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Aluna: Elma Silva Souza

Resenha do artigo “Química fina: sua origem e importância”, de João Valdir Comasseto
e Alcindo Aparecido dos Santos

1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

COMASSETO, J. V.; SANTOS, A. P. dos. Química fina: sua origem e importância. Revista
USP, São Paulo, n.76, p. 68-77, dezembro/fevereiro 2007-2008.

2. CREDENCIAIS DO AUTOR

O Professor Dr. Alcindo Aparecido dos Santos é docente no Departamento de Química


Fundamental do IQ-USP desde 2009 e recebeu o título de Livre-Docente em março de 2016.
Bacharel em Química pela Universidade Federal do Paraná (1997), mestrado em Química pela
Universidade Federal do Paraná (2000) e doutorado em Química pela Universidade Federal do
Paraná (2003); tendo como áreas de pesquisa as relacionadas com a preparação de compostos
orgânicos, funcionais de selênio e telúrio com especial atenção para a preparação de agentes
fluorescentes para diagnostico e compostos de Selênio e Telúrio bioativos, interceptores de
entidades oxidantes endógenas tais como peróxido e hipoclorito.

O Professor PhD João Valdir Comasseto é professor titular da Universidade Federal de


São Paulo, Professor Titular Senior da Universidade de São Paulo e Pesquisador Senior do
CNPq. Graduado em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (1972), mestrado em
Química Orgânica pela Universidade de São Paulo (1975), doutorado em Química Orgânica
pela Universidade de São Paulo (1978), pós-doutorado pela Universidade de Colonia (1979-
1980) e livre docência pela Universidade de São Paulo (1984); possui experiência em Síntese
Orgânica, atuando principalmente nos seguintes temas: química de chalcogenios, síntese
orgânica e biocatálise.

O artigo “Química fina: sua origem e importância”, de Alcindo Aparecido dos Santos e
João Valdir Comasseto, publicado em 2007-2008 na Revista USP, teve como objetivo trazer
um histórico a respeito do desenvolvimento da química fina no mundo e no Brasil, assim como
a sua importância e desafios para o seu avanço no Brasil, sempre correlacionando o campo com
o contexto no qual está inserido.
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3. CONHECIMENTO

Os autores do artigo postulam que é imprescindível que haja contínuo investimento na


área da química fina, pois é uma área fortemente ligada à prosperidade econômica e ao
desenvolvimento industrial de um país. Para contextualizar o argumento, no artigo é citado o
caso da Alemanha, na qual teve uma Revolução Industrial tardia em comparação com as
pioneiras Inglaterra e França, contudo, a Alemanha, por adotar uma política de fortes
investimentos em pesquisas acadêmicas, através de suas instituições acadêmicas, propiciou que
diversos pesquisadores alemães ganhassem o prêmio Nobel na área.

No caso brasileiro o artigo levanta o histórico do início da pesquisa acadêmica na área


da química fina e da implantação de sua indústria no Brasil. O atraso para o início da pesquisa
acadêmica, a falta de uma gestão competente e a falta de recursos contínuos e suficientes são
razões que explicam o porquê do Brasil estar aquém do desejado em termos de avanço científico
na área. Um ponto importante que o autor levanta nesse contexto é a fraca ligação entre
empresas e universidades, enfraquecendo a pesquisa acadêmica na área, afetando
negativamente a competitividade, o que já levou diversas empresas brasileiras do ramo à
falência anteriormente. Dessa forma, a indústria também é afetada, pois não há pesquisa de
qualidade suficiente gerada que sustente um setor industrial forte no segmento, sendo as poucas
que têm sucesso justamente aquelas nas quais investem de modo competente em pesquisa.
O artigo trata sobre avanços e desafios da área da química fina no Brasil, apresentando
um histórico do surgimento do campo, do desenvolvimento no país, sempre trazendo opiniões
próprias acerca dos fatores relacionados. O artigo começa falando do surgimento da química
como interesse do homem logo na introdução, do campo da química fina como uma subárea de
extrema importância dentro da química, de seu histórico, de seu desenvolvimento no Brasil, de
sua indústria no país, da interação universidade-empresa e finalmente coloca algumas
perspectivas sobre o tema.
Os autores optaram por focarem em uma abordagem mais introdutória e de
levantamento histórico, sendo de fácil compreensão para leigos e alunos recém ingressos na
área da química, apresentando linguagem simples e direta, não usando vernáculos mais
específicos da química.
4. CONCLUSÃO DO AUTOR
No final do artigo o autor ressalta a importância da valorização da interação
universidade-empresa no Brasil, apontando perspectivas de absorção por parte do setor
industrial da mão-de-obra altamente qualificada disponibilizada pelo setor acadêmico e da
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massificação de laboratórios de pesquisa instalados em indústrias. Nesse contexto, o autor
enxerga que o evento denominado “Escola Superior em Síntese Orgânica (Esso)” colabore para
o avanço da síntese química no Brasil.
5. QUADRO DE REFERÊNCIAS DO AUTOR
O artigo é construído de modo simples, conciso, apresentando referências básicas e
acessíveis, evidenciando ser um artigo que pretende ser de caráter mais introdutório. Através
de uma abordagem histórica e até pessoal em determinados momentos, o que é relativamente
incomum em artigos acadêmicos da área, os autores trazem uma visão crítica e relativamente
particular sobre o processo de desenvolvimento da química fina no mundo e no Brasil, citando
questões que julgam pertinentes para o avanço da área no país. Ao invés de elaborar algum
levantamento estatístico ou revisão bibliográfica extensa para justificar os argumentos
levantados, o artigo se caracteriza por ser opinativo, um registro testemunhal de indivíduos que
possuem carreira na área da química fina, que têm tido contato com outros profissionais ao
longo dos diversos anos de carreira.
6. APRECIAÇÃO

Os autores propiciam uma visão que, não somente se atendo ao passado e ao presente
da química fina, insere perspectivas e opiniões próprias necessárias para o avanço da química
fina no Brasil. Pouco se atendo a possíveis opiniões de autores correlatos da química, o artigo
propões fundamentalmente uma visão que é permeada pela vivência dos autores como
profissionais, sendo justamente o grau de proximidade entre entre o que é dito no artigo e a
realidade que os colegas de profissão e alunos da área vivenciam o maior mérito da obra.

O texto em sua forma caracteriza-se por ser simples, relativamente objetivo, claro. A
linguagem obedece à norma culta padrão da língua portuguesa, pois consiste em um artigo
acadêmico publicado em periódico especializado da área. O artigo é divido na forma de tópicos,
cada um abordando de modo mais aprofundando algum aspecto relacionado ao tema.

O Artigo é direcionado para aqueles que buscam uma visão histórica acerca do
desenvolvimento da área da química fina no mundo e no Brasil, sendo mais indicado para
alunos que querem algo mais geral e introdutório e que abranja aspectos socioculturais
relacionados.

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