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Grande Edvânio, bom dia, boa tarde ou até mesmo boa noite.

Não sei que


horas você vai ler o que escrevo, mas... como você me pediu vou assinalar algumas
razões porque quero ver Lula da Silva e seus colaboradores presos.
Começarei com as simples:
Em minha crença, o cristianismo. Cremos que existe o arrependimento.
Quando se erra como esse senhor errou, o mínimo que se pode admitir, são os erros,
que nesse caso são inúmeros.
Esse senhor deveria ter feito no mínimo um Mea Culpa em relação aos seus
erros, infelizmente a falta de escrúpulos o faz simplesmente desviar-se de assuntos
quando a responsabilidade lhe é conferida (“não sei de nada”).
O PT é o Lula e o Lula é o PT.
Sou contra o endeusamento de qualquer personalidade, o final disso é: a ruína
dessa personalidade.
Sou Antipetista. Considero esse partido uma facção, tive o desprazer de
trabalhar em várias campanhas no estado do Rio e fora dele fazendo jingles e
trabalhando com o pessoal de agencias de marketing.
Pude conhecer algumas lideranças do Rio, e quando fui a São Paulo estive no
ABC, vi que infelizmente o mesmo sistema de negociações escusas e apadrinhamento
politico ao qual tanto discriminavam, era uma pratica oficial.
É o partido que teve as melhores condições para propiciar melhoras na
qualidade de vida de nossa população, mas... em vez disso, preferiu blindar-se em uma
cúpula e ignorar todas aqueles que não concordavam com suas atitudes, visando
somente o poder.
Lula mudou de convicções conforme lhe convinha eleitoralmente. Suas ações
frequentemente contraditórias colocam em dúvida se possuía qualquer projeto de
país. Mas não teria o ex-presidente acertado ao se adaptar a diferentes situações,
dando para elas respostas distintas e assegurando quase sempre um elevado
crescimento?

Não. Como vimos, nenhum dos fundamentos para um crescimento duradouro


foi prioridade em seu governo. Muitos erros estratégicos foram cometidos, erros que
só seriam sentidos no médio prazo, durante a atrapalhada (para dizer o mínimo) gestão
de Dilma.

Quando “Nine Fingers” assumiu, o Brasil estava em plena condição de expandir


seu potencial. O presidente nada fez, mas vendeu como se tivesse feito. Foi
dissimulado. Entregou o país essencialmente como o encontrou, senão pior. Foi
displicente. Entrou no governo como paladino da honestidade. Mas, segundo o
entendimento da justiça, na realidade foi corrupto.

Independentemente do que se ache do caráter de Lula, é preciso reconhecer


que sua gestão foi, no mínimo, omissa e ineficiente. Há, por parte de muitos, a crença
de que o governo Lula foi apoteótico, uma mudança brusca em direção ao sucesso, e
de que “nunca na história deste país” o país foi tão próspero. Nada disso é verdade. O
ex-presidente foi hábil em construir esta narrativa, valendo-se de sua base de eleitores
fiéis, que apostaram nele desde 1989.
Houve, sim, crescimento acelerado sob Lula, superior aos anos de FHC (4%
contra 2.3% [1]), mas como inúmeros economistas avisaram na época e como se pôde
observar nos últimos anos, o crescimento inicial foi essencialmente involuntário e,
depois, insustentável e absolutamente deficiente, além de não ter sido particularmente
destacável entre as economias emergentes.

Lula dissimulou esta realidade, além de ter feito boa parte da população,
incluindo sua base leal de eleitores, acreditar que seu primeiro governo representava
rompimento com a política econômica de FHC. Como pretendemos mostrar, o êxito
econômico do primeiro governo Lula deveu-se a três fatores: estabilidade
macroeconômica conquistada pelo governo anterior; ventos externos
excepcionalmente favoráveis; e equipe econômica competente, alinhada ao que se
taxa negativamente de neoliberalismo pelos próprios partidários de Lula.

Aproveitando a sua sorte, expressa pelos dois primeiros fatores, o petista foi
displicente. Não assentou quaisquer bases para o futuro e apenas fez o mínimo para
garantir que o PT continuasse no poder. O mínimo, em seu primeiro governo, era
moderar seu discurso radical e escalar uma equipe econômica independente, que
assegurasse a manutenção dos avanços de FHC e evitasse que incertezas provocassem
um terremoto nos mercados.

No segundo governo, com os efeitos desestabilizadores do Mensalão ainda se


fazendo sentir e por ocasião da crise financeira internacional, Lula apelou ao
populismo. Optou pelo caminho mais fácil, apenas para emplacar sua sucessora, Dilma
Rousseff.

Nesta segunda fase de Lula, o crescimento de curto prazo, empurrado sob as


diretrizes jurássicas do desenvolvimentismo e do dirigismo estatal, reforçou
tremendamente a simbiose entre o governo e grandes empresários. O governo passou
a dever mais favores e a intervir cada vez mais nos mercados. O resultado, é claro, foi a
explosão de casos de corrupção, os quais só tomamos ciência depois, com a Lava-Jato.

Por que dizemos tudo isso? Primeiro, convém lembrar que nas eleições
municipais de 2000 alguns setores do PT ainda defendiam que os juros da dívida
interna e externa não fossem pagos. Os menos radicais propunham que isso fosse
discutido e, no limite, o partido divulgou um documento oficial (Um outro Brasil é
possível) em que propunha renegociar a dívida externa e limitar os recursos destinados
aos juros da dívida pública interna.

Com razão, o mercado esperava a declaração de uma moratória se Lula


chegasse ao poder. Porém, em agosto de 2002, veio a Carta ao Povo Brasileiro [2],
convenientemente lançada para segurar os índices de confiança na economia
brasileira, que despencavam. Nela, Lula se comprometeu com o esforço fiscal previsto
no acordo com o FMI, instituição que até hoje é um dos grandes espantalhos da
esquerda. Para confirmar suas intenções, publicou a Nota sobre o Acordo com o FMI
[3]. Tudo isso apesar de ter dito, em 02/05/2000 [4]:
Precisamos, em primeiro lugar, readquirir controle sobre nossa política fiscal e
monetária, hoje comandada pelo FMI, a serviço de geração de superávits primários
para pagar os credores.

Mas as resistências internas à drástica mudança na orientação da política


econômica foram superadas com o sucesso de Lula na campanha eleitoral. E, por fim,
ele venceu as eleições. Dali em diante, teria uma oportunidade de ouro, que
certamente anteviu: apenas reafirmando o que já dissera, poderia reduzir o risco-Brasil
e encontrar espaço para diminuir a taxa de juros, colhendo os aplausos de seu público.

Corrupção no governo Lula

Eleito sob o discurso da ética na política, o governo Lula entrará para a história
como um governo tão corrupto quanto FHC ou ainda mais. O escândalo do mensalão
agitou o país em 2005, expondo de forma bombástica as entranhas corruptas do
Congresso. A crise que começou como um mero caso de desvio de recursos públicos na
direção de uma estatal logo se transformou na pior crise política desde o governo
Collor.

Revelou-se um megaesquema de pagamentos de propinas, o mensalão, a


parlamentares da base aliada para a compra de votos em questões importantes para o
governo. Foi assim que Lula conseguiu, por exemplo, aprovar a reforma da Previdência
em 2003. No final, o Congresso Nacional, aliado ao Planalto, conseguiu impor uma
monumental pizza. Apenas três deputados foram cassados no maior escândalo político
da história.

Em 2006, nem bem havia terminado a crise do mensalão, explodiu o escândalo


dos sanguessugas, que revelou um grande esquema de superfaturamento de emendas
para a compra de ambulâncias. Nada menos que 80 senadores e deputados foram
investigados pela Polícia Federal, mas ninguém foi punido até agora. Assim como no
caso do mensalão, tanto a oposição de direita como o PT foram envolvidos, o que
garantiu o grande acordo e a impunidade.

Agora o escândalo da Gautama demonstra, entre outras coisas, que o


verdadeiro significado do PAC de Lula é Plano de Aceleração da Corrupção.

O PT e a corrupção
Ao optar pela administração dos negócios da burguesia contra os trabalhadores
explorados, o PT incorporou a mesma corrupção dos governos burgueses anteriores.
Isso ocorreu quando o PT fez uma opção clara de adaptação ao regime democrático-
burguês e adotou como eixo de suas atividades as eleições. Desde então, a principal
preocupação de seus dirigentes é com a próxima eleição, em como manter seus cargos,
salários e privilégios. A partir daí passou a ser necessário e correto buscar o dinheiro
sujo das empresas e da corrupção para pagar as campanhas eleitorais caríssimas e
depois cumprir à risca as exigências das empresas.
Na América Latina, outras organizações de esquerda trilharam o mesmo
caminho, como é o caso da FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional) ou da
Farabundo Martí, que se transformaram em partidos eleitorais e passaram a fazer
parte da corrupção do Estado capitalista.

A corrupção revolucionária do PT
Corrupção, de fato, sempre houve em toda parte, mas a do PT atingiu níveis tais
que quebrou as finanças do país.

A militância petista, não mais podendo ocultar a conduta criminosa e predadora


do partido, em quatro governos sucessivos, busca diluí-la no quadro geral da corrupção
histórica do país.

O PT teria feito apenas o que todos fizeram, não merecendo o destaque que lhe
é dado, de recordista mundial na categoria.

O destaque, no entanto, é indiscutível – e mede-se em números. Corrupção, de


fato, sempre houve em toda parte, mas a do PT atingiu níveis tais que quebrou as
finanças do país.

Desdobrou-se, basicamente, em duas frentes: numa, a convencional, enriquecia


os seus agentes; noutra, sem precedentes, financiava uma revolução, que, no limite,
poria fim à própria nação, em nome de outra, denominada Pátria Grande.

Uma nação ideologicamente forjada, a partir de manobras de cúpula, sem que


as respectivas populações dos países que a integrariam – América do Sul e Caribe –
fossem jamais consultadas ou sequer informadas. Um dia amanheceriam em outro
país.

A instância de planejamento estratégico e de execução de tal maracutaia era o


Foro de São Paulo, criado em 1990, por Lula e Fidel Castro. Reunia partidos e entidades
de esquerda do continente, nela incluídas organizações criminosas, ligadas ao
narcotráfico, como as Farc (Colômbia) e o MIR (chileno). PCC e Comando Vermelho não
lhe eram (e não lhe são) indiferentes, para dizer o mínimo.

O PT só chegaria ao poder federal doze anos depois, com Lula, mas, nesse
período, amealhou gradualmente prefeituras e governos estaduais, que, em alguma
medida, passaram a servir àquele projeto.
Uma vez na Presidência da República, o PT impôs-lhe um up grade, financiando-
o por completo. Pôs a máquina governista a serviço da causa, depenando, entre outras
estatais, Petrobrás, Eletrobrás, Caixa Econômica, Banco do Brasil e, sobretudo, BNDES.

Os desvios, somados, ultrapassam a casa dos trilhões. O TCU examina


empréstimos irregulares ao exterior, pelo BNDES, em torno de R$ 1,3 trilhão. Nenhum
deles cumpriu o imperativo constitucional de ser submetido à aprovação do Congresso.

Ao contrário, receberam tarja de ultrassecreto no BNDES, que captava esses


recursos, não disponíveis em seus cofres, no mercado, pagando juros de 14,5% e
cobrando do destinatário juros de 4%. A diferença, como de hábito, ficou por conta do
contribuinte brasileiro.

Mesmo com essas facilidades, o país não se livrou do pior: o calote. Venezuela e
Equador já avisaram que não irão pagar a conta, o que resultou em aumento da dívida
interna nacional.

Além dos países do continente, a manobra beneficiou ditaduras africanas,


contempladas com obras de infraestrutura empreendidas pelas empreiteiras nacionais
que figuram no Petrolão (Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão etc.), tendo Lula como
lobista.

O resultado é a presente recessão, com mais de 14 milhões de desempregados


e orçamento deficitário em mais de R$ 130 bilhões pelo terceiro ano consecutivo.

O PT quer pendurar essa conta no governo Temer que, no entanto, por mais
que se esforçasse, não teria tempo de construir tal desastre. Aécio, Temer, Geddel,
Eduardo Cunha são os corruptos convencionais, cuja escala é mensurável. Lula, José
Dirceu et caterva são os corruptos revolucionários, sem limites e sem pátria.

Ruy Fabiano

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