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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
ENSINANDO E APRENDENDO
MANUAL DO ALUNO
2018.2
Chanceler
Edson Queiroz Neto
Reitora
Profa. Fátima Maria Fernandes Veras
Analistas Jurídicos
Ana Gabriela Falcão Pompeu
Ana Paula Santos Goes
Fabíola Salgado de Almeida
George César de Oliveira Rocha
Isabel Melo de Andrade
Isabella Pereira Cordeiro Gondim
Jeovah Neto Cavalcante Maciel
Maria Albaniza de Oliveira Carvalho
Natália Lopes Cunha Apolinário
Rodolfo Pacheco Paula Bittencourt
Psicóloga
Mônica Mendes Barbosa
Assistente Social
Jerusa de Castro Almeida
SUMÁRIO
II – Oferecer assistência judicial e extrajudicial gratuita a quem legalmente lhe tenha acesso,
com a observância de elevado padrão profissional, respeitados os limites de sua capacidade de
atendimento, podendo, inclusive, para alcançar tal fim, desenvolver projetos comunitários ou
afins.
Por fim, os atendimentos aos assistidos são realizados nas salas da Psicologia e na
Sala Lúdica, para acolhimento das crianças enquanto os parentes encontram-se em
atendimento. Quanto ao Núcleo de Mediação e Conciliação, o setor acolhe e realiza um
atendimento prévio dos assistidos para as sessões de mediação, como forma de amenizar os
sentimentos que envolvem o caso, definindo-se quais sessões serão acompanhadas pela
equipe de Psicologia. Tanto os alunos matriculados na disciplina Estágio real como os
professores-orientadores podem encaminhar o assistido para o atendimento psicológico.
Caso o Juizado Especial não possua Defensor, o assistido deverá ser alertado da
impossibilidade de acompanhamento pela Defensoria Pública e esclarecido sobre a
possibilidade de utilizar o direito de autopostulação (valor da causa até 20 salários-mínimos,
vide Lei Nº 9.099/95). Importante frisar que, mesmo nessa hipótese, a petição inicial deverá
ser elaborada pelo aluno.
NOTA 1: Quando o assistido for hipossuficiente e a sua demanda for para a 4ª, 6ª, 9ª, 11ª,
22ª, 23ª e 24º UJECC, a petição deverá ser encaminhada à defensoria via sistema EPJ e
não entregar ao assistido. Para os demais juizados será entregue diretamente ao
assistido.
NOTA 2: Quando a petição for entregue ao assistido, para ele dar entrada, a peça não
deverá conter nenhuma identificação institucional, devendo, inclusive, ser subscrita
SOMENTE pelo assistido, que também será o responsável por protocolar a ação no
Juizado.
NOTA 3: Cada Juizado Especial possui sua jurisdição territorial. Para saber qual
Juizado competente para processar e julgar as ações de cada assistido, entrar em contato
através do telefone nº 3492 8100 – Coordenadoria dos Juizados Especiais de Fortaleza-
CE ou através do sítio http://sbje.tjce.jus.br/sbje-web/pages/localiza_juizado.jsf .
Ressalte-se que é uma opção do autor o ajuizamento da ação perante o Juizado Especial,
conforme art. 3º, § 3º, da Lei 9.099/95.
Após elaboração da petição inicial, acompanhada da documentação pertinente, esta deverá ser
protocolada na Secretaria dos Juizados, com o arquivo da petição e documentos necessários
salvos em um pen drive, devendo ser realizada a digitalização da referida peça, com o
recebimento do assistido, também na Secretaria Real do EPJ.
NOTA 3: Na petição inicial, na qualificação das partes, deverão constar os números dos
telefones e endereço eletrônico para intimação pelo Juizado.
NOTA 4: Em razão do assistido usar sua capacidade postulatória, não deverá conter na peça
nenhuma identificação institucional e, para o processamento de ações no âmbito dos Juizados
Especiais Federais, o valor da causa, para jus postulandi, é o teto de 60(sessenta) salários-
mínimos.
Considerando o acesso à justiça como um conceito ampliado, que envolve não apenas o
acesso ao Poder Judiciário, o EPJ – UNIFOR tem como objetivo desenvolver no corpo
discente a noção das diversas modalidades de efetivação da justiça.
O aprendizado discente passa, portanto, pela visão judicial da solução de conflitos, com a
prática do processo judicial, mas também pela prática simulada e real das tentativas de
solução extrajudicial de conflitos, que se apresentam como meios eficazes de acesso à justiça.
Deve-se ainda destacar que nem todo tipo de conflito é passível de ser
solucionado por um meio alternativo, principalmente os que possuam histórico de violência
entre as partes. Assim, são tipos de conflitos que podem ser submetidos à mediação, à
negociação e à conciliação no âmbito do EPJ-UNIFOR:
Civil – Reparação de danos materiais e morais, direito dos contratos, ações possessórias e
outros;
Obs.: As demandas nas quais não há nenhum conflito ou questão a ser discutida, também
deverão ser encaminhadas ao Núcleo de Mediação e Conciliação. Todos os acordos serão
homologados por meio do convênio TJCE/CEJUSC-UNIFOR.
a) verifica-se a necessidade de outras certidões além das que foram enviadas → nesse
caso, o próprio estagiário, utilizando os modelos no Diretório G/ Modelo e Informações/
Projeto Reconstruindo a Liberdade, redige o ofício, que será protocolizado na Secretaria Real
que se encarregará do encaminhamento ao NUDEP (NÚCLEO DA DEFENSORIA PÚBLICA
EM EXECUÇÃO PENAL). Os pedidos deverão ser elaborados de forma individualizada e
endereçados diretamente ao local competente para expedição do documento;
b) verifica-se a possibilidade de ajuizar pedido de algum beneficio em sede de execução
penal → o estagiário(a) redige a petição, submetendo-a à correção do professor-orientador.
Após análise do professor, protocolizar a petição na Secretaria Real, com campo para
assinatura do Defensor Público, estando devidamente assinada pelos estagiários, em 2(duas)
vias.
c) verifica-se a impossibilidade de auferir beneficio legal em sede de execução penal
naquela data → o estagiário(a) deve redigir parecer jurídico, informando a data provável do
direito ao benefício.
Todas as pessoas deverão ser atendidas com respeito e urbanidade. Pela atividade
desempenhada em nome da Defensoria Pública, não pode ser cobrado ou recebido qualquer
valor.
O aluno não deve receber documentos em seu original, providenciando a cópia se for
relevante para a análise do caso, exceto caso se trate de certidões que servirão para instruir as
petições.
A petição deve ser impressa em 3(três) vias e protocolizada na Secretaria Real, devendo-
se encaminhar também o arquivo da petição para o e-mail nudepreconstruindo@gmail.com.
Caso seja imprescindível a obtenção de alguma informação contida nos autos processuais,
o aluno deverá encaminhar solicitação ao NUDEP – Núcleo da Defensoria Pública em
Execução Penal, especificando qual a informação de que necessita;
O(a) estagiário(a) deve procurar o(a) Professor(a) sempre que estiver com dúvidas.
O(a) estagiário(a) não deve dar orientação da qual não esteja seguro(a).
I. Competência Absoluta
NOTA 1: Deve ser anexada à inicial comprovante de endereço recente em nome do Autor ou
do Réu e, caso estes não o possuam em nome próprio, juntar também a declaração de
residência.
NOTA 2: Lista dos Juizados cujos defensores atuam na UNIFOR, para o direcionamento das
petições:
II.Competência Relativa
2) Preâmbulo (Art. 319, II) - Qualificação completa das partes contendo: nomes,
prenomes, nacionalidade, estado civil, existência de união estável, profissão, RG (observar
qual o órgão emissor) da parte autora, número de inscrição no cadastro de pessoas físicas
ou cadastro nacional da pessoa jurídica, (CPF ou CNPJ, respectivamente), domicílio e
residência do autor e do réu (rua, número, outros complementos, bairro, cidade, CEP e
Telefone), endereço eletrônico (se não houver, coloca-se: sem endereço eletrônico).
NOTA 1: Por força da Portaria do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, o
preenchimento do CEP é obrigatório. Caso o comprovante de endereço do assistido não
tenha o CEP, pesquisar no site www.correios.com.br ou no google maps ou ligar para os
números: 3112.4144/0800.5700100.
NOTA 2: Se nas mencionadas fontes de pesquisas não constarem o CEP, DEVERÁ SER
ABERTO TÓPICO NA PETIÇÃO, NA QUALIFICAÇÃO DAS PARTES (ou depois
desse parágrafo), INFORMANDO DA INEXISTÊNCIA DO CEP, ou em nota de rodapé.
NOTA 5: O CPF ou CNPJ, caso não seja fornecido em cópia pelo assistido poderá ser
impresso através do site da Receita Federal.
Outro aspecto importante recai na nomenclatura das partes, pelo qual o mais importante é
manter a utilização do termo com o qual se iniciou a nomenclatura, não o alterando
constantemente. Ex.: iniciar com autor e continuar com suplicante. A seguir segue quadro
exemplificativo:
Os Fatos: da narração dos fatos é dado ao juiz conhecer a origem dos conflitos, ou seja, é a
ocorrência dos fatos que dá à parte motivo para invocar a tutela jurisdicional. É por isso que
toda petição inicial deve começar com os fatos bem narrados, com clareza, detalhes,
sequência lógica e cronológica, evitando-se repetições. Devem também ser esclarecidas
eventuais divergências de nomes constantes na documentação ou mesmo a falta desta, a fim
de reforçar a tese jurídica a ser construída no decorrer da petição.
O Direito: consubstancia-se na parte da petição inicial que tem por finalidade convencer o
magistrado de que houve lesão ou ameaça de lesão de um direito, fazendo-se necessária a
intervenção do Poder Judiciário para repará-la, com indicação dos fundamentos jurídicos,
especialmente com a transcrição dos dispositivos legais, a causa de pedir, jurisprudência e
doutrina. Para obter-se os objetivos perquiridos, deve-se estruturar o direito de forma lógica e
encadeada, caracterizando-se as condições da ação e os pressupostos de constituição válida da
relação processual e de desenvolvimento válido no processo.
1.a) Pedido: requisito da petição inicial, o pedido, em última análise, corresponde à tutela
pretendida, devendo ser certo e determinado. Ao pedido deve ser conferida especial atenção,
pois, além de delimitar de forma objetiva a lide, estabelecendo os limites da sentença, que não
poderá ser extra, ultra ou infrapetita, servirá também como elemento de identificação da
demanda para fins de verificação da ocorrência de conexão, continência, litispendência ou
coisa julgada e ainda de parâmetro para fixação do valor da causa. Por fim, o pedido deverá
ser, em qualquer hipótese, conclusivo e guardar coerência com a argumentação jurídica e
fática sustentada.
O pedido pode ser mediato ou imediato. Ocorre o imediato quando se pede a procedência
do pedido, ou seja, o tipo de tutela jurisdicional. O pedido mediato vem logo em seguida,
quando se pede a condenação ao ressarcimento dos danos morais e materiais. Havendo
apenas este último, o imediato passa a ser implícito. Assim, quando se pede a condenação
da parte ao pagamento de determinada quantia, está implícito que se está pedindo a
procedência do pedido. O pedido deve ser claro, não podendo deixar qualquer dúvida
ao juiz.
b)Outros requerimentos – No tópico da petição destinado aos pedidos, deverão ser feitos
outros requerimentos importantes para o regular andamento processual, bem como para a
instrumentalização da pretensão jurídica almejada. Estamos falando das provas com que o
autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados (art. 319, VI) e a informação pelo
autor se optará pela realização de audiência de conciliação ou mediação (art. 319, VII do
CPC), da intimação do representante do Ministério Público, quando a participação deste
for obrigatória (arts. 178 e 179 do CPC), bem como de outras providências necessárias ao
bom andamento do processo.
1. A partir da Lei 13.105 de 16 de março de 2015, que instituiu o Novo Código de Processo
Civil Brasileiro, NÃO há mais a previsão de pedido de citação como requerimento essencial à
petição inicial. Vide artigo 319 do NCPC. Entretanto, como há divergência acerca da
obrigatoriedade de pedido de citação, conforme artigo 238 do CPC, recomenda-se incluí-la
nos requerimentos da petição inicial (art. 246, CPC), requerendo-se o benefício do art. 212, §
2º do CPC. Atentar para os casos de Precatória.
3.O requerimento de intimação do representante do Ministério Público, se for o caso arts. 178
e 279 do CPC (família/interdição/usucapião), arts. 201 e seguintes do ECA, arts. 75 e 77 do
Estatuto do Idoso (maiores de 60 anos) e art. 5º do Estatuto da Pessoa com Deficiência) deve
ser feito após os pedidos de mérito;
4.Pedido de inversão do ônus da prova, se for o caso (art. 6º , VIII do CDC), ou aplicação da
teoria dinâmica do ônus da Prova (art. 373, do CPC);
7.Somente após serem feitos todos os pedidos é que se deve indicar as provas que se pretende
produzir.
NOTA 1: Detalhar no pedido as provas que se pretende produzir (arts. 319, VI c/c 369, 396,
405, 464, 481, do CPC ou retirar o pedido de provas e o rol de testemunhas quando se
tratar de ausência de fase probatória (ex. Homologação). No caso dos Juizados, não pedir
perícia.
NOTA 2: Anexar o ROL DE TESTEMUNHAS incluindo endereço com CEP. Caso a parte
não apresente na inicial, juntar DECLARAÇÃO fazendo constar que esta ficou ciente de
que deverá apresentá-lo na primeira oportunidade, procurando o Defensor Público que atua
na vara (arts. 442, 443, 450, do CPC). Testemunhas que realmente saibam dos fatos e não
sejam parentes das partes.
Valor da causa: de acordo com o artigo 319, V do CPC, o valor da causa é um dos requisitos
essenciais da petição inicial, pois é pressuposto necessário para se estabelecer o juízo
competente, conforme artigo 63 do CPC (competência relativa). Quando não houver previsão
legal em contrário, a fixação do valor será voluntariamente estabelecida pelo autor da ação,
em que pese ser autorizado ao Juízo sempre poder corrigir referido valor (de ofício ou por
arbitramento) e até mesmo ser impugnada em sede de contestação pelo réu em sede de
preliminar em petição de contestação. Observe-se que a falta da indicação do valor da causa,
mesmo em ações em que não se tem critérios fixados em lei para se estabelecer tal montante
ocasionará o indeferimento da petição inicial pelo juiz, já que se trata de norma de ordem
pública, servindo de base para solucionar diversas questões atinentes ao processo em si, tais
como fixação dos cálculos das despesas processuais, honorários sucumbenciais etc. Os
critérios específicos para cada tipo de ação estão elencados nos arts. 291 a 293 do Código de
Processo Civil.
OBS: Quando não houver critério legal para a determinação do valor da causa, este deverá
corresponder a um salário-mínimo, informando-se que é para “efeitos legais”.
-Local e data;
-Rol de Testemunhas;
-Anexos (documentação )
Nesse sentido, buscando padronizar as petições que são confeccionadas por esse
Escritório de Prática Jurídica para serem protocoladas nos mais diversos órgãos do Judiciário,
é que trazemos à colação as regras Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT sobre
formatação:
a) Formatação do papel:
A4;
Margem esquerda: 3,0cm;
Margem direita: 2,0cm;
Margem superior: 3,0cm;
Margem inferior: 2,0cm;
g) Do texto:
Tamanho da letra do texto: 12 (Times New Roman);
Tamanho da letra da citação longa (mais de 3 linhas): 10 (Times New Roman), não tem
aspas e nem itálico.
LIVRO:
Autor. Título. Edição. Lugar: Editora, Ano
JURISPRUDÊNCIA:
Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da
decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da
publicação
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. 3ª Turma, REsp 1032846/RS, PARTES. Rela. Mina.
Nancy Andrighi., julgado em 18 dez 2008, Pub. DJ em 16 jun 2009. Disponível em <
http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?
livre=alimentos+e+mulher+&&b=ACOR&p=true&t=&l=10&i=1#> Acesso em 29 out 2009
Estando a petição elaborada, o aluno deverá enviar o arquivo ao Professor Orientador pelo
Unifor on line através da providência ENVIAR PETIÇÃO PARA CORREÇÃO PELO
PROFESSOR, anexando o arquivo.
NOTA 1: As petições iniciais sempre serão assinadas por Defensores Públicos lotados no
EPJ, mas não devem ser colocados seus nomes nas petições. Em alguns casos, como no
pedido de Divórcio Consensual e os acordos, a peça deverá ser assinada pelas partes.
NOTA 2: Toda petição deverá ser gravada pelo nome do assistido na pasta do professor
orientador, localizada na rede do sistema acadêmico
G/:EPJALUNO/Prof______/Petições Protocoladas, bem como no disco virtual do
sistema UNIFOR on line.
Em várias situações, os alunos deverão enviar cartas para assistidos e ofícios para
Cartórios, bancos etc, para auxiliar na elaboração das petições iniciais.
O aluno deverá enviar pelo Unifor Online, através da Providência “Enviar Carta/Ofício”
para correção do professor, observando o modelo que o Professor Orientador fornecer,
preenchendo com os dados do assistido e gravando (salvar como) na pasta da equipe de
alunos com o nome do assistido e a referência à “carta”. As cartas deverão ser impressas
DUAS VIAS.
No caso de OFÍCIOS, estando correto, o aluno envia ao Professor pelo sistema Unifor On
Line, que deverá imprimir o Ofício e entregá-lo, diretamente, à Secretaria Real, através de
protocolo. Caso não exista nenhuma alteração a ser feita pelos alunos, a pedido do Defensor, o
envio será feito pela Secretaria Real.
ADOÇÃO
A palavra adotar vem do latim adoptare que significa escolher, perfilhar, dar o seu
nome a, optar, escolher, desejar. Do ponto de vista jurídico, a adoção é um procedimento legal
que consiste em transferir todos os direitos e deveres de pais biológicos para uma família
substituta, conferindo para crianças/adolescentes/adultos todos os direitos e deveres de filho,
quando e somente quando forem esgotados todos os recursos oferecidos para que a
convivência com a família original seja mantida. A ação de adoção é cabível quando a pessoa
é abandonada, ou quando os pais naturais não têm o desejo de criar uma criança (até mesmo
por não terem condições), quando uma pessoa já está sob os cuidados de alguém há algum
tempo etc. Para uma adoção se concretizar é necessário que os genitores (genitor/genitora
conhecidos) sejam destituídos do poder familiar que possuíam em relação ao adotado.
Somente assim, abre-se a possibilidade do adotante receber o adotado como filho, e
com isso, o poder familiar passará a ser seu, com todos os direitos e obrigações. Somente os
maiores de 18 anos podem adotar, além de terem de ser 16 anos mais velhos que a pessoa a
ser adotada. Os avós e os irmãos da adotanda não poderão adotar. No caso do assistido ser
casado ou viver em união estável, a adoção terá de ser requerida por ambos. É importante
frisar que, há o risco de uma criança colocada na porta de uma pessoa ser devolvida ou
enviada para um abrigo, pois as pessoas têm de obedecer a uma fila de adotantes. Por isso,
muitas vezes é preciso que se peça aos pais naturais da criança que assinem uma declaração
de anuência e reconheçam firma, para que esta seja anexada à petição. Se não existirem os
pais, é preciso que se oriente o assistido para o perigo do envio da criança ao abrigo,
estudando a melhor solução legal para o caso. Vale ressaltar que se a criança já estiver há um
bom tempo com os adotantes, a concessão da adoção terá uma grande chance de ser exitosa,
pois o lado humano deverá imperar.
OBS.: No caso de adoção de criança e adolescente, o adotante deverá, preferencialmente, ser
encaminhado ao NADIJ (Núcleo de Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude– Fórum Clóvis
Beviláqua).
COMPETÊNCIA
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
VALOR DA CAUSA
Por força do disposto no artigo 291 do Código de Processo Civil, toda causa deverá
possuir valor certo, devendo ser atribuído um valor simbólico (um salário-mínimo) se o objeto
da lide não puder ser apreciado economicamente.
ENTREVISTA
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria;
b) RG e CPF;
c) Comprovante de endereço;
d) Certidão de casamento;
e) Comprovante de Renda;
f) Atestado de sanidade física e mental;
g) Atestado de idoneidade moral;
h) Atestado de antecedentes criminais das Polícias e das Justiças;
i) Declaração de anuência dos pais naturais;
j) Fotos se possível.
A L I M E N T O S
A ação de alimentos tem cabimento quando uma das partes legitimadas juridicamente a
propor a ação (parentes, cônjuges ou companheiros) não possui condições econômicas de
suportar o custo financeiro necessário a sustentar-se de forma compatível com sua condição
social. Deve-se ressaltar que o termo “alimentos” possui no mundo jurídico amplitude muito
maior do que o caráter alimentar, englobando desde a alimentação e lazer até a educação.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A regulamentação jurídica da matéria encontra-se disposta no art. 1694 e seguintes do
Código Civil, bem como nas Leis n.º 5.478/68 (Lei de Alimentos), 6.515/77, arts. 19 a 23
(Lei do Divórcio) e art. 7º da Lei n,º 9278/96 (Lei da União Estável).
VALOR DA CAUSA
O valor da causa na Ação de Alimentos corresponde a doze vezes a quantia mensal
requerida pelo autor (art. 292, III do CPC).
ENTREVISTA
ØQual a ligação (vínculo) do requerente com o alimentante? (Filho, neto, ex-cônjuge, ex-
companheiro, etc.)
ØMotivo do pedido de alimentos? Deve-se comprovar a necessidade ou a dependência
econômica entre o requerente e o requerido (separação, desemprego, doença, dever de
sustento etc.)
ØO alimentante exerce alguma atividade remunerada? Qual tipo de trabalho? Onde trabalha?
Tem registro em carteira de trabalho (carteira assinada)?
ØQual a renda e as condições econômicas do alimentante?
ØQuais os gastos para a manutenção do alimentando?
ØDe que forma serão recebidos os alimentos? Pessoalmente ou através de depósito em conta
bancária já existente ou a ser aberta? Em que dia do mês deve ser efetuado o pagamento?.
ØHá testemunhas que têm conhecimento dos fatos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública (no caso de o autor ser menor, não possuindo capacidade
civil plena, o mesmo deverá ser assistido ou representado por seu representante legal);
b)Certidão de nascimento/casamento;
c)Comprovante de residência;
d)Certidão de casamento/nascimento, CPF e RG do representante do menor;
e)Rol de testemunhas (qualificação completa);
f)Documentos que comprovem as alegações que fundamentam o pedido de alimentos
(despesas médicas, dentárias, escolares, creche; se possível.)
g)Cópia do recibo de salário ou similar do alimentante (se possível);
h)Qualificação completa do alimentante;
i)Endereço completo da residência ou do local de trabalho do alimentante;
j)Cópia da decisão judicial de concessão de guarda, tutela ou curatela, no caso de incapaz não
representado/assistido por seus genitores.
NOTA 1: Nas ações em que são demandados alimentos, indicar conta bancária para
depósito destes, ou orientar à parte a abrir conta em breve. O pagamento da pensão
poderá ser realizado também mediante recibo ou através de débito em folha de
pagamento, creditando o respectivo valor em conta do alimentado ou de seu
representante legal.
NOTA 2: Deve-se requerer os alimentos provisórios e estabelecer a forma e o dia de
pagamento, requerendo que estes sejam convertidos em definitivos, também requerendo que
venha a incidir percentual sobre as vantagens salariais, com exceção dos descontos legais, em
caso de emprego formal.
NOTA 3: Deve-se informar o valor dos alimentos em percentual, indexando ao atual salário
do requerido e/ou ao salário-mínimo vigente. Informar também quanto, pelo menos em média,
ganha o alimentante. Art. 2º, LA. Fazer pedido de ofício ao empregador conforme arts. 5º, §
7º, c/c 20, LA e suas cominações sancionatórias dos arts. 21 e 22. Se não souber a renda do
alimentante, oficiar ao MTE e INSS para informar se há alguma renda formal, bem como que
seja minimamente mencionado o que ouviu falar sobre a profissão e ganhos do alimentante,
sob pena de emenda à inicial. Evitar pedidos de alimentos in natura, a fim de facilitar a
execução em caso de descumprimento.
A L V A R Á J U D I C I A L
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
VALOR DA CAUSA
ENTREVISTA
ØQual o nome do titular da conta cujo saldo está bloqueado?
ØQual a data do falecimento do titular da conta?
ØQual o nome e qualificação do cônjuge ou companheiro?
ØDeixou dependente(s)?
ØDeixou dependentes habilitados à Pensão por Morte?
ØExiste entre os herdeiros alguém que desiste dos valores/cotas em favor
de outro? (Em caso afirmativo, utilizar formulário específico do EPJ)
ØQuala origem dos valores ou benefícios a serem sacados? (PIS/PASEP
– FGTS - Poupança /Conta-Corrente – INSS – outros)
ØExistem outros bens passíveis de inventário?
NOTA 1: Os quesitos acima apresentados são meramente exemplificativos, uma vez que,
dependendo do caso concreto, estes variarão de forma significativa.
NOTA 2: Os alvarás de competência das Varas de Família, nos quais se pedem a incidência
do percentual dos alimentos (pensão alimentícia) sobre o FGTS, não devem mais ser feitos via
petição inicial e sim através do Defensor Público da Vara que tramita o processo de alimentos,
conforme orientação da DPGE/CE. Somente se este se recusar, a exordial deverá ser
elaborada pelo EPJ.
NOTA 3: Nas declarações prestadas por escrito, por terceiros, exigir reconhecimento de firma
em cartório (exigência dos juízes).
NOTA 4: Veículo automotor, ainda que não haja bens imóveis, deverá ser objeto de inventário
pelo rito de arrolamento.
NOTA 5: Não existe a possibilidade de interposição de ações distintas de alvará para liberar
quantia e inventário para partilhar bens imóveis, devendo constar tudo em ação de inventário.
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública (No caso de o autor ser menor, não possuindo capacidade
civil plena, o mesmo deverá ser assistido ou representado por seu representante legal.);
b)Comprovante de residência;
c)CPF e RG (de todos os envolvidos);
d)Certidão de óbito;
e)Certidão de casamento ou nascimento;
f)Extrato atualizado da conta;
g)Declaração do (a) (s) autor (a) (es), firmada também por 02 (duas)
TESTEMUNHAS(Reconhecer firmas), afirmando que não há outros bens a inventariar além
dos já indicados; e que não há outros herdeiros além dos já habilitados, constando essa
situação nos fatos;
h)Declaração de concordância com o ajuizamento da ação pelo (a) autor (a) (es), por parte dos
demais herdeiros(Reconhecer firmas);
i)Documentação completa do(s) falecido(s) e herdeiros (RG, CPF, certidão de casamento,
certidão de óbito, profissão, estado civil, endereço com CEP e e-mail);
j)Documentação comprobatória dos bens deixados, na medida do possível;
k)Outros que se fizerem necessários;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Os aspectos processuais da presente ação estão estabelecidos nos artigos 536,
parágrafo 2º e seguintes do CPC. Já o direito material dependerá do título que o requerente
detém sobre a “res”, isto é, se é seu proprietário, possuidor ou detentor.
Caso o requerente seja proprietário do bem objeto da demanda, seu fundamento se
encontra principalmente no artigo 1288 do Código Civil, e consubstancia-se no direito de
reaver o bem de quem quer que injustificadamente o detenha. É a “reinvidicatio” dos
romanos.
Na hipótese de o assistido ser, tão somente, possuidor da “res”, o direito material
poderá ser embasado no artigo 1.210 do Código Civil. Essa fundamentação é válida para os
casos de posse tanto direta como indireta.
NOTA1: No caso de alienação de veículo sem a transferência formal – Art. 134 do CTB é
mitigado pelo art. 1.267 do CC pelo STJ – Súmula 132 STJ;
ENTREVISTA
ØQual a coisa a ser apreendida? (Descrever o bem).
ØO assistido é proprietário, possuidor ou detentor do bem?
ØCom quem está o referido bem?
ØEm que data o assistido foi esbulhado?
ØO assistido sabe o endereço do local onde a coisa se encontra?
ØHá testemunhas que têm conhecimento dos fatos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)RG e CPF do(a) requerente;
c)Comprovante de residência;
d)Qualificação completa do demandando e endereço do local onde a coisa se encontra;
e)Documento que comprove a propriedade do bem; e
f)Rol de testemunhas ou declaração destes informando a situação do bem.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
VALOR DA CAUSA
Por força do disposto no art. 291 do Código de Processo Civil, toda causa deverá
possuir, ainda que o objeto da lide não possa ser economicamente apreciado, valor certo,
devendo ser atribuído, nesses casos, um valor meramente simbólico.
ENTREVISTA
ØQuem possui a guarda legal do menor? Com base em quê: previsão legal, acordo, sentença
ou despacho judicial?
ØQuem está com o menor atualmente?
ØComo e por que motivo ocorreu a mudança da guarda legítima?
ØQuais as provas que possui?
ØHá testemunhas que têm conhecimento dos fatos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade do(a) requerente;
c) CPF do(a) requerente;
d) Comprovante de residência;
e) Certidão de casamento do(a) requerente;
f) Certidão de nascimento do menor;
g) Qualificação completa de quem está com o menor (nome e endereço completos);
h) Descrição da criança;
i) Declaração de testemunhas do estado em que se encontra a criança;
j) Cópia do documento que fixou a guarda em favor do(a) requerente (geralmente cópia da
divórcio ou dissolução de sociedade de fato onde ficou estabelecida a guarda legal do
menor);
k) Rol de testemunhas.
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
VALOR DA CAUSA
Nesse tipo de ação, o valor da causa dependerá do objeto do pagamento. De
acordo com o estabelecido no arts. 292 do CPC, quando se tratar de Consignação de um bem
certo, o valor da causa será o valor do bem. Já quando o objeto da ação for a consignação de
dívida que vence em parcelas, o valor da causa será o valor das parcelas vincendas até o limite
de uma anuidade.
ENTREVISTA
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
NOTA1: Deve-se observar o foro competente para a ação de divórcio, in verbis: “Art. 53. É
competente o foro: I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou
dissolução de união estável: a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último domicílio do casal, caso
não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;”.
NOTA 3: Devido a enorme divergência entre os juízes sobre se ainda existiria ou não a
conversão de separação em divórcio, todas essas ações devem agora conter um pedido
alternativo, no sentido de que se o juiz considerar que não mais existe a possibilidade jurídica
do pedido de conversão de separação judicial em divórcio que seja decretado o divórcio do
casal.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A conversão da separação judicial em divórcio está disciplinada na Lei n.º
6.515/77, arts. 25 e 35 a 37, bem como no Código Civil, arts. 1.571 e seu §1º e 1580 e seu
§1º.
VALOR DA CAUSA
O valor da causa será fixado de acordo com as peculiaridades do caso. Contudo,
na ausência de interesses patrimoniais, deverá ser fixado um valor simbólico por força do
artigo 291 do Código de Processo Civil.
ENTREVISTA
ØHá quanto tempo estão separados?
ØQuando foi determinada a separação? (data do trânsito em julgado da decisão judicial que
separou os cônjuges)
ØA sentença de separação judicial ou de corpos já foi averbada à certidão de casamento?
ØPossuem filhos? (nomes e idades)
ØJá foi fixado pagamento de pensão na separação na judicial?
ØPara quem foi determinado o pagamento de pensão (para os filhos e o cônjuge ou só para um
destes)?
ØQual o valor da pensão estabelecida na separação? Esse valor será mantido ou será alterado?
ØOs bens já foram divididos? (se não, descrevê-los minuciosamente)
1.Os divorciandos voltarão a usar o nome de solteiros?
OBS.: Os quesitos acima enumerados são meramente exemplificativos, uma vez que,
dependendo do caso concreto estes variarão de forma significativa.
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)RG (se consensual, de ambos);
c)CPF (se consensual, de ambos);
d)Comprovante de residência (se consensual, de ambos);
e)Certidão de casamento com a separação averbada;
f)Cópia da sentença (quando litigiosa);
g)Certidão de nascimento dos filhos menores;
h)Documentos dos bens (móveis, imóveis – registro, contrato de compra, etc.);
i)Nome, endereço e identidade de três testemunhas;
j)Outros, de acordo com a situação fática.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Fundamenta-se a presente ação no art. 515, I e II do CPC, nos artigos 528, 528,
parágrafos 3º e 7º e 529 (título executivo judicial) bem como na Lei de Alimentos (5.478/68),
principalmente em seu art. 13. Para os casos de execução de alimentos com fundamento no
art. 528, parágrafo 7º (possibilidade de prisão civil) do CPC, deve-se incluir a Súmula
309 do STJ.
VALOR DA CAUSA
Na execução de alimentos, o valor da causa corresponde ao montante total da
dívida, que se configura como a soma de todas as prestações atrasadas, acrescidas de juros e
correção monetária. Vide art. 292, III do CPC.
ENTREVISTA
ØQual a origem da obrigação alimentícia? Em que tipo de ação foram fixados os alimentos?
(dados completos do processo e de sua sentença – vara, número);
ØQual o valor fixado a título de pensão alimentícia?
ØQual a forma de pagamento da pensão?
ØQuais os meses que estão em atraso?
ØJá houve o pagamento de algum valor durante o período em que alega que a pensão está
atrasada? Quando e quanto?
ØO devedor possui algum bem em seu nome? (para execução com base no art. 528, caput do
CPC)
ØO executado está trabalhando? Onde? Possui registro na carteira de trabalho?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Certidão de nascimento dos filhos titulares da pensão;
c)Carteira de Identidade do representante legal dos menores;
d)CPF do representante legal dos menores;
e)Comprovante de residência;
f)Anexar título judicial;
g)Qualificação completa do alimentante;
Relação dos meses em atraso (retrato do débito).
NOTA 1: Somente os últimos três meses são sujeitos à execução fundamentada no artigo 528,
parágrafo 7º do CPC (prisão civil). Nas ações de execução de alimentos pelo rito do artigo
528, parágrafo 7º do CPC sempre colocar uma tabela contendo os últimos 03 (três) meses em
atraso e nunca requerer mais de 03(três) meses ou juntar o procedimento do artigo 528 do
CPC com o procedimento do artigo 528, parágrafo 7º do CPC na mesma petição;
NOTA 2: As execuções de alimentos de dívidas pretéritas (artigo 528 caput do CPC) não
mais devem ser propostas via petição inicial e sim através do Defensor Público da Vara, com
exceção para os casos de mudança de domicílio do credor dos alimentos (pensão).
NOTA 3: As petições iniciais para cumprimento de sentença e execução, nesta matéria, serão
elaboradas por setor próprio instalado na Sede da Defensoria Pública do Estado do Ceará –
Por gentileza, confirmar a informação a cada novo semestre, conforme orientações da
DPGE/CE.
C U R A T E L A
É inerente ao homem a capacidade de ser titular de direitos e obrigações, estando
isso condicionado tão-somente ao seu nascimento com vida. Já a capacidade de exercitar
pessoalmente seus direitos e de adimplir suas obrigações fica vinculada ao preenchimento de
certos requisitos elencados por lei. Assim, se por algum motivo de ordem física ou psíquica o
indivíduo capaz civilmente (maior de idade) não possui a capacidade de gerenciar os atos de
sua vida civil (arts. 747 a 758 do CPC, bem como 1.767 do CC), poderá ser requerida sua
interdição e a nomeação de um responsável pelo gerenciamento de seus interesses (curador).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Fundamenta-se a interdição nos arts. 4º, III, 1.767 a 1.783-A do CC, bem como é
regulada pelos artigos 747 a 758 do CPC.
Legitimidade ativa – art. 1.775 CC, art. 747 CPC.
Deficiência – arts. 3º e 4º, art. 1.767 CC c/c art. 2º e arts. 84 e 86 da Lei nº 13.146/2015
(Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Necessidade e limites da Curatela – arts. 84 e 85 da Lei nº 13.146/2015 e 1.778 do Código
Civil, arts. 755, I e 757 do CPC, especialmente explicando porque não é possível a Tomada de
Decisão Apoiada prevista na Lei nº 13.146/2015.
Do Curador – arts. 1.775 e 1.775-A do CC, art. 755, § 1º do CPC
Rito Processual – art. 749 e segs. do CPC.
Da Curatela Provisória – art. 87 da Lei nº 13.146/2015, art. 749, parágrafo único do CPC.
Pedido de deferimento da Curatela Provisória com nomeação de curador(a) provisório, para
representação sobretudo no órgão previdenciário, para recebe os proventos, de nítido caráter
alimentar.
Pedido de Citação para entrevista do curatelado.
pedido de nomeação de curador especial caso o curatelado não apresente impugnação no
prazo de 15 dias (art. 751, § 2º c/c art. 72 do CPC).
Realização de Perícia Médica (art. 753, § 2º do CPC).
Intimação do MP para emitir parecer final (art. 752, § 1º do CPC.
Pedido de reconhecimento de que o curatelado encontra-se na situação de deficiente –
declarar que o impedimento de longo prazo obstrui a participação plena e efetiva na
sociedade, fixar os limites da curatela, fixar prazo final para a curatela.
VALOR DA CAUSA
De acordo com o disposto no art. 291 do CPC, deve-se atribuir à causa um valor
simbólico.
ENTREVISTA
ØQual o objetivo do pedido de interdição?
ØQual o seu parentesco com o interditando?
ØQuais as limitações físicas e mentais do interditando?
ØQual a origem e que tipo de doença ou anomalia possui o interditando? (descrever
detalhadamente as características da doença ou da deficiência, indicando inclusive o Código
Internacional da Doença - CID);
ØToma alguma medicação? Qual?
ØJá esteve internado? Quando? Onde? Por quê?
ØO interditando é alfabetizado?
ØQual o estado civil do interditando?
ØQuem o auxilia nas tarefas do dia a dia e pessoais?
ØO interditando possui filhos? (caso possua, pedir cópia das certidões de nascimento)
ØCom quem reside o interditando?
ØPossui, o interditado, algum bem em seu nome? Quais?
ØPossui, o interditado, alguma fonte de renda? Qual? Valor?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
Declaração da Defensoria Pública;
CPF e Carteira de Identidade do requerente e do interditando;
Certidão de casamento/nascimento do requerente e do interditando;
Comprovante de residência;
Atestado médico com CID (Código Internacional de doenças);
Receitas médicas;
No caso de possuir renda, juntar cópia do demonstrativo;
No caso de possuir bens, juntar cópia dos comprovantes de propriedade;
No caso de possuir filhos, juntar cópia das certidões de nascimento;
Declaração de anuência dos filhos e/ou demais parentes;
Quesitação respondida pelo médico responsável (ver nota 3 deste tópico).
NOTA 1: Caso o assistido tenha condições, solicitar 2 (dois) atestados médicos com CID
(Código Internacional de doenças) elaborados por 2 médicos diferentes, pois dessa forma o
assistido ganha tempo, não mais sendo submetido, o interditando, a realização de perícia
médica no Fórum Estadual Clóvis Beviláqua;
NOTA 2: A partir da Lei nº 13.146/2015, com vigência no início de 2016, instituiu-se a Lei
Brasileira de Inclusão das Pessoas com Deficiência. Houve mudança substancial no
tratamento conferido às pessoas com deficiência, restando a interdição judicial destinada,
primordialmente, às questões de natureza patrimonial e negocial, conforme artigo 85 da
referida lei. Nasce a partir da referida legislação, o instituto da Tomada de Decisão Apoiada,
que consiste, conforme Art. 1.783-A do CC, no processo pelo qual a pessoa com deficiência
elege pelo menos 2 (duas) pessoas idoneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de
sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil,
fornecendo-lhes os elementos e informaçoes necessárias para que possa exercer sua
capacidade.
NOTA 3: Com o advento da Lei n.º 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, é necessária a avaliação
biopsicossocial da pessoa considerada com deficiência, sendo imprescindível que sejam
prestados esclarecimentos, por profissional competente, que indiquem os impedimentos de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, a sua temporalidade ou não, e o
comprometimento da pessoa na participação plena e efetiva em sociedade, a fim de que os
legitimados por lei possam requerer perante o Poder Judiciário a curatela daquela pessoa.
Assim, faz-se necessário o encaminhamento do assistido para o médico responsável pelo seu
atendimento, que deverá elabora e assinar Laudo Médico, com o preenchimento da seguinte
quesitação básica:
D E C L A R A T Ó R I A D E M A T E R N I D A D E /P A T E R N I D A D E
O reconhecimento dos filhos poderá ser feito por manifestação direta expressa de
quem deseja reconhecer a relação jurídica de parentesco, qual seja, a filiação, perante o juiz,
ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que contém. Trata-
se de ação declaratória, posto que se busca tão-somente a manifestação judicial acerca da
existência ou da inexistência de determinada relação jurídica.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Respalda-se a presente ação no Código Civil, arts. 1.607 a 1.617, bem como no
Código de Processo Civil, arts. 19, 20 e 719 a 725..
VALOR DA CAUSA
De acordo com o disposto no art. 291 do CPC, deve-se atribuir à causa um valor
simbólico.
ENTREVISTA
ØQue tipo de relacionamento existe ou existia entre os pais do menor?
ØQuando da concepção do menor, os genitores moravam juntos?
ØQual o motivo de o declarante não ter registrado o filho na época do nascimento?
ØOs genitores possuem outros filhos em comum?
ØJá procederam algum tipo de exame para se apurar a paternidade?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)RG e CPF;
c)Comprovante de residência;
d)Certidão de nascimento do menor;
e)Declaração de reconhecimento de paternidade/maternidade com firma reconhecida;
f)Rol de testemunhas.
D I V Ó R C I O C O N S E N S U A L
A Ação de Divórcio Consensual poderá ser interposta quando ambas as partes não
vislumbrem mais a possibilidade de manter a convivência matrimonial. Com o advento da
Emenda Constitucional nº 66/2010, que alterou o §6º da Constituição Federal, não é
necessária a demonstração do lapso temporal da separação judicial ou de fato para requerer o
divórcio, podendo ocorrer a qualquer tempo, bastando a conveniência de ambas as partes.
Faz-se necessária a existência de consenso entre as partes, bem como que sejam
acordadas as cláusulas relativas a guarda dos filhos menores, direito de visitas, pensão
alimentícia, utilização do nome e partilha de bens.
Deve-se especificar no pedido as demais matérias envolvidas (Guarda, Alimentos,
Regulamentação de Visitas e Partilha de bens e retorno ao nome de solteiro(a) do cônjuge) e
pedido de expedição de ofício ao Cartório para as averbações necessárias com a ressalva de
que os autores são beneficiários da justiça gratuita e assim estão isentos do pagamento de
taxas e emolumentos cartorários.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A matéria é regida pela Lei n.º 6.515/77, art. 2º, inciso IV e seu parágrafo único,
24 a 33, e principalmente art. 40 e seus parágrafos, bem como pelo Código Civil,
especialmente nos artigos 1.579 a 1.582 e Constituição Federal, art. 226, §6º (Alterado pela
Emenda Constitucional nº 66/2010). No CPC, a matéria regulamentada encontra-se nos
artigos 731 a 733.
VALOR DA CAUSA
Havendo bens a serem partilhados, o valor da causa corresponde à soma de todos
os bens. Caso seja estabelecida pensão alimentícia, adiciona-se o valor correspondente à soma
de doze prestações mensais. Caso contrário, atender ao artigo 291 do CPC.
ENTREVISTA
ØQuando o casal convalidou núpcias?
ØQual o regime de bens adotado?
ØQuando se deu a separação de fato do casal?
ØPossuem filhos? (nomes e idades)
ØQual cônjuge será responsável pela guarda dos filhos?
ØQual a modalidade de guarda adotada pelo casal e como se dará? Observe-se que a partir da
lei 13058/2014 a regra é a da guarda compartilhada. Vide ainda art. 1584, parágrafo 2 º do
Código Civil de 2002.
ØQual o regime de visita dos filhos? (Observar o disposto no art. 731, III do CPC)
ØHaverá pagamento de pensão para os filhos?
ØE para o cônjuge, haverá pensão?
ØExistem bens a partilhar? (descrever, inclusive com valores)
ØComo se dará a partilha dos bens?
ØO cônjuge virago voltará a utilizar o nome de solteira?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Comprovante de residência;
c)RG e CPF (de ambos);
d)Certidão de casamento;
e)Certidão de nascimento dos filhos;
f)Documentos dos bens;
g)Termo de ratificação.
D I V Ó R C I O L I T I G I O S O
NOTA 1: Não cumular com pedido de pensão alimentícia para os filhos menores, uma vez
que a ação de divórcio, por ser litigiosa, pode ser protelada sem que se fixem os alimentos, o
que causaria enorme prejuízo à parte requerente.
NOTA 2: As ações de divórcio litigioso devem ser cumulados os pedidos de: quebra do
vínculo conjugal e matrimonial, mudança de nome de casado, partilha de bens (mesmo que se
tratar somente de posse), alimentos para o cônjuge, guarda e direito de visita. Quanto ao nome
de casado, a petição, deverá conter apenas um parágrafo genérico informando que caso o (s)
cônjuge(s) tenha(m) modificado o nome por ocasião do casamento, que deseja(m) o seu
retorno ao nome do solteiro. Deve-se lembrar, ainda, de nunca se discutir culpa em divórcio
litigioso.
NOTA 3: No caso de requerimento de alimentos para o cônjuge, estes devem ser requeridos a
título de tutela antecipada.
NOTA 4: A QUESTÃO DA TENTATIVA DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO. O artigo
694 do CPC prevê que todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de
conhecimento para a mediação e conciliação, podendo ainda, a pedido das partes, haver a
suspensão do processo por parte do juiz enquanto os litigantes se submetem a mediação
extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Respalda-se na Lei n.º 6.515/77 e no Código Civil, especialmente nos artigos 40 daquela e
1.580 a 1.582, deste e Constituição Federal, art. 226, §6º (Alterado pela Emenda
Constitucional nº 66/2010). No CPC/2015, a matéria está regulamentada entre os artigos
693 a 699 (Processos contenciosos de família).
VALOR DA CAUSA
Havendo bens a serem partilhados, o valor da causa corresponde à soma de todos
os bens; caso seja estabelecida pensão alimentícia, adiciona-se o valor correspondente à soma
de doze prestações mensais; caso contrário, atender ao artigo 291 do CPC.
ENTREVISTA
ØQuando o casal convalidou núpcias?
ØQual o regime de bens adotado?
ØPossuem filhos? (nomes e idades)
ØQual cônjuge será responsável pela guarda dos filhos?
ØQual a modalidade de guarda escolhida e como se dará?
ØQual o regime de visita dos filhos?
ØHaverá pagamento de pensão para os filhos?
ØE para os cônjuges, haverá pensão?
ØExistem bens a partilhar? (descrever inclusive com valores)
ØComo se dará a partilha dos bens?
ØO cônjuge virago voltará a utilizar o nome de solteira?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Comprovante de residência;
c)RG e CPF (de ambos)
d)Certidão de casamento;
e)Certidão de nascimento dos filhos;
f)Documentos dos bens;
g)Rol de testemunhas.
VALOR DA CAUSA
Na execução de alimentos, o valor da causa corresponde ao montante total da
dívida, que se configura como a soma de todas as prestações atrasadas, acrescidas de juros e
correção monetária. Vide art. 292, VI do CPC.
ENTREVISTA
ØQual a origem da obrigação alimentícia? Vide artigo 784 do CPC (títulos executivos
extrajudiciais).
ØQual o valor fixado a título de pensão alimentícia?
ØQual a forma de pagamento da pensão?
ØQuais os meses que estão em atraso?
ØJá houve o pagamento de algum valor durante o período em que alega que a pensão está
atrasada? Quando e quanto?
ØO devedor possui algum bem em seu nome? (para execução com base no art. 528, caput do
CPC)
ØO executado está trabalhando? Onde? Possui registro na carteira de trabalho?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
h)Declaração da Defensoria Pública;
i)Certidão de nascimento dos filhos titulares da pensão;
j)Carteira de Identidade do representante legal dos menores;
k)CPF do representante legal dos menores;
l)Comprovante de residência;
m)Anexar título extrajudicial;
n)Qualificação completa do alimentante;
o)Relação dos meses em atraso (retrato do débito).
NOTA 1: Somente os últimos três meses são sujeitos à execução fundamentada no artigo
528, parágrafo 7º do CPC (prisão civil). Nas ações de execução de alimentos pelo rito do
artigo 528, parágrafo 7º do CPC sempre colocar uma tabela contendo os últimos 03 (três)
meses em atraso e nunca requerer mais de 03(três) meses.
EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS
VALOR DA CAUSA
Por analogia à Ação de Alimentos (art. 291, III do CPC) o valor da causa na ação
de exoneração de alimentos será o equivalente a doze (12) vezes o valor atual da pensão.
ENTREVISTA
ØQuando foi fixado o pagamento da pensão? Em que ação? (dados completos do processo)
ØOs alimentos são pagos em dinheiro ou “in natura”? (detalhar)
ØQual o valor atual da pensão?
ØÉ efetuado desconto em folha de pagamento? Qual o empregador? (endereço completo)
ØEstá em dia com o pagamento da pensão alimentícia?
ØQual fundamentação para justificar a exoneração da pensão? (motivos)
ØQuais as provas que possui?
ØHá testemunhas que têm conhecimento dos fatos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
c) Comprovante de residência;
d)Documentos que comprovem as alegações que fundamentam o pedido de exoneração ou
suspensão de alimentos (despesas médicas com doença grave do devedor; certidão de
nascimento do filho que alcançou a maioridade ou emancipação, certidão de casamento do
alimentado, etc.);
e)Endereço completo do empregador do alimentante (caso os alimentos sejam pagos mediante
desconto em folha de pagamento);
f)Cópia da sentença que fixou os alimentos;
g)Rol de testemunhas.
GUARDA JUDICIAL
A ação de guarda tem o objetivo de estabelecer a um dos genitores (Guarda
Unilateral) ou a ambos (Guarda compartilhada) a responsabilidade de guardar o filho
enquanto menor, mantendo vigilância no exercício de sua custódia.
A Lei nº 13.058/14 estabeleceu que a regra é a guarda compartilhada e não mais a
unilateral. Ressalta-se que esta é a regra, mas nada obsta de ser decidida a guarda em favor de
um dos pais.
Em suma, a guarda estabelece a uma pessoa, através de lei ou de uma decisão
judicial, uma série de direitos e deveres a serem exercidos, protegendo e provendo as
necessidades de um menor que dele necessite.
Ela também é muito utilizada para inserir uma criança ou adolescente em uma
família substituta, com o fim de dar a eles tudo o que não recebiam de sua família biológica.
Vale ressaltar que a Ação de Guarda pode ser ajuizada de duas formas: a
consensual e a litigiosa. Na consensual existe concordância entre as partes no que se refere
com quem ficará a guarda do menor (Unilateral) ou se esta seguirá a regra (Compartilhada).
Já na litigiosa, faz-se necessária a produção de provas no sentido de demonstrar que a guarda
deve ficar somente com um dos pais, permanecendo para o outro o direito de visitas. O pedido
pode ser realizado a qualquer momento por qualquer parente que demonstre afinidade com o
menor, ressaltando-se, ainda, que a decisão que fixa a guarda não transita em julgado,
podendo ser modificada a qualquer tempo.
É bom que se diga que ela pode ser dada de forma provisória, dentro de uma ação
de adoção, de tutela e na própria ação de guarda. Nesta última, ao término da ação, ela deverá
se transformar em definitiva, enquanto nas outras duas poderá ao final serem dadas a adoção e
a tutela, respectivamente.
Os pedidos de guarda, seja unilateral ou compartilhada, devem estar
fundamentados nos fatos descritos na petição conforme a real intenção do assistido em ter a
guarda ou exercer o direito de visitas. Fixar claramente a residência do filho e determinar
minimamente datas e períodos de convivência ou visitas.
NOTA 1: GUARDA – COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA – Arts. 33 a 35 do ECA
e procedimento, arts. 165 e segs. do ECA.
Litigiosa: é ajuizada em favor do(a) menor e em face do(a) requerido(a) pais do menor;
Consensual: art. 166 e parágrafos do ECA. É ajuizada em favor do menor – anexar declaração
de concordância dos pais biológicos; Ouvida do adolescente maior de 12 anos – art. 28, § 2º
do ECA; requerer a intimação dos pais para confirmar a concordância perante a autoridade
judicial (art. 166,§ 1º do ECA).
Em sede de tutela provisória de urgência, formular pedido de guarda provisória sob termo de
compromisso; e art. 23 c/c 170 do ECA.
Anexar atestado de idoneidade moral assinado por duas testemunhas.
No caso de a guarda não ser para os pais, justificar detalhadamente os motivos pelos quais os
genitores não podem exercê-la.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A presente ação respalda-se nos arts. 1.583 a 1.590 do Código Civil, bem como
nos arts. 33 e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90) e ainda nos
arts. 9º e seguintes da Lei de Divórcio ( Lei n.º 6.515/77).
VALOR DA CAUSA
Respeitando o disposto no art. 291 do CPC, deve-se atribuir um valor simbólico à
presente ação.
ENTREVISTA
ØQual o seu grau de parentesco com o menor?
ØNunca se deu entrada judicialmente para se pleitear a guarda?
ØPor quê o assistido deseja a guarda?
ØExiste algum motivo praticado pelo réu que fundamenta este pedido?
ØO menor vive com o requerente desde quando?
ØComo é o meio em que o menor passará a viver caso seja deferido o pedido de guarda?
ØQual a profissão do requerente?
ØQue provas possui sobre os fatos narrados?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
c) Comprovante de residência;
d) Certidão de casamento/nascimento do assistido;
e) Certidão de nascimento do menor;
f) Rol de testemunhas;
g)Documentos/fotos que comprovem as alegações que fundamentam o pedido de guarda;
h)Qualificação completa do requerido;
i)Se a guarda for requerida por alguém que não seja um dos genitores, anexar declaração de
anuência dos pais biológicos. Estes devem assinar uma declaração consentindo com a guarda,
tendo de reconhecer firma, como também, anexar declaração de idoneidade moral e atestado de
sanidade mental e física.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art.186 e seguintes e Art. 944 e seguintes do Código Civil, Art.5º, V e X da
Constituição Federal de 1988, além dos arts. 12 e 14 da Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do
Consumidor) nas relações de consumo.
VALOR DA CAUSA
Especificar o valor dos danos materiais, bem como dos danos morais (Art. 292, V.
CPC/2015).
ENTREVISTA
NOTA 1: Nas ações de indenização por dano moral, identificar quem sofreu o dano (ex. Corte
de água em casa onde residem várias pessoas, indicar quem sofreu o dano - o dono da casa, a
pessoa que paga a conta ou outros moradores).
NOTA 2: Nas ações que envolvam VLT (Veículo leve sobre Trilhos – indenização pela
desocupação da área afetada), encaminhar o assistido para o Núcleo de Moradia da
Defensoria Pública;
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
c) Comprovante de residência;
d) Ocorrência policial se o dano for proveniente de um ato ilícito;
e) Documentos que comprovem o prejuízo sofrido (lucros emergentes e cessantes);
f) Laudo médico se for o caso;
g) Nota fiscal se for o caso;
h) Qualificação do requerido;
j) Quaisquer outros documentos que comprovem o dano;
l) Rol de testemunhas.
INVENTÁRIO/ARROLAMENTO
Uma vez ocorrida a morte de uma pessoa natural, a massa de bens pertencente a
esta se transmite a seus sucessores legítimos ou testamentários. Contudo, após o falecimento
do titular dos conjuntos de direitos e obrigações denominados patrimônios, estes perdem seu
caráter de individualidade, passando a constituir algo uno e universal. Assim, visando
individualizar cada um desses bens que compõem o espólio, e determinar o quinhão que cabe
a cada um dos herdeiros, é que por intermédio da ação de inventário se abre a sucessão do
patrimônio pertencente ao de cujus. Assim, configura-se a presente ação como o processo
judicial pelo qual qualquer herdeiro legalmente legitimado requer ao juízo competente a
abertura da sucessão dos bens deixados pelo falecido e a sua partilha entre os herdeiros.
NOTA 1: Deixando o falecido automóvel (sem imóveis) a ação será a de inventário pelo rito
de arrolamento, assim como em havendo bens imóveis e estando todos os herdeiros de
acordo, ainda que haja menor de idade (arts. 664 e 665 CPC).
NOTA 4: Observar a ordem de nomeação de inventariante prevista no art. 617, CPC, juntando
declaração dos herdeiros/meeiro, caso desobedecida a ordem.
NOTA 6: No caso de existirem múltiplos herdeiros, pais falecidos e nomes registrais com
divergência com relação a um dos herdeiros, deverão ser ajuizadas as ações de
Inventário/Arrolamento e Retificação de Registro, fazendo constar a existência de uma na
outra.
NOTA 7: Nos casos em que apenas um dos herdeiros detenha a posse do imóvel objeto da
partilha, deve-se elaborar pedido de imissão na posse, que deverá ser deferido após nomeação
do assistido como Inventariante.
NOTA 8: Nos casos em que a falecida tenha alterado o nome (casamento e divórcio), gerando
divergência com o nome constante nos documentos dos herdeiros, não é necessária a
retificação, basta juntar a documentação que comprove a modificação do nome da falecida.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
O lastro jurídico da presente ação encontra-se consubstanciado nos arts. 1.784 a
1.790 do Código Civil, estando seu rito previsto nos arts. 610 a 673 do CPC.
VALOR DA CAUSA
O valor da causa será a soma dos valores dos bens a inventariar. Vide art. 292 do
CPC.
ENTREVISTA
ØQual sua relação de parentesco com o de cujus?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Carteira de Identidade do assistido e de todos os herdeiros;
c)CPF do assistido e de todos os herdeiros;
d)Comprovante de residência do assistido;
e)Qualificação completa do de cujus;
f)Certidão de óbito do de cujus;
g)Certidão de casamento do cônjuge sobrevivente;
h)Certidões de casamento dos herdeiros casados;
i)Certidões de nascimento dos herdeiros solteiros;
j)Escrituras dos imóveis;
k)Comprovantes de propriedade dos veículos;
l)Extratos dos saldos bancários e de quantias de dinheiro eventualmente bloqueadas;
m)Comprovantes de dívidas ou de créditos;
n)Certidões negativas das Fazendas Municipal, Estadual e Federal;
o)Declarações do promovente e de duas testemunhas(não podem ser familiares) afirmando
que não há outros bens a inventariar além dos já indicados; e que não há outros herdeiros além
dos já habilitados, constando essa situação nos fatos;
p)Nas ações de Arrolamento: juntar Declaração de concordância dos demais herdeiros com o
ajuizamento da ação pelo autor, com o reconhecimento das respectivas firmas.
INVESTIGAÇÃO/RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE/MATERNIDADE
Todo ser humano tem o direito de saber a sua origem, ou seja, sua filiação
completa. Não se trata de mera previsão legal, mas sim de um direito subjetivo resguardado
pelo ordenamento jurídico, posto que decorrente dessa relação original (filiação) originam-se
inúmeras outras de natureza jurídica (direitos e obrigações), bem como algumas faculdades e
impedimentos de ordem pública. Assim, o indivíduo que não possui o nome de seu/sua
genitor(a) expresso no seu registro de nascimento pode, visando suprir essa lacuna, ingressar
com a Ação de Investigação de Paternidade/Maternidade em desfavor do suposto(a) pai/mãe,
buscando que o Poder Judiciário através de seu órgão competente declare judicialmente a
existência ou inexistência da paternidade/maternidade.
Vale ressaltar que todo pai ou toda mãe também tem o direito de ter declarada a
sua paternidade/maternidade através de uma Ação de Reconhecimento de
Paternidade/Maternidade de um filho em que reconhece ser seu. É preciso que se diga que, se
o filho já for registrado no nome de um outro pai/mãe e este/esta tiver um vínculo afetivo com
o filho, a justiça não anulará o registro civil, permanecendo como genitor(a) aquele(a) que
criou, como também, se todos tiverem um vínculo afetivo, todos podem ser inseridos na
certidão.
NOTA 1: Nos casos de Investigação de Paternidade, há a possibilidade de se realizar o exame
de DNA, de forma gratuita, através do Laboratório Central de Saúde-LACEN. Para tanto,
deve-se, primeiramente, indagar à assistida se o suposto pai faria, voluntariamente, o EXAME
DE DNA. Se a resposta for positiva, o aluno deverá elaborar um ofício ao LACEN (modelo
no sistema, diretório G ou na Secretaria Real) o qual agendará a data de realização do Exame
(VIDE TÓPICO 7.1: OFÍCIO PARA EXAME DE DNA).
NOTA 2: Se o Exame de DNA for positivo e o pai assumir voluntariamente a paternidade,
incluindo seu nome no Registro de Nascimento do filho, pode-se continuar o atendimento
somente acerca dos alimentos, se for da vontade da assistida.
NOTA 3: A ação de investigação de paternidade “post mortem” deve ser proposta contra os
herdeiros do falecido e não contra o espólio, pois raramente existe inventário aberto.
NOTA 4: A Corregedoria Geral da Justiça do Ceará autorizou o reconhecimento da
paternidade socioafetiva, conforme o Provimento n° 15/2013, publicado no Diário da Justiça
Eletrônico da última sexta-feira (20/12). O documento foi assinado pelo corregedor-geral,
desembargador Francisco Sales Neto.
O reconhecimento só poderá ser requisitado perante Ofício de Registro Civil das Pessoas
Naturais no qual a pessoa se encontra registrada. Ainda de acordo com o Provimento, sempre
que o oficial do cartório suspeitar de fraude, falsidade ou má-fé, não fará o procedimento e
encaminhará o caso ao Juízo competente. O documento não impede a discussão judicial sobre
a paternidade biológica.
A Corregedoria levou em consideração o texto constitucional, que ampliou o conceito de
família, contemplando o princípio de igualdade da filiação. Considera ainda que já é
permitido o reconhecimento voluntário de paternidade perante o Oficial de Registro Civil,
devendo essa possibilidade ser estendida à paternidade socioafetiva. Atende também aos
Provimentos nº 12, 16 e 26 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
NOTA 5: Casos de certidão de nascimento sem pai registral, é possível solicitar exame de
DNA no LACEN;
NOTA 6: Pedir alimentos retroativos à data da citação conforme art. 7º, LIP c/c art. 13, § 2º,
LA e súmula nº 277, STJ;
NOTA 7: Fundamentar presunção de paternidade na Súmula nº 301, STJ, art. 2º- A, LIP e art.
232, CC;
NOTA 8: se possível, fazer constar na inicial como ficará o nome completo do filho e os
nomes dos avós paternos.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A Ação de Investigação/Reconhecimento fundamenta-se nos arts. 227, § 6º da
Constituição Federal, 1.596, 1.606 e 1.607 a 1.617 do Código Civil, bem como nas Lei n.º
8.560/92, na Lei n.º 8.069/90 e na Súmula 277 do STJ (alimentos devidos desde a citação).
Fundamentar a presunção da paternidade na Súmula nº 301, STJ, art. 2º-A, LIP e
art. 232, CC.
No pedido, deve-se requerer alimentos retroativos a data da citação conforme Art.
7º, LIP c/c Art. 13, § 2º, LA e Súmula 277, STJ.
VALOR DA CAUSA
Quando se requerer, além do reconhecimento da relação de paternidade, a
condenação em alimentos, deverá ser seguido o art. 229, inciso III do CPC, sendo valor da
causa a soma de 12 (doze) prestações mensais, pleiteadas pelo requerente. Sendo a ação
exclusivamente de investigação, deverá atribuir-se um valor simbólico (art. 291 do
CPC).
ENTREVISTA
ØQuem é o suposto pai/mãe? Qual seu endereço completo?
ØQue tipo de relacionamento existiu entre os pais ? (namoro, união estável...)
ØQuanto tempo durou o relacionamento entre os genitores?
ØO relacionamento entre os genitores era público e notório?
ØOs genitores mantinham-se fiéis entre si?
ØQuais as provas desse relacionamento?
ØQuando da concepção do filho, os genitores coabitavam sob o mesmo teto?
ØQual o motivo de o suposto pai/mãe se negar a reconhecer seu filho?
ØOs genitores possuem outros filhos em comum?
ØJá procederam a algum tipo de exame para se apurar a paternidade?
ØO suposto pai/mãe auxilia no sustento do menor? De que forma?
ØQual a atividade do suposto pai/mãe e a estimativa de sua renda mensal?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade (representante legal do menor);
c) CPF (representante legal do menor);
d) Certidão de nascimento do menor;
e) Comprovante de residência;
f) Rol de testemunhas;
g)Documentos que comprovem as alegações do relacionamento e da paternidade (fotos,
cartões, convites, bilhetes);
h) Qualificação completa do suposto pai (estado civil, profissão, endereço).
JUSTIFICAÇÃO DE ÓBITO
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A justificação de óbito ampara-se juridicamente no caput do art. 77 e 80, bem
como no art. 109 da Lei nº 6.015/73, nos arts. 6º, 7º e 9º do Código Civil e Art. 5º, LXXVI,
CF/88.
Ressalte-se que os Juízes das Varas de Registros Públicos da Comarca de
Fortaleza estão solicitando:
VALOR DA CAUSA
Obedecendo ao preceituado no artigo 291 do Código de Processo Civil, deve-se
atribuir à causa um valor meramente legal.
ENTREVISTA
ØQual o seu vínculo com o de cujus?
ØQual a qualificação completa do de cujus? (estado civil, profissão, data de nascimento,
endereço residencial);
ØPor que a certidão de óbito não foi lavrada no prazo?
ØOnde ocorreu o sepultamento?
ØComo foi realizado o enterro sem a certidão?
ØQual a hora e dia do falecimento? Qual o lugar?
ØQual a causa do óbito?
ØQual a filiação do de cujus?
ØPossuía filhos?
ØDeixou bens? Quais?
ØHá testemunhas quanto aos fatos narrados?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
c) Comprovante de residência;
d) Certidão de nascimento/casamento, CPF, Carteira de Identidade, título de eleitor, cartão do
PIS/Pasep,CTPS ou outros documentos pessoais do de cujus;
e) Documentos pessoais dos descendentes, quando houver;
f) Documentos que comprovem a propriedade de bens de titularidade do de cujus;
g) Rol de testemunhas;
h) Declaração das testemunhas atestando o local e a data do óbito;
i) Declaração de óbito do Hospital;
j) Declaração do Cemitério que houve o sepultamento;
l) Declaração de óbito original.
JUSTIFICAÇÃO DE NASCIMENTO
PROVIMENTO Nº 28/2013
Dispõe sobre o registro tardio de nascimento, por Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, nas hipóteses
que disciplina.
Art. 1º. As declarações de nascimento feitas após o decurso do prazo
previsto no art. 50 da Lei nº 6.015/73 serão registradas nos termos
deste provimento.
Parágrafo único. O procedimento de registro tardio previsto neste
Provimento não se aplica para a lavratura de assento de nascimento de
indígena no Registro Civil das Pessoas Naturais, regulamentado pela
Resolução Conjunta nº 03, de 19 de abril de 2012, do Conselho
Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, e
não afasta a aplicação do previsto no art. 102 da Lei nº 8.069/90.
Art. 2º. O requerimento de registro será direcionado ao Oficial de
Registro Civil das Pessoas Naturais do lugar de residência do
interessado e será assinado por 2 (duas) testemunhas, sob as penas da
lei.
Parágrafo único. Não tendo o interessado moradia ou residência fixa,
será considerado competente o Oficial de Registro Civil das Pessoas
Naturais do local onde se encontrar. (...)
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
ENTREVISTA
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e original)
a)Certidão das execuções criminais;
b)Certidão de antecedentes criminais:
- Justiça Estadual (Fórum Clóvis Beviláqua – Setor de Certidões);
- Justiça Federal (Praça Murilo Borges, Centro);
- Polícia Civil (Casa do Cidadão ou Instituto de Identificação) e
- Polícia Federal (Rua Dr. Laudelino Coelho, n.º 55, Bairro de Fátima).
d)Documentos pessoais: Carteira de Identidade, CPF, CTPS, certidão de nascimento,
casamento, filhos, comprovante de residência, comprovante de salário. Importante: Se estiver
trabalhando e não tiver carteira de trabalho, solicitar declaração do trabalho em papel
timbrado com carimbo do empregador ou com firma reconhecida.
e)Nota de culpa.
MANDADO DE SEGURANÇA
Ação prevista no texto constitucional que tem como objetivo principal proteger
contra atos abusivos praticados por autoridade pública ou particular em exercício de função
delegada que lesionem ou ameacem direito líquido e certo não amparado por habeas- corpus
ou habeas data.
Pode ser de duas espécies: repressivo ou preventivo. No primeiro caso, visa
desconstituir a ilegalidade já praticada; no segundo, prevenir, quando haja fundado receio, a
violação do direito do impetrante.
Quanto à Legitimidade Ativa, pode ser pessoa física ou jurídica, bem como
órgãos públicos despersonalizados (chefes do Poder Executivo, por exemplo) e as
universalidades reconhecidas (espólio e massa falida) que sejam titulares do direito lesado ou
ameaçado. Já na Legitimidade Passiva tem-se como impetrado a autoridade pública,
inclusive agente particular que atua por delegação no exercício de função pública (vide
súmula 510 do STF).
A natureza jurídica é de procedimento cível de rito especial. O prazo para a ação
ser manejada é decadencial de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data em que a parte toma
ciência do ato administrativo ou passa a sofrer seus efeitos (art. 12 da Lei nº 12.016/09). O
Ministério Público deve ser intimado para oferecer opinativo, sob pena de nulidade.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
ENTREVISTA
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
MANUTENÇÃO DE POSSE
FUNDAMENTAÇÃO
VALOR DA CAUSA
De acordo com o disposto no CPC, o valor da causa será, no caso de imóvel, igual
ao valor venal do bem. Nos demais bens móveis ou automóveis, o valor da causa
corresponderá a seu valor estimado de mercado. Ressalte-se que existindo cumulação de
pedidos segue-se a regra do inciso IV do artigo 292 do CPC.
ENTREVISTA
ØÉ proprietário do bem? (imóvel ou móvel)
ØPossui algum documento que comprove a propriedade ou a posse do bem?
ØPaga IPTU, IPVA, água, luz ou telefone, ou ainda algum outro imposto ou taxa relativo ao
bem objeto da ação?
ØQual a localização e descrição total do bem?
ØHá quanto tempo e de que modo exerce a posse?
ØQuem promove a turbação da posse?
ØDe que forma ela ocorre?
ØQual a data em que teve início a turbação da posse?
ØQual a área que está sendo efetivamente turbada?
ØHouve a destruição total ou parcial de cercas, muros, portas ou similares que promoviam a
guarda e conservação do bem?
ØO invasor promoveu a edificação de algum obstáculo à normal utilização do bem? (cercas,
muros...)
ØHouve a destruição parcial ou total do bem após a invasão?
ØO que havia no bem turbado quando da ocorrência dos fatos? (detalhes)
ØQuais os prejuízos sofridos pelo assistido com essa invasão?
ØQuais as provas efetivas desses danos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
c) Comprovante de endereço;
d) Escritura pública ou contrato particular, no caso de imóvel;
e)Nota fiscal ou documento que comprove a propriedade, no caso de bem móvel ou
automóvel;
f) Último carnê do IPTU, IPVA, ou contas de água, luz e telefone;
g) Fotografias do local (se possível);
h) Boletim de ocorrência especificando o atentado a posse;
i) Rol de testemunhas;
j)Comprovantes dos prejuízos suportados pelo assistido (caso exista cumulação com perdas e
danos);
k) Qualificação completa do requerido (turbador da posse).
MODIFICAÇÃO DE GUARDA
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A presente ação respalda-se nos arts. 1.583 a 1.590 do Código Civil, bem como
nos arts. 33 e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90) e ainda nos
arts. 9º e seguintes da Lei de Divórcio ( Lei n.º 6.515/77).
VALOR DA CAUSA
Respeitando o disposto no art. 291 do CPC, deve-se atribuir um valor simbólico à
presente ação.
ENTREVISTA
ØHoje, quem possui a guarda de fato do menor? Como a adquiriu?
ØQual o seu grau de parentesco com o menor?
ØQuem possui atualmente a guarda legal do menor? Como ela foi adquirida?
ØO atual guardião tem interesse na modificação da guarda?
ØPor que o assistido deseja essa modificação? Quais os motivos praticados pelo réu que
fundamentam este pedido de modificação de guarda?
ØQue provas possui sobre os fatos narrados?
ØHá documentos (escritos, fotos, cartões) que comprovam o alegado?
ØHá testemunhas que têm conhecimento dos fatos?
ØO guardião legal atual é envolvido com drogas, bebida ou prostituição?
ØO menor sofre agressões verbais ou físicas?
ØComo é o meio em que o menor passará a viver caso seja deferido o pedido de modificação
de guarda?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
c) Comprovante de residência;
d) Certidão de casamento/nascimento do assistido;
e) Certidão de nascimento do menor;
f) Rol de testemunhas;
g)Documentos/fotos que comprovem as alegações que fundamentam o pedido de modificação
de guarda;
h) Cópia do documento que fixou a guarda em favor do réu;
i) Qualificação completa do requerido;
j) Declaração de anuência dos pais biológicos, estes devem assinar uma declaração consentindo
com a guarda, anexando a carteira de identidade com CPF e comprovante de residência dos
mesmos, se tiver endereço certo;
k) Se não houver o consentimento da mãe, apresentar declaração de 02 testemunhas confirmando
que o(s) requerentes(s) já têm a guarda de fato da criança ou adolescente;
l) Declaração de Idoneidade Moral.
NEGATÓRIA DE PATERNIDADE
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A Ação Negatória de Paternidade tem base legal no art. 1.601 do Código Civil de
2002.
VALOR DA CAUSA
Se a ação for cumulada com exoneração de pensão alimentícia, o autor deve fixar
o valor da causa atentando para a regra do art. 292, IV do CPC. Se não estiver cumulada com
outro pedido, deve-se atribuir à causa um valor simbólico (vide art. 291 do CPC)
ENTREVISTA
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
OFERTA DE ALIMENTOS
Aquele que está obrigado a prestar alimentos poderá tomar a iniciativa de propor uma
Ação de Oferta de Alimentos em desfavor de seus credores, buscando assim que seja fixado
judicialmente um valor a título de pensão alimentícia.
NOTA: Deve-se requerer a citação do credor para comparecer à audiência de conciliação
e julgamento destinada à fixação dos alimentos a que estará obrigado o autor, conforme Art.
24 da Lei 5.478/68.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Fundamenta-se a presente ação no art. 24 da Lei de Alimentos (5.478/68), como também
no artigo 229 da Constituição Federal, artigo 22 do ECA, artigo 1694 do Código Civil e artigo
693, parágrafo único, do NCPC.
VALOR DA CAUSA
Obedecendo ao regulamentado no art. 292, inciso III do CPC, o valor da causa nesta
ação equivalerá à soma de doze (12) prestações mensais, oferecidas pelo ofertante.
ENTREVISTA
ØQual o seu vínculo com o alimentando?
ØO alimentante trabalha? Onde? Tem carteira de trabalho assinada?
ØQual a renda do alimentante?
ØQuais as condições de vida do alimentante?
ØQual o valor que pretende pagar a título de alimentos?
ØHá testemunhas que têm conhecimento dos fatos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
c) Certidão de casamento;
d) Comprovante de residência;
e) Certidão que comprove o vínculo com o credor (casamento, nascimento do filho menor);
f) Rol de testemunhas;
g) Cópia do contracheque do alimentante;
h) Endereço completo do empregador do alimentante, caso seja possível o desconto em folha;
i) Qualificação completa do requerido/alimentando;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Artigos 33 e seguintes do Código Penal.
Lei 7210/84, artigos 110 e seguintes (Progressão de Regime), 126 e seguintes (Remição pelo
estudo/trabalho/leitura) e 131 e seguintes (Liberdade Condicional).
Lei 8092/90, lei de crimes hediondos que prevê regime de progressão e liberdade condicional
diferenciados aos apenados que cometeram crimes hediondos.
VALOR DA CAUSA
Não existe valor da causa em matéria penal.
ENTREVISTA
Não há entrevista, haja vista o assistido encontrar-se preso.
ROL DE DOCUMENTOS
a)Certidão carcerária do apenado;
b)Sentença Penal Condenatória com trânsito em julgado;
c)Certidão de Liquidação de Sentença;
d)Ficha de atendimento da Defensoria.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Rege a matéria o art. 226, § 3º da Constituição Federal, arts. 1.723 a 1.727 do Código
Civil, bem como a Lei dos Conviventes (9.278/96).
VALOR DA CAUSA
Havendo bens a serem partilhados, o valor da causa corresponde à soma de todos os bens;
caso seja estabelecida pensão alimentícia, adiciona-se o valor correspondente à soma de doze
prestações mensais; caso contrário, atender ao artigo 291 do CPC.
ENTREVISTA
ØDesde quando convivem como marido e mulher? (coabitação)
ØA união é pública e notória?
ØÉ consenso das partes separarem?
ØHoje, encontram-se juntos ou separados?
ØSe separados, desde quando?
ØPossuem filhos? (nomes e idades);
ØQuem ficará com os filhos? (fixação da guarda e da visita)
ØComo ficarão as visitas?
ØHaverá pagamento de pensão para os filhos? (valor e forma de pagamento)
ØE, para o companheiro, haverá pensão?
ØExistem bens a partilhar? (descrever e valorar);
ØComo se dará a partilha dos bens?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
c) Comprovante de residência;
d) Certidão de nascimento dos filhos menores;
e) Documentos dos bens;
f) Rol de testemunhas;
g) Outros que se fizerem necessários.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
A presente ação respalda-se nos arts. 1.583 a 1.590 do Código Civil e na Lei n.º
6.515/77.
VALOR DA CAUSA
De acordo com o art. 291 do CPC, deve-se atribuir um valor simbólico à presente
ação.
ENTREVISTA
ØAtualmente quem possui a guarda do menor?
ØComo o assistido desejaria que fosse estipulada a guarda? A guarda ficaria com um dos pais
ou seria compartilhada?
ØQuem detém melhores condições de ter a guarda do menor? Por quê? Tem provas que
comprovem o alegado?
ØComo serão definidos os dias e horários de visita?
ØHá testemunhas que têm conhecimento dos fatos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Carteira de identidade e CPF;
c)Comprovante de residência;
d)Certidão de casamento/nascimento;
e)Certidão de nascimento do menor;
f)Rol de testemunhas;
g)Documentos que comprovem as alegações que fundamentam o pedido de regulamentação
de guarda e de visitas.
REINTEGRAÇÃO DE POSSE
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
VALOR DA CAUSA
De acordo com o disposto no CPC, o valor da causa será, no caso de imóvel, igual
ao valor venal do bem. Nos demais bens móveis ou automóveis, o valor da causa
corresponderá a seu valor estimado de mercado. Ressalte-se que existindo cumulação de
pedidos, segue-se a regra do inciso IV do artigo 292 do CPC.
ENTREVISTA
ØÉ proprietário do bem? (imóvel ou móvel)
ØPossui algum documento que comprove a propriedade ou a posse do bem?
ØPaga IPTU, IPVA, água, luz ou telefone, ou ainda algum outro imposto ou taxa relativo ao
bem objeto da ação?
ØQual a localização e descrição total do bem?
ØHá quanto tempo e de que modo exerce a posse?
ØQuem promoveu o esbulho da posse?
ØDe que forma ele ocorreu?
ØEm que data teve início o esbulho?
ØQual a área que foi efetivamente esbulhada?
ØHouve a destruição total ou parcial de cercas, muros, portas ou similares que promoviam a
guarda e conservação do bem?
ØO invasor promoveu a edificação de algum obstáculo à normal utilização do bem? (cercas,
muros...)
ØHouve a destruição parcial ou total do bem após a invasão?
ØO que havia no bem esbulhado quando da ocorrência dos fatos?
ØQuais os prejuízos sofridos pelo assistido com essa invasão?
ØQuais as provas efetivas desses danos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Carteira de Identidade; e CPF;
c)Comprovante de endereço;
d)Escritura pública ou contrato particular, no caso de imóvel;
e)Nota fiscal ou documento que comprove a propriedade ou a posse, no caso de bem móvel
ou automóvel;
f)Último carnê do IPTU, IPVA, ou contas de água, luz e telefone;
g)Fotografias do local ou do bem (se possível);
h)Boletim de ocorrência especificando o atentado à posse;
i)Rol de testemunhas;
j)Comprovantes dos prejuízos suportados pelo assistido (caso exista cumulação com perdas e
danos);
k)Qualificação completa do requerido (esbulhador da posse).
NOTA 3: Nas ações para restauração de registro civil, quando não há alteração do nome, não
é necessário certidão de antecedentes criminais;
NOTA 4: Em caso de erros somente de grafia do nome (ex. Sousa com s e souza com z) deve
ser solicitada a retificação administrativa em cartório mediante encaminhamento escrito
elaborado pelo Estagiário. Somente com a recusa do tabelionato é que se deve entrar com a
ação judicial.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
VALOR DA CAUSA
ENTREVISTA
ØQual o documento que deseja modificar?
ØQual o fundamento da modificação?
ØOcorreu algum erro quando do lançamento do registro? Em que circunstâncias?
ØQual a correção ou mudança que pretende efetuar?
ØEssa alteração afetará o registro de mais pessoas (filhos, netos etc.)?
ØEm caso de nome que expõe ao ridículo, que tipo de constrangimento vem sofrendo?
ØTem provas?
ØNesse caso, para qual nome pretende alterar?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Carteira de Identidade e CPF;
c)Comprovante de residência;
d)Registro (certidão) a ser corrigido;
e)Registro de outros envolvidos;
f)Documentos que comprovem o verdadeiro nome;
g)Outros que comprovem a necessidade da alteração, ou a incorreção do registro a ser
alterado.
REVISIONAL DE ALIMENTOS
A obrigação alimentar possui como pilar estrutural a equalização da relação
necessidade-possibilidade existente entre alimentando e alimentante. Uma vez desestruturado
esse equilíbrio, torna-se imprescindível a procura por meios aptos a normalizar essa situação.
Vale ressaltar que a medida judicial que fixa os alimentos não transita em julgado
materialmente, podendo ser modificada a qualquer tempo, uma vez existindo alteração
sensível na situação socioeconômica das partes envolvidas. Assim, verificada a
desproporcionalidade entre a necessidade do alimentando e a possibilidade do alimentante,
mister se faz a presente ação.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Respalda-se o presente procedimento no art. 1.699 do Código Civil, bem como no
art. 15 da Lei de Alimentos (5.478/68).
VALOR DA CAUSA
O valor da causa na Ação Revisional de Alimentos será o correspondente a
12(doze) vezes a nova prestação mensal requerida. Artigo 292, III do CPC.
ENTREVISTA
ØQual a origem da obrigação alimentícia? Qual processo? (dados completos do processo);
ØQual fundamentação da necessidade de alterar o valor da pensão?
ØQue provas possui do afirmado?
ØHouve mudança na guarda de algum filho?
ØHouve alguma modificação na situação econômica do alimentando? Qual?
ØQual o valor atual da pensão?
ØQuanto pretende receber/pagar de pensão?
ØQual a remuneração atual do alimentante? (estimativa)
ØÉ realizado desconto em folha de pagamento? Qual o empregador? (endereço completo);
ØHá testemunhas que têm conhecimento dos fatos?
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Carteira de Identidade e CPF;
c)Certidão de nascimento/casamento do requerente;
d)Comprovante de residência;
e)Certidão de casamento/nascimento, CPF e carteira de identidade do menor ou de seu
representante quando for o caso (somente quando ele for o autor da ação);
f)Rol de testemunhas;
g)Documentos que comprovem as alegações que fundamentam o pedido de revisão de
alimentos (despesas médicas, escolares, demissão, doença grave.);
h)Cópia do contracheque do alimentante (quando for autor);
i)Endereço completo do empregador do alimentante (a fim de proceder ao desconto em folha);
j)Cópia da decisão que fixou os alimentos;
k)Qualificação completa do requerido.
REVISIONAL DE CONTRATO
Contrato é uma fonte de obrigação, sendo regra, que os acordos devem ser
cumpridos (pacta sunt servanda). Porém, diante da função social do contrato, do princípio da
boa-fé e da vulnerabilidade do consumidor que desconhece as cobranças abusivas inseridas
nas cláusulas contratuais, poderá aquele que se sentir prejudicado pedir a revisão do negócio
jurídico. No tocante à matéria, o Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 6º, inciso V,
estabelece que, diante de cláusulas abusivas, onerosas ou ambíguas, o consumidor poderá
ingressar com Ação Revisional de Contrato. Com isso, a Lei nº 8.078/90 vem a proteger a
parte considerada vulnerável numa relação contratual, ou seja, o consumidor, impondo o
Código interpretações mais benéficas em relação a este.
Tal ação pretende revisar as cláusulas do contrato, a fim de afastar abusividades
impostas pelo fornecedor/prestador de serviços (tais como vendas casadas, abusividade de
juros remuneratórios, capitalização não pactuada, comissão de permanência cumulada com
correção monetária, entre outras), obtendo-se, consequentemente, a redução de parcelas. As
ações revisionais de contrato mais comuns são as ligadas a financiamentos de veículos
(consórcios / alienação fiduciária), de imóveis, crédito pessoal, cheque especial, cartões de
crédito e dívidas agrícolas.
Para tanto, é necessária a análise do contrato por um CONTADOR para que sejam
feitos cálculos com o afastamento de juros e cobranças abusivas/indevidas. O assistido deve
ser encaminhado, antes da elaboração da petição inicial, ao Setor de Cálculos do
DECON/CE, localizado na rua Barão de Aratanha, 100, Centro, CEP. 60.050-070,
Fortaleza – CE, próximo ao antigo Colégio Cearense, pois o memorial descritivo da dívida é
imprescindível para a instrução da petição inicial.
Além disso, o CONTRATO firmado entre o assistido e o banco é essencial para a
elaboração da inicial, visto que é o instrumento que contém as cláusulas abusivas e as
cobranças indevidas, tais como IOF – Imposto sobre Operações Financeiras, Seguros, Tarifas
de Cadastro, serviços não autorizados. Todas essas cobranças deverão constar
expressamente, com a indicação dos seus valores, na descrição fática da petição.
Caso o assistido não possua a via do contrato, deverá ser requerido na petição
inicial medida cautelar de Exibição de documento.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 406, CC; Súmulas nº 93, STJ (art. 5º, ADINº 413/1.969 e DL nº 167/1.967);
Súmulas nºs 121,0596, STF; ADIN nº 2591 – STF, ADIN nº 04; Decreto nº 22.626/1.933; Lei
nº 9.298/1.996; Falta de autorização da CMN para prática de juros acima do limite legal;
Cláusula mandato é nula – 51, VIII, CDC; arts. 4º, 17º Lei 4.595/1964; x REVOGAÇÃO
(CMN não pode por ato administrativo de caráter normativo legislar sobre matéria exclusiva
do CN – Limitar não é liberar) x; Arts. 22, VI, VII, CF/88, art. 48, XIII, art. 68, § 1º, e art. 25
DCT, CF/88.
ENTREVISTA
Qual o objeto do contrato?
Quando e onde foi firmado o contrato?
Qual o valor do contrato?
O que causou o desequilíbrio na relação contratual?
No caso de mora, qual o seu montante?
Há prestações a se vencerem?
Há recibos de pagamento ou outras formas de quitação da prestação contratual?
Há possibilidade de acordo? De que maneira será a proposta?
Qual o endereço do contratado?
O pedido visa modificar quais cláusulas contratuais?
Quais os valores cobrados de forma abusiva (Taxas, Serviços de terceiros, etc).
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a) Declaração da Defensoria Pública;
b) Carteira de Identidade e CPF;
b) Comprovante de endereço;
c) O contrato, objeto da ação (IMPRESCINDÍVEL);
d) Extratos ou recibos;
e) Cobrança dos últimos valores;
f) Planilha de cálculos elaborada por contador informando o valor da parcela a ser revisada,
valores pagos e saldo devedor atualizado.
RESUMO DO PEDIDO
2 – Citação do banco;
3.3. Afastar a aplicação de juros capitalizados, conforme Súmula 121 do STF, declarando-se
sua ABUSIVIDADE já que não houve pactuação expressa;
3.4. afastar a aplicação de taxas bancárias, tais como Taxa de Abertura de Crédito – TAC,
Taxa de Emissão de Carnê – TEC, afastar a aplicação ilegal do Imposto de Operações
Financeiras – IOF, serviços de terceiros, registro de contrato, dentre outras presentes no
contrato e não identificadas pelo consumidor, bem como, as demais cláusulas abusivas
presentes no contrato e as cobranças que não devem ficar a cargo do consumidor e foram
ilegalmente incluídas no financiamento, visto que se trata de contrato de adesão e o
consumidor ser vulnerável técnica, jurídica e economicamente, ou seja, incapaz de identificar
tais ilegalidades, declarando-se a NULIDADE das Cláusulas n. XXXXX;
TUTELA
NOTA: Os casos de remoção, modificação e dispensa de tutor (Art. 1.728, CC) que tramitou
perante à justiça ocorre em razão da falta dos deveres, negligência, prevaricação ou
incapacidade do tutor. Imprescindível para a propositura da presente ação é a sentença judicial
de tutela, qualificação completa do tutor e declaração de testemunhas que possam comprovar
os motivos da remoção, modificação ou dispensa do tutor.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 1728 e seguintes do Código Civil e art. 36 e seguintes da Lei nº8.069/90.
VALOR DA CAUSA
Atribuir um valor meramente legal, conforme Art. 291 do CPC.
ENTREVISTA
Os genitores do(s) menor(es) são falecidos, decaíram do poder familiar, estão desaparecidos
ou nomearam o assistido por meio de testamento?
Há quanto tempo o(s) menor(es) se encontram sob a guarda fática do assistido?
Qual o grau de parentesco com o(s) menor(es)?
O(s) menor(es) possuem bens?
ROL DE DOCUMENTOS
NOTA 1: Nas ações de usucapião, preferencialmente, enviar ofícios aos cartórios junto com a
planta do imóvel e memorial descritivo, inclusive com indicação expressa dos limites do
imóvel, uma vez que aqueles precisam ter a descrição exata do bem a fim de emitir
corretamente a certidão;
NOTA 2: Nos ofícios enviados aos cartórios para usucapião especial, já solicitar que seja
certificado se existe outro imóvel matriculado em nome do assistido e do respectivo cônjuge;
NOTA 3: Na planta do imóvel objeto de Usucapião, observar se estão atendidos os requisitos
de indicação de confinantes – inclusive estado civil e nome do cônjuge, caso seja casado – e
da escala utilizada.
NOTA 4: Especificar o tipo de usucapião no nome da Ação – fundamentar: CF, CC, CPC, e
Súmulas.
NOTA 7: Anexar certidões expedidas pelos 6(seis) cartórios de registro de imóveis, atentando
para a necessidade de constar se o imóvel (não) é registrado/matriculado e, sendo, a
qualificação completa do respectivo proprietário.
NOTA 8: Usucapião Especial: constar nas certidões a (in)existência de bens imóveis em nome
do(s) autor(a)(es) registrado no cartório e a dimensão do imóvel usucapiendo.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Existem três fundamentações jurídicas distintas: o usucapião ordinário
fundamenta-se no Código Civil, art. 1.242; o usucapião extraordinário abriga-se no art. 1.238;
e o usucapião especial respalda-se nos arts. 183 e 191 da Constituição Federal, bem como nos
arts. 1.239 a 1.241 do Código Civil
VALOR DA CAUSA
Na ação de usucapião o valor da causa corresponde ao valor venal do imóvel.
Artigo 292, IV do CPC.
ENTREVISTA
➢ Há quanto tempo o assistido ocupa ou possui o imóvel que deseja usucapir?
➢ Alguém lhe antecedeu na posse desse imóvel? Quem?
➢ Como adquiriu a posse do imóvel? De quem adquiriu e de que forma? Sabe quem é o
proprietário?
➢ Houve alguma interrupção nessa posse? Se houve, por quanto tempo e por quê?
➢ Quais as características do bem?
➢ Qual a metragem do imóvel?
➢ O assistido possui outro imóvel?
➢ O assistido tem pagado o IPTU?
➢ O assistido reside com a família no imóvel? Desde quando?
➢ Quem são os vizinhos do imóvel? (confinantes)
➢ O proprietário do imóvel é falecido? Se sim, deixou herdeiros? (nomes e endereços);
➢ Em nome de quem está registrado o imóvel?
➢ Existem benfeitorias no imóvel? Quais?
➢ Existem testemunhas?
➢ Outras que se fizerem necessárias para a elucidação do caso.
ROL DE DOCUMENTOS
(Cópia e Original)
a)Declaração da Defensoria Pública;
b)Comprovante de residência;
c)CPF e carteira de identidade dos autores;
d)Contrato ou outro documento que prove a aquisição ou posse do imóvel;
e)Fotos do imóvel;
f)Comprovante de pagamento dos impostos;
g)Planta do imóvel assinada por um profissional da área, memorial descritivo, inclusive
nominando os confrontantes (podendo ser fornecido pelo DER);
h)Overlay (fornecido pela Prefeitura Municipal);
i)Certidões dos Cartórios de Imóveis (todas as zonas) respondendo se o imóvel, objeto da
ação, está matriculado naquelas zonas e se o assistido tem algum outro imóvel em seu
nome(Se usucapião especial);
j)Contas de água ou luz antigas, para fins de comprovar o lapso temporal;
k)Rol de testemunhas (com endereço completo e número do RG);
l)Demais documentos, conforme o caso.
Concluída uma sessão de resolução de conflito com êxito e não versando o teor do acordo
sobre direitos indisponíveis, como, por exemplo, o parcelamento ou a renegociação de uma
dívida, o aluno deve redigir o Termo de Acordo Extrajudicial, o qual deve preencher os
seguintes requisitos:
Encerrada com êxito uma sessão de resolução de conflito que verse, por exemplo, sobre o
estabelecimento de pensão alimentícia, deverá o aluno redigir um Pedido de Homologação de
Acordo Extrajudicial. Esse pedido se assemelha a uma Petição Inicial, devendo obedecer a
todos os requisitos enumerados nos artigos 319 e 320 do CPC, ressaltando-se os seguintes:
Normalmente tais ações são movidas por aqueles segurados que têm seus
requerimentos administrativos indeferidos pelo INSS, que, como sabido, é o órgão da
Administração Pública Indireta competente para gerenciar os benefícios previdenciários.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
O benefício ampara-se na Lei n.º 8.213/91, arts. 48 a 51, e no Decreto n.º
3.048/99, arts. 51 a 55.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício, que no caso é calculado da seguinte forma: 70% x SB
(+ 1% para cada grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 30%).
* (SB) = Salário-de-benefício
ENTREVISTA
O benefício já foi requerido administrativamente junto ao INSS? Quando?
O assistido se enquadra como segurado? (empregado, empregado doméstico, contribuinte
individual, trabalhador avulso, especial ou facultativo)
Qual a idade do assistido?
Qual era a remuneração do assistido?
Qual o salário de contribuição do assistido?
A carência foi cumprida? (art. 25, II da lei 8.213/91)
Qual o número de contribuições recolhidas pelo segurado?
O assistido está no gozo de algum outro benefício?
O assistido está recolhendo contribuições?
Em caso negativo, há quanto tempo está sem contribuir?
NOTA 1: Por força do artigo 3º, § 1º da Lei n.º 10.666/2003, a perda da qualidade de
segurado não será levada em consideração para a concessão da aposentadoria por idade,
desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao
exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.
NOTA 2: Conforme disposição do artigo 48, § 2º da Lei n.º 8.213/91, o trabalhador rural
deve comprovar, não o cumprimento da carência propriamente dita, mas o efetivo
exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente
anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de
contribuição correspondente à carência do benefício pretendido.
ROL DE DOCUMENTOS
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Respalda-se a presente pretensão na Lei n.º 8.213/91, arts. 42 a 47, e no Decreto
n.º 3.048/99, arts. 43 a 50.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício que no caso é calculado da seguinte forma: 100% sobre
o salário de benefício (SB).
ENTREVISTA
O benefício já foi requerido administrativamente junto ao INSS? Quando?
O assistido se enquadra como segurado? (empregado, empregado doméstico, contribuinte
individual, trabalhador avulso, especial ou facultativo)
Qual a idade do assistido?
Há quanto tempo o assistido está sem trabalhar ou sem recolher contribuição? (verificar os
prazos do período de graça, art. 15 da Lei n.º 8.213/91);
Onde o assistido trabalhava na época do sinistro?
Qual era a remuneração do assistido?
Qual o salário de contribuição do assistido?
Qual a causa da invalidez? (caso se trate de acidente de qualquer natureza ou causa ou de
doença profissional ou do trabalho, não há necessidade de ter sido cumprido o período de
carência, que é de 12 contribuições mensais);
Qual a data do evento que causou a invalidez do assistido?
O assistido tinha alguma lesão ou doença antes de se filiar ao Regime Geral da Previdência
Social que possa ter relação com a sua invalidez?
O assistido tem condições de exercer alguma atividade laboral?
Qual o grau de incapacidade do assistido?
O assistido necessita permanentemente da assistência de outra pessoa para os atos comuns
da vida? (Nesse caso fará jus ao acréscimo de 25%, previsto no art. 45 da Lei 8.213/91)
O assistido tem perspectiva de recuperação?
O assistido está recebendo auxílio-doença ou algum outro benefício previdenciário? Qual?
ROL DE DOCUMENTOS
a) Carteira de identidade e CPF;
b) Carteira de trabalho e previdência social (CTPS);
c) Declaração de hipossuficiência (somente para os casos em que a invalidez se der por
motivo de doença profissional ou do trabalho, hipóteses em que a ação deverá ser promovida
na Justiça Comum – Estadual);
d) Requerimento de benefício por incapacidade, preenchido pela empresa, com as
informações referentes ao afastamento do trabalho (somente para empregados);
e) Documento que comprove a resposta negativa do INSS ao requerimento administrativo;
f) Sentença concedendo a curatela do assistido, caso o segurado esteja acometido de alguma
doença ou outra causa que o impossibilite de praticar os atos comuns da vida;
g) Documentos que comprovem a qualidade de segurado;
h) Comprovantes de recolhimento à Previdência Social;
i) Outros específicos para cada tipo de segurado.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Ampara-se a pretensão na Lei 8.213/91, arts. 52 a 56, e no Decreto nº. 3.048/99, arts.
56 a 63.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício que no caso é calculado da seguinte forma: 100% x SB.
* (SB) = Salário-de-benefício
ENTREVISTA
O benefício foi requerido administrativamente junto ao INSS?
O assistido se enquadra como segurado? (empregado, empregado doméstico, contribuinte
individual, trabalhador avulso, ou facultativo)
Caso o assistido se enquadre como segurado especial, contribui facultativamente como
contribuinte individual?
O assistido contribuiu para a Previdência Social durante quantos anos?
O assistido goza atualmente ou já gozou de algum outro benefício previdenciário?
O assistido deixou de contribuir durante algum tempo para a Previdência Social?
Qual a idade do assistido?
Que atividade o assistido desenvolveu durante o período em que contribuiu para a
Previdência? (vai determinar que tipo de segurado é o assistido);
O assistido já foi filiado a outro regime previdenciário que não o Geral?
NOTA: Por força do artigo 3º, caput da Lei n.º 10.666/03, a perda da qualidade de
segurado não será levada em consideração para a concessão da aposentadoria por tempo
de contribuição.
ROL DE DOCUMENTOS
a)Carteira de Identidade e CPF;
b)Carteira de Trabalho e Previdência Social;
c)Documentos que comprovem a qualidade de segurado;
d)Documento que comprove a resposta negativa do INSS ao requerimento administrativo;
e)Outros específicos de cada tipo de segurado.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Fundamenta-se o benefício na Lei n.º 8.213/90, arts. 57 e 58, e no Decreto n.º 3.048/99,
arts. 64 a 70.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício, que no caso é calculado da seguinte forma: 100% x SB sem
o fator previdenciário.
ENTREVISTA
ROL DE DOCUMENTOS
a)RG e CPF;
b)CTPS;
c)Documento que comprove a resposta negativa do INSS ao requerimento administrativo;
d)Formulário de perfil profissiográfico previdenciário;
e)Laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho
ou engenheiro de segurança do trabalho;
f)Atestados médicos de possíveis prejuízos à saúde do assistido;
g)Comprovantes de recolhimento à Previdência Social;
Outros específicos de cada tipo de segurado.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Benefício fundado na Lei n.º 8.213/91, arts. 74 a 79, e no Decreto n.° 30.48/99, arts. 105
a 115 e 16 e seguintes.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício, que no caso é calculado da seguinte forma: 100% x SB.
* (SB) = Salário-de-benefício
ENTREVISTA
O benefício foi requerido administrativamente junto ao INSS?
Qual o nome do segurado?
O segurado falecido recebia algum outro benefício quando vivo? Qual?
Qual a ligação do assistido com o segurado falecido?
Existem outras pessoas que possam ser enquadradas como dependentes do segurado?
Se houver, fazem parte de uma classe preferencial de dependentes?
Os dependentes estão inscritos como dependentes junto ao INSS?
Qual a causa da morte do segurado?
O segurado se enquadrava como empregado, empregado doméstico, contribuinte individual,
trabalhador avulso, especial ou facultativo?
Nos casos em que requerente for ex-cônjuge ou ex-companheiro do segurado. Recebia
pensão alimentícia deste?
Nos casos de o requerente ser inválido, qual a causa da invalidez? Desde quando é inválido?
Há alguma perspectiva de recuperação?
Caso o requerente seja filho ou irmão do segurado, quantos anos tem? É emancipado?
ROL DE DOCUMENTOS
a) Carteira de Trabalho e CPF;
b) Carteira de Trabalho e Previdência Social;
c) Certidão de casamento, certidão de nascimento, contrato de união estável;
d) Certidão de óbito do segurado;
e)Documento que comprove a resposta negativa do INSS ao requerimento administrativo;
f)Comprovantes de recolhimento à Previdência Social.
A redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, e que se enquadre nas
situações previstas no anexo III do Decreto 3048/99;
A redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e que passe a exigir
maior esforço para o desempenho da mesma atividade;
A impossibilidade de desempenho da atividade que exercia na época do acidente, mas que
permita o desempenho de outra após processo de reabilitação profissional.
NOTA 1: Vide as situações previstas no art. 104, incisos I, II e III do Decreto nº 3.048/99.
NOTA 2: Os beneficiários da referida prestação serão os segurados empregados (exceto
o doméstico), o trabalhador avulso, o segurado especial e o médico residente.
NOTA 3: O auxílio-acidente não possui carência.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Regem a matéria o § 1º do art. 18, art. 20, art. 26 inciso II, e art. 86 e parágrafos e art.
124, V, da Lei nº 8.213/91 e art. 104, incisos I, II e III e parágrafos do Decreto nº 3.048/99.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício que no caso é calculado da seguinte forma: 50% x SB que deu
origem ao auxílio-acidente.
* (SB) = Salário-de-benefício
ENTREVISTA
Qual o tipo de filiação à Previdência Social?
O benefício já foi requerido administrativamente junto ao INSS?
O que motivou o indeferimento pelo INSS?
Qual foi o acidente que reduziu sua capacidade laborativa?
Em que data ocorreu o acidente?
O segurado já gozou do benefício do auxílio-doença?
Quando houve a cessação do auxílio-doença?
O segurado já foi avaliado pela perícia médica da Previdência Social?
O segurado recebe algum outro benefício?
ROL DE DOCUMENTOS
a) Comprovante de residência;
b) Carteira de identidade e CPF;
c) Carteira de trabalho;
d) PIS/PASEP;
e) Documento que comprove a qualidade de segurado;
f) Requerimento administrativo dirigido ao INSS;
g) “Comunicação de Decisão” expedida pela Previdência Social;
h) Atestado médico e/ou laudo pericial;
i) Comprovante de recebimento do auxílio-doença;
j) Comprovantes de recolhimento à Previdência Social.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Regem a matéria o art. 20, incisos I e II, art. 25, inciso I e art. 26, inciso II e art.
29, parágrafo 10, e arts. 59 a 64 todos da Lei nº 8.213/91 e arts. 71 a 80 do Decreto nº
3.048/99.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício que no caso é calculado da seguinte forma: 91% x SB.
* (SB) = Salário-de-benefício
ENTREVISTA
O benefício já foi requerido administrativamente junto ao INSS?
O que motivou o indeferimento pelo INSS?
Qual foi a doença ou acidente que causou o afastamento do trabalho?
Qual a data de início da doença ou acidente?
Há quanto tempo o segurado contribui para a Previdência Social?
Trata-se de caso de acidente de qualquer natureza ou causa de doença profissional ou do
trabalho?
O segurado exerce mais de uma atividade abrangida pela Previdência Social? Encontra-se
incapacitado apenas para o exercício de uma delas?
O segurado já foi avaliado pela perícia médica da Previdência Social?
O segurado já se submeteu a processo de reabilitação profissional para exercício de outra
atividade?
ROL DE DOCUMENTOS
a)Comprovante de residência;
b)Carteira de identidade e CPF;
c)Carteira de trabalho;
d)PIS/PASEP;
e)Documento que comprove a qualidade de segurado;
f)Requerimento administrativo dirigido ao INSS;
g)“Comunicação de Decisão” expedida pela Previdência Social;
h)Atestado médico e/ou laudo pericial.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Regem a matéria o art. 201, inciso IV da Constituição Federal, os art. 16 e 80 da
Lei nº 8.213/91, o art. 16 do Decreto nº 3.048/99, os arts. 7º e 13 da Emenda Constitucional nº
20/98 e o art. 2º da Lei n.º 10.666/03.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício que no caso é calculado da seguinte forma: 100% x SB
ou o valor da aposentadoria recebida.
* (SB) = Salário-de-benefício
ENTREVISTA
Qual o motivo da prisão?
Em que estabelecimento prisional está o segurado recolhido?
Está havendo o pagamento do salário do segurado?
Qual o valor do último salário de contribuição do segurado?
Qual o seu grau de parentesco com o segurado recolhido à prisão?
O segurado no momento em que ocorreu a prisão encontrava-se empregado?
O segurado encontra-se em gozo do auxílio-doença?
A pena está sendo cumprida pelo segurado em que regime?
ROL DE DOCUMENTOS
a) Comprovante de residência;
b) Carteira de identidade e CPF (segurado e dependentes;
c) Carteira de trabalho;
d) PIS/PASEP;
e) “Comunicação de Decisão” expedida pela Previdência Social;
f) Documento que comprove a qualidade de segurado;
g) Certidão do efetivo recolhimento à prisão, firmada pela autoridade competente;
h) Declaração de permanência na condição de presidiário, firmada pela autoridade
competente;
i)Comprovação da dependência econômica conforme estabelece o art. 16, § 7º do Decreto nº
3.048/99;
j) Comprovante de renda mensal dos dependentes;
k) Certidão de casamento (em caso de cônjuge);
l) Certidão de nascimento (em caso de filhos);
m) Comprovantes de recolhimento à Previdência Social.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Regem a matéria o art. 201, IV, art. 7º, XXXIV (trabalhador avulso), art. 227 § 6º
(filho adotivo) todos da Constituição Federal, Portaria MPS/GM nº 822, de 11 de maio de
2005, arts. 65 a 70, art. 65 c/c art. 11, I, b, da Lei nº 8.213/91 e os arts. 81 a 92 do
Regulamento Geral da Previdência Social, determinado pelo Decreto nº 3.048/99 e Súmula
254 do TST.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício, que no caso é definido da seguinte forma: R$ 41,37 por
filho de até 14 anos ou inválidos para quem recebe salário de contribuição até R$ 806,80 e,
R$ 29,16 para quem recebe remuneração mensal no valor entre R$ 806,80 a R$ 1212,64
ENTREVISTA
Qual o tipo de filiação à Previdência Social?
O benefício já foi requerido administrativamente junto ao INSS?
O que motivou o indeferimento pelo INSS?
Qual o número de filhos ou equiparados do segurado?
Qual a idade dos filhos?
Trata-se de filho inválido?
ROL DE DOCUMENTOS
a) Comprovante de residência;
b) Carteira de identidade e CPF;
c) Carteira de trabalho;
d) Termo judicial de guarda à adotante ou guardiã;
e) Certidão de nascimento dos filhos;
f) Atestado de vacinação obrigatória dos filhos até 6 (seis) anos de idade;
g) Comprovação de frequência escolar ou equiparado dos filhos, a partir dos 7 (sete) anos;
h)Comprovação de invalidez, expedida pela perícia médica do INSS, para dependentes
maiores de 14 anos;
i) Atestado médico ou laudo pericial a respeito da incapacidade do filho ou do equiparado;
j) “Comunicação de Decisão” expedida pela Previdência Social;
k) Comprovantes de recolhimento à Previdência Social.
VALOR DA CAUSA
Será o valor do benefício, que para a empregada ou a autônoma, é a sua
remuneração; para a doméstica, seu último salário de contribuição, registrado na CTPS
(obedece ao limite máximo); para a segurada especial, um salário-mínimo; para os
contribuintes individuais e facultativos, média aritmética dos doze últimos salários de
contribuição, apurados em período não superior a quinze meses.
NOTA 2: A segurada especial deve comprovar o exercício de atividade rural nos 10 (dez)
meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício;
NOTA 3: A partir de 16 de abril de 2002, data da publicação da Lei n.º 10.421, o benefício em
questão passou a ser devido às mulheres adotantes ou que tenham obtido guarda judicial para
fins de adoção de criança.
NOTA 4: O salário-maternidade também é devido nos casos de aborto não criminoso, desde
que comprovado mediante atestado médico específico, que informe o CID específico, nos
termos do art. 240 da Instrução Normativa n.º 118/2005. Nesses casos, o benefício será devido
na base de 2 (duas) semanas.
ENTREVISTA
A segurada empregada está trabalhando?
Qual a data do parto, local e maternidade?
Houve ocorrência de óbito do filho?
Trata-se de filhos legítimos ou adotados?
O prazo de carência foi cumprido?
A segurada percebe benefício por incapacidade?
A segurada tem empregos concomitantes?
O parto será/foi normal ou cesáreo?
ROL DE DOCUMENTOS
a) Comprovante de residência;
b) Carteira de identidade e CPF;
c) Carteira de trabalho;
d) Termo judicial de guarda à adotante ou guardiã;
e) Certidão de nascimento dos filhos / ou guia de internação (caso o parto seja programado);
f) “Comunicação de Decisão” expedida pela Previdência Social;
g) Atestado médico;
h) CPF do empregador, no caso de empregada doméstica;
i) Comprovantes de recolhimento à Previdência Social.
a)A NOTA FINAL somente será entregue o aluno que estiver com as atividades das
disciplinas de estágio rigorosamente concluídas;
b)Se o aluno ficar com pendência após essa data, o Professor deverá atribuir nota ZERO e,
posteriormente, corrigir por Formulário próprio na Coordenação;
c)A nota será única, individual e obedecerá rigorosamente aos critérios indicados pelo Curso
de Direito, que se encontram no Manual do Estagiário;
g)Se ainda houver documentos dos assistidos pendentes para serem entregues pelo cliente
para término da petição, os alunos deverão, URGENTEMENTE, contatá-lo por TELEFONE
para providenciar, sob pena de redistribuição ou mesmo arquivamento;
h)Da mesma forma, verificar quanto a ofícios pendentes de recebimento na Secretaria Real;
i)O ARQUIVAMENTO por desinteresse do assistido deverá ser demonstrando pelo envio
no semestre corrente de duas cartas convite sem resposta e/ou retorno do(a) Assistido(a);
1.Ser acadêmico do Curso de Direito, regularmente matriculado e ter cursado, pelo menos,
50% (cinquenta por cento) dos créditos exigidos para a conclusão do Curso.
2.Estagiar em escritório ou instituição credenciada pela OAB/CE.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:
a)Fotocópia autenticada da declaração da Faculdade ou Universidade, onde conste o número
de créditos (no mínimo a metade de créditos exigidos para conclusão do Curso) e o semestre
que está cursando;
b)Declaração do local em que está estagiando;
c)Fotocópia autenticada do Título de Eleitor e do ticket de votação;
d)Fotocópia autenticada de reservista;
e)Fotocópia autenticada da Carteira de Identidade e do CPF;
f)02 fotos 3x4 com paletó e gravata de frente (colorida ou preto e branco);
g)Quando servidor público ou empregado em empresa de economia mista ou estatal, trazer
declaração dizendo o cargo que ocupa e que não exerce função de chefia.
- Caso o assistido não possua CPF: Descrever uma qualificação mais detalhada possível e
colher declaração assinada, abrindo um tópico sucinto, na petição inicial, informando a não
existência do número do CPF;
- Caso o assistido venha requerer Prontuário Médico – Alvarás ou Cautelares – colocar o ente
federativo como litisconsorte passivo (Município e/ou Estado);
- Nas ações de usucapião – solicitar, inicialmente, a Planta Baixa com o Memorial Descritivo
(Verificar http://www.etecs.ufc.br) e o Overlay, após a entrega desses documentos, os alunos
deverão elaborar os ofícios para os cartórios competentes;
- Nas ações de Execução de Alimentos, 03 (três) últimos meses, pedir a inclusão do nome do
devedor nos cadastros de restrição ao crédito.
-Nas ações de Exoneração de Alimentos pedir a devolução, em dobro, dos valores pagos;
- Nos pedidos de autorização para viagem de menor, encaminhar para as Varas da Infância e
Juventude diretamente;
- Não colocar parentes no rol de testemunhas, caso o assistido não possua nenhuma
testemunha ele deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a levar o rol de
testemunhas ao Defensor responsável pelo processo Judicial;
-Tendo em vista a publicação da Súmula 39 do TJ/CE, cujo conteúdo segue abaixo, as Ações
de Exoneração e de Revisão de Alimentos devem ser distribuídas por dependência das Ações
de Alimentos anteriormente interpostas.
SÚMULA 39: “A ação de exoneração ou revisional de alimentos, por conveniência
instrutória, deve ser processada e julgada no juízo que primeiro conheceu da matéria, se
distribuída no mesmo foro.”
REVISIONAL CARTÃO
b) nome da ação:
c) qualificação completa de ambas as partes, empresa com o endereço da efetiva sede, CNPJ,
CEP, etc.
falta de informação no contrato, nos moldes do art. 54, $ 3º e 4º do CDC, dos juros
aplicados.
mesmo que assim não fosse, convém notar que aos supostos juros apostos no contrato de
forma unilateral pelo Promovido, ESTÃO MUITO ACIMA DA TAXA MÉDIA DE
MERCADO. Portanto, os juros reais aplicados são extorsivos.
demostrar que houve descaracterização da mora debendi no caso concreto, com os seus
correlatos efeitos: a) repasse da mora ao credor; b) impedimento às restrições cadastrais;
se a mora resta descaracterizada, não se pode falar em consectários dessa mora, afastando-se
a distada multa moratória;
X – DA TEORIA DO SUPERENDIVIDAMENTO:
a) Que seja oficiada a distribuição do Fórum para que seja respeitado o juízo de prevenção
em relação ao ingresso de toda causa entre as partes em razão do contrato;
b) Conceder a antecipação de tutela, liminarmente, com a declaração de nulidade de cláusulas/
práticas abusivas aplicadas indevidamente pelo promovido, incluindo cláusula de foro de
eleição, com a inversão do ônus da mora e do onus probandi liminarmente deferidos;
c) Após, seja citado o promovido para apresentar contestação, no prazo legal, pena de revelia
e efeitos, como a de confissão ficta quanto à matéria de fato, sendo intimado da inversão do
ônus da prova e da obrigação de trazer aos autos do processo todos os documentos
relacionados ao contrato e este próprio, na íntegra.
d) Mantendo -se a antecipação da tutela, a final, REVISIONADO o contrato celebrado entre
as partes, com os correlatos expurgos, observados:
d.1) o expurgo dos encargos ilegais tais como SPREAD além dos juros normais mais
capitalização, comissão de permanência e cláusula-mandato não pactuados;
d.2) o expurgo da capitalização ilegal e dos juros cobrados cumulativamente com taxas
indevidas;
d.3) o restabelecimento do equilíbrio contratual;
d.4) a descaracterização da mora;
d.5) o afastamento de qualquer cláusula, incluindo a de comissão de permanência, cláusula-
mandato ou de spread em desacordo com o art. 54, $ 3º e 4º do CDC.;
OBS.: PEDIR PARA QUE OS ALUNOS LEIAM OS CONTRATOS, EIS QUE NESTES SE
VÊ SPREAD MAIS DE 10%, JUNTO COM JUROS, TAXAS ETC.
d.6) a repetição de indébito;
d.7) prequestionamento de matéria federal e constitucional, controle difuso quanto ao último;
d.8) a intimação do MP;
d.9)ônus de sucumbência;
d.10) protesto e requerimento por provas
d.11) valor da causa – valor do contrato.
d.12) data/assinaturas.
PETIÇÃO MODELO
NOME DA AÇÃO
XXXXXXX, menor impúbere, neste ato representado por sua genitora, Sra.
YYYYYYYY, nacionalidade, estado civil, mencionar a existência de união estável, profissão
, RG Nº. xxxxxxxx, SSP/CE, inscrita no CPF sob o n.º xxx.xxx.xxx-xx, residente e
domiciliada nesta urbe à rua xxxxx, Nº xx, Apto. xxx, Bairro xxxx, CEP: xxxxxxx 1,
TELEFONE: xxxxx, EMAIL: xxxx@xxxxx, vem, com o devido acatamento, por intermédio
do Defensor Público que esta subscreve, perante Vossa Excelência, interpor a presente AÇÃO
DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE, em face de XXXXXXXXXXXXXXXXX,
brasileiro, solteiro, descarregador, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxxxxx, nº. xxxxx,
Bairro xxxx, nesta Capital, CEP xxxxxxxx, alicerçado nos fundamentos de fato e de Direito
que passa a discorrer para, ao final, postular:
1 DISPONIBILIZADO O CEP GERAL E NÃO O ESPECÍFICO TENDO EM VISTA A INEXISTÊNCIA DESTE ÚLTIMO NOS
CADASTROS DO SÍTIO ELETRÔNICO DOS CORREIOS E GOOGLE MAPS.
JUSTIÇA GRATUITA E PRERROGATIVAS DA DEFENSORIA PÚBLICA
Inicialmente a parte autora declara-se pobre na forma da lei tendo em vista não
ter condições de arcar com as custas e demais despesas processuais sem prejuízo do sustento
próprio ou de sua família, razão pela qual comparece assistido(a) pela Defensoria Pública do
Estado do Ceará, autorizada a atuar por força dos artigos 1º e 4º inc. IV da Lei
Complementar Federal nº 80/94.
DOS FATOS
Narrativa dos fatos de forma lógica. Lembrar que é da sinopse fática que se
fundamenta a possível relação jurídica sustentadora da ação judicial, posto que são dos fatos
que originam-se os direitos que dão fundamentação as pretensões do autor.
2STJ - AgRg no REsp 846478/MS – “Para a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita basta a afirmação da parte que não tem
condições de arcar com as custas e demais despesas processuais” Relator(a): Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR. Órgão Julgador:
QUARTA TURMA. Data do Julgamento: 28/11/2006. Data da Publicação: DJ 26/02/2007 p. 608.
3CPC/15. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende: I - as
taxas ou as custas judiciais; II - os selos postais; III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros
meios; IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço
estivesse; V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais; VI - os
honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de
documento redigido em língua estrangeira; VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da
execução; VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos
processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório; IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em
decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de
processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.(….) § 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os
atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
4 L.C n.º80/94. Art. 128. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer: I -
receber intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição, contando-se-lhe em dobro todos os prazos;
DO DIREITO
DO DIREITO A FILIAÇÃO:
CF/88
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão. (...)
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por
adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer
designações discriminatórias relativas à filiação.
CC/02
Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por
adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer
designações discriminatórias relativas à filiação.
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
(...)
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou
reconhecerem a filiação;
o
Art. 2 -A. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios
legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a
verdade dos fatos.
CF/88
CC/02
ECA
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos
filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação
de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
STJ
CAPÍTULO X
DAS AÇÕES DE FAMÍLIA
DA JURISPRUDÊNCIA
No caso concreto:
DOS PEDIDOS
Assim com fundamento no artigo 227, §6º e artigo 229 caput da CF/88,
artigo 22 e 27 do ECA; artigos 10 inciso I, 1.596, 1694 § 1º e 1.696 do CC/02;
artigo 2º da Lei nº 8.560/92 e artigo 693 e seguintes do CPC/15, requer a Vossa Excelência:
5 CPC/15. Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer
forma participem do processo: (…) IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar
embaraços à sua efetivação; (…) § 1o Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que
sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça. § 2 o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato
atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável
multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. § 3o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a
multa prevista no § 2o será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua
execução observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97. § 4o A multa estabelecida no §
2o poderá ser fixada independentemente da incidência das previstas nos arts. 523, § 1o, e 536, § 1o. § 5o Quando o valor da causa for
irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2o poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
1) o recebimento da inicial com a qualificação apresentada (cf. artigo 319,
inciso II, e §2º e 3ºdo CPC/156);
6 CPC/15. Art. 319. A petição inicial indicará: (II) os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a
residência do autor e do réu; (…) § 2 o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II,
for possível a citação do réu. § 3 o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a
obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
7 CPC/15. Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: (…) II - que versem sobre
casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
8 CPC/15. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende: I - as
taxas ou as custas judiciais; II - os selos postais; III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros
meios; IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço
estivesse; V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais; VI - os
honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de
documento redigido em língua estrangeira; VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da
execução; VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos
processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório; IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em
decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de
processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.(….) § 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os
atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
9 CPC/15. Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer
forma participem do processo: (…) IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar
embaraços à sua efetivação; (…) § 1o Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que
sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça. § 2 o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato
atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável
multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. § 3o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a
multa prevista no § 2o será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua
execução observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97. § 4o A multa estabelecida no §
2o poderá ser fixada independentemente da incidência das previstas nos arts. 523, § 1o, e 536, § 1o. § 5o Quando o valor da causa for
irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2o poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
inciso VII do CPC/1510); devendo o(a) autor(a) ser intimado pessoalmente da data de
realização em virtude não se encontrar assistido por advogado particular, mas sim por
Defensor(a) Público(a) Estadual (cf. artigo 334 §3º c/c artigo 186 §2º do CPC/1511);
10 CPC/15. Art. 319. A petição inicial indicará: (…)VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de
mediação.
11 CPC/15. Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz
designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos
20 (vinte) dias de antecedência. (…) § 3o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado. Art. 186. A
Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. (…) § 2o A requerimento da Defensoria Pública,
o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por
ela possa ser realizada ou prestada.
12 CPC/15. Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a
citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694.
13 CPC/15. Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou,
comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação
apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I;
14 CPC/15. Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas
hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I - interesse público ou social; II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
15 CPC/15. Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido
previamente à homologação de acordo.
16 CPC/15. Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver
necessidade de produção de outras provas; II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na
forma do art. 349.
17 CPC/15. Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles: I - mostrar-se
incontroverso; II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355.
(10.2) designando a realização de exame de código genético (DNA) de
forma gratuita (cf. artigo 98, §1º, V do CPC/15 18); aplicando-se a presunção de paternidade no
caso de recusa injustificada do réu (cf. artigo 2º parágrafo único da Lei nº 8.560/9219);
18 CPC/15. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende: (…)
V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais;
19 Lei nº 8.560/92. Art. 2o-A. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão
hábeis para provar a verdade dos fatos. Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a
presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório.
20 CPC/15. Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do
processo: I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade
probatória, especificando os meios de prova admitidos; III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; IV - delimitar as
questões de direito relevantes para a decisão do mérito; V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.Art. 455. Cabe ao
advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a
intimação do juízo. (…) § 4o A intimação será feita pela via judicial quando: (…) IV - a testemunha houver sido arrolada pelo Ministério
Público ou pela Defensoria Pública;
21CPC/15. Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. § 1o A gratuidade da justiça compreende: I - as
taxas ou as custas judiciais; II - os selos postais; III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros
meios; IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço
estivesse; V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais; VI - os
honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de
documento redigido em língua estrangeira; VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da
execução; VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos
processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório; IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em
decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de
processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.(….) § 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os
atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
22 CPC/15. Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
econômico obtido OU sendo este valor irrisório, arbitramento de valor por apreciação
equitativa (cf. artigo 85, §2º e §8º do CPC/15 23) que serão recolhidos em favor do
FAADEP- Fundo de Reaparelhamento da Defensoria Pública do Estado do Ceará (BANCO DO
BRASIL – Agência n. 008-6 – Conta n. 21.740-9);
12) Após o trânsito em julgado, o(a) promovido deverá ser intimado para dar
cumprimento voluntário à sentença no prazo legal (cf. artigo 513,§2º do CPC/15)24.
ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIA
ROL DE TESTEMUNHAS:
ROL DE DOCUMENTOS:
1)RG e CPF;
2)Comprovante de endereço
3)Etc…
23 CPC/15. Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (…) § 2 o Os honorários serão fixados
entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III -
a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (…) § 8o Nas causas em
que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos
honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2o.
24 CPC/15. Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando-se, no que couber e conforme a
natureza da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial deste Código.§ 1o O cumprimento da sentença que reconhece o dever de
pagar quantia, provisório ou definitivo, far-se-á a requerimento do exequente. § 2 o O devedor será intimado para cumprir a sentença: I - pelo
Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos; II - por carta com aviso de recebimento, quando representado pela
Defensoria Pública ou quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do inciso IV; III - por meio eletrônico,
quando, no caso do § 1o do art. 246, não tiver procurador constituído nos autos; IV - por edital, quando, citado na forma do art. 256, tiver
sido revel na fase de conhecimento.
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA
_________________________________________________
Assistido(a)
Telefone: ( )___________
CARTÃO DO ASSISTIDO
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS
Observações Importantes:
a) A falta de qualquer um dos documentos indicados impede o andamento do seu
processo.
b) Agendar o retorno através dos Telefones 3477.3155 / 3477. 3332.
c) Caso não retorne até ______ /_____ / _______ o seu processo será arquivado neste
escritório.
( )Outros. Especificar:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________
Data:_____/_____/______Anexos:__________________________________________
Assinatura:___________________________________
( ) 1ª Análise do(a) Defensor(a) Público(a) _____/_____
ENTRADA DA PETIÇÃO ____/_____/_______
( ) Outras Análises dos Defensores _____/_____/_____
ASSISTIDO:
PROFESSOR: ASSINATURA:
ALUNO(S):
NOME DA AÇÃO: REGISTRO:
Formulário Padrão de Providências para as Petições Iniciais P
FORMATAÇÃO:(A) Times New Roman– Espaço:“1,5”–Tam:“12”– Parágrafo: 2,5(inicio). CITAÇÕES: 4,0(recuo) e Letra
“10”– indicando a fonte; (B) TÓPICO - gratuidade da justiça e prerrogativas da Defensoria Pública, (art. 98 CPC), C) TÓPICO – Do e-mail
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do peticionário, D) TÓPICO da Qualificação da parte contrária; (E) TÓPICO informando o desejo de realização ou não de AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO (art. 319 CPC) (F) Rol de documentos; (G) declaração de hipossuficiência preenchida; (H) Rol de testemunhas
QUALIFICAÇÃO DAS PARTES: (A) Nacionalidade/Estado Civil/Profissão - CPF/CNPJ (Xerox ou Impressão do ‘site’ da Receita
Federal); (B) endereços completos - residência e/ou trabalho – com CEP [site: Correios ou Google Maps ou ligar para 3112-4144]; caso
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inexistente destacar em NOTA DE RODAPÉ a ausência de sua indicação; (C) TELEFONE (D) Indicar se as partes possuem e-mail
(art. 319 CPC/15);
NARRATIVA DOS FATOS: (A) Clareza; (B) Coerência; (C) Sequência Lógica - (começo, meio e fim), (D) Evitar repetições excessivas de
3 palavras (E) Correta aplicação das regras de língua portuguesa, (F) Não tratar o autor como “assistido”, termo que deve ser utilizado
apenas no atendimento;
4 FUNDAMENTAÇÃO: (A) Legislação aplicável; (B) doutrina; (C) Jurisprudência – (preferencialmente STF, STJ e TJCE)
9 Pedido de reconhecimento da gratuidade da justiça - Art. 5º LXXIV CF/88, art. 98 CPC/15 - Art. 2º §2º Lei Compl. Estad. nº 06/97
Verificar possibilidade de pedido de: (A) TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA OU EVIDÊNCIA (Art. 294 e seguintes do CPC)
10 ou (B) TUTELA ESPECIFICA - OBRIG. DE FAZER/ENTREGA DE COISA CERTA (Arts. 497, 498 CPC) ou (C) TUTELA
ESPECIFICA - DIR. CONSUMIDOR (Art. 84 do CDC), sob pena de aplicação de multa diária em caso de descumprimento.
Pedido de citação (art. 246, I, CPC/15) e requerendo os benefícios do §2° do art.212 do CPC; no caso de citação por precatória requerer o
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CARÁTER ITINERANTE [Art. 262 do CPC];
12 Pedido de inversão do ônus da prova (CDC Art. 6º, VIII) ou aplicação da teoria dinâmica do ônus da prova (art. 373, §1º CPC).
Pedido de intimação do Ministério Público Estadual – SE FOR O CASO: (A) arts. 177, 178, c/c 279 do CPC (dir.
13 família/interdição/usucapião);(B) art. 201, 202 c/c 204 ECA (guarda/adoção), (C) art.s 75 c/c 77 do Est. Idoso (maior de 60 anos), (D) art.
79, §3º Lei n.º 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Formular os PEDIDOS coerentes com os fundamentos de fato e de direito, e na ordem cronológica em que ocorrerão no processo,
14 incluindo: pedido de recebimento da inicial (319, II, §2° e §3° CPC/15), processamento da ação sob segredo de justiça, se for o caso
(artigo 189, inciso II do CPC/15), deferimento da gratuidade judiciária (artigo 98 caput e §1º,§5º do CPC/15)
Pedido de expedição de mandados de averbação/inscrição com expressa indicação de dispensa de cobrança de taxas e emolumentos
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cartorários em virtude do reconhecimento/deferimento da gratuidade judiciária pelo juízo.
16 Pedido de condenação dos honorários defensorias a serem fixados entre 10% e 20% sobre o valor da condenação/proveito econômico obtido
OU sendo este valor irrisório, arbitramento de valor por apreciação equitativa (cf. artigo 85, §2º e §8º do CPC/15 25) que serão recolhidos
25CPC/15. Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (…) § 2o Os honorários serão fixados
entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III -
em favor do FAADEP- Fundo de Reaparelhamento da Defensoria Pública do Estado do Ceará (BANCO DO BRASIL – Agência n. 008-6 – Conta n.
21.740-9)
PROVAS: (A) Detalhar no pedido as provas que se pretende produzir - arts. 319, VI, c/c 369, 396, 405, 464, 481, CPC/15 ou (B) Retirar o
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pedido de provas e rol de testemunhas - ausência de fase probatória – Ex. Homologação.
(A) Anexar o ROL DE TESTEMUNHAS, incluindo endereço com CEP; (B) Caso a parte não apresente na inicial, juntar
19 DECLARAÇÃO fazendo constar que esta ficou ciente de que deverá apresentá-lo na primeira oportunidade, procurando o Defensor Público
que atua na vara (arts. 442, 443, 450 CPC/15).
ACORDOS: (A) atentar para legitimidade das partes; (B) NÃO SE ESQUECER de juntar o TERMO DE RATIFICAÇÃO nos
20 ACORDOS, e SEMPRE solicitar como ALTERNATIVA a designação de audiência de ratificação pelo juiz; (C) orientar as partes a
procurar atendimento da DPGE no Fórum dentro de prazo razoável para acompanhar o processo.
ALIMENTOS: Lei n.º 5.478/1.968 (A) Requerer os alimentos provisórios, e estabelecer a forma e o dia do pagamento (mediante recibo,
depósito em conta [Informar de logo ou requerer abertura por ordem do juízo] e/ou desconto em folha); (B) Pedir que os provisórios sejam
ao final convertidos em definitivos, também requerendo que venha a incidir percentual sobre as vantagens salariais, com exceção dos
21 descontos legais; (C) Informar o valor dos alimentos em percentual (%), indexando ao atual salário do requerido e/ou ao salário mínimo
vigente; (D) Informar quanto ganha o alimentante: Art. 2.º, LA (Fazer pedido de Ofício ao empregador conforme arts. 5.º, § 7.º c/c 20, LA
e suas cominações sancionatórias dos arts. 21, 22 ); (E) Se não souber a renda do alimentante, pedir para oficiar ao MTE e INSS para
informar se há alguma renda formal
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE: * Lei n.º 8.560/1.992 (Lei da Investigação de Paternidade - LIP): (A) Pedir Alimentos
22 retroativos à data da citação conforme art. 7.º, LIP c/c art. 13, § 2.º, LA e Súmula n.º 277, STJ; (B) Fundamentar presunção de paternidade na
Súmula nº 301, STJ, art. 2.º-A, LIP), e art. 232, CC; (C) Se possível, fazer constar na inicial os nomes dos avós paternos.
GUARDA UNILATERAL OU COMPARTILHADA - art. 1.583 e ss do CC: os pedidos de guarda seja unilateral ou compartilhada devem
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estar fundamentados nos fatos descritos na petição conforme a real intenção do assistido em ter a guarda ou exercer o direito de visitas.
CURATELA: (A) Fundamentação: Legitimidade Ativa – 1.768 e 1.769 CC , 747 CPC. Deficiência – arts. 3° e 4°, art. 1.767, CC c/c art. 2º
e artigos 84 a 86 da Lei nº 13.146 /2015. Necessidade e limites da curatela - artigos 84 e 85 da Lei nº 13.146 /2015, artigo 1.772 caput e
1.778 do Código Civil, artigos 755, inciso I e 757 do CPC. Do curador - artigo 1.772 parágrafo único, 1.775 e 1.775-A do Código Civil,
artigo 755, §1º do CPC. Rito processual - artigos 749 e seguintes do CPC. Da curatela provisória - artigo 87 da Lei nº13.146/15, artigo
749, parágrafo único do Novo Código de Processo Civil, artigo 1.771 do Código Civil (B) Pedido de deferimento da CURATELA
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PROVISÓRIA com nomeação de curador(a) provisório, para representação, sobretudo no órgão previdenciário, para receber os proventos, de
nítido caráter alimentar; (C) Pedido de citação para entrevista do curatelado(a); (D) Pedido de nomeação de curador especial caso o
curatelado(a) não apresente impugnação no prazo de 15 dias (artigo 751, §2º c/c artigo 72 do CPC/15) ; (E) Realização de perícia médica
(artigo 753, §2º do CPC/15) (F) Intimação do MPE para emitir parecer final (artigo 752, §1º do CPC/15). (G) Pedido de reconhecimento que
o curatelado(a) encontra-se na situação de deficiente, declarar que o impedimento de longo prazo obstrui a participação plena e efetiva na
a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (…) § 8o Nas causas em
que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos
honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2o.
sociedade, fixar os limites da curatela, fixar prazo final para curatela; (H) Declaração(ões) de concordância dos demais parentes com o
ajuizamento da ação pelo(a)(s) autor(a)(es).
ADOÇÃO: (A) Fundamentação: Arts. 39 a 52 ECA – vide tb Arts. 165 a 170 ECA – (B) Se consensual–art.166, §1.º, ECA e
Declaração(ões) de concordância do(s) pai/mãe (pais) biológicos; c) Se Litigiosa: É ajuizada em favor do(a) menor e em face do(a)
requerido(a) – (pais biológicos); Consentimento do adotando maior de 12 anos – § 2º 45 ECA; requerer intimação dos pais para confirmar
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a concordância perante a autoridade judicial (§ 1º, Art. 166 ECA); (D) Dentre os documentos, solicitar: (d.1) Comprovante de renda; (d.2)
Atestados de sanidade física e mental; (d.3) Anexar Certidões negativas das Polícias e das Justiças; (d.4) certidão negativa de distribuição
cível; (E) Explicitar o tempo em que a criança convive com o adotante
LAVRATURA DE REGISTRO DE ÓBITO:
(A) Art. 5.º, LXXVI, CF/1.988 e Art. 77 e ss., Lei nº 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos - LRP); (B) Observar os documentos (RG, CPF e
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Certidão de casamento ou nascimento) são originais ou estão autenticados; (C) Observar se constam as informações do art. 80, LRP; (D)
Anexar Declaração do cemitério autenticada; (E) Anexar Declaração de óbito original/autenticada.
ALVARÁ: Lei n.º 6.858/1.980, Decreto n.º 85.845/1.981 - arts. 1.º, p.ú., V, 2.º, p.ú., 3.º, 4.º, Anexo -, S. 161, STJ; (A) Juntar Declaração
firmada por 02 (duas) TESTEMUNHAS (não podem ser familiares) afirmando que não há outros bens a inventariar além dos já indicados; e
que não há outros herdeiros além dos já habilitados, constando essa situação nos fatos; (B) Juntar Declaração de concordância dos demais
herdeiros com o ajuizamento da ação pelo(a)(s) Autor(a)(es) com reconhecimento das respectivas firmas; (C) Qualificar e juntar a
30 documentação completa dos falecido(s) e herdeiro(s) (RG, CPF, certidão de casamento, certidão de óbito, profissão, estado civil, endereço
com CEP, e-mail) (D) Juntar toda a documentação comprobatória dos bens deixados na medida do possível; (E) Veículo automotor, ainda que
não haja bens imóveis, deverá ser objeto de INVENTÁRIO PELO RITO DE ARROLAMENTO; (F) Não existe a possibilidade de
interposição de ações distintas de alvará para liberar quantia e inventário para partilhar bens imóveis, devendo constar tudo em ação de
inventário;.
ARROLAMENTO (659 CPC)/INVENTÁRIO (610 CPC): (A) Juntar Declaração firmada por 02 (duas) TESTEMUNHAS (não podem ser
familiares) afirmando que não há outros bens a inventariar além dos já indicados; e que não há outros herdeiros além dos já habilitados ,
constando essa situação nos fatos; (B) Nas ações de ARROLAMENTO: juntar Declaração de concordância dos demais herdeiros com o
ajuizamento da ação pelo(a)(s) Autor(a)(es) com reconhecimento das respectivas firmas; (C) Deixando o falecido automóvel (sem imóveis) a
ação será a de inventário pelo rito de arrolamento, assim como em havendo bens imóveis e estando todos os herdeiros de acordo, ainda que
31 haja menor de idade (art. 664 e 665 CPC). (D) COMPANHEIRA: somente se aceita escritura pública declaratória lavrada em vida pelo
falecido(a) com o convivente ou sentença judicial transitada em julgada (declaração do INSS não é documento válido); (E) Qualificar e juntar
a documentação completa do(s) falecido(s) e herdeiro(s) (RG, CPF, certidão de casamento, certidão de óbito, profissão, estado civil, endereço
com CEP, e-mail), se casado na comunhão universal juntar documentação do cônjuge (F) Observar a ordem de nomeação de inventariante
prevista no art. 617 CPC, juntando declaração dos herdeiros /meeiro caso desobedecida a ordem. (G) Juntar documentação comprobatória dos
bens móveis e imóveis (contratos, matrículas/certidões cartorárias, números de contas bancárias, CRLV automóveis etc)
USUCAPIÃO: Especificar o tipo de usucapião no nome da ação; fundamentar: CF, CC, CPC, e Súmulas: (A) Atentar ao litisconsórcio
ou outorga do cônjuge, se a ação é postulada por/em face de pessoas casadas; (B) Pedir citação dos confinantes e respectivos consortes,
verificar se os confinantes residem no endereço constante no memorial descritivo; requerendo que tudo seja diligenciado e certificado
pelo Oficial de Justiça; (C) Anexar Certidões expedidas pelos 6 Cartórios de Registros de Imóveis, atentando para necessidade de constar se
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o imóvel (não)é registrado/matriculado, e sendo, a qualificação completa do respectivo proprietário; c.1) Usucapião Especial: Constar
nas certidões a (in)existência de bens imóveis em nome do(s) Autor(a)(es) registrado no cartório, e a dimensão do imóvel usucapiendo;
(D) No pedido requerer a expedição de mandado de registro do imóvel usucapiendo ao oficial de registro do cartório de registro de imóveis
competente, fazendo-se constar no mandado que o(a) autor(a) é beneficiário(a) da justiça gratuita.
AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO: (A) A CAPITALIZAÇÃO É LEGAL SE FOR EXPRESSAMENTE PACTUADA, conforme
SÚMULA 539 STJ (a.1) Prevalece o entendimento do STJ de que os juros além de 12% ao ano, desde que pactuados expressamente, são
legais.. Porém, considera-se abusivos aqueles pactuados acima de 12% ao ano, quando demonstrado que os juros aplicados são discrepantes
em relação à taxa média de mercado por segmento (cartão, veículo, empréstimo consignado etc), sempre através de cálculo a ser demonstrado
por contador (profissional habilitado). (a.2) Demonstrado que inexiste no contrato taxa efetivamente pactuada, aplica-se a taxa de 12% ao
ano; (B) Pedidos: (b.1) Pedir declaração da inversão do ônus da prova (6.º, VIII, CDC); em caráter liminar, sob pena de tornar essa
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medida inócua. (Redigir esse trecho em NEGRITO, MAIÚSCULO, e SUBLINHADO); (b.2) Pedir a nulidade das cláusulas consideradas
nulas de pleno direito, o afastamento da prática abusiva de capitalização não pactuada e da cobrança abusiva de consectários ilegais [ EM
TODOS OS CASOS, INDICAR EXPRESSAMENTE A(S) CLÁUSULA(S) QUE SE PRETENDE A DECLARAÇÃO DE
NULIDADE] e, a depender do caso, pedir a repetição do indébito (art. 42, CDC) com a devolução ou a compensação dos valores que foram
pagos a maior; (b.3) O valor da causa, segundo entendimento do STJ deve corresponder ao proveito econômico que o acionante terá com a
ação.
Observações:
CARTÓRIOS DE REGISTRO CIVIL
Dispõe sobre a reorganização dos Juizados Especiais da Comarca de Fortaleza, por força da entrada em vigor da nova Lei
Estadual nº 16.397, de 14 de novembro de 2017, e dá outras providências.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ, por sua composição plenária, no uso de suas atribuições legais, em
sessão realizada no dia 25 de janeiro de 2018, CONSIDERANDO o disposto no art. 72, da nova Lei de Organização Judiciária
do Estado do Ceará (Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro de 2017), quanto à especialização de competências das 24
(vinte e quatro) unidades dos Juizados Especiais da Comarca de Fortaleza, passando a figurar 20 (vinte) com competência
cível e 4 (quatro) com competência criminal, observadas a distribuição de unidades e as jurisdições que vierem a ser definidas
em regulamento editado pelo Tribunal de Justiça;
CONSIDERANDO a competência prevista no art. 144, da nova LOJE, para que o Tribunal de Justiça, mediante Resolução,
discipline a transformação das unidades e dos cargos de Juiz de Direito dos Juizados Especiais; CONSIDERANDO a
transformação dos cargos de Juiz de Direito da 21ª e da 26ª Unidades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais em Juízes de
Direito dos Juizados Auxiliares das Unidades dos Juizados Especiais Cíveis; Juizados Especiais Criminais; Turmas Recursais
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, em razão da extinção das aludidas unidades (criadas e não instaladas), na forma
do art. 140, inciso II, da LOJE;
CONSIDERANDO o Provimento nº 22, de 5 de setembro de 2012, da Corregedoria Nacional de Justiça, que define medidas de
aprimoramento relacionadas ao Sistema dos Juizados Especiais;
CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a competência dos referidos órgãos jurisdicionais e de proceder a adequações
na jurisdição de algumas unidades dos Juizados Especiais, em razão de sua extensa circunscrição, elevado número de casos
novos ou pela necessidade de inclusão de novas áreas cuja litigiosidade se revela acentuada;
CONSIDERANDO os termos da Resolução nº 15, de 07 de outubro de 2010, deste Tribunal de Justiça, que dispôs sobre a
criação da Coordenação do Sistema dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública no âmbito do Estado do
Ceará;
CONSIDERANDO a proposta de reorganização feita pela Coordenação Estadual do Sistema dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública, em consonância com a Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, quanto à distribuição das novas
competências, jurisdição e circunscrições das Unidades.
RESOLVE:
Art. 1º Definir a competência criminal para as atuais 7ª, 8ª, 14ª e 20ª Unidades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da
Comarca de Fortaleza, e a competência cível para as atuais 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5, 6ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 19ª,
22ª, 23ª, 24ª e 25ª Unidades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de Fortaleza, passando a ter as seguintes
definições, com a renomeação da 25ª Unidade para 21ª Unidade:
Art. 2º Em razão das 7ª, 8ª, 14ª e 20ª Unidades dos Juizados Especiais Criminais terem competência em todo o território da
Comarca de Fortaleza, servindo por distribuição equitativa, as atuais áreas circunscricionais das referidas Unidades passarão a
compor as jurisdições de unidades circunvizinhas, com a respectiva redistribuição do acervo cível em tramitação, na forma
seguinte:
I – a área circunscricional da 7ª Unidade será unificada à jurisdição da 19ª Unidade do Juizado Cível;
II – a área circunscricional da 8ª Unidade será unificada à jurisdição da 4ª Unidade do Juizado Cível;
III – a área circunscricional da 14ª Unidade será unificada à jurisdição da 17ª Unidade do Juizado Cível;
IV – a área circunscricional da 20ª Unidade será unificada à jurisdição da 22ª Unidade do Juizado Cível;
Art. 3º As 20 (vinte) unidades dos Juizados Cíveis terão os feitos criminais redistribuídos para as 4 (quatro) unidades dos
Juizados Criminais, por equidade.
Art. 4º Ficam redimensionadas as jurisdições das seguintes unidades dos Juizados Especiais Cíveis, todavia sem
redistribuição de processos entre si:
I – fica desmembrada parte da circunscrição da 25ª Unidade, ora denominada de 21ª Unidade do Juizado Especial Cível, cujo
remanescente passa a compor a jurisdição da 3ª Unidade do Juizado Especial Cível;
II – fica desmembrada parte da circunscrição da 9ª Unidade, cujo remanescente passa a compor a jurisdição da 23ª Unidade
do Juizado Especial Cível;
III – fica desmembrada parte da circunscrição da 12ª Unidade, cujo remanescente passa a compor a jurisdição da 16ª Unidade
do Juizado Especial Cível;
IV – fica desmembrada parte da circunscrição da 13ª Unidade, cujo remanescente passa a compor a jurisdição da 15ª Unidade
do Juizado Especial Cível.
Art. 5º Ficam redimensionadas as jurisdições das 3ª, 4ª, 9ª, 12ª, 13ª, 15ª, 16ª,17ª, 19ª, 22ª, 23ª e 25ª (renomeada como 21ª)
Unidades dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Fortaleza, cujas áreas são as descritas no Anexo Único desta
Resolução.
Art. 6º Permanecem inalteradas as jurisdições da 1ª, 2ª, 5ª, 6ª, 10ª, 11ª, 18ª e 24ª Unidades dos Juizados Especiais Cíveis, na
forma definida na Resolução nº 03, de 7 de outubro de 2011, do Órgão Especial.
Art. 7º A redistribuição do acervo, determinada neste ato normativo, por meio dos Sistemas Sproc, Projudi e Pje, e as regras de
definições técnicas para a distribuição nas novas competências no sistema Pje ficarão a cargo da SETIN, sob a orientação da
Coordenação
Estadual dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e gestores dos respectivos Sistemas, tudo em consonância com o setor de
Distribuição do Fórum Clóvis Beviláqua, a ser finalizada no prazo de até trinta dias, a contar da publicação desta Resolução.
Art. 8º A 4ª Unidade do Juizado Especial Cível funcionará nas dependências em que instalada atualmente a 8ª Unidade do
Juizado Especial Cível e Criminal, observada a sua nova jurisdição, passando esta última a funcionar no Fórum Clóvis
Beviláqua, permanecendo inalterada a localização dos demais Juizados Especiais Criminais até decisão ulterior.
Art. 9º A Coordenação Estadual dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais criará um grupo de trabalho para fins de
descongestionamento dos julgamentos e baixas definitivas dos processos para atuação nas Unidades dos Juizados Cíveis e
Criminais que receberem acervo por redistribuição, mediante autorização e disciplinamento por ato da Presidência do Tribunal
de Justiça.
Art. 10. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, respeitado, contudo, o prazo constante do art. 7º.
Começa na Avenida da Independência no encontro com o Rio Siqueira - Prossegue pela Avenida da Independência no sentido
leste até encontrar a Avenida Cel. Carvalho onde deflete à direita no sentido leste, até a Avenida Olavo Bilac, onde deflete à
direita no sentido sul, prossegue em frente até encontrar a Avenida Bezerra de Menezes- deflete à esquerda no sentido oeste
até a Avenida Humberto Monte, defletindo à direita no sentido sul, circulando todo o Campus do Pici até encontrar a Rua
Torres, prosseguindo em frente no sentido sul até encontrar a Avenida Senador Fernandes Távora, onde deflete à esquerda no
sentido oeste, prosseguindo em frente até encontrar o leito do Rio Siqueira.
2ª Unidade – MARAPONGA
Juíza: Dr. CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA GARCIA
Endereço: Av. Godofredo Maciel, nº 3100 (DETRAN) – Maraponga
Fone: (085) 3488-7287, 3488-7288 e 3488-7289
CEP: 60710 – 000
Fortaleza – CE
Começa no início da Rodovia CE-060, no limite do município de Maracanaú - prossegue pela Rodovia CE-060 no sentido
norte até encontrar a Av. Perimetral, onde dobra à direita no sentido leste, prosseguindo em frente até a Av. Bernardo Maciel,
onde dobra à esquerda no sentido norte, prosseguindo em frente até a rua Holanda tomando à esquerda, indo até a Rua Carlos
Juaçaba, onde dobra à direita até a Rua Júlio Alcides, onde dobra à esquerda no sentido oeste, prosseguindo em frente pela
Rua João Marinho até encontrar a Av. Augusto dos Anjos, onde dobra à esquerda no sentido sul até o limite do município de
Maranguape.
3ª Unidade – VICENTE PINZON
Endereço: Rua Hermínia Bonavides, s/nº – Vicente Pinzon
Fones: (085) 3433-1265, 3433-1267, 3433-1268 e 3433-1269
CEP: 60182 – 260
Fortaleza – Ce
Tem início no cruzamento da Avenida Desembargador Colombo de Sousa com Avenida Santos Dumont, seguindo nesta no
sentido Leste, até encontrar o Oceano Atlântico. Prosseguindo pela orla marítima no sentido Norte, até encontrar a Praia do
Iate Clube; nesta seguindo no sentido sul até encontrar a Av. Desembargador Colombo de Sousa, onde prossegue até o encon -
tro com Av. Santos Dumont .
4ª Unidade – BENFICA
Juiz: DRª. MARIA JOSÉ MENDES PINTO
Endereço: Av. da Universidade, nº 3281 – Benfica
Fones: (085) 3433-7988, 3433-7989, 3433-7990 e 3433-7991
CEP: 60020-181
Fortaleza – CE
Começa no encontro da Rua Tereza Cristina com o Oceano Atlântico – segue pela Rua Tereza Cristina no sentido sul,
dobrando à direita na rua Clarindo de Queiroz seguindo nesta no sentido oeste até o encontro do Rua Padre Mororó ; nesta a
esquerda no sentido sul até encontrar a Av. Bezerra de Menezes; segue em frente no sentido oeste até encontrar a Av.
Humberto Monte; dobrando nesta a esquerda e prosseguindo no sentido sul até o encontro com Av. João Pessoa ; dobrando
nesta a esquerda no sentido leste até o encontro da Rua Major Weyne; dobrando nesta a direita no sentido sul até o encontro
com a Rua Marechal Deodoro; nesta a esquerda no sentido norte até o encontro da Av. 13 de maio; nesta a esquerda no
sentido oeste até o encontro da Rua Teresa Cristina; nesta a direita no sentido norte até o encontro da Av. Domingos Olímpio;
nesta a direita no sentido leste até o encontro com a Rua Barão do Rio Branco; nesta a esquerda no sentido norte até o
encontro com Oceano Atlântico ; neste a esquerda no sentido oeste até o encontro da Rua Teresa Cristina (ponto inicial).
Tem início no leito do Rio Siqueira com o prolongamento da Avenida Senador Fernandes Távora, seguindo pelo leito do Rio
Siqueira, no sentido Sul, até encontrar a Rua Carlos Chagas, dobrando nesta à direita, no sentido Oeste, até encontrar a Ave-
nida H, prosseguindo nesta, no sentido Oeste, pela Avenida Deodoro de Castro. Prosseguindo nesta, no sentido Oeste, até en-
contrar a Avenida Dom Antônio Almeida Lustosa, onde dobra à direita, no sentido Norte, até encontrar a Avenida Senador
Fernandes Távora.
6ª Unidade – MESSEJANA
Juiz: DRª. MARTA CÉLIA CHAVES MOURA
Endereço: Rua Santa Efigênia, nº 299 ( esq. C/ Rua Guarujá ) - Messejana
Fones: (085) 3488-6106, 3488-6107, 3488-6108 e 3488-6109
CEP: 60817 – 020
Fortaleza – CE
Tem início no encontro da Avenida Presidente Costa e Silva com o leito do Rio Cocó, e segue por este, no sentido Norte, até
encontrar a Avenida Paulino Rocha, dobrando nesta à direita, e seguindo em frente, no sentido Norte, até encontrar a Avenida
Oliveira Paiva, prosseguindo nesta, no sentido Leste, até encontrar a Avenida Washington Soares, dobrando nesta à direita, no
sentido Sul, e seguindo em frente até encontrar a Avenida Pergentino Maia dobrando à direita, no sentido Oeste, até encontrar
a Rua Padre Pedro de Alencar, dobrando nesta à esquerda, no sentido Sul, até encontrar a BR 116.
7ª Unidade – MONTESE
Juíza: DRA. ELIZABETH PASSOS RODRIGUES MARTINS
Endereço: Rua Des. João Firmino, nº 360 – Montese
Fones: (085) 3433-4280, 3433-4281 e 3433-4282
CEP: 60425 – 560
Fortaleza – Ce
Começa na Av. Borges de Melo com Av. Trilho - segue pela Av. Trilho no sentido sul até encontrar a Rua Alvino de Carvalho,
onde dobra à esquerda no sentido oeste até o encontro com a Via Férrea; segue pela Via Férrea no sentido oeste até encontrar
a Av. João Pessoa; segue pela Av. João Pessoa no sentido norte até a Rua Major Weyne, onde dobra à direita no sentido leste
até encontrar a Av. Borges de Melo; segue pela Av. Borges de Melo até encontrar a Av. Trilho.
8ª Unidade – CENTRO
Juiz: DR. DJALMA TEIXEIRA BENEVIDES
Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 2922, Centro, Fortaleza/Ce
Fones: (085) 3223.7720/3781/4826
Começa no prolongamento da Rua Tereza Cristina com o Oceano Atlântico - segue pela Rua Tereza Cristina no sentido sul,
dobrando à direita na Rua Domingos Olímpio; segue em frente no sentido leste até o encontro da Av. Dom Manuel; segue em
frente no sentido norte pela Av. Dom Manuel até encontrar a Av. Almirante Tamandaré; segue em frente até encontrar o
Oceano Atlântico; segue pela orla marítima até encontrar a Rua Tereza Cristina.
Começa no encontro do Rio Cocó com o Rio Coaçu – segue pelo Rio Cocó no sentido oeste até encontrar a Av. Rogaciano
Leite; prossegue em frente pela Av. Rogaciano Leite no sentido sul até encontrar a Av. Des. Gonzaga, prosseguindo nesta no
sentido sul até oencontro com Av Oliveira Paiva, seguindo no sentido leste até o encontro com a Av. Washington Soares;
nesta a esquerda no sentido norte até encontrar a Av. Edilson Brasil Soares; nesta a direita no sentido leste até o leito do Rio
Coaçu, onde dobra à esquerda pelo Rio Coaçu até o encontro do Rio Cocó (ponto inicial).
Começa na Rua Tereza Cristina com Domingos Olímpio - segue pela Av. Domingos Olímpio no sentido leste até o encontro
com a Rua Visconde do Rio Branco; segue pela Rua Visconde do Rio Branco no sentido sul até encontrar a Av. Trilho, onde
dobra à esquerda seguindo no sentido oeste até encontrar a Av. Borges de Melo; segue pela Av. Borges de Melo no sentido
oeste até a Rua Marechal Deodoro, seguindo pela Marechal Deodoro no sentido norte até a Av. 13 de Maio, onde dobra à
esquerda no sentido oeste até a Rua Tereza Cristina; segue pela Rua Tereza Cristina no sentido norte até encontrar a Rua
Domingos Olímpio.
Começa no Rio Coco com a Av. Rogaciano Leite; segue pela Av. Rogaciano Leite no sentido sul até a Av. José Leon onde
deflete à esquerda no sentido oeste até a Av. Desembargador Gonzaga; prossegue por esta no sentido sul até encontrar a Av.
Oliveira Paiva; segue pela Oliveira Paiva até encontrar a Av. Paulino Rocha; segue no sentido oeste até o encontro da Av.
Paranjana; segue na Av. Paranjana até encontrar a Av. Girassol; circula toda a área externa da Base Aérea até a Via Férrea;
segue pela Via Férrea no sentido leste alcançando a Av. Trilho; segue em frente até a Rua Tubarão; segue por esta no sentido
leste até o Rio Coco; segue pelo leito do Rio Coco até encontrar a Av. Rogaciano Leite
Tem início no encontro do Oceano Atlântico com a Rua Ildefonso Albano, seguindo nesta, no sentido Sul até o encontro com
a Rua Jovino Guedes dobrando nesta à esquerda ate o encontro com a rua Barão de Aracati ;nesta prosseguindo no sentido sul
ate encontrar a rua João Carvalho; prosseguindo nesta no sentido leste até encontrar a Av. Des. Moreira e seguindo nesta no
sentido norte até o encontro com o Oceano Atlântico, seguindo nesta no sentido norte até encontrar a rua Ildefonso Albano
(ponto inicial).
Tem início na Rua Tereza Cristina com o Oceano Atlântico – segue pela Rua Tereza Cristina no sentido sul até encontrar a
Rua Clarindo de Queiroz, seguindo até encontrar o início da Av. Bezerra de Menezes; segue pela Av. Bezerra de Menezes no
sentido oeste até a Av. Olavo Bilac, defletindo à direita no sentido norte até a Via Férrea, seguindo em frente pela avenida Dr
Theberg ate o Oceano Atlântico; segue pela orla marítima até o prolongamento da Rua Tereza Cristina (ponto inicial).
14ª Unidade – BOM SUCESSO
Juiz: DRA. MARIA LÚCIA FALCÃO NASCIMENTO
Endereço: Rua Carlos Chagas, nº 800 – Bom Sucesso
Fones: (085) 3433-4286, 3433-4287 e 3433-4289
CEP: 60541-550
Fortaleza – CE
Tem início no encontro do Rio Siqueira com a Av. Senador Fernandes Távora - segue pelo leito do Rio Siqueira no sentido
sul até encontrar a Rua Maria Júlia Rocha; segue no sentido sul até a Rua Pedro Martins, dobrando à direita no sentido leste
até a Av. Osório de Paiva; segue no sentido norte até encontrar a Av. Augusto dos Anjos; segue em frente até o início da Av.
Senador Fernandes Távora; segue pela Senador Fernandes Távora no sentido oeste até encontrar o leito do Rio Siqueira.
Tem início na avenida Dr Theberge com o Oceano Atlântico – seguindo nesta, no sentido sul ate encontrar a linha Férrea,
segue pela Via Férrea no sentido oeste até encontrar a Av. Cel. Carvalho, onde dobra à direita no sentido norte, prosseguindo
em frente até a Av. da Independência; dobra à esquerda no sentido oeste prosseguindo em frente até encontrar o leito do Rio
Siqueira; segue pelo leito do Rio Siqueira até o Oceano Atlântico; seguindo até o encontro da Avenida Dr Theberge (ponto
inicial).
Tem início no cruzamento da Avenida Dom Manuel com a Avenida Antônio Sales, dobrando nesta à esquerda e seguindo no
sentido Leste, até encontrar a Rua Ildefonso Albano, nesta a esquerda no sentido norte até encontra a rua Jovino Guedes, nes -
ta a direita no sentido leste até encontrar a rua João Carvalho, seguindo no sentido leste até o encontro da Av. Desembargador
Moreira ;dobrando nesta à direita, no sentido Sul até encontrar a Av. Antônio Sales seguindo nesta no sentido leste até o en -
contro da Av. Engenheiro Santana Junior; nesta a direita no sentido sul até encontrar o leito do Rio Cocó, dobrando neste e se-
guindo no sentido Oeste, até encontrar a Linha Férrea (Parangaba/Mucuripe), seguindo nesta, no sentido Oeste até encontrar
a Avenida Visconde do Rio Branco, onde dobra à direita, no sentido Norte, até encontrar a Avenida Dom Manuel( ponto inici-
al).
Tem início no encontro do Rio Siqueira com a Av. Senador Fernandes Távora – segue pelo leito do Rio Siqueira no sentido
sul até encontrar a Rua Maria Júlia Rocha; segue no sentido sul até a Rua Pedro Martins, dobrando à esquerda no sentido
leste até a Av. Osório de Paiva; segue no sentido norte até encontrar a Av. Augusto dos Anjos;seguindo nesta no sentido norte
até o encontro da rua Araraquara;nesta dobrando a direita seguindo até encontrar a rua Araponga;seguindo nesta até encontrar
a rua Polônia ;seguindo nesta até o encontro da rua Belo Vale ;nesta a esquerda no sentido norte até o encontro com a Rua
Nereu Ramos; nesta a direita no sentido leste até encontrar a Av. Godofredo Maciel ;nesta a direita no sentido sul até o
encontro da Rua Julio Alcides; nesta no sentido sul até o encontro da Rua Carlos Juaçaba; seguindo no sentido norte até o
encontro da Rua Diana; seguindo nesta no sentido norte até a Rua Bugari; seguindo nesta no sentido norte até a rua
Desembargador Livíno de Carvalho; nesta dobrando a esquerda no sentido norte até encontrar a Av. João Pessoa; dobrando a
direita no sentido norte até encontrar a rua Desembargador Praxedes ;nesta a esquerda seguindo no sentido oeste até
encontrar a rua Humberto Monte ;seguindo nesta até encontrar a rua Argentina; dobrando nesta a esquerda no sentido sul até
o encontro das ruas Paraguai com a rua Lebre; nesta no sentido sul até o encontro da Rua Espirito Santo; nesta até o encontro
da Rua Copaíba; nesta no sentido sul até encontrar a Av. Carneiro de Mendonça; nesta dobrando a direita no sentido oeste até
o encontro da rua Brigadeiro Torres; seguindo nesta a esquerda no sentido sul até o encontro da Av. Fernandes Távora; nesta
dobrando a direita no sentido oeste até o encontro do Rio Siqueira. (ponto inicial).
Começa na Av. Perimetral com Rua Bernardo Manoel – segue pela Rua Bernardo Manoel no sentido norte até encontrar a
Rua Holanda onde dobra à esquerda; segue em frente até encontrar a Rua Carlos Juaçaba; segue em frente no sentido norte
até encontrar a Rua Diana de Outono; segue em frente no sentido norte até a Rua Bugari, até encontrar a Rua Desembargador
Livino de Carvalho; nesta a esquerda no sentido oeste até o encontro da Av. Jõao Pessoa; nesta dobrando a direita no sentido
norte até o encontro da Rua Major Wayne; nesta dobrando a direita no sentido sul ate o encontro da Avenida Borges de Melo;
no mesmo sentido até encontrar a linha Férrea (Mucuripe/Parangaba); nesta a direita no sentido sul até o encontro da Rua
Livreiro Gualter; seguindo pela linha Férrea no sentido oeste até o encontro da rua Peru; nesta até o encontro da Rua
Desembargador Livino de Carvalho; prosseguindo no sentido sul circulando o muro da Base Aérea até encontrar a Rua
Girassol onde dobra a esquerda seguindo em frente no sentido sul até encontrar a Av. Silas Munguba seguindo no sentido sul
até encontrar a rotatória do Castelão; Segue pela Av. Paulino Rocha no sentido sul até encontrar o leito do Rio Cocó,
seguindo em frente até Avenida Perimetral ; seguindo no sentido oeste até Av. Bernardo Manoel.(Ponto Inicial).
20ª Unidade –
Juiz: DR. ALUISIO GURGEL DO AMARAL JÚNIOR
Endereço: RUA GENERAL BEZERRIL, 722 CENTRO
CEP: 60.055-100
Fone: 3252-3864 / 3253-5034
Tem início no encontro do Oceano Atlântico com a Rua Barão do Rio Branco, seguindo nesta, no sentido Sul, até encontrar a
Rua Domingos Olímpio, dobrando nesta, à esquerda, no sentido Leste até encontrar a Avenida Dom Manuel, seguindo nesta,
no sentido Norte, até encontrar a Avenida Almirante Tamandaré, onde segue em frente no sentido Norte, até o Oceano Atlân-
tico, seguindo no sentido Oeste pela orla marítima até encontrar novamente a Rua Barão do Rio Branco.
Tem início no encontro do Oceano Atlântico com a Avenida Desembargador Moreira, seguindo nesta, no sentido Sul, até en-
contrar a Avenida Santos Dumont, dobrando nesta à esquerda, no sentido Leste, e seguindo até a Av. Desembargador Colom -
bo de Sousa, nesta dobrando à esquerda no sentido Norte, até o encontro com a praia do Iate Clube; nesta dobrando à esquer-
da no sentido oeste ate o encontro com a Av. Desembargador Moreira (ponto inicial).
Tem início no encontro do Oceano Atlântico com a Rua Barão do Rio Branco, seguindo nesta no sentido Sul até o encontro
com a Av. Domingos Olímpio dobrando nesta a esquerda no sentido leste até encontrar a Av. Antônio Sales, prosseguindo
nesta no sentido leste, dobrando à esquerda na Rua Ildefonso Albano,e seguindo no sentido Norte até o encontro com o Ocea-
no Atlântico, dobrando neste à esquerda, no sentido Oeste, seguindo pela orla marítima até encontrar a Rua Barão do Rio
Branco (ponto inicial ).
Tem início no cruzamento da Avenida Washington Soares com a Av. Edilson Brasil Soares, seguindo nesta no sentido Leste,
até encontrar o leito do Rio Coaçu, dobrando neste à direita, no sentido Sul, até atingir o limite com o município de Eusébio.
Seguindo neste, no sentido Norte, até encontrar a BR-116 com o cruzamento da Rua Padre Pedro de Alencar, seguindo nesta,
no sentido Norte, até encontrar a Rua Pergentino Maia, dobrando nesta à direita, no sentido Leste, e seguindo até encontrar a
Rua João Pereira, dobrando à esquerda, no sentido Norte, seguindo nesta até encontrar a Avenida Washington Soares, prosse -
guindo nesta, no sentido Norte, até encontrar a Av. Edilson Brasil Soares (ponto inicial).
Tem início no cruzamento da Avenida Desembargador Moreira com a Avenida Santos Dumont, seguindo nesta, no sentido
Leste até encontrar o Oceano Atlântico, dobrando à direita, no sentido Sul, e seguindo pela orla marítima até encontrar a foz
do Rio Cocó, prosseguindo na margem deste, no sentido Oeste, até encontrar a Avenida Engenheiro Santana Júnior, seguindo
nesta, no sentido Norte, até o cruzamento com a Avenida Antônio Sales, dobrando nesta à esquerda, no sentido Oeste, até o
cruzamento com a Avenida Desembargador Moreira, dobrando nesta à direita, no sentido Norte, até o cruzamento com a Ave-
nida Santos Dumont.
Tem início no encontro do Oceano Atlântico com a Avenida Desembargador Moreira, seguindo nesta, no sentido Sul, até en-
contrar a Avenida Santos Dumont, dobrando nesta à esquerda, no sentido Leste, e seguindo até a Avenida Engenheiro Santana
Júnior, nesta dobrando à esquerda, no sentido Norte, até o encontro com a Rua Engenheiro Plácido Coelho Júnior, dobrando à
direita e seguindo nesta, no sentido Leste até a Rua José Carlos Gurgel Nogueira, dobrando nesta à esquerda, no sentido Nor-
te, até encontrar a Rua Sol Nascente, dobrando nesta à esquerda, no sentido Norte, até a Rua Ismael Pordeus, dobrando nesta
à direita, no sentido Leste, seguindo nesta, no sentido Leste, até encontrar o Oceano Atlântico, seguindo pela orla marítima,
no sentido Norte, até encontrar a Avenida Desembargador Moreira.
26ª Unidade –
Juiz: DR. JOSE ARI CISNE JUNIOR
Endereço:
CEP:
Fone:
Tem início no cruzamento da Avenida Dom Antônio Almeida Lustosa com a Avenida Deodoro de Castro, prosseguindo pela
Avenida H, no sentido Leste, e dobrando à direita, no sentido Leste na Rua Carlos Chagas, seguindo nesta, até o cruzamento
com a Rua Bragança, dobrando nesta à direita, no sentido Sul, seguindo pela Rua Maria Júlia até o cruzamento com a Rua
Pedro Martins, nesta dobrando à esquerda, no sentido Leste, até encontrar a Avenida Osório de Paiva, dobrando nesta à direi-
ta, no sentido Sul até o limite com o Município de Maracanaú.