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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.
Sumário
1. Direito Tributário .................................................................................................... 2
1.1 Obrigação Tributária ......................................................................................... 2
1.1.1 Evolução Histórica da Atividade Financeira ................................................ 2
1.1.2 Conceito ....................................................................................................... 2
1.1.3 Elementos .................................................................................................... 3
1.1.3.1 Sujeito Ativo ......................................................................................... 3
1.1.3.2 Sujeito Passivo ..................................................................................... 3
1.1.3.3 Causa .................................................................................................... 3
1.1.3.4 Objeto .................................................................................................. 3
1.1.4 Tipos de Obrigação Tributaria ..................................................................... 3
1.1.5 Estrutura das obrigações ............................................................................. 4
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1. Direito Tributário
1.1 Obrigação Tributária
Há muito se percebeu que a relação tributária não era simplesmente de imposição
das prerrogativas do Estado em face do cidadão. A própria compreensão das finanças
públicas identificou que o mecanismo que o Estado tinha de obter receita poderia
encontrar-se com o elemento jurídico e nesse contexto cria-se a fixação de um dever.
1.1.2 Conceito
Obrigação tributária é a relação jurídica que tem por objeto uma prestação, positiva
ou negativa, prevista na legislação tributária (Leis, Decretos...), a cargo de um particular e a
favor do Estado, traduzida em pagar tributo ou penalidade OU em fazer alguma coisa no
interesse do Fisco ou ainda em abster-se de praticar determinado ato, nos termos da lei.
A obrigação tributária nasce com a ocorrência do fato gerador.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
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§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as
prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em
obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
1.1.3 Elementos
1.1.3.1 Sujeito Ativo
Pessoa jurídica de direito público competente para exigir o cumprimento dos
tributos; o sujeito ativo da obrigação tributária é sempre o Estado.
1.1.3.3 Causa
A lei, em razão do princípio da legalidade tributária.
1.1.3.4 Objeto
O cumprimento de uma prestação positiva ou negativa determinada pela lei. Nem
sempre o objeto é pagar. Há outras prestações positivas ou negativas.
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Como as obrigações acessórias estão cada vez mais no foco da atenção, diante de
novas exigências como a comunicação eletrônica com o fisco, cada vez mais tem se
perguntado sobre isso em prova.
Obrigação acessória positiva: emissão de notas fiscais, entrega de declaração
(imposto de renta e outros), inscrição no cadastro de contribuintes (CPF e CNPJ) etc.
Obrigação acessória negativa: não rasurar, não transportar mercadoria sem nota
fiscal ou documentação idônea, não receber produtos cuja procedência não possa ser
comprovada, tolerar a ação da fiscalização no seu estabelecimento etc.
PRINCIPAIS ACESSÓRIAS
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Sumário
1. Direito Tributário .................................................................................................... 2
1.1 Obrigação Tributária (continuação) .................................................................. 2
1.1.1 Autonomia entre as Obrigações .................................................................. 2
1.1.2 Relação entre as Obrigações ....................................................................... 3
1.1.3 Fato Gerador ................................................................................................ 3
1.1.4 Aspectos do Fato Gerador da Obrigação Principal ...................................... 4
1.1.4.1 Aspecto material .................................................................................. 4
1.1.4.2 Aspecto espacial................................................................................... 4
1.1.4.3 Aspecto temporal................................................................................. 4
1.1.4.4 Aspecto pessoal ................................................................................... 5
1.1.4.5 Aspecto quantitativo............................................................................ 5
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1. Direito Tributário
1.1 Obrigação Tributária (continuação)
1.1.1 Autonomia entre as Obrigações
Há autonomia entre as obrigações acessórias e as principais. Isto porque o motivo
das obrigações acessórias é a fiscalização (controle, verificação, etc).
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter
geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a
competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da
sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou
jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de
isenção de caráter pessoal.
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- Hipótese de incidência: descrição legal do fato que, uma vez ocorrido, dará
nascimento à obrigação tributária.
- Fato jurídico-tributário: ocorrência efetiva do fato descrito na lei tributária. É a
subsunção do fato à norma.
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Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 113, § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com
o crédito dela decorrente.
dizer, a "multiplicação de R$ 2,00 (dois reais) pelo número médio de usuários de cada
plano privado", sem especificar do que se trata e como seria apurado tal "número
médio". 6. Reconhecida a ilegalidade da cobrança em questão mesmo na vigência da Lei
9.961/00, por coerência, não se pode aceitar a tese de que seria legítima a exação no
período anterior a janeiro de2000, como defende a recorrente. 7. Recurso especial não
provido.
(STJ, Relator: Ministra ELIANA CALMON, Data de Julgamento: 26/08/2010, T2 -
SEGUNDA TURMA)
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Sumário
1. Direito Tributário .................................................................................................... 2
1.1 Obrigação Tributária (continuação) .................................................................. 2
1.1.1 Fato Gerador de Obrigação Principal: Classificações .................................. 2
1.1.1.1 Instantâneos ou simples ...................................................................... 2
1.1.1.2 Continuados ......................................................................................... 2
1.1.1.3 Complexos ou Complexivos ................................................................. 2
1.1.2 Fato Gerador: Momento da Ocorrência ...................................................... 3
1.2 Evasão e Elisão .................................................................................................. 4
1.2.1 Norma antielisiva ......................................................................................... 4
1.3 Princípio do “Pecunia Non Olet”....................................................................... 5
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1. Direito Tributário
1.1 Obrigação Tributária (continuação)
1.1.1 Fato Gerador de Obrigação Principal: Classificações
1.1.1.1 Instantâneos ou simples
São os que ocorrem em um determinado momento, preciso e determinado. Não há
para eles a possibilidade de iniciarem-se numa época e terminarem noutra. São exemplos
clássicos desses fatos geradores o do ICMS e do IPI, caracterizados pela saída de
mercadorias. Cada saída representará a ocorrência de um fato gerador distinto e, se
considerarmos períodos de tempo (um mês, por exemplo), teremos a ocorrência de
inúmeros fatos geradores, correspondentes a cada uma das saídas promovidas.
1.1.1.2 Continuados
São os que se prolongam de modo contínuo no tempo, como é o caso dos fatos
geradores dos impostos sobre a propriedade, por exemplo, o ITR e o IPTU.
A solução legislativa encontra-se no art. 1º da lei 9.393/96.
Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem
como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza,
localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.
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CTN, Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores
futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas
não esteja completa nos termos do artigo 116.
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por esse motivo entendeu-se ser de eficácia limitada. Mas ainda há divergência sobre
o assunto.
Para o professor, se em prova de magistratura deve-se alegar que a fazenda pública
não pode desconsiderar a personalidade jurídica para efeitos tributários, somente o
Poder Judiciário pode, com base no Código Civil, no CDC etc. Caso a prova seja para a
procuradoria da Fazenda Nacional, deve-se defender a tese que a Fazenda adota, que
esse é um poder inerente ao fisco, que deve identificar os elementos da obrigação
tributária e definir os efeitos.
EMENTA Habeas corpus. Penal. Processual penal. Crime contra a ordem tributária.
Artigo 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/90. Desclassificação para tipo previsto no art. 2º,
inciso I, da indigitada lei. Questão não analisada pelo Superior Tribunal de Justiça.
Supressão de instância. Inadmissibilidade. Precedentes. Alegada atipicidade da conduta
baseada na circunstância de que os valores movimentados nas contas bancárias do
paciente seriam provenientes de contravenção penal. Artigo 58 do Decreto-Lei nº
6.259/44 - Jogo do Bicho. Possibilidade jurídica de tributação sobre valores oriundos de
prática ou atividade ilícita. Princípio do Direito Tributário do non olet. Precedente.
Ordem parcialmente conhecida e denegada. 1. A pretendida desclassificação do tipo
previsto no art. 1º, inciso I, para art. 2º, inciso I, da Lei nº 8.137/90 não foi analisada
pelo Superior Tribunal de Justiça. Com efeito sua análise neste ensejo configuraria, na
linha de precedentes, verdadeira supressão de instância, o que não se admite. 2. A
jurisprudência da Corte, à luz do art. 118 do Código Tributário Nacional, assentou
entendimento de ser possível a tributação de renda obtida em razão de atividade ilícita,
visto que a definição legal do fato gerador é interpretada com abstração da validade
jurídica do ato efetivamente praticado, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus
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efeitos. Princípio do non olet. Vide o HC nº 77.530/RS, Primeira Turma, Relator o Ministro
Sepúlveda Pertence, DJ de 18/9/98. 3. Ordem parcialmente conhecida e denegada.
(STF - HC: 94240 SP, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 23/08/2011,
Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-196 DIVULG 11-10-2011 PUBLIC 13-10-2011
EMENT VOL-02606-01 PP-00026)
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Sumário
1. Sujeitos da obrigação tributária ............................................................................. 2
1.1 Sujeito ativo ...................................................................................................... 2
1.1.1 Subrogação .................................................................................................. 3
1.2 Sujeito passivo .................................................................................................. 3
1.2.1 Capacidade passiva X convenções particulares........................................... 4
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Esse artigo menciona apenas pessoa jurídica de direito público como sujeito ativo,
cumpre lembrar que quando o CTN foi editado ele não reconhecia as contribuições especiais
como espécie tributária.
As contribuições especiais são tributos finalísticos, sustentam outro setor, que pode
ser o privado.
Exemplo1: Contribuição sindical.
Quem funciona como sujeito ativo da contribuição sindical? A entidade sindical?
Resposta: O STJ na súmula 396 afirmou que a confederação nacional da agricultura,
pessoa jurídica de direito privado, possui legitimidade ativa “ad causam” para cobrar
contribuição sindical rural. Porém, não enfrentou diretamente a relação de direito
material, não mencionou sobre o sujeito ativo do direito tributário.
Súmula 396, STJ. A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a
cobrança da contribuição sindical rural.
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1.1.1 Subrogação
Em caso de desmembramento e consequente surgimento de nova pessoa política,
essa assume a sujeição ativa no lugar da pessoa anterior e pode adotar a legislação da
pessoa anterior, até criar a sua própria, desse modo prevê o artigo 120 do CTN:
Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que
se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja
legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.
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Sumário
1. Domicílio tributário ................................................................................................ 2
2. Solidariedade passiva ............................................................................................. 2
3. Responsabilidade tributária (sujeição passiva indireta)......................................... 4
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1. Domicílio tributário
É voluntário, ocorre por eleição do sujeito passivo, mas há possibilidade de rejeição
dessa escolha no caso de impossibilidade física ou jurídica ou dificuldade para arrecadação e
fiscalização, assim determina o artigo 127, §2º, do CTN:
§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou
dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do
parágrafo anterior.
2. Solidariedade passiva
A solidariedade só ocorre no polo passivo.
Configura-se quando há mais de um sujeito passivo para a mesma obrigação.
A solidariedade não se presume.
Provém do (art. 124 do CTN):
a) Interesse comum dos solidários na situação que constitua o fato gerador
(solidariedade de fato)
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Destaca-se que a listagem do CTN não é taxativa, o próprio CTN ou a lei de cada
tributo, por exemplo, pode fixar uma situação de responsabilidade tributária.
A responsabilidade tributária pode ser:
a) Por transferência: prevista no CTN. Referem-se à solidariedade, por sucessão e de
terceiros.
Quando o fato gerador acontece sabe-se quem é o contribuinte, mas transfere-se a
responsabilidade para outra pessoa, mantendo ou não o contribuinte na relação.
b) Por substituição: o legislador imputa o dever jurídico direto ao responsável, antes
mesmo da ocorrência do fato gerador, o contribuinte não aparece no vínculo
jurídico.
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Sumário
1. Responsabilidade por substituição......................................................................... 2
2. Responsabilidade no CTN (por transferência)........................................................ 2
2.1 Responsabilidade por sucessão ........................................................................ 2
2.1.1 Sucessão de bens ......................................................................................... 2
2.1.2 Sucessão causa mortis ................................................................................. 3
2.1.2 Sucessão empresarial .................................................................................. 3
2.1.2.1 Fusão, incorporação e transformação .................................................... 3
2.1.2.2 Extinção e cisão....................................................................................... 4
2.1.2.3 Transferência do estabelecimento ......................................................... 4
2.2 Responsabilidade de terceiros .......................................................................... 5
2.2.1 Solidária .......................................................................................................... 5
2.2.2 Pessoal ............................................................................................................ 5
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2.2.2 Pessoal
Está prevista no artigo 135 do CTN.
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei,
contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
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Sumário
1. Crédito Tributário ....................................................................................................... 2
1.1 Introdução......................................................................................................... 2
1.2 Autonomia do Crédito Tributário ..................................................................... 2
1.3 Indisponibilidade do Crédito Tributário............................................................ 3
1.4 Crédito Tributário ............................................................................................. 3
1.5 Lançamento Tributário ..................................................................................... 4
1.5.1 Normas aplicáveis ao lançamento ............................................................... 5
1.5.2 Crédito Tributário e seu lançamento........................................................... 7
1.5.3 Modalidades de lançamento e problemáticas ............................................ 9
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1. Crédito Tributário
1.1 Introdução
Como sabido, a obrigação tributária pode ser principal (tributo ou penalidade
tributária) ou acessória.
Apesar de a obrigação acessória ter sua relevância, é importante perceber que o
crédito tributário nasce da obrigação principal, que tem natureza de valor e deve ser
transformada em dinheiro.
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O próprio artigo 113, §1º do Código Tributário Nacional dispõe que a obrigação
tributária nasce com a ocorrência do fato gerador, ou seja, ali está o fato constitutivo.
Mas, para que esta obrigação tributária seja exigível, será necessária uma atividade
que capte os valores, ou seja, que faça a liquidação desses valores. Com isso, surgirá o
débito.
É, portanto, o lançamento o procedimento formal que vai ensejar que a obrigação
tributária ganhe a valoração/liquidação necessária.
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Por isso, é necessário saber distinguir esses momentos, para identificar qual norma
será aplicável.
A princípio, a norma tributária será a norma vigente ao tempo do fato gerador, que é
o fato constitutivo do dever.
Então, se, no lapso temporal existente entre a ocorrência do fato gerador e o
lançamento do crédito tributário, entra em vigência uma nova lei, em princípio, a regra será
a sua irretroatividade. Assim, a lei a ser aplicada será a “lei do tributo”, abaixo demonstrada.
No mais, é preciso ter em mente que, se a “lei do tributo” foi revogada pela lei nova,
estar-se-á diante do fenômeno da ultratividade daquela lei.
d) Benefícios fiscais;
e) Outorga de maiores garantias e privilégios que obrigarem terceiros.
Atenção: Em relação às penalidades, é preciso atentar-se ao Princípio da
Retroatividade Benigna, nos termos do artigo 106, inciso II do Código Tributário Nacional:
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Características:
a) O pagamento antecipado produz efeitos, mas, para a efetiva extinção, é necessário
aguardar a homologação.
Artigo 150, §1º, CTN. O pagamento antecipado pelo obrigado extingue o crédito, sob
condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
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1º. Uma parcela minoritária da doutrina diz que, em verdade, há quatro modalidades
de homologação, e não apenas três. O argumento utilizado é que na Seção II do Código
Tributário Nacional, que trata das Modalidades de Lançamento, estão previstas quatro
modalidades de lançamento, de modo que cada artigo desta seção corresponderia a uma
modalidade (artigos 147, 148, 149 e 150).
Todavia, o artigo 148 trata da prorrogativa do arbitramento, que, para a maior parte
da doutrina, não é uma modalidade de lançamento, mas uma particularidade do lançamento
de ofício, no qual o particular não age e o Fisco tem esse poder de arbitrar.
Artigo 148, CTN. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração,
o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora,
mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos
ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos
expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso
de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
Há, ainda, outra parcela minoritária da doutrina que entende que o arbitramento vai
ensejar, como o próprio artigo 148 determina, um devido processo legal, de modo que o
arbitramento não poderá ser direto.
2º. O lançamento de ofício não tem nenhuma caracterização em termos de
conceituação, contudo, o artigo 149 do Código Tributário Nacional lista as hipóteses de
aplicação desta modalidade.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos
seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da
legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos
termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a
prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento
definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente
obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu
com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;
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Se o contribuinte declara o débito e não o paga, ele estará em mora, não tendo
direito à expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa.
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Sumário
1. Crédito Tributário (continuação) ............................................................................ 2
1.1 Causas Modificativas do crédito tributário ........................................................... 3
1.2 Suspensão do Crédito tributário ........................................................................... 4
1.2.1 Moratória ....................................................................................................... 6
1.2.2 Depósito do montante integral ...................................................................... 7
1.2.3 Reclamações e recursos administrativos ....................................................... 8
1.2.4 Concessão de liminares de tutelas antecipadas ............................................ 8
1.2.5 Parcelamento ................................................................................................. 9
1.3 Extinção do crédito ............................................................................................... 9
1.3.1 Pagamento ................................................................................................... 10
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CTN, Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou
seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua
exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
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Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.
A revisão do crédito tributário só pode ser feita enquanto não ocorrida a sua
decadência, conforme se depreende do parágrafo único do citado artigo 149 do CTN.
Art. 193. Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da
administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, ou dos Municípios, ou
sua autarquia, celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem
que o contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos devidos à
Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou
concorre.
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As causas de suspensão foram alteradas em 2001 pela Lei Complementar 104, que
incluiu os dois últimos incisos.
A moratória e o parcelamento são hipóteses decorrentes de benefícios tributários
legais. A Fazenda Pública estabelece uma dilatação de prazo ou um parcelamento. Por serem
benefícios, vão ter prazo determinado.
As outras quatro hipóteses não são benefícios, mas sim resultados dos meios de
defesa do particular.
Destaque-se que as causas de suspensão, as causas de extinção e as de exclusão do
crédito tributário estão submetidas à reserva legal.
CTN, Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de
dispensa ou redução de penalidades.
É importante frisar, ainda, que deve ser feita uma interpretação literal das causas
suspensivas.
CTN, Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;
Exemplo: se o texto legal apenas fala em depósito, não se pode suspender o crédito
tributário pela entrega de garantias.
Súmula 112, STJ. O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se
for integral e em dinheiro.
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1.2.1 Moratória
A Fazenda Pública reconhece que é necessário estender o tempo de pagamento,
muitas vezes por questões sociais. É a dilatação do tempo estipulado para o implemento da
prestação.
CTN, Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão
em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos:
I - o prazo de duração do favor;
A moratória deve ser estabelecida em lei, mas pode ser concedida em caráter geral
ou em caráter individual. Em caráter geral não significa que todos os contribuintes serão
beneficiados, mas sim um grupo de contribuintes que preencham determinados requisitos.
Para a concessão geral, será editada uma lei concessiva com os requisitos e
condições. O benefício é ex lege.
Para a concessão individual, a lei será autorizativa, descrevendo os requisitos, mas
sem efeito ex lege. A lei autorizará a autoridade a verificar o preenchimento dos requisitos e
determinar a concessão do benefício. A moratória será concedida mediante despacho da
autoridade concessiva.
CTN, Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
I - em caráter geral:
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se
refira;
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b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência
federal e às obrigações de direito privado;
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que
autorizada por lei nas condições do inciso anterior.
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1.2.5 Parcelamento
Parcelamento é a divisão em prestações, da dívida tributária (normalmente) já
vencida.
Foi incluído no artigo 155-A do CTN, que estabelece a necessidade de uma lei
específica dispondo sobre o parcelamento. Assim, ele será concedido na forma e condição
estabelecidas em lei específica.
CTN, Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em
lei específica. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
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Para as causas extintivas o CTN não impõe a interpretação literal, já que não incluídas
no já citado artigo 111.
Note-se que a prescrição foi incluída como causa de extinção do crédito. Assim, ela
extingue o direito de ação e também atinge o vínculo obrigacional, o direito material.
Se a pessoa paga dívida tributária prescrita, portanto, terá direito à repetição do
valor. Neste sentido entende o STJ e a doutrina majoritária.
CTN, Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou
extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei,
fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na
forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
Este rol do artigo 156 do CTN é taxativo? Note que não está prevista a
novação nem a confusão, causas de extinção que são possíveis.
1.3.1 Pagamento
Consiste na entrega da quantia devida pelo sujeito passivo (contribuinte) ao sujeito
ativo (Estado).
O pagamento não é ilidido pela imposição de penalidade.
CTN, Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito
tributário.
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A legislação que versa sobre a obrigação tributária deve estabelecer o local do seu
pagamento. Se não houver disposição a respeito, deve ser pago, na repartição pública da
pessoa política competente, situada no domicílio do sujeito passivo. A obrigação tributária,
portanto, é portable.
CTN, Art. 159. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é
efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito passivo.
Pode a legislação de cada tributo criar regras de tempo para pagamento, sendo
possível inclusive a concessão de descontos pela antecipação de pagamento. Se não houver
regra em contrário, notificado de um lançamento, o sujeito tem o prazo de trinta dias para
efetuar o pagamento.
CTN, Art. 160. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o
vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito
passivo notificado do lançamento.
Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do
pagamento, nas condições que estabeleça.
CTN, Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de
mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das
penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei
ou em lei tributária.
§ 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um
por cento ao mês.
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Sumário
1. Extinção do Crédito Tributário (continuação) ........................................................ 2
1.1 Compensação ........................................................................................................ 2
1.2 Transação .............................................................................................................. 4
1.3 Remissão ............................................................................................................... 4
1.4 Prescrição e Decadência ....................................................................................... 5
2. Exclusão do crédito tributário ................................................................................ 9
2.1 Isenção .................................................................................................................. 9
2.2 Anistia.................................................................................................................. 11
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CTN, Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja
estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação
de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito
passivo contra a Fazenda pública. (Vide Decreto nº 7.212, de 2010)
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Esta súmula posteriormente virou direito positivo. A Lei 12.016 (lei de mandado de
segurança), em seu artigo 7º, §2º, expressamente dispõe que não é possível compensar
valores públicos em liminar.
Lei 12.016. Art. 7º § 2º Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a
compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do
exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de
aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.
O STJ reconheceu que quando alguém vai a justiça requerer recursos, como quando
paga de forma errada um tributo, por exemplo, haveria certa fungibilidade entre a
compensação e a repetição de indébito.
Exemplo: a pessoa entra com uma ação de repetição de indébito, em virtude de um
pagamento indevido de um tributo. O STJ entende que não importa o pedido, sendo possível
a fungibilidade, podendo haver a restituição do valor ou a compensação.
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1.2 Transação
A lei é quem estabelece os limites para que seja possível a realização de transação
pela Fazenda Pública.
CTN, Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e
passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante concessões mútuas,
importe em determinação de litígio e conseqüente extinção de crédito tributário.
1.3 Remissão
Trata-se do perdão da dívida, tendo que haver previsão legal. A princípio, não se
aplica apenas às penalidades pela falta de pagamento.
Para atingir apenas as penalidades há o caminho da anistia.
CTN, Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou
materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabível, o disposto no artigo 155.
Não cabe à autoridade administrativa decidir acerca do perdão, mas sim à lei.
A lei que instituir a remissão deverá observar:
• Situação econômica do sujeito passivo
• Insignificância do valor do crédito
• Equidade
A ponderação de equidade é feita pelo próprio legislador, com base no artigo 172 do
Código Tributário Nacional.
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É necessário cuidado para não confundir com o disposto no artigo 108 do CTN, que é
direcionado ao aplicador da lei. O artigo 172, por sua vez, é direcionado ao legislador.
CTN, Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para
aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I - a analogia;
II - os princípios gerais de direito tributário;
III - os princípios gerais de direito público;
IV - a eqüidade.
§ 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo
devido.
CF, Art. 150 § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão
de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições,
só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que
regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou
contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
Note que a Constituição Federal estabelece que a lei que dispõe acerca da remissão
deve ser específica.
No caso do ICMS, há um sistema diferente.
A Lei 8.212 dispôs que para o custeio da previdência social, a prescrição aconteceria
em 10 anos. O STF declarou a inconstitucionalidade deste dispositivo, hoje já alterado. Este
julgamento é importante por ter sido o primeiro caso de repercussão geral julgado e, além
disso, com modulação de efeitos. Posteriormente foi editada a Súmula Vinculante n. 8:
Súmula Vinculante n. 8. São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do
Decreto-Lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam da
prescrição e decadência do crédito tributário.
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Parte da doutrina critica esta classificação quanto à decadência, pois o crédito apenas
surge com o lançamento, sendo que a decadência acontece no momento anterior ao
lançamento.
Com a prescrição, além da perda do direito de ação (execução fiscal), há a extinção
do crédito tributário. Extingue-se, portanto, todo o vínculo.
CTN, Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.
Por isso, pagando-se uma dívida tributária prescrita há direito à restituição do valor,
pois está sendo paga uma dívida que já não mais existe. É uma dívida inexigível.
O prazo para constituição do crédito (decadência) é de cinco anos, a partir:
a) Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento deveria ter
sido efetuado.
CTN, Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se
após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
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Note-se, pois, que houve interrupção da decadência (o que não é possível no âmbito
civilista).
A prescrição corresponde à perda do direito de ação para a cobrança judicial do
tributo não pago.
O juiz da execução fiscal pode declarar a prescrição de ofício.
Súmula 409, STJ. Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação
pode ser decretada de ofício (art. 219, § 5º, do CPC).
O CTN (art. 174) estabelece o prazo de cinco anos para Fazenda Pública cobrar o
crédito tributário. Esse prazo é contado (em regra) da constituição definitiva.
CTN, Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos,
contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada
pela Lcp nº 118, de 2005)
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor.
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Quando o depósito não for mais causa de suspensão do crédito, e a parte não lograr
êxito na ação judicial, os valores são convertidos para a Fazenda Pública.
Nesta situação, não se fala em execução fiscal ou em prescrição. Eventualmente
sequer haverá lançamento.
Exemplo: o contribuinte ingressa com uma ação declaratória antes do lançamento do
crédito e faz um depósito integral. O poder judiciário aprecia a situação e dispensa o
lançamento.
O STJ entende que em mandado de segurança preventivo ou em ações declaratórias
acompanhadas de depósito, a depender da causa de pedir, é possível que não se faça o
lançamento.
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto
no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
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2.1 Isenção
Constitui objeto de isenção a parcela que a lei retira dos fatos que realizam a
hipótese de incidência da regra de tributação, dispensando o pagamento.
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O ente político competente deve elaborar a lei que dispõe acerca da concessão. Não
é possível a chamada isenção heterônoma, em que a União concede isenção de tributos
estaduais ou municipais.
CF, Art. 151. É vedado à União:
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios.
Para que se configure a isenção é necessário que antes haja a incidência para que,
posteriormente, outra norma sobrevenha, isentando o pagamento daquele tributo.
O crédito é pré-excluído.
Os tratados tributários têm grande importância nos acordos de cooperação,
evitando bitributação internacional. Um tratado internacional pode dispensar uma
tributação do estado ou do município. O artigo 151 do CTN faz uma vedação interna, para o
chefe de governo.
CTN, Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a
legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.
CTN, Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
II - outorga de isenção;
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CTN, Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo,
observado o disposto no inciso III do art. 104. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 24, de 1975)
2.2 Anistia
Consiste no perdão da falta cometida pelo infrator de deveres tributários, não do
crédito tributário em sua essência.
Pode ser entendida também como o perdão da penalidade a ele imposta por ter
infringido mandamento legal.
CTN, Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à
vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem
essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo
ou por terceiro em benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais
pessoas naturais ou jurídicas.
Deve sempre ser concedida por lei, e pode ser concedida em caráter geral ou
limitadamente.
CTN, Art. 181. A anistia pode ser concedida:
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante,
conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;
c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a
ela peculiares;
d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou
cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.
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Sumário
1. Garantias e Privilégios do Crédito Tributário ......................................................... 2
1.1 Garantias do Crédito Tributário ............................................................................ 2
1.2 Privilégios/Preferências do Crédito Tributário ..................................................... 4
2. Administração tributária ........................................................................................ 8
2.1 Poder de Fiscalização ........................................................................................ 8
2.2 Dívida Ativa ..................................................................................................... 12
2.3 Certidão Negativa................................................................................................ 14
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Esta, portanto, é uma grande garantia do crédito tributário, pois praticamente todos
os bens do devedor responderão pela dívida.
Adota-se, assim, uma ampla responsabilidade tributária.
Um mecanismo de proteger o crédito tributário é o combate à fraude à execução.
A fraude à execução acontece após a inscrição do crédito em dívida ativa (art. 185 do
CTN). Ocorre com qualquer alienação ou oneração do patrimônio do devedor, desde que
não haja reserva de patrimônio suficiente, levando-se o devedor a uma situação de
insolvência. Não há fraude se, após a alienação, o devedor continuar com patrimônio
suficiente para pagar o crédito tributário.
CTN, Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou
seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito
tributário regularmente inscrito como dívida ativa.(Redação dada pela Lcp nº 118,
de 2005)
Havendo o preenchimento destes requisitos, há presunção ABSOLUTA de fraude à
execução. Mesmo atos de boa-fé poderão ser atingidos pela declaração da fraude.
A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp 1.141.990/PR, de Relatoria do Min.
Luiz Fux, submetido ao rito dos recursos repetitivos, nos termos do art. 543-C do CPC e da
Resolução 8/STJ, consolidou entendimento segundo o qual não se aplica à execução fiscal a
Súmula 375/STJ: "O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora
do bem alienado ou da prova de má- fé do terceiro adquirente".
Portanto, a caracterização de má- fé do terceiro adquirente, ou mesmo a prova do
conluio, não é necessária para caracterização da fraude à execução fiscal. Basta a inscrição
do crédito em dívida ativa.
A Lei 8.397/92 dispõe acerca da cautelar fiscal, que busca resguardar patrimônio para
a futura execução fiscal. A partir dela, o Banco Central fez um cadastro de contas para que
fosse possível o BacenJud.
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O judiciário passou a fazer a chamada penhora online. Foi incluído o artigo 185-A no
CTN:
CTN, Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar
nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens
penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos,
comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades
que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de
imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a
fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. (Incluído
pela Lcp nº 118, de 2005)
Na verdade, não se trata de uma penhora. A ordem judicial é para a
indisponibilidade do patrimônio. A possibilidade de realizar esta indisponibilidade dos bens
dentro do próprio curso da execução fez com que a cautelar fiscal perdesse a sua força.
O limite desta indisponibilidade é o total do crédito exigível.
"a jurisprudência desta Corte é firme quanto à necessidade de comprovação do
esgotamento de diligências para localização de bens do devedor, a fim de que se possa
determinar a indisponibilidade de bens e direitos prevista no art. 185-A do CTN" (STJ -
AgRg no REsp 1.202.428/BA, Rel. Min. Sérgio Kukina, 1ª Turma, DJe 10/4/13)
Em 2015, decidiu o STJ que não cabe ao juiz apreciar a utilidade dos bens atingidos
pela penhora. No caso em análise, o juiz havia decidido pela liberação do bem alegando que
ele não seria útil para a satisfação do crédito, pois era de baixa liquidez.
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O credor fazendário não tem legitimidade para requerer falência. Mas pode se
habilitar na falência, embora não seja obrigada. Ela pode preferir promover a execução
fiscal. A escolha de um procedimento exclui o outro.
Em 2005, foi incluído o parágrafo único do artigo 186 do CTN:
Parágrafo único. Na falência: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias
passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia
real, no limite do valor do bem gravado; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos
decorrentes da legislação do trabalho; e (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.(Incluído pela Lcp nº
118, de 2005)
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Parte da doutrina alegou que isto alegaria o pacto federativo. Mas se consolidou o
entendimento de que este dispositivo é compatível com a Constituição Federal, segundo
decisão do STF.
Isto também foi trazido na Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/80):
Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso
de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou
arrolamento
Parágrafo Único - O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas
de direito público, na seguinte ordem:
I - União e suas autarquias;
II - Estados, Distrito Federal e Territórios e suas autarquias, conjuntamente e pro rata;
III - Municípios e suas autarquias, conjuntamente e pro rata.
Art. 191. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os
tributos. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
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2. Administração tributária
O agente tributário deve cumprir tarefas administrativas, como fiscalizar e arrecadar.
CF/88 Art. 37: (...)
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas
de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na
forma da lei;
CTN, Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer
disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros,
arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes
industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.
A lei tributária tem uma supremacia em detrimento das outras normas, com relação
a este poder de exame. Outra lei não pode retirar esse poder de exame do agente fiscal.
Evidentemente que o agente fiscal está submetido às garantias fundamentais previstas na
Constituição Federal, como a inviolabilidade do domicílio.
O particular, em contrapartida, tem o dever de guarda, não podendo se desfazer dos
documentos até a prescrição dos créditos.
Súmula 439, STF. Estão sujeitos a fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer
livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação.
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Assim, a Fazenda Pública respeitará o sigilo, mas há limitações para este sigilo.
A Fazenda Pública também deverá respeitar o sigilo fiscal, que é decorrente do
direito à privacidade. As medidas fazendárias serão, portanto, sigilosas. Não devem ser
divulgadas.
CTN, Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação,
por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do
ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e
sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. (Redação dada pela Lcp nº
104, de 2001)
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2) Representação fiscal/penal;
3) Moratória/Parcelamento
CTN, Art. 198 § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a: (Incluído pela
Lcp nº 104, de 2001)
I – representações fiscais para fins penais; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
III – parcelamento ou moratória. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
É possível, ainda, que haja a quebra do sigilo por ordem judicial ou por processos
administrativos.
CTN, Art. 198.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os
seguintes: (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; (Incluído pela Lcp nº 104,
de 2001)
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública,
desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão
ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere
a informação, por prática de infração administrativa. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
Pode um juiz de execução fiscal quebrar o sigilo fiscal? Sim, o juiz de execução
fiscal pode fazer a quebra do sigilo, mesmo que seja para os interesses de um exequente
público.
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. SIGILO FISCAL. JUNTADA AOS AUTOS DE INFORMAÇÕES
REQUISITADAS PELO JUIZ E PRESTADAS PELA RECEITA FEDERAL. POSSIBILIDADE. 1. O art.
198 do CTN não impede a requisição, pelo juiz, de informações à Receita Federal,
necessárias a promover atos executivos, nem que tais informações sejam juntadas aos
autos. [...] (STJ – 1ª Turma, REsp 819455, rel. Min. Teori Albino Zavascki, j. em
17/2/2009, DJe 4/3/2009.)
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O Ministério Público, por ato próprio, não pode fazer a quebra do sigilo. Ele deve
fazer a requisição ao juiz.
HABEAS CORPUS. QUEBRA DE SIGILO FISCAL REALIZADA DIRETAMENTE PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO. REQUISIÇÃO DE CÓPIAS DE DECLARAÇÕES DE IMPOSTO DE
RENDA SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. ILICITUDE DA PROVA. DESENTRANHAMENTO DOS
AUTOS. CONCESSÃO DA ORDEM. (...) 5. É evidente a ilicitude da requisição feita
diretamente pelo órgão ministerial à Secretaria de Receita Federal, por meio da qual
foram encaminhadas cópias das declarações de rendimentos do paciente e dos demais
investigados no feito. STJ – 5ª Turma, HC nº 160646/SP - Rel. Min. Jorge Mussi – DJe de
19.9.2011.
CTN, Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e
tem o efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
Súmula 323, STF. É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para
pagamento de tributos.
Súmula 547, STF. Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em débito adquira
estampilhas, despache mercadorias nas alfândegas e exerça suas atividades
profissionais.
A falta dos requisitos é causa de anulação, sendo um vício sanável, conforme dispõe
o artigo 203 do CTN:
CTN, Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o
erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela
decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância,
mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou
interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.
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Súmula 392, STJ. A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a
prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
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