O Tesouro de Davi , de Charles

Haddon Spurgeon, [1869-85].

Salmos 07

Título - "Shiggaion de Davi, que ele

cantou ao Senhor
concernente às palavras de Cush, o
benjamita". - "Shiggaion de David"
Tanto quanto nos podemos reunir das
observações de homens instruídos, e
de uma comparação deste Salmo com
o único outro Shiggaion na Palavra de
Deus (Hab. 3), este título parece
significar "canções variáveis", com as
quais também o idéia de consolo e
prazer está associada.
Verdadeiramente, nosso salmo da
vida é composto de versos variáveis;
uma estrofe rola junto com o metro
sublime de triunfo, mas outra se
afunda com o ritmo quebrado de
queixa. Há muito baixo na música do
santo aqui abaixo. Nossa experiência
é tão variável quanto o clima na
Inglaterra.

Do título nós aprendemos a ocasião

da composição desta música. Parece
provável que Cush, o benjamita, tenha
acusado Davi a Saul de conspiração
traidora contra sua autoridade real. O
rei estaria pronto a dar crédito, tanto
pela inveja de Davi quanto pela
relação que provavelmente existia
entre ele, o filho de Kish, e este Cush,
ou Kish, o benjamita. Aquele que está
perto do trono pode causar mais
danos a um sujeito do que um
caluniador comum.

Isso pode ser chamado de Canção do

Santo Caluniado. Mesmo esse mais
grave dos males pode fornecer
ocasião para um Salmo. Que bênção
seria se pudéssemos transformar até
mesmo o evento mais desastroso em
um tema de música, e assim virar a
mesa para nosso grande inimigo.
Vamos aprender uma lição com
Lutero, que uma vez disse: "Davi fez
Salmos; também faremos Salmos e
cantá-los tão bem quanto pudermos
para a honra de nosso Senhor, e para
zombar e zombar do diabo".

Divisão - No primeiro e no segundo

verso, o perigo é declarado e a oração
é oferecida. Então o salmista declara
solenemente a sua inocência ( Sl 7: 3 ;
Sl 7: 4 ; Sl 7: 5 ). O Senhor está
implorando para que se levante ao
julgamento ( Sl 7: 6 , Sl 7: 7 ). O
Senhor, sentado em seu trono, ouve o
apelo renovado do Suplicante
Difamado ( Sl 7: 8 ; Sl 7: 9 ). O Senhor
purifica o seu servo e ameaça o ímpio
( Sal 7:10 , Sl 7:11 , Sl 7:12 , Sl 7:13 ).
O caluniador é visto em visão trazendo
uma maldição sobre sua própria
cabeça ( Sl 7:14 ; Sl 7:15 , Sl 7:16 )
enquanto Davi se retira do julgamento
cantando um hino de louvor a seu
Deus justo. Temos aqui um nobre
sermão sobre aquele texto: "Nenhuma
arma que se formará contra ti
prosperará, e toda língua que se
levantar contra ti em juízo, tu deverás
condenar."
Dicas para Pregadores

Sl 7: 1 - A necessidade da fé quando
nos dirigimos a Deus. Mostre a
inutilidade da oração sem confiar no
Senhor.

Sl 7: 1 , Sl 7: 2 - Visto como uma

oração pela libertação de todos os
inimigos, especialmente do leão de
Satanás.

Psa 7: 3 - Auto-vindicação diante dos

homens. Quando possível, criterioso
ou reparável. Com observações sobre
o espírito em que deve ser tentado.
Psa 7: 4 - "A melhor vingança". O mal
para o bem é como o diabo, o mal
para o mal é semelhante a um animal,
o bem para o bem é semelhante ao
homem, o bem para o mal é
semelhante a Deus.

Salmos 7: 6 - Como e em que sentido

a ira divina pode se tornar a
esperança dos justos.

Fogo combatido pelo fogo ou a raiva

do homem vencida pela ira de Deus.

Psa 7: 7 - "A congregação do povo".

1. Quem são eles?

2. Por que eles se reúnem juntos.

3. Onde eles se reúnem.

4. Por que eles escolhem essa pessoa

para ser o centro de sua congregação.

Salmos 7: 7 - A reunião dos santos em

volta do Senhor Jesus.

Psa 7: 7 (última cláusula) - A vinda de

Cristo ao julgamento pelo bem dos
seus santos.
Salmos 7: 8 - O caráter do Juiz, diante
do qual todos devemos permanecer.

Psa 7: 9 (primeira cláusula).

(1) mudando seus corações; ou

(2) restringindo suas vontades,

(3) ou privando-os de poder,

(4) ou removê-los.

Mostre os momentos em que as

razões por que tal oração deve ser
oferecida e como, no primeiro sentido,
podemos trabalhar por sua realização.

Salmos 7: 9 - Este versículo contém

duas grandes orações e uma nobre
prova de que o Senhor pode
concedê-las.

Psa 7: 9 - O período do pecado e a

perpetuidade dos justos: - Mateus
Henrique.

Psa 7: 9 - "Estabelece o justo". Por

que meios e em que sentido os justos
são estabelecidos ou a verdadeira
igreja estabelecida?
Psa 7: 9 (última cláusula) - julgamento
de Deus sobre os corações dos
homens.

Psa 7:10 - "Ereto no coração".

Explique o personagem.

Psa 7:10 - A confiança do crente em

Deus e o cuidado de Deus sobre ele.
Mostre a ação da fé na busca de
defesa e proteção, e da defesa de
nossa fé fortalecendo-a, etc.

Sal 7:11 - O Juiz e as duas pessoas

no seu julgamento.
Sal 7:11 (segunda cláusula) - o
presente de Deus, a ira diária,
constante e veemente, contra os
ímpios.

Psa 7:12 - Veja "Sermões de

Spurgeon", nº 106. "Virar ou Queimar".

Sal 7:14 , Sl 7:15 , Sl 7:16 - Ilustre por

três figuras os dispositivos e a derrota
dos perseguidores.

Sal 7:17 - O excelente dever de

louvor.
Sl 7:17 - Veja o versículo em conexão
com o assunto do Salmo e mostre
como a libertação dos justos e a
destruição dos ímpios são temas para
a música.

Notas Explicativas e Provérbios

Singulares

Título

"Shiggaion", embora alguns tenham

tentado fixar nele uma referência ao
aspecto moral do mundo, conforme
descrito neste Salmo, é, com toda
probabilidade, tomado como algo que
expressa a natureza da composição.
Transmite a ideia de algo errático (‫שׁגח‬
, para vagar) no estilo; algo não tão
calmo como outros Salmos; e,
portanto, Ewald sugere que isso
poderia ser traduzido como "um ode
confuso", um Dithyramb. Essa
característica de excitação no estilo e
uma espécie de desordem no sentido
corresponde a Hab 3: 1 , o único outro
lugar onde a palavra ocorre. Andrew
A. Bonar.

Salmo Inteiro
Qualquer que seja a ocasião do
Salmo, o verdadeiro sujeito parece ser
o apelo do Messias a Deus contra as
falsas acusações de seus inimigos; e
as previsões que contém da
conversão final de todo o mundo e do
julgamento futuro são claras e
explícitas. - Samuel Horsley, LL.D.,
1733-1806.

Psa 7: 1

"Ó Senhor, meu Deus, em ti coloco a

minha confiança." Este é o primeiro
exemplo nos Salmos onde Davi se
dirige ao Todo Poderoso pelos nomes
unidos de Jeová e meu Deus.
Nenhuma palavra mais adequada
pode ser colocada no início de
qualquer ato de oração ou louvor.
Esses nomes mostram o fundamento
da confiança depois expressa. Eles
"denotam ao mesmo tempo suprema
reverência e a mais cativante
confiança. Eles transmitem um
reconhecimento das infinitas
perfeições de Deus e de suas relações
de aliança e graça". - William S.
Plumer.

Psa 7: 2
"Para que ele não rasgue a minha
alma como um leão", etc. É relatado
dos tigres, que eles se enfurecem com
o cheiro de especiarias fragrantes;
assim fazem os homens ímpios ao
abençoado sabor da piedade. Já li
sobre algumas nações bárbaras que,
quando o sol brilha sobre elas, lançam
suas flechas contra ela; assim fazem
os ímpios à luz e ao calor da piedade.
Há uma antipatia natural entre os
espíritos dos homens piedosos e os
ímpios. Gn 3:15 "Eu porei inimizade
entre a tua semente e a sua semente."
- Jeremiah Burroughs, 1660.
Psa 7: 3

"Ó Senhor, meu Deus, se eu tiver feito

isso, se houver iniqüidade em minhas
mãos." Nos tempos primitivos, o povo
de Deus era então um povo sob
grande repreensão. Que coisas
estranhas Tertuliano nos diz que as
reprovaram; como em suas reuniões
faziam as ceias de Thyestes, que
convidavam seu irmão para um jantar
e lhe ofereciam um prato de sua
própria carne. Eles os acusavam de
impureza porque se encontravam à
noite (pois não se encontravam em
dia) e disseram que apagaram as
velas quando estavam juntos e
cometeram imundícia. Eles os
censuraram pela ignorância, dizendo
que eram todos desaprendidos; e,
portanto, os pagãos no tempo de
Tertuliano costumavam pintar o Deus
dos cristãos com a cabeça de um
jumento e um livro na mão, para
indicar que, embora fingissem
aprender, ainda assim eram um povo
ignorante e tolo, grosseiro e ignorante.
O bispo Jewel, em seu sermão de 11:
5 , cita isso de Tertuliano, e aplica-o
ao seu tempo: "Não fazem nossos
adversários o mesmo", diz ele, "neste
dia, contra todos os que professam o
evangelho". de Cristo? Oh, dizem
eles, quem são eles que favorecem
este caminho? Eles não são senão
sapateiros, alfaiates, tecelões, e como
nunca foram na universidade "; são as
próprias palavras do bispo. Ele cita
igualmente Tertuliano um pouco
depois, dizendo que os cristãos eram
considerados os inimigos públicos do
Estado. E Josefo nos fala de
Apolinário, falando sobre os judeus e
cristãos, que eles são mais tolos do
que qualquer bárbaro. E Paulus
Fagius relata uma história de um
egípcio, sobre os cristãos, que
disseram: "Eles estavam reunindo um
povo imundo e lascivo"; e para
guardar o sábado, ele diz, "eles
tinham uma doença que estava sobre
eles, e eles foram afinados para
descansar no sétimo dia por causa
daquela doença". E assim, na época
de Agostinho, ele tem a seguinte
expressão: "Qualquer um que comece
a ser piedoso, deve preparar-se para
sofrer afrontas das línguas dos
adversários"; e esta era a sua maneira
usual de censura: "Que teremos de ti,
Elias? Jeremias?" E Nazianzen em
uma de suas orações diz: "É comum
reprovar, que eu não posso pensar em
me libertar". E assim Athanasius, eles
o chamavam Sathanasius, porque ele
era um instrumento especial contra os
arianos. E Cipriano o chamavam de
Coprian, um que reúne esterco, como
se todas as coisas excelentes que ele
reunira em suas obras fossem apenas
excremento. Jeremiah Burroughs.

Psa 7: 3

"Se eu tiver feito isso, se houver

iniquidade em minhas mãos." Eu não
nego, mas você pode, e deve ser
sensível ao erro cometido em seu
nome, pois como "um bom nome é um
unguento precioso" ( Sol 1: 3 ), assim,
ter um nome maligno é um grande
julgamento; e, portanto, você não deve
ser insensível ao mal feito ao seu
nome por calúnias e censuras,
dizendo: "Deixe os homens falarem de
mim o que eles querem, eu não me
importo, contanto que eu saiba da
minha própria inocência", embora o
testemunho de sua própria inocência
seja um terreno de consolo para você,
mas seu cuidado deve ser não apenas
de se aprovar a Deus, mas também
aos homens, para ser tão cuidadoso
com seus bons nomes quanto
possível; mas você não deve
manifestar qualquer distemper ou
paixão sobre os discursos
reprovadores dos outros contra você. -
Thomas Gouge, 1660.

Psa 7: 3

É um sinal de que existe algum bem

em ti se um mundo perverso te abusa.
"Quid mali feci?" disse Sócrates, que
mal fiz eu que este homem mau me
elogia? O aplauso dos perversos
geralmente denota algum mal, e sua
censura importa alguma coisa boa.
Thomas Watson.

Psa 7: 3
"Se houver iniqüidade em minhas
mãos." A injustiça é atribuída à mão,
não porque a injustiça é sempre,
embora geralmente seja, feita pela
mão. Com a mão, os homens levam
embora, e com isso os homens detêm
o direito dos outros. Davi fala assim (
Cd 12:17 ), "vendo que não há erro
nas minhas mãos"; isto é, não fiz nada
errado. Joseph Caryl.

Sal 7: 3 , Sal 7: 4

Uma boa consciência é uma fonte de

segurança. "Pois o nosso regozijo é
este, o testemunho da nossa
consciência, que com simplicidade e
sinceridade piedosa, não com
sabedoria carnal, mas pela graça de
Deus, tivemos a nossa conversa no
mundo e mais abundantemente para
vós." Co2 1:12 . "Amados, se nosso
coração não nos condenar, então
tenhamos confiança em Deus". João
3:21 . Uma boa consciência tem
certeza de confiança. Aquele que a
possui está no meio de todas as
combustões e distrações, semelhante
a Noé, toda sinceridade e serenidade,
retidão e ousadia. O que o discípulo
probacionário disse ao nosso
Salvador: "Mestre, eu te seguirei
aonde fores", que uma boa
consciência diz à alma que crê; Eu
ficarei ao lado de ti; Eu te fortalecerei;
Eu te sustento; Eu serei um conforto
para ti na vida e um amigo para ti na
morte. "Ainda que todos te
abandonem, nunca te abandonarei."
Thomas Brooks.

Psa 7: 4

"Sim, eu o entreguei sem causa é meu

inimigo." Significa Saul, cuja vida ele
preservou duas vezes, uma vez em
Engedi, e novamente quando dormiu
na planície. John Gill.

Psa 7: 4

"Se eu recompensar o mal àquele que

estava em paz comigo." Fazer o mal
para o bem é a corrupção humana;
fazer o bem para o bem é retribuição
civil; mas fazer o bem para o mal é a
perfeição cristã. Embora esta não seja
a graça da natureza, ainda assim é a
natureza da graça. William Secker.

Psa 7: 4
Então a graça é vitoriosa, e então o
homem tem um espírito nobre e
corajoso, não quando ele é vencido
pelo mal (pois isso argumenta
fraqueza), mas quando ele pode
vencer o mal. E é maneira de Deus
envergonhar a parte que fez o mal e
também superá-lo; é a melhor maneira
de obter a vitória sobre ele. Quando
Davi teve Saul em vantagem na
caverna, e cortou o colo de sua roupa,
e absteve-se de qualquer ato de
vingança contra ele, Saul foi derretido
e dito a ele. Davi, "Tu és mais justo
que!" Sai 24:17 . Embora ele tivesse
uma mente tão hostil contra ele, o
persuadisse e o perseguisse de cima
a baixo, ainda assim, quando Davi se
absteve de vingança, quando estava
em seu poder, ele o dominou, e ele
caiu em pranto. Thomas Manton.

Psa 7: 5

"Deixe-o trilhar a minha vida sobre a

terra." A alusão aqui é à maneira em
que os vencidos eram frequentemente
tratados em batalha, quando eram
cavalgados por cavalos ou pisoteados
pelos homens no pó. A ideia de. Davi
acredita que, se fosse culpado, estaria
disposto a que seu inimigo triunfasse
sobre ele, subjugasse-o e o trataria
com extrema indignidade e desprezo. -
Albert Barnes, na loc.

Psa 7: 5

"Minha honra na poeira." Quando

Aquiles arrastou o corpo de Heitor na
poeira em torno dos lamentos de
Tróia, ele apenas executou as
maneiras usuais daquelas idades
bárbaras. Davi ousa em sua inocência
consciente impregnar um destino tão
ignominioso sobre si mesmo se a
acusação do benjamita negro for
verdadeira. Ele precisava ter um
personagem de ouro que ousasse
desafiar tal provação. - CHS

Psa 7: 6

"O juízo que tu ordenaste." No final do

verso ele mostra que ele não pede
nada além do que está de acordo com
a designação de Deus. E esta é a
regra que deve ser observada por nós
em nossas orações; devemos em tudo
conformar nossos pedidos à vontade
divina, como João também nos instrui.
João 4:14 E, de fato, nunca podemos
orar com fé a menos que atendamos,
em primeiro lugar, ao que Deus
ordena, que nossas mentes não se
precipitem e, ao acaso, partam para
desejar mais do que podemos desejar
e orar. Davi, portanto, para orar
corretamente, se impõe à palavra e
promessa de Deus; e a importância de
seu exercício é esta: Senhor. Eu não
sou levado pela ambição, ou pela
paixão teimosa e tola, ou pelo desejo
depravado, de modo irrisório para
pedir de ti tudo o que é agradável à
minha carne; mas é a luz clara da tua
palavra que me dirige, e sobre ela eu
dependo seguramente. João Calvino.

Psa 7: 7
"A congregação do povo:" 1. Grande
número de pessoas de todo tipo, que
observarão a justiça, a santidade e a
bondade de defender a minha justa
causa contra o meu cruel e implacável
opressor. Ou melhor: 2. Todo o corpo
do teu povo Israel, pelo qual ambas as
palavras hebraicas são comumente
atribuídas na Sagrada Escritura.
"Compassa-te sobre"; eles o farão, e
eu, como seu rei e governante em teu
lugar, cuidarei de que venham de
todas as partes e se reúnam para te
adorar, o que, no tempo de Saul,
negligenciaram e permitiram
negligenciar e oferecer a ti louvores e
sacrifícios por teu favor a mim, e pelos
múltiplos benefícios de que eles
gozarão por meus meios e sob meu
governo. "Por eles"; ou, por sua
causa, isto é, por causa de sua
congregação, que agora é
lamentavelmente dissipada e
oprimida, e em grande medida perdeu
toda a administração da justiça e
exercício da religião; "Volte para o
alto" ou, volte para o seu lugar alto, ou
seja, para o seu tribunal, para se
sentar lá e julgar a minha causa. Uma
alusão aos tribunais terrestres; que
geralmente são colocados em cima
das pessoas. Kg1 10:19 . - Matthew
Pool, 1624-1679.

Psa 7: 8

Crentes! não deixe que o terror

daquele dia te deprima quando
meditar sobre isso; Que aqueles que
desprezaram o Juiz e continuem
inimigos para ele e o caminho da
santidade caiam e abaixem a cabeça
quando pensam em sua vinda; mas
levantai a sua cabeça com alegria,
pois o último dia será o seu melhor
dia. O juiz é seu chefe e marido, seu
redentor e seu advogado. Você deve
comparecer perante o tribunal; mas
não entrareis em condenação. Sua
vinda não será contra você, mas para
você. Caso contrário, com os
incrédulos, um Salvador negligenciado
será um juiz severo. - Thomas Boston,
1676-1732.

Psa 7: 9

"O Deus justo prova os corações e as

rédeas". Como a experiência comum
mostra que o funcionamento da
mente, particularmente as paixões de
alegria, pesar e medo, têm um efeito
muito notável nas rédeas ou rins (veja
Pro 23:16 ; Sl 73:21 ), portanto, de sua
situação de aposentados no corpo, e
estando escondidos em gordura, eles
são freqüentemente usados ​para
denotar os mais secretos trabalhos e
afeições da alma. E "ver ou examinar
as rédeas" é ver ou examinar os
pensamentos ou desejos mais
secretos da alma. John Parkhurst,
1762

Psa 7: 9 (última cláusula)

"O Deus justo prova os corações e as

rédeas".
"Eu que sozinho sou infinito, posso
tentar

Quão profundo dentro de si está o teu

coração.

O despencar dos marinheiros só pode

chegar ao chão,

Eu acho aquilo que o teu próprio

coração jamais encontrou.

Francis Quarles, 1592-1644.

Psa 7: 9
"O coração" pode significar as
cogitações e as "rédeas" as afeições.
Henry Ainsworth.

Psa 7:10

"Minha defesa é de Deus."

Literalmente, "Meu escudo está sobre
Deus", como Salmos 62: 8: "Minha
salvação está sobre Deus". A idéia
pode ser tirada do escudeiro, sempre
pronto para dar a arma necessária ao
guerreiro. Andrew A. Bonar.

Psa 7:11
"Deus julga os justos" etc. Muitas
disputas eruditas surgiram quanto ao
significado deste verso; e deve ser
confessado que sua importância real
não é de forma alguma facilmente
determinada: sem as palavras escritas
em itálico, que não estão no original,
ele irá ler assim: "Deus julga os justos,
e Deus está com raiva todos os dias."
A questão ainda será, essa é uma boa
renderização? Para esta pergunta,
pode-se responder que há fortes
evidências de uma evidência contrária.
Ainsworth traduz: "Deus é um juiz
justo e Deus ameaça com raiva todos
os dias". Com isto corresponde a
leitura da Bíblia de Coverdale, "Deus é
um juiz justo, e Deus é sempre
ameaçador". Na Bíblia do Rei Edward,
de 1549, a leitura é a mesma. Mas há
outra classe de críticos que adota uma
visão bastante diferente do texto e,
aparentemente, com muita cor de
argumentação. O bispo Horsley lê o
versículo: "Deus é um juiz justo,
embora não esteja com raiva todos os
dias". Nesta renderização ele parece
ter seguido a maioria das versões
antigas. A Vulgata diz: "Deus é um
juiz, justo, forte e paciente; ficará
zangado todos os dias?" A
Septuaginta diz: "Deus é um juiz justo,
forte e longânimo; não produz a ira
todos os dias." O siríaco diz: "Deus é o
juiz da justiça; ele não está com raiva
todos os dias". Nesta visão do texto, o
Dr. A. Clarke concorda, e expressa
como sua opinião que o texto foi
primeiro corrompido pelo Chaldee.
Este aprendeu o divino propõe
restaurar o texto assim, "‫אל‬, el, com o
ponto de vogal tseri, significa Deus; ‫אל‬
, al, as mesmas cartas, com o
pointpathach, não significa". Há por
essa visão da não repetição original
do nome divino no versículo, de modo
que ele simplesmente leia, assim
restaurado, "Deus é um juiz justo e
não está com raiva todos os dias." O
texto em geral, como é intimado na
Vulgata, na Septuaginta e em algumas
outras versões antigas, transmite uma
forte insinuação da longanimidade de
Deus, cujo ódio ao pecado é imutável,
mas cuja raiva contra os
transgressores é marcada pela infinita
paciência, e não explodir em vingança
todos os dias. - John Morison, em
"Uma Exposição do Livro dos
Salmos", 1829.

Psa 7:11
"Deus está zangado." A expressão
original aqui é muito convincente. A
verdadeira idéia parece ser a de
espuma ou espuma na boca com
indignação. Richard Mant, DD, 1824

Sal 7:11 , 7:12

Deus estabeleceu seu padrão real em

desafio a todos os filhos e filhas do
apóstata Adão, que de sua própria
boca são proclamados rebeldes e
traidores à sua coroa e dignidade; e
contra isso ele tomou o campo, como
fogo e espada, para ser vingado
contra eles. Sim, ele dá ao mundo
testemunho suficiente de sua ira
indignada, por aquilo que é revelado
do céu diariamente nos juízos
executados sobre os pecadores, e
aqueles muitos, mas de um palmo
longo, antes que eles possam mostrar
que natureza eles têm pelo pecado
atual , no entanto, esmagados até a
morte pelo justo pé de Deus, somente
pelos víboros de que vieram. Em
todas as portas onde o pecado coloca
o pé, a ira de Deus nos encontra.
Toda faculdade da alma e membro do
corpo são usadas como uma arma de
injustiça contra Deus; então cada um
tem a sua porção de ira, até a ponta
da língua. Como o homem é pecador
em todos os lugares, ele é
amaldiçoado por toda parte. Dentro e
fora, alma e corpo, tudo está escrito
com desgraças e maldições, tão
próximas e cheias, que não há espaço
para o outro se entrelaçar, ou
acrescentar ao que Deus escreveu. -
William Gurnall.

Psa 7: 11-13

A idéia da justiça de Deus deve ter

possuído grande vigor para tornar tal
representação possível. Há algumas
excelentes observações sobre o
fundamento em Lutero, que, no
entanto, ignora o fato de que o
salmista apresenta diante de seus
olhos esta forma de um Deus irado e
vingador, principalmente com a visão
de fortalecer pela sua própria
consideração. Espero, e presta muito
pouca consideração à distinção entre
o salmista, que apenas indiretamente
ensina o que ele descreveu como
parte de sua própria experiência
interior, e o profeta: "O profeta tira
uma lição de uma semelhança
grosseira humana, a fim de que ele
possa inspire terror para os ímpios,
pois fala contra pessoas estúpidas e
endurecidas, que não apreenderiam a
realidade de um julgamento divino do
qual ele acabara de falar, mas elas
possivelmente poderiam ser levadas a
considerar isso com maior seriedade
por parte do homem. Agora, o profeta
não está satisfeito com o pensamento
da espada, mas acrescenta-lhe o arco,
mesmo isso não o satisfaz, mas ele
descreve como ele já está esticado e
objetivo é tomado, e as setas são
aplicadas para como aqui segue. Tão
duros, rígidos e desavergonhados são
os ímpios, que, apesar de muitas
ameaças poderem ser impelidas
contra eles, ainda assim
permanecerão impassíveis. Mas
nestas palavras ele descreve à força
como a ira de Deus pressiona
duramente os ímpios, embora eles
nunca entendam isso até que
realmente o experimentem. Também
deve ser notado aqui que tivemos uma
ameaça e indignação tão terrível
contra os ímpios em nenhum Salmo
antes disso; nem o Espírito de Deus
os atacou com tantas palavras. Então,
nos versos seguintes, ele também
relata seus planos e propósitos,
mostra como estes não serão em vão,
mas voltarão novamente à sua própria
cabeça. De modo que manifesta clara
e manifestamente a todos aqueles que
sofrem mal e reprovam, como uma
questão de consolo, que Deus odeia
tais depravadores e caluniadores
acima de todos os outros
personagens. "- EW Hengstenberg, in
loco, 1845.

Psa 7:12

"Se ele não se virar", etc. Quantos

poucos crêem que briga Deus tem
com homens perversos? E isso não só
com o solto, mas o formal e hipócrita
também? Se o fizéssemos
tremeríamos tanto quanto estar entre
eles como estar em uma casa que
está caindo; nos esforçaríamos para
"salvar" a nós mesmos "desta geração
adversa". O apóstolo não teria,
portanto, renunciado a eles, tão
acusado, tão suplicado a eles, se não
conhecesse o perigo da companhia
ímpia. "Deus está zangado com os
iníquos todos os dias"; seu arco está
dobrado, as flechas estão na corda; os
instrumentos para a sua ruína estão
todos preparados. E é seguro estar lá
onde as flechas de Deus estão
prontas para voar sobre nossos
ouvidos? Como o apóstolo teve medo
de estar no banho com Cerinto! "Saia",
diz Deus por Moisés, "das tendas de
Corá, Datã e Abirão, para que não
sejais consumidos em todos os seus
pecados." Como os cestos dos bons
figos sofreram com os maus! Não é
prejudicial para o ouro estar com a
escória? Ló tinha sido arruinado pela
sua vizinhança para os sodomitas se
Deus não tivesse operado
maravilhosamente para a sua
libertação. Você vai colocar Deus para
fazer milagres para salvá-lo de sua
companhia ímpia? É perigoso estar na
estrada com ladrões, enquanto o tom
de Deus e o grito de vingança estão
nas suas costas. "Um companheiro de
tolos será destruído." As próprias
bestas podem instruí-lo a consultar
melhor sua segurança: os próprios
veados têm medo de um cervo caçado
ferido e, portanto, para sua
preservação, empurram-no para fora
de sua companhia. Lewis Stuckley.

Psa 7:12

"Se ele não se virar, ele afiará sua

espada", etc. O afiamento da espada
é apenas para dar uma vantagem
mais afiada que pode cortar o mais
profundo. Deus está em silêncio
enquanto o pecador permitir. mas
quando a espada é afiada, é para
cortar; e quando o arco é dobrado, é
para matar; e ai daquele homem que é
o alvo. William Secker.

Psa 7:13

"Também preparou para ele os

instrumentos da morte; ordena as
suas flechas contra os perseguidores".
Dizem que Deus ordenou suas flechas
contra os perseguidores; a palavra
significa como queimar em ira e
malícia contra o piedoso; e a palavra
traduzida ordenada significa que Deus
operou suas flechas; ele não os atira
ao acaso, mas os trabalha contra os
ímpios. Illiricus tem uma história que
pode muito bem ser um comentário
sobre este texto em ambas as partes
dele. Um félix, conde de Warrenberg,
um dos capitães do imperador Carlos
V., jurou na presença de
mergulhadores no jantar, que antes de
morrer cavalgaria até as esporas no
sangue dos luteranos. Aqui estava um
que queimava em malícia, mas eis
como Deus opera suas flechas contra
ele: naquela mesma noite a mão de
Deus o atingiu de tal maneira que ele
foi estrangulado e sufocado em seu
próprio sangue; então ele não montou,
mas se banhou, não até as esporas,
mas até a garganta, não no sangue
dos luteranos, mas em seu próprio
sangue antes de morrer. Jeremiah
Burroughs.

Psa 7:13

"Ele ordena as suas flechas." Isso

pode ser mais exatamente traduzido:
"Ele faz suas flechas queimarem".
Esta imagem parece deduzir-se do
uso de flechas de fogo. John Kitto,
1804-1854.

Psa 7:14
"Eis que ele padece com iniqüidade"
etc. As palavras expressam a
concepção, nascimento, porte e
aborto, de uma conspiração contra
Davi. Em que você pode considerar: -
(1.) O que seus inimigos fizeram. (2.)
O que Deus fez. (3.) O que todos nós
devemos fazer: a intenção de seus
inimigos, a prevenção de Deus e
nosso dever; a intenção de seus
inimigos, ele trabalha com iniqüidade e
concebe o mal; Prevenção de Deus,
ele trouxe uma mentira; nosso dever,
observe .... Observe o agravamento
do pecado, ele concebe. Ele não foi
colocado ou forçado a isso; foi
voluntário. Quanto mais liberdade não
temos para pecar, maior o nosso
pecado. Ele não fez isso em paixão,
mas em sangue frio. Quanto menos
vai, menos pecado. Richard Sibbs.

Psa 7:14

"Ele trabalha com iniqüidade e

concebeu o mal". Todos notam que
conceber é antes do parto, mas aqui o
parto, como mulher em trabalho de
parto, vai primeiro; a razão disso é que
os ímpios atacam tão ardentemente o
mal que pretendem maliciosamente,
que agiriam imediatamente se
soubessem como, mesmo antes de
conceberem por que meios; mas in
fine, eles trazem apenas uma mentira,
ou seja, eles acham que seu próprio
coração mentiu para eles, quando eles
prometeram bom sucesso, mas eles
tinham o mal. Por sua pressa de
perpetrar o mal é insinuada na palavra
traduzida por “perseguidores” ( Sal
7:13 ), que adequadamente significa
fogo ardente; isto é, com o desejo de
fazer mal - e isso não admite nenhum
atraso. Um lugar comum notável,
ambos estabelecendo o caso maligno
dos ímpios, especialmente tentando
qualquer coisa contra os justos, para
levá-los ao arrependimento - pois tu
tens Deus para o teu inimigo
guerreando contra ti, cuja força tu não
podes resistir - e o ganancioso o
desejo dos ímpios é mau, mas a sua
concepção será abortada. - J. Mayer,
in loc.

Psa 7:14

"E produziu falsidade." Todo pecado é

uma mentira. Agostinho.

Psa 7:14
"Os entretenimentos da Terra são
como os de Jael,

Sua mão esquerda me traz leite, seu

direito, um prego ".

Thomas Fuller.

Sal 7:14 , Sal 7:15

"Eles cavaram uma cova para nós" - e

tão baixo, para o inferno - "e caíram
nela".

"Nenhuma lei juster pode ser

inventada ou feita,
Que os agentes do pecado caem por
seu próprio comércio ".

A ordem do inferno prossegue com os

mesmos graus; embora dê uma
porção maior, mas ainda uma
proporção justa, de tormento. Esses
miseráveis ​convidados estavam
ocupados demais com as águas do
pecado; eis que agora estão no fundo
de um poço "onde não há água".
Dives, que desperdiçou tantos tuns de
vinho, não pode agora obter água,
nem um pote de água, nem um
punhado de água, nem uma gota de
água, para resfriar a língua.
Desideravit guttam, qui non dedit
micam. Uma justa recompensa! Ele
não dava migalha; ele não terá uma
gota. O pão não tem fragmento menor
do que uma migalha, água não menos
fração que uma gota. Como ele negou
o mínimo de conforto a Lázaro, assim
Lázaro não lhe trará o menor conforto
morto. Assim, a dor do pecado
responde ao prazer do pecado. ...
Assim, os pecados condenáveis ​terão
punições sembláveis; e como
Agostinho da língua, assim podemos
dizer de qualquer membro ... Se não
servir a Deus em ação, servirá a ele
em paixão. Thomas Adams.

Psa 7:15

"Ele fez um buraco e cavou." A prática

de fazer armadilhas era antigamente
não apenas empregada para capturar
feras selvagens, mas também era um
estratagema usado contra os homens
pelo inimigo, em tempo de guerra. A
ideia, portanto, refere-se a um homem
que, tendo feito tal buraco, seja para
homem ou animal, e o cobrindo para
disfarçar completamente o perigo, fez
ele mesmo inadvertidamente pisar em
sua própria armadilha, e cair no
buraco ele tinha preparado para outro.
- Bíblia pictórica.

Psa 7:16

O mais espirituoso dos comentaristas,

o Velho Mestre Trapp, conta a
seguinte anedota notável, na
ilustração deste verso: - Esse foi um
exemplo muito notável do Dr. Story,
que, escapando da prisão nos dias da
Rainha Elizabeth, chegou a Antuérpia,
e lá pensando estar fora do alcance da
vara de Deus, ele recebeu comissão
do Duque de Alva para procurar todos
os navios que chegassem para os
livros ingleses. Mas um parker, um
comerciante inglês, que negociava
com Antuérpia, botou sua armadilha
de feira (diz nosso cronista), para
pegar esse pássaro sujo, fazendo um
aviso secreto para Story, que em seu
navio eram depósitos de livros
heréticos, com outras informações.
Isso pode colocá-lo em seu lugar. O
canonista, percebendo que tudo tinha
muita certeza, correu para o navio,
onde, com olhares muito grandes para
os marinheiros pobres, cada cabine,
baú e canto foram revistados, e
algumas coisas foram encontradas
para atraí-lo: as escotilhas devem ser
abertas, o que parecia ter sido feito de
má vontade, e grandes sinais de medo
eram mostrados por seus rostos. Isso
fez com que o doutor descesse para o
porão, onde agora na armadilha o rato
poderia roer, mas não poderia sair,
pois as escotilhas estavam abaixadas
e as velas içadas, que, com um
vendaval alegre, foram sopradas para
a Inglaterra. onde, em pouco tempo,
ele foi denunciado e condenado por
alta traição, e consequentemente
executado em Tyburn, como ele bem
merecera.
Psa 7:16

A história do touro de Phalaris,

inventada para o tormento de outros e
servindo depois para si mesmo, é
notória em histórias pagãs ... Foi um
julgamento voluntário que o Arcebispo
Cranmer infligiu a si mesmo quando
enfiou essa mão no fogo, e queimou,
com o qual ele assinou com os artigos
papais, gritando: "Oh, minha mão
direita indigna!" mas quem negará que
a mão do Todo-Poderoso também
estava preocupada? - William Turner
em "Julgamentos Divinos por meio de
Retaliação", 1697.
Psa 7:17

Abençoar a Deus pelas misericórdias

é o caminho para aumentá-las;
abençoá-lo pelas misérias é o
caminho para removê-las: nenhuma
boa vida, desde que seja melhorada;
nenhum mal morre tão cedo quanto o
que é pacientemente suportado. -
William Dyer.

Salmos 7: 1

psa 7: 1
1 Senhor meu Deus, em ti ponho a
minha confiança; livra-me de todos os
que me perseguem e me livrem.

2 Para que ele não rasgue a minha

alma como um leão, rasgando-a em
pedaços, enquanto não há quem a
entregue.

Davi aparece diante de Deus para

implorar a ele contra o acusador, que
o acusou de traição e traição. O caso
é aqui aberto com uma declaração de
confiança em Deus. Qualquer que seja
a emergência de nossa condição,
nunca acharemos errado manter
nossa confiança em nosso Deus. "Ó
Senhor meu Deus", meu por um pacto
especial, selado pelo sangue de
Jesus, e ratificado em minha própria
alma por um senso de união a ti; "em
ti" e só em ti "ponho a minha
confiança", mesmo agora na minha
angústia. Eu tremo, mas minha rocha
não se move. Nunca é certo
desconfiar de Deus e nunca é
necessário confiar nele. E agora, com
o relacionamento divino e a santa
confiança para fortalecê-lo, Davi
expressa o fardo de seu desejo -
"salva-me de todos os que me
perseguem". Seus perseguidores
eram muitos e qualquer um deles cruel
o suficiente para devorá-lo; ele chora,
portanto, pela salvação de todos eles.
Nunca devemos pensar em nossas
orações completas até que pedimos a
preservação de todo pecado e de
todos os inimigos. "E livrai-me",
liberte-me de suas armadilhas,
absolva-me de suas acusações, dê
uma verdadeira e justa libertação
neste julgamento de meu personagem
ferido. Veja como claramente o seu
caso é declarado; vamos ver que
sabemos o que teríamos quando
chegássemos ao trono da
misericórdia. Pare um pouco antes de
orar, para que você não ofereça
sacrifícios de tolos. Tenha uma ideia
clara de sua necessidade e, então,
você pode orar com mais fluência de
fervor.

"Para que ele não rasgue minha

alma." Aqui está o apelo do medo
cooperando com o argumento da fé.
Havia um entre os inimigos de Davi
mais poderoso do que o restante, que
tinha dignidade, força e ferocidade e
era, portanto, "como um leão". Deste
inimigo ele procura urgentemente
libertação. Talvez este fosse Saul, seu
inimigo real; mas no nosso caso há
alguém que anda como um leão,
procurando quem possa devorar, a
quem devemos sempre clamar:
"Livra-nos do Maligno". Observe o
rigor da descrição - "rasgando em
pedaços, enquanto não há nenhum
para entregar". É uma figura da vida
pastoral de Davi. Quando o feroz leão
atacara o cordeiro indefeso e o tornara
sua presa, despedaçaria a vítima,
quebraria todos os ossos e devoraria
tudo, porque nenhum pastor estava
por perto para proteger o cordeiro ou
resgatá-lo do voraz. fera. Este é um
retrato comovente de um santo
entregue à vontade de Satanás. Isso
fará com que as entranhas de Jeová
anseiem. Um pai não pode ficar em
silêncio quando uma criança está em
tal perigo. Não, ele não suportará o
pensamento de seu querido nas
garras de um leão, ele se levantará e
entregará seu perseguido. Nosso
Deus é muito lamentável, e ele
certamente salvará seu povo de uma
destruição tão desesperada. Será bom
para nós lembrarmos aqui que esta é
uma descrição do perigo ao qual o
salmista foi exposto de línguas
caluniosas. Em verdade, não se trata
de um quadro exagerado, pois as
feridas de uma espada se curam, mas
as feridas da língua cortam mais fundo
que a carne e não são logo curadas. A
calúnia deixa um insulto, mesmo que
seja totalmente refutada. Fama
comum, embora notoriamente um
mentiroso comum, tem muitos crentes.
Uma vez deixe que uma palavra
malista entre na boca dos homens, e
não é fácil tirá-la completamente de
novo. Os italianos dizem que a boa
reputação é como o cipreste, uma vez
cortado, nunca mais põe folha; isso
não é verdade se nosso caráter for
cortado pela mão de um estranho,
mas mesmo assim ele não recuperará
logo sua antiga verdura. Oh, é uma
maldade muito detestável esfaquear
um homem bom em sua reputação,
mas o ódio diabólico não observa
nenhuma nobreza em seu modo de
guerra. Precisamos estar prontos para
esta provação, pois ela certamente
virá sobre nós. Se Deus foi caluniado
no Éden, certamente seremos
difamados nesta terra de pecadores.
Cinge os teus lombos, ó filhos da
ressurreição, pois esta provação de
fogo aguarda a todos vocês.

Salmos 7: 3

psa 7: 3
3 Ó Senhor meu Deus, se eu fiz isto;
se há iniquidade nas minhas mãos;

4 Se paguei com o mal àquele que

estava em paz comigo; (sim, eu o
entreguei sem causa é meu inimigo :)

5 O inimigo persiga a minha alma e

tome-a; sim, ponha a minha vida sobre
a terra e ponha a minha honra no pó.
Selah

A segunda parte deste hino errante

contém um protesto de inocência e
uma invocação de ira sobre sua
própria cabeça, se ele não fosse claro
do mal que lhe foi imputado. Longe de
esconder intenções traiçoeiras em
suas mãos, ou agradar ingenuamente
os atos pacíficos de um amigo, ele até
mesmo sofreu seu inimigo para
escapar quando ele o tinha
completamente em seu poder. Por
duas vezes ele poupou a vida de Saul;
uma vez na caverna de Adulão e
novamente quando o encontrou
dormindo no meio de seu
acampamento adormecido; ele
poderia, portanto, com uma
consciência limpa, fazer seu apelo ao
céu. Ele não precisa temer a maldição
cuja alma está livre de culpa. Mas a
imprecação é a mais solene e
justificável apenas pela extremidade
da ocasião e pela natureza da
dispensação sob a qual o salmista
viveu. Somos ordenados por nosso
Senhor Jesus a deixar que o nosso
sim seja sim, e o nosso não, não;
"tudo o que é mais do que isto vem do
mal." Se não podemos acreditar em
nossa palavra, certamente não
devemos confiar em nosso juramento;
pois para um verdadeiro cristão, sua
simples palavra é tão vinculante
quanto o juramento de outro homem.
Especialmente cuidado, ó homens não
convertidos! de futilidades com
imprecações solenes. Lembre-se da
mulher em Devizes, que desejava que
ela morresse se não pagasse sua
parte em uma compra conjunta, e
quem caiu morto lá e depois com o
dinheiro na mão.

Selah Davi aumenta a solenidade

desse apelo ao terrível tribunal de
Deus pelo uso da pausa habitual.

A partir desses versículos, podemos

aprender que nenhuma inocência
pode proteger um homem das
calúnias dos iníquos. Davi tinha sido
escrupulosamente cuidadoso para
evitar qualquer aparência de rebeldia
contra Saul, a quem ele
constantemente denominou "o ungido
do Senhor"; mas tudo isso não poderia
protegê-lo de mentir em línguas.
Como a sombra segue a substância, a
inveja persegue a bondade. É
somente na árvore carregada de frutas
que os homens atiram pedras. Se
vivermos sem ser caluniados,
devemos esperar até chegarmos ao
céu. Vamos ser muito cuidadosos em
não acreditar nos rumores que estão
sempre assediando homens
graciosos. Se não houver crentes em
mentiras, haverá apenas um mercado
abafado de falsidade, e os
personagens de bons homens estarão
seguros. Nunca falarei bem. Os
pecadores têm uma má vontade para
com os santos e, portanto,
assegurem-se de que não falarão bem
deles.

Salmos 7: 6

psa 7: 6

6 Levanta-te, Senhor, na tua ira;

ergue-te por causa da ira dos meus
inimigos; e desperta por mim para o
juízo que ordenaste.

7 Assim se ajeitará a congregação do

povo; por estas razões voltas para o
alto.

Agora ouvimos uma nova oração,

baseada na declaração que ele
acabou de fazer. Não podemos orar
com muita frequência, e quando nosso
coração é verdadeiro, devemos nos
voltar para Deus em oração tão
naturalmente quanto a agulha em seu
pólo.
"Levanta-te, Senhor, na tua ira". Sua
tristeza faz com que ele veja o Senhor
como um juiz que deixou o tribunal e
se retirou para o seu descanso. A fé
moveria o Senhor para vingar a briga
de seus santos. "Ergue-te por causa
da ira dos meus inimigos" - uma figura
ainda mais forte para expressar sua
ansiedade de que o Senhor assumisse
sua autoridade e subisse ao trono.
Levanta-te, ó Deus, ergue-te acima de
todos e deixa que a tua justiça se
eleve acima das suas vilanias.
"Desperta para mim ao julgamento
que tu ordenaste." Essa é uma
declaração ainda mais ousada, pois
implica sono e inatividade, e só pode
ser aplicada a Deus em um sentido
muito limitado. Ele nunca dorme, mas
muitas vezes parece fazê-lo; porque
os ímpios prevalecem, e os santos são
pisados ​no pó. O silêncio de Deus é a
paciência da longanimidade, e, se for
cansativo para os santos, eles devem
suportá-lo alegremente na esperança
de que os pecadores possam ser
levados ao arrependimento.

"Assim a congregação do povo te

cercará." Teus santos se apinharão ao
seu tribunal com suas queixas, ou
cercá-lo-ão com sua solene
homenagem: "Por causa deles,
portanto, retornes ao alto". Como
quando um juiz viaja nos assitos,
todos os homens levam seus casos à
sua corte para que possam ser
ouvidos, assim os justos se reunirão
ao seu Senhor. Aqui ele se fortalece
em oração, alegando que, se o Senhor
vai subir ao trono do julgamento,
multidões de santos serão
abençoados, assim como ele próprio.
Se eu for muito básico para ser
lembrado, ainda assim "por amor
deles", pois o amor que deste ao teu
povo escolhido sairá do teu pavilhão
secreto e se assentará à porta,
dispensando justiça entre o povo.
Quando meu traje inclui os desejos de
todos os justos, ele certamente irá
acelerar, pois "Deus não vingará seus
próprios eleitos?"

Salmos 7: 8

psa 7: 8

8 O Senhor julgará o povo; julga-me,

Senhor, segundo a minha justiça e
segundo a integridade que em mim
está.
9 Oh, que a maldade dos ímpios
chegue ao fim; mas estabeleça o
justo: para o justo Deus prova os
corações e rédeas.

Se não me engano, Davi viu agora nos

olhos de sua mente o Senhor subindo
ao seu lugar de juiz, e vendo-o
sentado ali no estado real, ele se
aproxima dele para exortar seu terno
novamente. Nos últimos dois versos,
ele suplicou a Jeová que se
levantasse e, agora que ele surgiu, ele
se prepara para se misturar com "a
congregação do povo" que cerca o
Senhor. Os arautos reais proclamam a
abertura do tribunal com as solenes
palavras: "O Senhor julgará o povo".
Nosso peticionário se levanta como
uma vez e chora com seriedade e
humildade: "Julgue-me, ó Senhor,
segundo a minha justiça e de acordo
com a minha integridade que há em
mim". Sua mão está em um coração
honesto e seu grito é para um juiz
justo. Ele vê um sorriso de
complacência no rosto do rei, e em
nome de toda a congregação reunida
ele clama em voz alta: "Que a
maldade dos ímpios termine, mas
estabeleça os justos." Não é este o
anseio universal de toda a companhia
dos eleitos? Quando seremos libertos
da conversa imunda desses homens
de Sodoma? Quando escaparemos da
imundície de Mesech e da escuridão
das tendas de Kedar?

Que verdade solene e pesada está

contida na última frase do nono verso!
Quão profundo é o conhecimento
divino! - "ele trenta". Quão estrito,
quão preciso, quão íntima sua busca! -
"ele prova os corações", os
pensamentos secretos "e rédeas", as
afeições interiores. "Todas as coisas
estão nuas e abertas aos olhos
daquele com quem temos que fazer."
Salmos 7:10

psa 7:10

10 A minha defesa é de Deus, que

salva os retos no coração.

11 Deus julga os justos, e Deus se

enfurece com os iníquos todos os
dias.

12 Se ele não se virar, ele afiará a sua

espada; ele dobrou o arco e o
preparou.
13 Também preparou para ele os
instrumentos da morte; ele ordena
suas flechas contra os perseguidores.

O juiz ouviu a causa, limpou o

inocente e pronunciou sua voz contra
os perseguidores. Aproximemo-nos e
aprendamos os resultados do grande
grupo. Ali está o difamado com a
harpa na mão, hino da justiça de seu
Senhor e regozijando-se em voz alta
em sua própria libertação. "Minha
defesa é de Deus, que diz o coração
reto." Oh, quão bom ter um coração
verdadeiro e correto. Os pecadores
tortos, com toda a sua astúcia, são
frustrados pelos retos de coração.
Deus defende o certo. A imundície não
permanecerá por muito tempo nas
vestes brancas e puras dos santos,
mas será removida pela providência
divina, para a aflição dos homens por
cujas mãos de base foi lançada sobre
os piedosos. Quando Deus tentar a
nossa causa, nosso sol se levantou e
o sol dos ímpios é estabelecido para
sempre. A verdade, como o petróleo,
está sempre acima, nenhum poder de
nossos inimigos pode afogá-lo;
refutaremos as suas calúnias no dia
em que a trombeta acordar os mortos
e brilharemos em honra quando os
lábios mentirosos forem postos em
silêncio. Ó crente, não temais tudo o
que teus inimigos podem fazer ou
dizer contra ti, pois a árvore que Deus
planta sem ventos pode doer. "Deus
julga os justos", ele não te entregou
para ser condenado pelos lábios dos
perseguidores. Os teus inimigos não
podem sentar-se no trono de Deus,
nem apagar o teu nome do seu livro.
Deixe-os em paz, pois Deus
encontrará tempo para suas
vinganças.

"Deus está zangado com os iníquos

todos os dias." Ele não só detesta o
pecado, mas está zangado com
aqueles que continuam a se entregar
a ele. Não temos Deus insensível e
impassível para lidar; ele pode estar
zangado, não, ele está com raiva hoje
e todos os dias com você, seus
pecadores ímpios e impenitentes. O
melhor dia que já amanhece em um
pecador traz uma maldição com ele.
Os pecadores podem ter muitos dias
de festa, mas não há dias seguros.
Desde o princípio do ano até o seu
fim, não há uma hora em que o forno
de Deus não esteja quente, e ardendo
em prontidão para os ímpios, que
serão como restolho.
"Se ele não virar, ele vai afiar sua
espada." Que golpes são aqueles que
serão tratados por aquele longo braço
erguido! A espada de Deus foi afiada
sobre a pedra giratória de nossa
perversidade diária e, se não nos
arrependermos, ela rapidamente nos
cortará em pedaços. Virar ou queimar
é a única alternativa do pecador. "Ele
dobrou o arco e o preparou." Mesmo
agora a flecha sedenta deseja se
molhar com o sangue do perseguidor.
O arco está curvado, o alvo é tomado,
a flecha está ajustada à corda, e o
que, ó pecador, se a flecha deve ser
deixada voar até ti agora mesmo!
Lembre-se, as flechas de Deus nunca
perdem o alvo, e são, cada uma delas,
"instrumentos da morte". O julgamento
pode demorar, mas não será tarde
demais. O provérbio grego diz: "O
moinho de Deus mói tarde, mas mói a
pó".

Salmos 7:14

psa 7:14

14 Eis que ele padece com iniqüidade

e concebeu o mal, e produziu a
mentira.
15 Fez uma cova, cavou-a e caiu
dentro da vala que ele fez.

16 O seu mal voltará sobre a sua

cabeça, e o seu desbarato violento
virá sobre o seu próprio patriarca.

Em três imagens gráficas, vemos a

história do caluniador. Uma mulher em
trabalho de parto fornece a primeira
metáfora. "Ele trabalha com
iniqüidade." Ele está cheio disso,
atormentado até que ele possa
realizá-lo, ele deseja trabalhar sua
vontade, ele está cheio de dores até
que sua intenção maligna seja
executada. "Ele concebeu o mal." Este
é o original do seu design base. O
diabo teve ações com ele e o vírus do
mal está nele. E agora observe a
progênie dessa concepção profana. A
criança é digna de seu pai, seu nome
antigo era "o pai da mentira" e o
nascimento não desmentia o pai, pois
ele produzia a mentira. Assim, uma
figura é realizada com perfeição; o
salmista agora ilustra seu significado
por outro tirado dos estratagemas do
caçador. "Ele fez um buraco e cavou."
Ele era esperto em seus planos e
diligente em seus labores. Ele se
inclinou para o trabalho sujo de cavar.
Ele não temeu sujar as próprias mãos,
estava disposto a trabalhar em uma
vala se outros pudessem cair nela. O
que significam coisas que os homens
farão para se vingar dos piedosos?
Eles caçam homens bons, como se
fossem bestas brutas; ou melhor, eles
não lhes darão a justa perseguição
dada à lebre ou à raposa, mas devem
escondê-los secretamente, porque
eles não podem atropelá-los nem
derrubá-los. Nossos inimigos não nos
encontrarão no rosto, pois eles nos
temem tanto quanto fingem nos
desprezar. Mas vamos olhar para o
final da cena. O versículo diz que ele
"caiu na vala que ele fez". Ah! lá está
ele, vamos rir de sua decepção. Lo!
ele mesmo é a fera, ele caçou sua
própria alma, e a perseguição lhe
trouxe uma boa vítima. Aha, aha,
então deveria ser. Venha aqui e
divirta-se com este caçador preso,
este mordedor que se mordeu. Não
lhe dê piedade, pois será
desperdiçado com um infeliz. Ele é
justamente e ricamente recompensado
por ser pago em sua própria moeda.
Ele expulsou o mal da sua boca e caiu
em seu peito. Ele ateou fogo à sua
própria casa com a tocha que acendeu
para queimar um vizinho. Ele enviou
um pássaro imundo e voltou ao seu
ninho. A vara que ele ergueu no alto,
feriu suas próprias costas. Ele atirou
uma flecha para cima e "voltou sobre
a própria cabeça". Ele atirou uma
pedra em outra e "caiu sobre sua
própria patinha". As maldições são
como galinhas jovens, elas sempre
voltam para casa para se empoleirar.
As cinzas sempre voam de volta na
cara dele que as joga. "Como ele ama
amaldiçoar, assim que venha a ele" (
Salmo 109: 17 ). Quantas vezes tem
sido este o caso nas histórias dos
tempos antigos e modernos. Homens
queimaram seus próprios dedos
quando esperavam marcar seu
vizinho. E se isso não acontecer
agora, será daqui em diante. O Senhor
fez com que os cães lambessem o
sangue de Acabe no meio da vinha de
Nabote. Mais cedo ou mais tarde, as
más ações dos perseguidores sempre
voltaram para seus braços. Assim será
no último grande dia, quando os
ardentes dardos de Satanás serão
todos estremecidos em seu próprio
coração, e todos os seus seguidores
colherão a colheita que eles mesmos
semearam.
Salmos 7:17

psa 7:17

17 Louvarei o Senhor segundo a sua

justiça e cantarei louvores ao nome do
Senhor Altíssimo.

Concluímos com o contraste alegre.

Neste todos estes Salmos estão de
acordo; todos eles exibem a
bem-aventurança dos justos e tornam
suas cores mais brilhantes em
contraste com as misérias dos ímpios.
A jóia brilhante Sparkles em uma folha
preta. Louvor é a ocupação do
piedoso, seu trabalho eterno e seu
presente prazer. Cantar é a
personificação apropriada para o
louvor e, portanto, os santos fazem a
melodia diante do Senhor Altíssimo. O
caluniado é agora um cantor: sua
harpa ficou solta por muito pouco
tempo, e agora o deixamos varrer
seus acordes harmoniosos, e voar em
sua música para o terceiro céu de
louvor adorado.

Uma cópia da biblioteca evangélica