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Segunda-feira – Crer no Evangelho: caminho perene de conversão – (12.01.2014).

Hb 1,1-6; Sl 96; Mc 1,14-20.

“Muitas vezes e de muitos modos, falou Deus outrora aos nossos pais pelos profetas; nestes dias, que
são os últimos, ele nos falou por meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo
qual também ele criou o universo. Este é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser” (Hb 1,1-
3a). Com estas palavras a liturgia nos convida, neste início de tempo comum, a celebrar a Eucaristia.
Qual é o sentido de crer em Deus?, da vida e da experiência cristã? A palavra de Deus quer-nos ajudar
a compreender a viver essa experiência. A Carta aos Hebreus acentua que Deus – é o maior de todos
os comunicadores existentes – sempre “falou”, fala e continuará a comunicar-Se, a procurar o diálogo
com o homem. Feliz de quem sabe e consegue escutá-l’O corretamente. A maior comunicação de Deus
com o ser humano acontece de modo pleno em seu Filho único e verdadeiro: Jesus Cristo, que veio e
continua presente no meio de nós. “Ele é o esplendor da glória do Pai e a expressão do Seu ser” (Hb
1,3). Deus havia sempre falado pela criação, pelos Profetas e pela história (Rm 1,1-4.20s).
Progressivamente Deus Se revelou e comunicou-Se ao ser humano. – Agora não temos de esperar
mais nada. O tempo da espera concluiu-se. Não precisamos mais de curas, milagres ou sinais que
provam o amor de Deus para conosco. Cabe-nos seguir Jesus Cristo, amá-l’O e adorá-l’O. Ele é a
revelação mais sublime, mais transparente e mais eloquente de Deus. Hoje Deus nos convida a
acolher a Sua iniciativa da comunicação ofertada em seu Filho: “crer em Jesus Cristo, o  de
Deus”. Sem confiança no Senhor e na sua Palavra, não é possível receber e experimentar a graça de
que a sua Pessoa e a sua Palavra são portadoras, tampouco segui-l’O.
– Essa realidade é clara no anúncio de Jesus: “Convertei-vos e crede no Evangelho, porque está
próximo o Reino de Deus” (Mc 1,15). É possível ouvir e aceitar esse desafio? O que essas palavras
podem dizer a um homem ou uma mulher de nossos dias? A ninguém atrai ouvir um chamado à
conversão. Quando as ouvimos, pensamos em algo custoso e pouco agradável: uma ruptura que nos
levaria a uma vida pouca atrativa e desejável, cheia de sacrifícios e renúncia. É isso mesmo, o que o
Evangelho nos diz?

– Para começar, o verbo grego que se traduz por “converter-se” significa, na realidade, “pôr-se a
pensar”, “revisar o enfoque de nossa vida”, “reajustar a perspectiva” (o rumo). As palavras de Jesus
poderiam ser ouvidas assim: “Vede se não tendes de revisar e reajustar algo em vossa maneira de
pensar e de agir para que se cumpra em vós o Projeto de Deus de uma vida mais humana”.

– Então, a primeira coisa que se deve revisar é aquilo que bloqueia nossa vida. Converter-nos é
“libertar a vida” eliminando medos, egoísmos, tensões e escravidões etc., que nos impedem crescer
de maneira sã e harmoniosa. A conversão que não produz paz e alegria não é autêntica. Não nos
está aproximando do Reino de Deus. – Devemos revisar, logo, se cuidamos bem das raízes. As
grandes decisões não servem para nada se não alimentamos as fontes. Não nos é pedido uma fé
sublime nem uma vida perfeita; somente que vivamos confiando no Amor que Deus nos tem.
Converter-nos não é empenhar-nos em ser santos, (isso é pura graça, dom de Deus), mas sim,
aprender a viver acolhendo o Reino de Deus e a sua justiça. Somente, então, pode começar em nós
uma verdadeira transformação.

– Jesus nos convida a descobrir a conversão como passagem para uma vida mais plena e gratificante.
– Converter-nos não é viver sem pecado, mas aprender a viver do perdão, sem orgulho nem tristeza,
sem alimentar a insatisfação pelo que deveríamos ser e não somos. Assim diz o Senhor no Livro de
Isaías: “Pela conversão e pela calma sereis libertados” (30,15). – Quando alguém descobre que
converter-se nos faz bem, porque nos permite a entrar no projeto de Deus para construir um mundo
mais humano. Descobre que a conversão é a mudança: mudar o coração, adotar uma postura nova na
vida, tomar uma direção mais sadia. Assim descobre-se também que Deus Se interessa mais por mim
do que eu mesmo, para resolver não os meus problemas, mas “o problema”, essa minha vida
medíocre e frustrada que parece não ter solução. Um Deus que me entende, me perdoa, me espera, e
quer ver-me viver de maneira mais plena, prazerosa e gratificante.

– Por isso, o crente que se abre à iniciativa de Deus, que experimenta e vive sua conversão invoca a
Deus com as palavras do salmista: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, de acordo com Tua bondade.
Lava-me inteiramente de minha culpa, limpa meu pecado. Cria em mim um coração puro. Renova-me
por dentro. Devolve-me a alegria de Tua salvação” (Sl 51).

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