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A CORDA DE NÓS E A PRÁTICA DA SOLIDARIEDADE

J-J .Bri:. da R:. L:. "Thélème" do Grand Orient de France.


Tradução José Antonio de Souza Filardo M.´. I .´.

Porque ter escolhido tratar o conceito de Solidariedade como virtude maçônica tendo
como único objetivo a prática da fraternidade, "A virtude chamada solidariedade, dizia
Leon Bourgeois, é a união voluntária e o devotamento recíproco dos homens." "Nada
durável se constrói sem solidariedade".

A Cadeia de União designa a corda de nós representada ao redor das paredes do


Templo. Esta corda é amarrada em entrelaços, a intervalos regulares ao redor da sala,
chamados "laços de amor" em forma de oito (8), símbolo do infinito em matemática,
que são em número de 12 e correspondem aos signos do zodíaco. Ela também figura
sobre numerosas gravuras ilustrando cenas maçônicas ou bordada sobre acessórios de
vestimenta como os aventais de mestres. Ela indica que somos todos os elos
pertencentes à mesma corrente. Com os antigos pedreiros, ela era a ferramenta
indispensável para calcular os ângulos, em maçonaria ela simboliza a cadeia de união. A
Cadeia de União, segundo sua definição, liga e une.

O ritual maçônico comporta também uma Cadeia de União que consiste, ao fim de cada
reunião, em formar um círculo fechado formado por todos os participantes da
cerimônia, tomando as mãos entre si, o braço direito passado sob o braço esquerdo, a
mão sem luvas.

Desde sua admissão na Ordem Maçônica, o novo iniciado é convidado a se tornar


formar um elo desta Corrente, símbolo do vínculo entre o céu e a terra, símbolo da
coesão da loja, e de fraternidade entre todos os seus membros, formado no início dos
trabalhos, sua significação é, assim, idêntica, ela liga todos os elementos. Ela aproxima
os corações ao mesmo tempo em que os corpos e simboliza a Universalidade da Ordem.
É a comunhão dos espíritos que participam de uma mesma obra.

De todos os ritos, a Cadeia de União é, talvez, o mais importante, perfeitamente


expresso em alguns versos "que vem do Passado e tende em direção ao Futuro". A
Cadeia de União, símbolo da coordenação de toda coletividade, de ação comum, de
Solidariedade. É dada a oportunidade a nós, maçons, de refletir hoje mais que ontem, e
ainda menos que amanhã sobre nossa prática da solidariedade e, sobretudo, nosso dever
permanente de fraternidade.

A maçonaria é reconhecida por seu espírito de corpo e de solidariedade. O maçom não


tem por dever, em todas as circunstâncias ajudar, esclarecer e proteger seu irmão,
mesmo com o perigo de sua vida; os maçons prestam efetivamente o juramento de dar
socorro e assistência a um irmão em necessidade. A maçonaria tem por dever estender a
todos os membros da humanidade, os laços fraternais que unem os maçons sobre toda a
superfície do globo. A solidariedade e a ajuda mútua serem foram em nossa Ordem as
grandes regras que devem ser exercitadas com muito discernimento.

A prática desta virtude claramente evocada nos artigos 1, 2 e 3 da Constituição do


Grande Oriente de França é um dos objetivos essenciais dos maçons. Em nível de Loja,
eu diria que existe em nossa obediência um grande mal-entendido: eu gostaria de falar
sobre o Irmão Hospitaleiro, cujo papel nem sempre é valorizado, e a tarefa reduzida a
circular com o "Tronco da Viúva". Colaborador direto do VM, ele deve conhecer a
situação de cada um dos IIr.´. da loja e suas famílias. A ele cabe, à medida que tenha
recolhido as informações sociais que lhe competem, orientar todos os IIr.´. que tenham
necessidade de uma intervenção ou de um apoio. Com relação a isso, e sempre de
acordo com seu VM, ele deve apontar sem demora os casos difíceis que ele não tenha
podido resolver sozinho.

No interior de nossas lojas, esta solidariedade é exercida materialmente, graças aos


fundos recolhidos pelo "Tronco do Hospitaleiro" ou "Tronco da Viúva" que o Ir.´.
Hospitaleiro nos apresenta ao fim de cada Sessão.

Caixas especiais previstas nas lojas para atender aos mais apertados, sempre que um
irmão se encontra em uma situação material embaraçosa.

Existe outra forma de solidariedade, totalmente imaterial desta vez, que consiste em
ajudar moralmente os irmãos e irmãs. Esta solidariedade é exercida no dia-a-dia, na
busca da verdade e do aperfeiçoamento, a pesquisa iniciática e uma pesquisa coletiva.
Ela é, ao mesmo tempo, o objetivo e a força da maçonaria.

Se ele quer assumir plenamente seu cargo, o Ir.´. Hospitaleiro deve tomar consciência
da importância da tarefa que lhe foi confiada. Por sua ação, ele sublinha o caráter
universal e filantrópico da Maçonaria, e é assim que ele figura em um bom lugar na lista
de Oficiais de todas as Lojas do mundo inteiro, sem distinção de obediência.

Encontra-se sempre entre os maçons, homens devotados que tiveram o coração para se
dedicar a socorrer os Irmãos menos afortunados, suas viúvas, seus órfãos; um bom
número de homens, de irmãos e de irmãs que sacrificam uma parte de seu tempo, de seu
lazer para praticar a virtude da solidariedade.

O universalismo maçônico não consiste apenas em um reconhecimento dos Maçons


entre si, unidos pelos laços da Fraternidade e da Solidariedade. Ele não se expressa
unicamente na conjuração dos Iniciados, assentados à mesa da Sabedoria, enquanto que
os outros homens se contentariam com as migalhas.

O universalismo maçônico é o sentimento, assim como a solidariedade dos maçons com


o conjunto da Fraternidade humana. Este sentimento de solidariedade, que o Maçom
não pode elidir, mesmo dentro do quadro de sua pesquisa interior, deve se manifestar
concretamente no mundo profano.

Enumerar as obras maçônicas de solidariedade em favor de maçons e do mundo profano


inteiro exigiria toda uma compilação. Numerosas instituições de assistência foram
organizadas, orfanatos e durante a guerra de 1870, ambulâncias.

Sob o impulso do Grande Oriente e particularmente da loja o Futuro, um Congresso


para estudar a solidariedade universal. O Grande Oriente, há que se lembrar, é a origem
da lei que criou a Previdência Social.

No mundo profano, "Maçonaria" é sinônimo da dependência dos homens, uns em


relação aos outros, dependência que faz com que os indivíduos sejam parte de um
mesmo todo. A solidariedade e a ajuda mútua sempre foram em nossa Ordem as
grandes regras que devem ser exercitadas com muito discernimento.

"Centro da União", a maçonaria universal tem por missão reunir as boas-vontades


esparsas no universo. Os maçons do Grande Oriente de França dão à fraternidade que os
une e a todos os outros maçons do mundo um senso profundo de respeito, de estima e
de afeição recíprocas, superando as divergências de opinião ou as diferenças de
condição social, na igualdade completa dos direitos de cada um.

Com frequência caricatura-se esta solidariedade e denuncia-se o Grande Oriente de


França como uma sociedade de serviços mútuos, assegurando o sucesso social de seus
membros. Isto é esquecer que suas preocupações são essencialmente filosóficas e
cívicas, e que sua filantropia é exercida muito mais no plano moral que no plano
material. Com efeito, quando os candidatos à iniciação entram pela primeira vez na
câmara negra de reflexão, antes de serem iniciados no grau de aprendiz, eles podem ler
um aviso escrito na parede: "Se você aqui vem por interesse, saia imediatamente!".

A Ordem não está a serviço de seus membros, mas a serviço de seu ideal.

Venerável Mestre e todos vocês meus Irmãos e Irmãs, o homem do mundo realizado
sabe falar a cada um que lhe interesse; ele entra nos caminhos dos outros sem jamais os
adotar, ele compreende tudo sem tudo desculpar; ele prefere cada um de seus amigos
aos outros e consegue amar a todos igualmente. Assim é a Fraternidade e a
Solidariedade. Um instante de verdadeira fraternidade pode ensinar muito mais que anos
de egoísmo e de recusa ao outro. Trocar as Fraternidades plurais, aquelas onde se
encontram e são vistas no mundo profano, por uma fraternidade bem singular, aquela
que permite a nós, maçons, a busca da verdade e a prática da solidariedade.

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.203

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