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Colossenses é uma das epistolas escritas pelo Apóstolo Paulo de Tarso, datada de
aproximadamente 61 d.C. e escrita provavelmente em sua primeira prisão em Roma, estando
por isso, entre os escritos paulinos conhecidos como “cartas da prisão” (Efésios, Colossenses,
Filipenses e Filémom). Escrita como uma defesa a todos os ataques que não só os cristãos, mas
como a Bíblia e a tradição cristã estavam sofrendo pelos ensinamentos de falsos mestres,
legalismo e seus frutos.
Esta epistola vem sendo primordial dentro da história e apologética cristã desde
quando fora escrita. Pois, os problemas doutrinários que Paulo estava a enfrentar são cada
vez mais presentes e frequentes no mundo. O Rev. Hernandes Dias Lopes em seu livro
“Colossenses: A suprema grandeza de Cristo, o cabeça da Igreja” cita pelo menos quatro
desses problemas. Sendo eles:
No contexto de Paulo (séc. I) os gnósticos afirmavam que a matéria era totalmente má,
portanto Cristo não poderia ser totalmente homem e totalmente Deus, ou ele era humano e
não-Deus, ou era Deus e não humano. Já os arianos pregavam que Jesus não era co-igual,
coeterno e consubstancial com o Pai.
A carta bate na tecla de que o mundo não é mero acaso, como defende escritores
ateístas como Richard Dawkins , autor do livro “Deus, um delírio”. O criacionismo não é apenas
um artigo de fé (Hb11v6), mas também ciência. Pessoas como Francis Collins tentam conciliar
o cristianismo com o darwinismo evolucionista.
Teólogos liberais tendem a interpretar os episódios de Genesis como não literais, mas
isso seria como negar a inefabilidade e inerência bíblica. A doutrina da criação está presente
nas Escrituras e Paulo a reafirma nesta carta (Cl1v16).
Não faltam ideias erradas e antibiblicas sobre o modo de viver que agrada a Deus.
Paulo escreve para corrigir esses desvios como gnosticismo, misticismo, legalismo e o
ascetismo.