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MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
SEXTO COMANDO AÉREO REGIONAL Em: 27 Ago 81
SEÇÃO DE INFORMAÇÕES - A/2
N U M E R A Ç Ã O
ai
M.Aer F B I INFORME N2 0 5 9 / S l A l COKAR/81
o.1.2
.. .
AAorrinhos: o b j e t o
v o a d o r cai e d e i x a
r e p r e s a e n v e n e n a d<
0 fazendeiro Gabriel Estevão
Reis estava colhendo bananas
-quando foi despertado por um baru-
lho estranho vindo do céu. Olhou
para o alto e viu um objeto "pare-
cido com um monstruoso charuto",
que cm velocidade espantosa fazia
um ruído semelhante ao de um
avião a jato. Parecendo dirigido,
mas sem freios, o aparelho mergu-
lhou nas profundezas da represa
da fazenda Sana Rosa, a oito qui-
lômetros de Morrinhos.
Com o impacto a água do Iago
foi jogada há mais de 100 metros
dc distância c "ate a nossa casa
estremeceu", disse Gabriel, Medin-
do 35 metros por 25 de largura, o
pequeno lago "ferveu durante cinco
minutos" matando todos os peixes
e subindo o nível em mais dc 30
centímetros. O lago engoliu o es-
tranho objeto amarelado de cinco
melros dc diâmetro por oito metros F a z e n d a S a n t a R o s a , p a l c o d c e s t r a n h o s a c o n t e c i m e n t o s após a
de comprimento. Wagdo Estevão, queda do objeto
dc 19 anos. filho do fazendeiro foi o Rosa. ficaram a filha Elencusa e dc cinco minutos. Fiquei mui
primeiro a ter contato com a água Waldivina Rosa dos Reis. assustado e não fui ver. Corri pa>
depois do mergulho do objeto. - Eram 14 horas e o sol estava casa c vi minha mulher c filha, i
Uma semana depois começou a pas- muito forte. Paramos para descan- lidas gritando por mim. Abracei ;
sar mal c depois dc 15 dias morria sar c foi o menino que me alertou duas c o menino. Eles começaram
dc leucemia, num hospital de para o barulho", contou o fazen- chorar e ficamos até a n< ite sem SÍI
dc cu.su. H c n s e l que to? .e o fim •
Oi l l l l l O M .
tlulni. IX. .i, ,,-.,> i, i, ,II . "piuiH In
um avião à jato. Olhamos para o mundo. O fazendeiro ex ilicon aim
ESTRANHOS SINTOMAS que todo o seu gado fugiu e que
Quatro outras pessoas que ten- céu c nada vimos. A gente olha-
va para um lado c parecia que es- energia" na fazenda foi cortada ai
laram desvendar o mistério, esgo- à noite. "Isso deixou a gente ai>
tando as águas da represa, vêm so: lava cm outro. Quando a coisa es-
lava bem pertinho é que vimos o que da mais assustados", disse.
frendo dc um estranho mal que nem MUITOS V I R A M
os médicos conseguem diagnosti- ira. Parecia um charuto grande que
ia cair quase em cima da gente. Aí, Na manhã seguinte, vizinhos i
car. Os sintomas apresentados são fazenda se aglomeraram na porta •
os mesmos: enjôo, insónia, angús- ainda, cm alta velocidade ele fez
uma manobra c caiu na represa. O casa dc Gabriel querendo sabei
tia, agitação, vômitos, dores nas que foi aquele "neg''Mo Utnino
estrondo foi como uma explosão de
n u i L a s uii. Jiiin.es i ilits, '>eJjo'i:5"*íi"S
muno oaiuiii eT.ac cap
"qucMzia
depois que entrei naquela
á g u a s ' se espalha . :n chuviscando cm suas t e r r a s " . O fay :nd.iro nã'
agua", comentou. Wilson Borges,
álé n à gente que estava h á 100 ••soube dar explicações •.-«urna^ei
um mecânico que tentou resgatado
metros". , dadeira romaria de pcss< as foi che
objeto. m
gando às proximidade , ('o lag<
N > úljimo dia 12. o fazendeiro NUVEM.DE F U M A Ç A Notaram então que qu. se lodoso-
Ga. ' "to Reis. depois do ca- Gabriel continua dizendo que peixes - na maioria tiláp as havfjan
fé da tarde, convidou o filho Reinal- depois do impacto o que ele viu morrido. T a m b é m na cidade de Mor
do Estevão, de 14 anos, para irem foi uma nuvem de f u m a ç a branca e o rinhos muitas pessoas ouviram o b;i
cortar bananas, numa roça a 2 0 0 ,lago fervendo. " F o i como colocar rulho "parecendo um avião que que
metros dc sua casa e 100 metros da um ferro em brasas num copo bra a barreira do som a pouca al
lagoa. Na casa da fazenda Santa d'água. A á g u a borbulhou por mais lura".