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Por exemplo, quando nos mantemos sentados por muito tempo em uma
posição, ou apoiando o peso com certa força maior em alguns dos lados, nosso
corpo, após o incômodo nessa área (dor), por movimentos involuntários, tende
a transferir o peso para o outro lado.. porém, quando por algum motivo o
indivíduo não possua mais a sensação de dor, ele não vai realizar esse
movimento, causando até lesões teciduais.
Existem duas classificações para a dor: rápida e lenta. A dor rápida (dor
pontual, dor em agulhada, dor aguda e dor elétrica) é sentida dentro de 0,1
segundo após o seu estímulo. Esse tipo de dor é caracterizada por não atingir
os tecidos mais profundos da pele. Exemplos: Causados por agulhas, facas,
queimaduras, choque elétrico.
Já a dor lenta (dor em queimação, dor persistente, dor pulsátil, dor nauseante e
dor crônica) atinge os tecidos profundos. A dor lenta pode levar 1 segundo,
para ser sentida, aumentando gradativamente durante vários segundos ou até
minutos. Ela ocorre internamente, na pele e na maioria dos órgãos, podendo
chegar a ser incrivelmente forte que o indivíduo não consiga suportar.
A dor rápida é imediatamente reconhecida pelo indivíduo fazendo com que ele
tente se inibir o estímulo da dor. Como a dor lenta tende a aumentar com o
tempo, ela se torna muito forte e o indivíduo está constantemente tentando
amenizá-la.
A dor pontual se caracteriza por ser muito mais fácil de ser identificada, e com
mais precisão em um determinado local. Porém ela também pode acabar
sendo dificilmente exata, caso somente os receptores para a dor forem
estimulados, sem serem estimulados ao mesmo tempo os receptores táteis,
fazendo com que o individuo tenha dificuldade em ser preciso quanto ao local
da dor, podendo ter uma margem de erro de 10 cm da área afetada.
Já a localização da dor crônica é muito mais imprecisa, o paciente só consegue
informar dor nos braços ou nas pernas, mas não exatamente em que ponto
deles. Isso se explica pela difusão da via de transmissão da dor lenta.
Sistema de “Analgesia”
Caracteriza-se na capacidade do encéfalo em suprimir os sinais
dolorosos para o sistema nervoso, ele faz isso ativando o sistema de analgesia.
Ele é composto por 3 partes: área periventricular e da substância cinzenta
periaquedutal, os neurônios dessa área mandam sinais para o núcleo reticular
paragigantocelular, dessa área os sinais são transmitidos para o complexo
inibitório da dor localizado nos cornos dorsais da medula espinhal, somente
nesse último ponto os sinais podem ser bloqueados antes de serem enviadas
ao encéfalo. Alguns neurotransmissores estão envolvidos nesse sistema,
seriam alguns: a encefalina e a serotonina. Muitas fibras da substância
cinzenta e dos núcleos periventriculares, secretam encefalina em suas
terminações, quando estimuladas. As fibras dessa área enviam sinais aos
cornos dorsais da medula espinhal para a eliminação de serotonina em suas
terminações, a serotonina faz com que os neurônios da medula também
eliminem encefalina, que se acredita ser responsável pela “inibição pré-
sináptica e pós-sinátpica das fibras de dor dos tipos aferentes crônicos e
agudos em suas sinapses.
Uma descoberta importante sobre o controle da dor foi saber que ao estimular
de grandes fibras sensoriais originada nos receptores táteis periféricos, a
transmissão dos sinais da dor daquela mesma área corporal, isso explica
porque a massagem em locais próximos a dor, aliviam a dor.
Dor Referida
Todo estímulo que cause excitação nas terminações nervosas, pode causar a
dor visceral. Esses estímulos se dão em:
Hiperalgesia
Ocorre quando as vias nervosas para a dor se tornam excessivamente
excitáveis, e elas levam a hiperalgesia (hipersensibilidade a dor). Algumas
causas possíveis são: 1- hiperalgesia primaria; alta sensibilidade dos
receptores para a dor.
2- hiperalgesia secundaria: facilitação da transmissão sensorial.
Cefaleia
Dor na superfície da cabeça, geralmente resultados de estímulos dolorosos
vindos de dentro do crânio ou fora, por exemplo, nos seios nasais.
Sensações térmicas