Sunteți pe pagina 1din 5

AMIGOS CONFRONTAM AMIGOS

Gl 6:1

Vivemos numa era hostil à correção. Não há verdade, sendo assim não há erro, se não
há erro eu não posso e nem devo confrontar ninguém! A arte de confrontar, no entanto é
necessário e é prova de amizade verdadeira [Pv 27:5-6]. Essa marca é um verdadeiro
sinal de amizade e amor. Ter um amigo capaz de ter a coragem de dizer sobre nossos
erros é uma benção.

Essas é uma das atividades pastorais intensas que eu continuamente vivo a fazer e até
mesmo cobrado para fazer é confrontar os irmãos. É uma tarefa difícil, desafiadora,
angustiante, emocionalmente desgastante, que pode ter um resultado alegre ou triste.
Mas essa tarefa não é exclusivamente minha é de todos os irmãos. Todos nós
deveríamos ter essa disposição em confrontar nossos irmãos e amigos.

Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e ele te
amará. [Pv 9:8]

Irmãos

Paulo assinala a ideia de “família” e ele chama atenção no início de sua orientação para
esse aspecto. Não é apenas um clichê, um mero vocativo. É a partir da noção de que
somos uma família que devemos regular tudo em nossos relacionamentos. Assim tudo
que ele passa falar é regulado por essa expressão. Ele espera que a nossa relação no
corpo de Cristo seja moldada por um ambiente familiar.

O que fazer

Se alguém for... – Você foi testemunha ou você tomou consciência de uma falta de um
irmão. Alguém de fato pecou, tropeçou.

Surpreendido em alguma falta - Aqui é fato! Não há dúvida que a pessoa realmente
cometeu a transgressão. Ele foi pego pecando, ou seja, alguém testemunhou. Outra
possibilidade é que ele foi pego pela própria transgressão. Ele foi pego pelo próprio
pecado, caindo repentinamente.

Talvez ele flertou com a tentação, baixou a guarda, não andou no Espírito e assim
produziu uma obra da carne. Ele deu um passo em falso na caminhada! Parece-me que
não se trata do pecado contumaz ou o obstinado. Parece que aqui há um irmão sincero,
que num momento da vida, tropeçou em sua franqueza!

A questão é o que fazer quando somos testemunhas de um erro ou equívoco, seja de


natureza doutrinária ou moral praticado por um irmão?

Qual é a tendência de nossos corações? Muitas vezes não queremos intervir, talvez por
não queremos ser moralistas, claro que devemos ter muito cuidado para não temos um
comportamento policialesco, “cão de guarda” “espreitando a vida alheia e julgando
como juiz a todos”, com “espirito inquisitivo”, mas não podemos nos omitir, agir com
irresponsabilidade a ponto de detectar o erro, ver o irmão caminhando para a ruina e
ficarmos calados.

Isso nos faz lembrar como ilustração a famosa postura de Caim em respeito a seu irmão
Abel. – Onde está Abel teu irmão? Nós somos tutores dos nossos irmãos da fé!

Isso não é da minha conta, não quero me envolver. Não devemos condená-lo por nossa
omissão ou desprezo – bem feito – colheu o que plantou. Não devemos fofocar ou
mesmo contar ao pastor. Ou, como disse Oscar Wilde, “amigos verdadeiros apunhalam
você pela frente”. O que devemos então fazer?

Corrigi-o

O verbo aqui é educativo – “pôr em ordem” “restaurar a condição anterior”, é um termo


médico referindo-se a encanar um osso fraturado ou deslocado [Mc 1:19 – consertar as
redes – não só remendando, mas limpando, remedando e guardando]

Portanto devemos ir a ele [Mt 18:15-17], apontar sua falta cara a cara e em particular.
Jesus até nos anima com a possibilidade dele nos ouvir e “ganhá-lo” ou “restaurá-lo”

Trata-se da tentativa de restaurar, não é apenas dá um pito, há um elemento restaurador


aqui. Não é apenas mostrar que ela errou, mas procurar curar sua alma. Um verdadeiro
amigo e irmão não é aquele que apenas aponta o erro, apenas querer que as pessoas se
sintam mal, porque gostamos de apontar suas falhas, mas porque nós sinceramente nos
entristeçamos quando alguém tropeça e cai, é nosso irmão!

Vá até ele, estenda-lhe a mão, levante-o novamente, console-o com palavras brandas e
abrace-o com braços de mãe [Lutero]

“Nada pode ser mais cruel do que a clemência que abandona os outros ao seu
pecado. Nada pode ser mais compassivo que a severa repreensão que chama outro
cristão na comunidade de volta do caminho do pecado”. [Detrich Bonhoeffer]

Quem deve fazê-lo

Vós, que sois espirituais...

Alguns acham que Paulo está sendo sarcástico, jocoso, irônico, por acreditar que dentro
da igreja havia os superespirituais, mas essa interpretação não tem fundamento, e aqui
não penso que Paulo esteja com sarcasmo.

Aqui trata-se de irmãos amadurecidos ou espirituais, cheios do Espírito, os sábios. [Veja


Gl 5:16, 25,22]. Todos os cristãos de uma certa forma são espirituais pois são habitados
pelo Espirito, mas aqui penso que não é apenas habitação, mas o fato de andar no
Espírito, ser guiado pelo Espírito de modo a ter fruto do Espírito na vida. Aqui
espirituais tem a ver com maturidade, crescimento e isso nos torna responsáveis pelos
outros irmãos [I Ts 5:14]
Quando andamos no Espírito o fruto é o amor e esse amor é que deve nos levar a
restaurar ou confrontar o irmão no erro. Quem anda no Espírito fará! Ou somente os
espirituais devem fazê-lo, deve buscar corrigir e restaurar o irmão.

Os espirituais são sensíveis ao pecado e hábeis para lidar com eles pela Palavra.
Portanto devemos considerar nossa vida, nosso caminhar com Cristo e o andar no
Espirito.

Jesus condenou os fariseus porque estavam dispostos a apedrejar a mulher, mas eram
incapazes de avaliarem suais intenções e motivações! [Jo 8:3-11]. Jesus não estava
interessado em destruir a mulher, mas em ajudá-la, e essa deveria ser a atitude de Seus
seguidores em relação a outras pessoas, especialmente em relação a outros crentes.

Jesus deixou claro que não devemos julgar para não sermos julgados [Mt 7:1] e o
contexto implica que devemos que não é omissão é um julgamento hipócrita que Jesus
condena, um juiz com a toga suja! Essa questão de “confrontar” tirar o cisco do outro do
irmão requer habilidade. Essa tarefa não é para qualquer um!

Tiago também condena este tipo de julgamento [Tg 4:12], o contexto aponta para um
irmão que fala mal contra o irmão, sendo hipócrita, orgulhoso. Um crente espiritual que
busca humildemente restaurar um irmão pecador, no entanto, não está falando contra
ele, mas servindo-o da melhor maneira possível.
Como deve ser feito

A palavra “brandura” [5:23 – mansidão]. Aqui está o motivo dos espirituais atuarem
nesse processo de correção e confronto. Os que são espirituais são mansos!

Então devemos fazê-lo com profunda mansidão, com firmeza, mas carregado de amor e
doçura. [Is 42:1ss]. O fato de termos a verdade conosco não é suficiente para o que
devemos e temos que falar ou confrontar. A verdade deve ser regulada pelo amor se não
será algo terrível. Você pode dizer a verdade, aquilo que a pessoa precisa ouvir, mas
devido a postura, seu espírito, o irmão pode fechar o coração. Trate aquele amigo com
doçura!

Por que você deve corrigir com doçura?

O fato de que somos todos pecadores e assim vulneráveis a queda. Poderia ou poderá
ser eu ali! Estamos sujeitos a cair, a tropeçar tal qual o irmão ali caído! Somo
companheiros de tentação. Estamos expostos as mesmas fraquezas!

Não somente com espírito de brandura, mas de humildade. Os espirituais não são
perfeitos, são maduros, mas não estão imunes a queda ao tropeço. Devemos vigiar
[skopeo] ficar atento, observar cuidadosamente as circunstâncias. Que aquela queda
sirva de advertência!

Ao longo dos meus anos fui testemunhas de colegas caíram em pecado, principalmente
em adultério, posso relatar dois pastores [a esposa]. Quando fui lá na busca de ouvir o
que se passou, saia profundamente temeroso.
Devemos ao confrontar fazê-lo com profundo temor – pois a queda de um irmão pode e
deve servir de advertência para que não caminhemos pelo mesmo caminho.

O puritano Pr. John Bradford disse de si próprio, ao ver passar por ele um criminoso
conduzido para a forca: "Não fora a graça de Deus, ali estaria John Bradford."

Também pode ser que Paulo tenha em vista que aquilo que você vai tratar passe a
seduzir você, contaminar você, poluir você e você ser tentado, se deixar contaminar,
levando a queda no mesmo erro que você está tentando ajudar.

Paulo explica como se dá uma queda

Caímos em tropeço por não vigiar, não estar atento as circunstâncias, pessoas ou lugares
e áreas da nossa vida em que a tentação pode surgir para ser evitada. Quantas vidas
cristãs não foram arruinadas se tivessem sidos mais cautelosas fugindo de tentações. A
vigilância é o preço da pureza!

Aplicação:

Resumindo em 3 palavras – Paulo fala em responsabilidade [devemos cuidar dos nossos


irmãos da fé], todos somos responsáveis uns pelos outros, brandura [mansidão e doçura]
e humildade [você não faça isso severamente porque você também é filho de Adão].

1. Devemos cultivar amizades com pessoas que sejam capazes de nos confrontar,
com pessoas maduras, cheias do Espírito. Não procure andar com tolos, homens
ameninados.

2. Procure ser humilde não somente para confrontar, mas para receber confronto.
Saiba ouvir com humildade, seja pronto para ouvir. Quando um amigo nos
exorta, precisamos considerar. Precisamos orar sobre isso e pedir ao Senhor que
nos ajude a ver o que nosso amigo vê.

3. Ajude as pessoas a ver o seu pecado. Ajude as pessoas a ver sua condição
atual. Chame-os ao arrependimento e a confissão! Ajude-os a entender as
consequências e implicações!

Não somos chamados para julgar os de fora, você não é chamado para passar sua vida
toda dizendo as pessoas do mundo: “Não faça isso” “Não faça aquilo”. Essa não é nossa
principal tarefa, o evangelho é nossa tarefa. Pregamos o evangelho ao mundo e, quando
surgir a ocasião, podemos vincular um comportamento destrutivo ao evangelho como
uma saída. Na igreja, a questão torna-se mais urgente. Se o pecado tem uma natureza
séria e destrutiva devemos confrontar.
4. Amigos se ferem [Pv 27], geralmente definimos a boa amizade com pessoas
que compartilham interesses comuns, que guardam segredos, que nos ajudam
nas horas incertas, que nos encorajam nos desânimos. Mas precisamos de
amigos que nos exortam, amigos que nos fere! Um amigo cristão não nos diz o
que queremos ouvir, mas o que precisamos ouvir.
Disse no início que vivo a praticar a confrontação, eis aqui o meu modelo que eu
geralmente sigo:

1. Pense na situação. Saiba exatamente o que vai dizer. Pense com calma! Eu por
exemplo escrevo [tenho um arquivo]. Ensaie as possibilidades e as respostas! Já
agi precipitadamente e me dei muito mal! Qual é a natureza do pecado? Foi um
erro, se foi quão grave foi? É uma prática? Pense na situação negativa de não
confrontar. Às vezes, ter conversas delicadas é a coisa certa a se fazer, não
importa quão complicadas elas sejam.
2. Escolha um local e uma hora adequada! Busque um local reservado. Irmão
preciso conversar com você...
3. Não faça isso por e-mail, whatsapp ou mesmo telefone, fale pessoalmente. Cara
a cara!
4. Comece a conversa se possível com oração, reforce sua amizade e o espírito de
amor. Seja sincero e amável! Isso comunica cuidado.
5. Seja direto e não fale de outros assuntos. Diga exatamente por que está
confrontando seu amigo, apresente fatos. Controle na medida do possível suas
emoções – não grite, e não perca o controle.
6. Quando terminar de falar, escute. Pergunte como seu amigo se sente e ouça o
que ele tem a dizer para, em seguida, responda com calma. Não interrompa seu
amigo; respeite-o e deixe que ele termine sua fala antes de começar a responder.
7. Se ele reconhecer seu erro e se arrepender, encerre o assunto. As vezes ele o fará
em outra oportunidade. Esteja aberto para conversas futuras. Procure
conselheiros e ajuda para caminhar.

S-ar putea să vă placă și