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VISCOSÍMETRO DE STOKES
Kayo Oliveira
Samara Magalhães
1.2 INTRODUÇÃO
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.4 METODOLOGIA EXPERIMENTAL
1.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
1.6 CONCLUSÕES
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.8 ANEXOS
1.2 INTRODUÇÃO
PESO
Tubo de Acrílico
Cronômetro
Pinça
6 Esferas de Aço
Imã
Picnômetro
Balança
Paquímetro
Proveta Graduada
Glicerina
Água Destilada
1.4.2. Método
Em posse dos diâmetros medidos, calculou-se a área frontal de cada uma das esferas
utilizando-se a seguinte equação:
𝜋 𝐷2
𝐴= (8)
4
A Tabela 3 contém os resultados dos cálculos de área frontal para cada esfera:
Com a finalidade de determinar a densidade das esferas, preencheu-se uma proveta com
15,0 mL de água e em seguida adicionou-se cada uma das esferas separadamente para
que fossem aferidos seus volumes deslocados. Os dados encontrados e os resultados dos
cálculos encontram-se na Tabela 3.
Com o volume e a massa das esferas em mãos, foi possível fazer o cálculo da densidade
e posteriormente, utilizando a equação (9), foram calculadas as forças peso para cada
esfera.
𝐹𝑃 = 𝜌𝑒𝑠𝑓 𝑉𝑔 (9)
V = volume da esfera;
g = aceleração da gravidade;
𝜌𝑒𝑠𝑓 = densidade da esfera;
Tabela 5: Densidade e Força peso para cada esfera:
𝑢2
𝐹𝐴 = 𝐶𝐷 𝜌𝑓 𝐴 2
(11)
u = velocidade da esfera;
A média das viscosidades encontradas foi de 3,912 Kg m-1 s-1. Os valores encontrados
na literatura para a viscosidade de glicerina são de 1,485 Kg m-1 s-1 a 20 ºC. O valor
encontrado foi maior do que o fornecido pela literatura.
Utilizando a equação abaixo, em que D é o diâmetro do tubo igual à 0,0340 m, foi
calculado o número de Reynolds relativo a cada coeficiente de arrasto. Os valores
encontrados estão não Tabela 9.
𝜌𝑒𝑠𝑓 𝑢 𝐷
𝑅𝑒 = (13)
𝜇
Tabela 9: Valores Reynolds para cada esfera:
Esferas Re
Grandes 16,87
Médias 18,69
Pequenas 21,93
Re versus CD
25
20
15
Re
10
0
3.8 4 4.2 4.4 4.6 4.8
Além disso foi plotado o gráfico de Velocidade terminal versus raio da esfera, como
mostrado a seguir.
Diâmetro versus Vterminal
0.007
0.006
0.005
0.004
0.003 Diâmetro
0.002
0.001
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
1.6 CONCLUSÕES
A partir do experimento realizado, percebeu-se que os objetivos foram alcançados, visto
que a viscosidade da glicerina foi determinada, utilizando a Lei de Stokes. Fazendo
relação da análise do tempo de queda de cada esfera no tubo, das massas das mesmas,
da velocidade terminal que cada uma apresenta em queda livre no tubo contendo
glicerina, da área frontal de impacto. Pode-se notar que quanto maior a massa da esfera
e maior o seu diâmetro, menor será o seu tempo para percorrer a altura demarcada no
tubo, comparado a de menor massa e diâmetro.
A partir dos dados obtidos calculou-se a viscosidade média da glicerina, na qual foi de
3,912 Kg m-1 s-1. Comprando esse valor de µ com o da literatura que é de 1,485 Kg m-1
s-1 a 20 ºC, observou-se que o desvio e o erro relativo foram altos, isso é resultado de
falhas cometidas pelo operador no momento da realização da prática, como cometer
erro na hora de cronometrar o tempo de queda das esferas, a inexatidão da leitura do
paquímetro ao medir o diâmetro, assim como a das suas massas. Para se obter um
resultado satisfatório, uma opção é aumentar a altura da queda das esferas para que a
velocidade terminal possa ser atingida com mais precisão e também com isso a queda
seria cronometrada num intervalo de tempo maior, facilitando a visualização e
diminuindo o erro no momento da coleta.
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NETZ, Paulo A. Fundamentos de Físico-Química. 2 ed. Editora Artmed. Porto Alegre-
RS. 2006.
POTTER, Merle C.; WIGGERT, David C. Mecânica dos Fluídos. 3. ed. São Paulo:
Thomson, 1998.
1.8 ANEXOS
h
V= (14)
t
𝑉1 + 𝑉2 +𝑉3
𝑉𝑚é𝑑 = (15)
3
Cálculo de densidade:
massa
ρ = volume (17)
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑃𝑖𝑐 = 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 (18)