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O Processo de Luto:

Antes, Durante e
Depois
Profª Caroline Santa Maria
CEFI/CORA
2019
• É a chegada do mensageiro que nos
convida a pensar sobre a existência, sobre
o tempo, sobre a vida

• Ao falarmos de luto antecipatório,


estamos falando do anuncio de uma vida
que se vai e de uma história construída
Morte Anunciada
• Estilo de vida
• Qualidade do tempo vivido
• Possibilidade de reparação dos vínculos, das relações
• Busca de entendimento, significado e representação
da doença e da morte
• Momento de reavaliar crenças, valores existenciais
• Revolta, raiva, indignação em ter que deixar a vida
• Tomada de decisão
• Serenidade
• Medo
• Aprender a desistir
Luto Antecipatório
• Lindemann (1944): esposas dos soldados que iam
para a guerra

• Rando (1986)
• Conjunto de processos deflagrados pelo paciente e
pela família a partir da progressiva ameaça de perda

• Ativo processo psicossocial de enlutamento


empreendido pela família e pelo paciente na fase
entre o diagnóstico e a morte propriamente dita
• Worden (1998)
• O luto que ocorre antes da perda real e tem as
mesmas características e sintomatologia do
processo de luto normal

• Quando há uma morte com aviso prévio, é nesse


período que a antecede que a pessoas enlutada
em potencial inicia as tarefas de luto e começa a
vivenciar as várias respostas a ele
•Rolland (1998)
•Processo pelo qual as famílias antecipam
perdas futuras. Ocorre uma reação sistêmica
interacional pela perda antecipada no curso
de uma doença que abrange a influência
mútua da dinâmica familiar na ameaça de
perda da pessoa doente, a antecipação à
pessoa doente da perda de sua família e a
perspectiva de incapacitação e morte da
pessoa doente
Sentimento Comuns
•Tristeza •Desamparo
•Raiva •Choque
•Culpa e Auto – censura •Anseio
•Ansiedade •Emancipação
•Solidão •Alívio
•Fadiga •Torpor
Comportamento Manifestos
• Isolamento social
• Recordar o passado
• Desejo de rever pessoas distantes
• Agitação
• Medo
• Evitação
Tarefas
• Tarefa I: A consciência da inevitabilidade
da morte alterna com experiências de
negação de que o evento vá mesmo
acontecer

• Tarefa II: Variedade de emoções;


Aumento da ansiedade (de separação);
ansiedade existencial (subida do degrau
geracional)
Tarefas
• Tarefa III: Ensaio do papel em suas
mentes

• Recolher-se emocionalmente muito


cedo
• Aproximar-se demais do paciente
que está morrendo (sentimentos
ambivalentes)
Cenário
• Adoecimento
• Possibilidade da morte
• Morte

• Perdas concomitantes
Processo de Adoecer
• A doença muda a realidade existencial do
paciente/familiares
e estabelece novos parâmetros para o existir.

• O impacto do diagnóstico, a
gravidade da doença e a
incerteza da evolução do
tratamento influenciadas pela
estrutura psíquica individual e
dos familiares implicarão nas
diferentes reações do paciente

• A perda de si mesmo
Final de
vida
Inicio do
processo
de
morrer
Necessidades
• Desafios Adaptativos
• Aceitação partilhada da realidade da
morte
• Experiência partilhada da morte

• “A família é uma unidade interacional onde


todos os membros influenciam um ao
outro.” Worden (1998)
“A morte é então a quebra absoluta de um vínculo,
de um modo de viver. Resulta em perdas que por
sua vez requerem novas adaptações a nova
condição de vida.” Franco (1994)
• As necessidades do paciente/familiares são muitos
diferentes ao longo do processo de adoecimento, eles
começam a vivenciar as perdas como; isolamento e
afastamento da relação familiar, perda da autonomia
sobre o próprio corpo

• O luto não começa no momento da morte, e sim no


processo de adoecimento
A Família
• Passa por
diferentes ciclos
durante o
adoecimento
• Pode apresentar
diferentes
estruturas
• Cria subsistemas
• Formas diferentes
de enfrentamento
Família
• Família integrada
• Ajudam-se uns aos outros,
expressam melhor sua dor, a dor
circula.

• Família menos integrada


• Pouca reação, podem expressar
sua dor tempos depois.
Possibilidade de
Morte na Família
• Momento de desorganização dos membros da família

• Caracterizado como crise

• Reestruturação da unidade familiar


Luto antecipatório
• Perda real/ física / • Suspensão de suas
cansaço próprias vidas
• Dependência emocional • Falta de tempo para
• Mudança de papéis tudo
• Perda status anterior • Dificuldades financeiras
• Dor e sofrimento • Isolamento amigos,
• Falta de planejamento vida social ....
Processo de Elaboração
• A qualidade da relação prévia determinará a possibilidade de
recuperação, de superação.

• A adaptação sempre vai envolver a:


• Readaptação individual
• Reorganização do sistema

• Reconhecimento compartilhado sobre a realidade da morte


• Reorganização familiar
• Reinvestimento em outras relações e objetivos de vida.
Intervenção
• Intervenção psicológica tem como objetivo
pontuar a realidade da perda, avaliar recursos
disponíveis do paciente, a capacidade de
adaptação da família e auxiliar a mesma a
reorganizar-se
• Expressão dos sentimentos
• Comunicação clara e aberta
• Participação de todos os membros da família
nos rituais
• Importância da pessoa enferma
• Integração emocional da família
• Momento da perda no ciclo de vida
• Relações familiares na época da doença
• Coesão familiar e diferenciação dos membros
interferencias
• Momento do ciclo de vida
• Crenças
• Vinculos
• perdas anteriores
• Expressão afetiva
• Fragilidade
• Morrer ao lado dos que nos reconhecem como semelhantes
e nos admiram pelo que fomos durante a vida traz a
dignidade da morte
• O tipo de morte que teremos está
relacionado com o tipo de vida que vivemos
• “Houve um tempo em que nosso poder perante a morte era
muito pequeno, e de fato ele se apresentava elegantemente.
E, por isso, os homens e as mulheres dedicavam-se a ouvir sua
voz e podiam tornar-se sábios na arte de viver.
• Hoje nosso poder aumentou, a morte foi definida como uma
inimiga a ser derrotada, fomos possuídos pela fantasia
onipotente de nos livrarmos de seu toque. O empreendimento
tecnológico em grande parte nos seduz porque encarna hoje o
sonho da imortalidade.
• Com isso, nós nos tornamos surdos às lições que ela
pode nos ensinar. E nos encontramos diante do
perigo de que, quanto mais poderosos formos
perante ela ( inutilmente, porque só podemos
adiar...) mais tolos nos tornaremos na arte de viver.

• E quando isso acontece, a morte que poderia ser


conselheira sábia, transforma-se em inimiga que
nos devora por detrás.

• Acho, que para recuperar a sabedoria de viver, seria


preciso que nos tornássemos discípulos e não
inimigos da morte.Mas para isso, seria importante
abrir espaço em nossas vidas para ouvir sua voz...
• A morte não é algo que nos espera sem fim. É
companheira silenciosa que fala em voz branda,
sem querer nos aterrorizar, dizendo sempre a
verdade e nos convidando a sabedoria de viver.
Quem não pensa, não reflete sobre a morte
acaba por esquecer da vida, morre antes, sem
perceber...”
• Ruben Alves
Referencias
• Imber- Black, E. Os rituais e o processo de elaboração, in
Walsh, F. e McGoldrick, M. (1998) Morte na
Família:sobrevivendo às perdas, Porto Alegre, ArtMed.
• Franco,M.H.P., Mazorra,L e Tinoco,V. (2002) Fatores de Risco
para Luto Complicado numa População Brasileira,IN Franco
(org),( 2002).Estudos Avançados sobre Luto, São Paulo, Livro
Pleno.
• Parkes,C.M. (1998) Luto: Estudos sobre o Pesar na Vida
Adulta, São Paulo, Summus.
• Worden, J.W.( 1998)Terapia do Luto- Um Manual para o
Profissional de Saúde Mental, Porto Alegre, Artes Médicas.
• Carolinesmr@gmail.com
• Caroline.rodrigues@pucrs.br

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