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O PAPEL DAS
NORMAS JURÍDICAS.
Petrolina, 15 de junho de 2019.
Quando ocorre alguma falha ou falta, esta teoria vê como sendo uma
disfunção e é o que gera o conflito. Toda mudança social por gerar um conflito é visto
como uma disfunção.
Esse seria o ponto fraco desta teoria, pois veria a sociedade como um
sistema harmônico e interpreta qualquer crise como uma disfunção, por isso essa teoria é
considerada uma teoria estática e que não consegue interpretar os processos sociais
fundamentais, fazendo apenas uma discrição superficial.
Conceito de anomia.
Mas também pode significar mudança social e permite assim estudar uma
situação transitória, por exemplo, o que aconteceu na década de 60 quando eram
contestados os padrões sexuais, morais, políticos e culturais da sociedade pelo
movimento hippie.
Três pensadores em especial estudaram a anomia, Guyau, Durkeheim e Merton.
Para Merton, anomia através de vários estudos constata várias etapas do processo
de anomia, que vai da conformidade com as normas sociais á rebelião contra essas regras
estabelecidas, e através da combinação dessas etapas, definindo de sociedade anomica
quando essa sociedade acentua a importância de determinadas regras ou metas sem
oferecer aos seus membros condições de chegar a elas, por exemplo define-se que deve
ser rico, mas nem todos podem ser ricos.
Tem a corrente que diz que é o contexto sociocultural quem dita as normas do
direito, ou seja, é a sociedade que dita o direito que lhe convém.
O autor do texto considera ainda uma terceira, mediadora das duas primeiras,
onde o direito é um produto do contexto sociocultural, exercendo um papel tanto ativo
quanto passivo, determinando assim o contexto social, identificando as pressões do grupo
social que exercem poder e determinando as normas ou regras sociais harmonizadoras
dos conflitos e interesses.