB. Ele deve
acompanhar a diligência e realizar um relatório a ser entregue na OAB. Se provado
qualquer violação das prerrogativas do advogado, a OAB irá defender o advogado (HC,
MS).

III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração,
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou
militares, ainda que considerados incomunicáveis;
Exceção: regime disciplinar diferenciado. Há a necessidade de procuração - art. 21 CPP

IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado
ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos
demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB

*O advogado preso no exercício da advocacia exige a presença do representante da OAB,


sob pena de nulidade e nos casos em que não esteja no exercício da advocacia deve haver
comunicação à seccional da OAB.

V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de
Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua falta, em prisão
domiciliar;
O advogado pode ser preso antes do trânsito em julgado, mas o exercício dessa prisão há de ser
em Sala de Estado Maior: dependências das forças armadas ou auxiliares. Não sendo possível, os
tribunais adotam posições divergentes:
 STF (RCL 8668/SP) – prisão domiciliar; e
 STJ (HC 149056) – cela especial individual.

Requisitos para prisão:


o Advogado em exercício profissional;
o Flagrante delito;
o Crime inafiançável (o advogado pode ser preso em flagrante por crime fiançável?
Não).
o Presença de representante da OAB (ver ainda: art. 16 do REGOAB)

OBS: Não é possível realizar busca e apreensão no escritório da advocacia sem a presença
de representante da OAB. Entretanto, a figura do representante não é necessário para a
realização do auto de prisão em flagrante do advogado, devendo apenas se comunicado,
pois caso contrário, bastaria a ausência deste para que os advogados não fossem presos.

XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo


sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em
andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar
apontamentos, em meio físico ou digital; *Se a autoridade impedir ela está cometendo
abuso de autoridade ou prevaricação.

Inscrição (Quem pode advogar?)

Requisitos para prisão:

o Ter capacidade civil;


o Ter diploma ou certificação de graduação em direito (a certidão de graduação
é suficiente para inscrição da OAB, porém deve acompanhar uma cópia do
histórico escolar autenticado);
o Estar inscrito como eleitor e estar em dia com a justiça eleitoral. Além disso,
os homens devem estar em dia com o alistamento militar;
o Ser aprovado na OAB;
o Não exercer atividade incompatível com a advocacia;
o Ser moralmente idôneo (art. 8º, §3º). É moralmente inidôneo aquele que
pratica crime infamante (capaz de escandalizar a advocacia).
o Prestar compromisso perante a seccional (OAB).

OBS: durante todo o exercício da profissão, o advogado deve manter todos os requisitos
presentes.

Incompatibilidades

Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
(especialmente cargos de direção política ou órgão do judiciário).
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de
contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que
exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta
e indireta;
III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou
indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço
público;
IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder
Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de
qualquer natureza;
VI - militares de qualquer natureza, na ativa;
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou
fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.

§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-


lo temporariamente.
§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante
sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como a administração
acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico.

Impedimentos

Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:


I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os
remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
*se for em causa própria envolvendo o servidor, pode advogar.

II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público (União, Estados, Municípios e DF), empresas públicas, sociedades de
economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou
permissionárias de serviço público.
*que não sejam membros da mesa do art. 27, I.

Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.

PROVA: o professor de direito tributário que dá aula em curso de contabilidade não pode advogar
contra a Fazenda Pública que o remunere, pois não se trata de um curso jurídico.

Formas de organização da atividade de advocacia:

1) Natureza(s) jurídica(s) dos “contratos de honorários” (contrato de prestação de


serviços advocatícios);
2) Características e tipos de honorários advocatícios;
3) A controversa cláusula quota litis (ideia do êxodo); e
4) Prescrição dos honorários.

O advogado pode atuar tanto como pessoa física quanto jurídica:


*O advogado nunca é empresário enquanto advogado.

 Pessoa física
Advogado autônomo X Advogado empregado (ver art. 4º da lei 9.527/97 OJ 403 SDI-1
TST)

 Pessoa jurídica
Sociedade pluripessoal X Sociedade Unipessoal
Pode constituir uma sociedade que pode ser pluripessoal, e registrar na OAB. Mas
também pode ter uma sociedade sozinho, isto é, unipessoal (a OAB permitiu a criação de
uma EIRELI de avogados, que paga menos impostos).
**NÃO É EIRELI, É UMA SOCIEDADE UNIPESSOAL.

Do advogado empregado

Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem
reduz a independência profissional inerentes à advocacia.

Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços


profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego.
*Serve para advogado empregado de pessoa física. Ainda quando for contratado como advogado
empregado, no seu contrato de trabalho deve restringir quais são as matérias que ele atua.

Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa,
salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não


poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais,
salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
→ O advogado empregado pode renunciar a um direito trabalhista, que é o da jornada.

§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o
advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu
escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com
transporte, hospedagem e alimentação.

§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um


adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo
contrato escrito. → Não e renunciável.
§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia
seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por
cento.
Nas causas em que o advogado representa o empregador, os honorários é de quem?
É do advogado. Só muda se o empregador for advogado, ai tem que ter negociação
expressa, caso contrário, o honorário é sempre do advogado.

E se o advogado for empregado público?


Nesse caso, nada disso serve, ou é CLT ou é um regime próprio (art. 4º da lei 9527)

Da Sociedade de Advogados
Arts. 15, 16 e 17
A sociedade adquire personalidade jurídica quando ela é levada a registro.
Quem pode criar uma sociedade de advogados?
Advogado(s) e ninguém mais além deles.
Para abrir uma pluripessoal ou unipessoal em São Paulo, todos têm que estar escrito em
SP, caso contrário tem que ter inscrição suplementar.
É uma sociedade por território, por advogado.
Sociedade de advogados não paga anuidade, é cobrado, mas é ilegal.
Quem está na mesma sociedade, não pode em nenhuma hipótese cuidar de interesses
contrapostos.
Responde ilimitadamente pelos erros da sua sociedade.

Honorários advocatícios

Tipos de honorários:
o Contratuais: é aquele previsto nos contratos.
Se não regulou forma de pagamento, e é consultivo, ela é exigível de imediato.
o Sucumbenciais
o Arbitrados judicialmente: se você não regulou o preço será arbitrado judicialmente.
Entra-se com uma ação de arbitramentos honorários. O juiz vai avaliar o seu
serviço e decidir o quanto deve ser pago (o professor não considera um terceiro
tipo de modalidade, porque ele completa as duas primeiras).
SV 47 STF – Todos os honorários advocatícios são verbas alimentares.
Art. 85, §14 CPC. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar,
com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada
a compensação em caso de sucumbência parcial.
Valor dos honorários:
Art. 48 CED
Não pode cobrar abaixo da tabela da OAB do meu Estado. O local da prestação de serviço
que indica quanto deve cobrar.
Se cobra menos é uma infração ética.
Natureza(s) jurídica(s) dos “contratos de honorários”
Tipicamente, o contrato de honorários tem uma natureza mista, porque ele traz dois tipos
contratuais para o seu próprio bojo: prestação de serviço e mandato. Mas pode ser também
só de prestação de serviço.

Infrações Disciplinares

Art. 34. Constitui infração disciplinar:


I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu
exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei;
III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;
IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que
não tenha feito, ou em que não tenha colaborado;
VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando
fundamentado na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial
anterior;
VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional;
VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência
do advogado contrário;
IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;
X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em
que funcione;
XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação
da renúncia;
XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em
virtude de impossibilidade da Defensoria Pública;
XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou
relativas a causas pendentes;
XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como
de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário
ou iludir o juiz da causa;
XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro
de fato definido como crime;
XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de
autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente
notificado;
XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou
destinado a fraudá-la;
XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou
desonesta;
XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do
mandato, sem expressa autorização do constituinte;
XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou
interposta pessoa;
XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele
ou de terceiros por conta dele;
XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois
de regularmente notificado a fazê-lo;
XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;
XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;
XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;
XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
XXVIII - praticar crime infamante;
XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.

Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível:

a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;


b) incontinência pública e escandalosa;
c) embriaguez ou toxicomania habituais.

Sanções Disciplinares

Art. 35. As sanções disciplinares consistem em:


I - censura; (é uma advertência ultra formal)
II - suspensão
III - exclusão;
IV - multa

Art. 36. A censura é aplicável nos casos de:


I - infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34;
I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por
qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do
órgão ou de autoridade da Ordem, em matéria da competência desta,
depois de regularmente notificado;
XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.
II - violação a preceito do Código de Ética e Disciplina;
III - violação a preceito desta lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção
mais grave.
Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem
registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante.
OBS: É o caso do membro de comissões da OAB. A pena de advertência não fica no registro.
Praticado novamente, ninguém saberá se tratar de conduta reiterada.

Art. 37. A suspensão é aplicável nos casos de:


A suspensão consiste em uma proibição temporária do exercício da advocacia em razção
de infração cometida.
I - infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art. 34;
XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato
contrário à lei ou destinado a fraudá-la;
XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para
aplicação ilícita ou desonesta;
XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com
o objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte;
XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte
§ 2º Nas adversa, por si ou interposta pessoa;
hipóteses dos
incisos XXI e XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de
XXIII do art. 34, quantias recebidas dele ou de terceiros por conta dele;
a suspensão XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em
perdura até que confiança;
satisfaça
integralmente a XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços
dívida, inclusive devidos à OAB, depois de regularmente notificado a fazê-lo;
com correção
XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;
monetária.
*§ 3º a suspensão perdura até que preste novas provas de habilitação.
XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;
 A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício da advocacia em todo o
território nacional (de 30 dias a 12 meses – temporária).
Por quanto tempo persiste a suspensão? Até que prescrito o prazo.

II - reincidência em infração disciplinar.

§ 1º A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o


território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses, de acordo com os critérios de
individualização previstos neste capítulo.

Art. 38. A exclusão é aplicável nos casos de:


I - aplicação, por três vezes, de suspensão;
II - infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34.

XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;
XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
XXVIII - praticar crime infamante;
Parágrafo único. Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão, é necessária a
manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional competente.
II - reincidência em infração disciplinar.

Circunstâncias atenuantes:

Art. 39. A multa, variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o
máximo de seu décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, em
havendo circunstâncias agravantes.

Art. 40. Na aplicação das sanções disciplinares, são consideradas, para fins de atenuação,
as seguintes circunstâncias, entre outras:

I - falta cometida na defesa de prerrogativa profissional;


II - ausência de punição disciplinar anterior;
III - exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão da OAB;
IV - prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública.

Prescrição

Art. 43. A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em cinco anos,
contados da data da constatação oficial do fato.

§ 1º Aplica-se a prescrição a todo processo disciplinar paralisado por mais de três anos,
pendente de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de ofício, ou a requerimento
da parte interessada, sem prejuízo de serem apuradas as responsabilidades pela
paralisação.

§ 2º A prescrição interrompe-se:
I - pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida feita diretamente ao
representado;
II - pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da OAB.

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