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LEGISLAÇÃO E DIREITO

Acepções, fundamentos, divisão e fontes

Antonio Almeida Carreiro1

LEGISLAÇÃO - Derivado do latim "legislatio" (estabelecimento da lei), é tomado, em


seu sentido etimológico, para designar o conjunto de leis, dadas a um povo. Era este o sentido
primitivo da lex data ou das leges datae dos romanos, significando as leis que eram dadas a uma
cidade. Mas, a legislação (leges datae) distinguia-se propriamente da lex, porque se mostrava
como regulamentos orgânicos, expedidos pelos magistrados, em face da outorga popular, em que
se viam investidos. E não se confundiam com a lei, em seu exato sentido.

A terminologia jurídica moderna, não desprezou o conceito. E, por vezes, se emprega o


vocabulário nesta acepção. É assim, que se diz relativamente à legislação Fiscal, à Legislação
Aduaneira, à Legislação Educacional, à Legislação do Imposto de Renda, A Legislação
Comercial que significa a soma de regras instituídas e regulamentadas a respeito de semelhantes
matérias.

Embora seja este o sentido mais próprio da palavra legislação, é comum sua aplicação em
acepção ampla para significar o conjunto de leis decretadas ou promulgadas, seja em referência
a certa matéria ou em caráter geral, como por exemplo: Legislação Civil, Legislação Penal,
Legislação Brasileira. Assim, Legislação quer dizer tão somente um conjunto de leis que regula
determinada matéria.

DIREITO - Derivado do latim "directum", do verbo "dirigere", (alinhar, dirigir, ordenar,


endireitar) quer o vocábulo, etimologicamente, significar o que é reto, o que não se desvia,
seguindo uma direção, entendendo-se tudo aquilo que é conforme a razão, à justiça e a equidade.
É algo que está conforme a lei. Outra origem atribuída à palavra Direito vem do grego arcaico,
dike que significa ‘o que é de cada um’, traz implícita a ideia de que quem infringe os limites do
outro comete uma transgressão e deve pagar uma pena.

O direito é uma necessidade humana que nasce do relacionamento entre pessoas. Para
regular esse relacionamento, são concebidas normas que visam harmonizar os homens, evitando
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Doutor em Ciências com ênfase em Educação, Mestre Acadêmico e Bacharel pela Universidade Federal da Bahia
(UFBA). Estudou Psicanálise e teorias neofreudianas no Salpêtrière, em Paris, tendo como tema central o Estudos
da Hipnose e sua Aplicação Terapêutica. Atuou como Orientador de alunos e Examinador em Bancas de Mestrados e
Doutoramentos em Universidades brasileiras, cubanas e portuguesas. Publicou Artigos, Monografias, Dissertação,
Tese e Livros.
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que, em qualquer aglomeramento social, impere a força como juiz absoluto do que deva ser
atribuído a cada um, tanto em benefício quanto em obrigações.

Em lugar da força, coloca-se a lei, que é um texto ou um preceito comum e obrigatório,


emanado do poder competente e provido de sanção. Além da lei, outras normas menos precisas,
de forma subsidiária, também regulam direta ou indiretamente o comportamento das pessoas.
São principalmente, a doutrina, a jurisprudência, os usos e costumes, a analogia e os princípios
gerais do direito.

Como as pessoas agem em diversos planos, também o Direito busca regular


comportamentos em diversas situações estabelecendo direitos e deveres em relação à família, aos
seus bens, aos seus vizinhos, ao seu trabalho ou ao trabalho que os outros prestem para ele, à
educação, ao seu comércio, ao seu município, ao seu estado e à sua pátria. Igualmente, o fazem
os agrupamentos de pessoas e os países a nível internacional.

Observa-se o Direito sob o ângulo objetivo, ou sob outro subjetivo; sob o aspecto
natural ou sob o positivo, como também se dividindo no campo privado e no campo público.

Direito Objetivo: Norma jurídica reguladora da conduta do homem; é a Lei, em sentido estrito.
É o conjunto de normas que impõe à pessoa um comportamento, uma conduta conforme a ordem
social. É a norma de agir (norma agendi) exigida pela sociedade.

Direito Subjetivo: Faculdade ou prerrogativa reconhecida em Lei, às pessoas, em suas reações


recíprocas; Poder que tem o indivíduo de praticar ou não certo ato, de acordo com a sua vontade.
É uma consequência do Direito objetivo, pois este é que, afinal, vai permitir, vai facultar ao
indivíduo fazer ou deixar de fazer alguma coisa, segundo uma regra de ação que é a lei (que a lei
autorize ou não proíba). O Direito Subjetivo é uma faculdade de agir dada a uma determinada
pessoa (facultas agendi).

Direito Positivo: É a lei reconhecida e aplicada pela autoridade pública que regulam a
convivência social pacífica. É o Direito em vigor, o Direito feito lei, legislado, produzido
segundo as condições sociais de cada época e a técnica legislativa adotada. O Direito Positivo é o
complexo de normas escritas que vige uma sociedade.
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Direito Natural: Ao contrário do Direito Positivo, não se exterioriza nas Leis, mas, nos
princípios. É o fundamento de toda a legislação, representado pelo conjunto de princípio,
superior imutável, necessário, igual para todos, universais, que sempre e por toda parte existiram,
inspirando o legislador ao elaborar o Direito Positivo e servindo como padrão ao homem para
julgar o Direito escrito. É o Direito Natural sempre bom e equitativo, é a norma constituída pela
natureza e não criação arbitrária do homem.

Entre o Direito Natural e o Direito Positivo não deve existir antagonismo, mas uma
relação hierárquica supletiva, como ocorre entre a Constituição e as Leis Ordinárias, entre as
Leis Federais, Estaduais e Municipais. Mas, nem sempre historicamente, foi assim. Quando o
Direito Positivo estabeleceu leis para a escravidão humana esse Direito estava distante do Direito
Natural.

Para fixação dos conceitos até aqui apresentados, analisaremos que se o Direito Positivo
permitir a existência da escravidão, o Direito Objetivo autoriza a posse de uma pessoa por
outrem. Porém pelo Direito Subjetivo a pessoa, o indivíduo pode ou não exercitar o direito de
possuir escravo.

DIVISÃO DO DIREITO

Dois são os ramos do Direito: Público e Privado – O Direito Público trata do conjunto de
normas que regulam as relações jurídicas entre entidades públicas e entre estas e as pessoas
físicas ou jurídica de Direito Privado. Tem por finalidade principal a disciplina dos interesses
gerais da coletividade, a organização da comunidade e atividade repressiva ou disciplinar. Já o
Direito Privado tutela as relações dos indivíduos ou grupos de indivíduos entre si.

O Direito Público - Quando estiver em jogo o interesse público ou, uma das partes
interessadas no imediato cumprimento da norma seja o Estado; quando for aplicável a todos. No
Direito Público tem primazia o interesse do Estado, e esse Direito se manifesta pelo "imperium",
ou seja, pela autoridade de que o seu titular, o Estado, se acha investido. Como as atividades e as
relações do Estado se manifestam tanto dentro quanto fora de suas fronteiras, o Direito público
se subdivide em interno e internacional.

O Direito Público interno cogita das atividades do Estado, sua instituição, sua
organização, seu funcionamento.
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São ramos do Direito Público; o Direito Constitucional que disciplina a estrutura do
Estado como um todo, traçando-lhes linhas gerais; o Direito Administrativo que se volta para o
funcionamento do próprio Estado; o Direito Processual que se preocupa com o modo de dirimir
conflitos, demandas; o Direito Penal que objetiva a tranquilidade da população procurando
prevenir e diminuir a criminalidade e, por último, para que o Estado obtenha os recursos de que
necessita para atingir seus objetivos, existe o Direito Financeiro de onde se desprende o Direito
Tributário que regula os tributos.

O Direito Público Externo ou Internacional é exercido nas relações entre distintos


países, cada um deles, no exercício de tal direito, buscando afirmar ou manifestar a sua
soberania. Trata das relações comerciais entre países, da extradição dos seus nacionais, das
questões territoriais, das convenções e tratados entre os diferentes Estados. Esse Direito se
materializa nas relações de coercibilidade peculiar à norma jurídica, sendo impostas pela ameaça
ou pelo exercício de pressões, como as de natureza econômica, e que podem até chegar à guerra.
Os conflitos internacionais são apreciados em fórum especiais como a ONU - Organização dos
Estados Unidos, OEA - Organização dos Estados Americanos, entre outros.

Direito Privado - Quando versar sobre ou regular o interesse privado. Contrariamente ao


Direito Público, objetiva coordenar os indivíduos, das relações jurídicas que eles travam. O
Direito Privado é direito dos particulares e não assim exclusivamente do cidadão, porque este, no
mundo jurídico tem acepção diferenciada. O Direito Privado comum nos acompanha desde o
nascimento com vida até a morte. O particular, a pessoa, o indivíduo que exerce o Direito
Privado não está dotado do jus imperii. O particular, no entanto, tem a autoridade como
faculdade de agir, utilizando o Direito que o próprio Estado lhe assegura. A seu turno, e para
negar veracidade à situação recíproca, o Estado pode praticar, exercer o Direito Privado, mas
para tanto, tem que se despir do seu direito de autoridade (jus imperi), atuando como se fosse um
indivíduo comum.

O Direito Privado na sua forma comum é o Direito Civil, ele disciplina, rege normatiza a
conduta das pessoas nas relações recíprocas. O Direito Privado na forma Especial representa
seguimentos específicos de interesse como exemplo: Direito Comercial, Direito do Trabalho e o
Direito Agrário.
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Como as pessoas agem em diversos planos, também o direito busca regular
comportamentos em diversas situações. Assim, o homem se relaciona, tem direitos e deveres em
relação à família, aos sues bens, aos seus vizinhos, ao seu trabalho ou ao trabalho que outros
prestam para ele, ao seu comércio, ao seu município, ao seu estado e à sua pátria. Igualmente, o
fazem os agrupamentos de pessoas e os países a nível internacional.

O fluxograma representa o Direito estendendo-se para regular diferentes seguimentos:

DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO PENAL
INTERNO DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO FINANCEIRO
PÚBLICO

EXTERNO INTERNACINAL PÚBLICO

DIREITO

COMUM DIREITO CIVIL

PRIVADO

DIREITO COMERCIAL
ESPECIAL DIREITO DO TRABALHO
DIREITO AGÁRIO
DIREITO DE INFORMÁTICA
DIREITO DO CONSUMIDOR

FONTES DO DIREITO
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Fonte é um manancial, o lugar onde brota ou surge alguma coisa. Assim também é com o
Direito, se manifesta na lei, na jurisprudência, nos usos e costumes jurídicos, nos princípios
gerais de Direito. São formas ou modos de expressão ou mesmo de produção do direito. Formas
e modos de expressão tradicionalmente chamados de Fontes do Direito.

As fontes de conhecimento do Direito podem-se apresentar com eficácia imediata ou


remota. As fontes de conhecimento que demandam tempo para se afirmar são a Doutrina e a
Jurisprudência. Doutrina é o trabalho dos doutos, dos doutores, dos juristas, dos jurisconsultos
que elaboram comentários, pareceres, ensaios, estudos, monografias, teses sobre o conteúdo da
norma jurídica ou sobre o direito a ser constituído, por tanto, fonte mediata. A Jurisprudência se
constitui pelos julgados dos tribunais; quando as cortes se manifestam sobre determinado
assunto, decidindo as demandas, firmam uma interpretação para a norma de direito e a
consagração do entendimento. A Jurisprudência é uma fonte mediata do direito.

As fontes imediatas são a lei e o costume. Hoje são poucos os países que têm no
costume uma fonte de produção do Direito, mas muitos ainda deles se utilizam como fonte de
conhecimento. O costume se caracteriza pela sua reiteração, pela generalização da prática, pela
disseminação de seu conteúdo que se faz inconscientemente e, sobretudo, pelo consenso da
necessidade jurídica de sua existência e sua obediência.

No Brasil temos a Lei como fonte imediata. Nos países de Direito escrito, a Lei é o
modo como se cristaliza o Direito. É a norma jurídica solenemente formulada e promulgada pelo
poder competente, sobre relações de interesse geral.

Há momentos em que o juiz se vê diante de uma situação para a qual não existe norma
jurídica legislada. Daí tem ele que se valer das fontes de interpretação, de integração da norma
jurídica. A analogia é a busca de uma situação jurídica semelhante àquela que tem a decidir e
aplicar a norma de direito pela similitude das situações. Não existindo situações análogas que
propiciem ao julgador uma decisão, pode ele valer-se da equidade cujo conceito é de difícil
fixação. No particular, ante a realidade de ter que decidir o juiz agirá como se fosse, ele próprio,
um legislador que elabora uma norma apenas para julgamento daquela demanda judicial.

Quando o juiz não encontra situações jurídicas similares, análogas; quando não esteja ele
autorizado a decidir por equidade, resta-lhe usar como fonte de integração os Princípios Gerais
de Direito através dos quais ele atende a quando lhe imponha a consciência como um ideal de
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justiça, como aplicar o Direito, atendendo e atentando para que, naquela sociedade, constitui a
conduta que se espere de qualquer pessoa normalmente integrada (bonus pater familiae).

As Fontes do Direito dividem-se em:

Fontes Materiais - Que fundamentam-se nas necessidades: Políticas,


Ideológicas, Econômicas, Culturais e Sociais.

Fontes Formais - Que fundamentam-se: Na Lei, no costume jurídico


(jurisprudência), na analogia, nos princípios gerais do direito, na doutrina (o
entendimento dos jurisconsultos), nos costumes.

LEI – Definição - Lei, em sentido amplo, é a palavra usada para designar preceito
normativo emanado dos órgãos que recebem da Constituição o poder de legislar, como as Casas
Legislativas para tal fim constituídas. Lei é um preceito social, geral, obrigatório, que se impõe
coativamente, pela força do Estado. É o Direito considerado no seu aspecto positivo, emana da
autoridade competente e se aplica a todos, de vez que o caráter de generalidade constitui sua
essência. É necessária para se regular a ordem social, a sua inobservância determina a aplicação
das sanções, que ela mesma estabelece.

A Lei é elaborada a partir de proposta oriunda de qualquer parlamentar ou congressista,


de chefe do Poder Executivo ou Tribunal com jurisdição sobre todo o território nacional.
Oferecido o projeto vai ele examinado pelas Comissões Técnicas (por ex.: comissão de
Legislação Social, Educação, Saúde, Bem Estar Social; Orçamento e Finanças; Constituição e
Justiça; etc.) e se obtiver parecer contrário resultará em arquivamento do projeto. Sendo o
projeto aprovado nas Comissões Técnicas, vai a exame do Plenário da Casa do Congresso em
que teve origem. Em seguida, aprovado, vai à outra Casa do Congresso para a mesma tramitação.
Se o projeto sofrer emenda na casa revisora, retorna à de origem. Afinal, aprovado, segue ao
exame do Poder Executivo.

O Presidente da República, na consideração da lei formal que lhe é apresentada, pode


sancionar ou vetar o projeto. O veto significa rejeição ao conteúdo aprovado pelo Legislativo. O
veto pode ser total, se todo o projeto é repudiado ou será parcial se atingir apenas parte. A sanção
pode ser expressa, quando a aprovação se faz de imediato com a assinatura da lei; ou sanção
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tácita, quando deixa decorrer o prazo sem, expressamente, se manifestar pela aprovação ou
rejeição do projeto. O silêncio é, aí, interpretado como aprovação.

LEI – Divisões - Suas divisões se processam de acordo com os seguintes aspectos:

 Leis Públicas - São as que se impõe para a manutenção da ordem social; não podem ser
alteradas pela vontade das partes; são obrigatórias.

 Leis Privadas - São as que regulam as relações entre particulares, disciplinando-lhes a


vontade.

Exemplos de Leis quanto à matéria versada:

Constitucionais - Quando regulamentam preceitos contidos na Constituição, que é a lei


básica.

Administrativas - Quando se referem a matérias relativas à Administração Pública.

Penais - Quando regulam a matéria criminal, os crimes, as penas.

Civis - Quando disciplinam as relações entre os indivíduos.

Empresariais (Comerciais) - Quando a matéria versada é o comércio e seus diversos


aspectos e relações.

Quanto à natureza podem ser:

Substantivas - São as que regem a matéria do direito do direito dito, no fundo, são
também chamadas de leis materiais.

Adjetivas - Regulam o processo, a forma de fazer valer o direito. Também se chama lei
formal ou processual.

Quanto ao território.

Federais - Aplicáveis a toda a Federação.

Estaduais - Aplicáveis apenas nos Estados de que provém.

Municipais - Aplicáveis na esfera Municipal.

Dentro da nossa organização política, a Lei Federal tem preferência sobre a Lei Estadual e esta
sobre a Lei Municipal.
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HIERARQUIA DAS LEIS

No campo legislativo existe uma hierarquia. Há leis que tem maior importância que
outras e, em consequência, se posicionam num grau mais elevado. No principal degrau, no ponto
mais importante, encontramos a CONSTITUIÇÃO. É a Lei Magna a maior manifestação
legislativa e a ela todas as outras leis devem respeito e obediência. Abaixo da Constituição e
ainda como parte da atividade legislativa, encontramos a EMENDA CONSTITUCIONAL,
através dela se dá à Constituição aquilo que o tempo ultrapassou e se coloca o que retrata a
tendência atual da sociedade.

Num ponto mais abaixo da escala hierárquica, encontramos a LEI COMPLEMENTAR,


os dispositivos constitucionais não podem ser casuísticos, não podem prever todas as situações
que a Constituição aborda e pretende disciplinar ou estruturar, daí advém à necessidade de fazê-
lo através de uma lei que se elabora com características especiais. A lei complementar como o
está dizendo o próprio nome, explícita e complementa a Constituição.

Logo depois, em outro patamar, encontramos a LEI ORDINÁRIA, é a lei comum,


elaborada pelo Congresso Nacional. No mesmo patamar encontramos a LEI DELEGADA, que
resulta de atribuição legislativa específica, outorgada pelo Congresso Nacional a uma comissão
especialmente constituída nos períodos de recesso do parlamento. Como uma explicitação ou
desdobramento da Lei Ordinária há o DECRETO, que regulamenta os dispositivos legais, que
disto necessitam. Ao lado do Decreto encontramos o DECRETO LEGISLATIVO, emitido pela
Mesa do Congresso, que dispõem de matéria da competência específica.

A lei terá uma vida mais ou menos longa, na medida em que retrata, espelha as
necessidades sociais. A eficácia da lei, no tempo, é a produção dos seus efeitos, sua vigência. A
obrigatoriedade de uma lei começa, no Brasil, 45 dias depois de sua publicação, esta é, pelo
menos, a regra da lei de introdução ao Código Civil, na realidade, a lei tem, comumente, entrado
em vigor na mesma data em que é publicada, segundo especifica disposição constante do seu
conteúdo. A eficácia da lei termina com a sua revogação, se ela não for criada com tempo
determinado de vigência. A revogação pode ser declarada expressamente em relação a anterior. A
revogação é tácita quando a lei nova não declare expressamente a revogação, dá nova disposição,
novo tratamento à matéria contida na lei antiga ou é com ela incompatível. A eficácia da lei é
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sempre, para o futuro e quando retroage, é para beneficiar (lei penal, lei fiscal), mas sempre
respeitando o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o direito adquirido.

A Constituição de 1988 estabeleceu a MEDIDA PROVISÓRIA que permite ao


Executivo, em casos excepcionais e emergências, formular medidas legais que entram em vigor
logo após sua publicação. Dependendo porém da aprovação pelo Legislativo. Se aprovada
tornam-se Lei, caso contrário, perde a eficácia e torna-se nulo os efeitos provocados durante sua
tramitação.

SISTEMAS NORMATIVOS

Sistema Romanístico - Derivado do sistema romano, tem por base a Lei escrita, é o nosso
sistema, é o direito positivo, é o direito escrito, nesse caso a principal fonte do direito é a lei e
seu método é dedutivo, isto é, parte dos princípios gerais e dos enunciados teórico para
enquadrar o fato na norma.

Sistema Common Low - É o sistema Anglo-Americano, não é centrado na lei escrita, parte do
raciocínio indutivo, empírico e experimental, isto é, enquanto no Romanístico o método é
teórico-dedutivo, o Commo Low é empírico-indutivo. Nessa hipótese o direito acompanha o
precedente com base nos casos julgados.

Influência do tempo na vida do Direito


Prescrição - é a perda do direito de ação em função da inércia do seu titular.
Decadência - é a faculdade de uso, gozo e exercício do direito, por inércia do seu titular.

BIBLIOGRAFIA:
CARREIRO, Antonio Almeida. Noções de Direito e Legislação Técnica, UFBA, 1990.
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil, Rio de Janeiro, Ed. Forense,. 1985.

SUANNES, Adauto Alonso. Noções de Direito Público e Privado, São Paulo Max Limond, ed.
Livros de Direito, 1978.

Exercício (REAÇÃO) –Anotar pontos mais significativos para discussão após a leitura em sala
de aula (DEBATE). Produzir um resumo que esclareça às perguntas:
Quais os fundamentos do Direito? Como se divide e quais suas fontes?
Como ocorre o surgimento de uma Lei? Explique sua hierarquia.

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