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O CANCER DE OVARIO

CONCEITO

O câncer de ovário virou um dos mais controversados capítulos da patologia


tumoral, por causa da natura histológica, e potencial de malignidade que pode
desenvolver.

O câncer de ovário (carcinoma de ovário) ocorre mais freqüentemente em mulheres


com 50 a 70 anos de idade e aproximadamente 1 em cada 70 mulheres acaba
apresentando este câncer. Trata-se do terceiro câncer mais comum do sistema
reprodutivo feminino, mas a quantidade de mulheres que morrem devido a este tipo
de câncer é maior que a de qualquer outro câncer do sistema reprodutivo feminino.

A definição do câncer de ovário e bem difícil, por causa da variedade das células
componentes e do compartimento que sofre a malignização.

O câncer de ovário foi considerado não como um câncer mas sim como uma família
de malignidades.

Os tumores epiteliais malignos do ovário ocorrem principalmente após os 40 anos,


com maior freqüência entre os 50 e 60 anos. Já os tumores de linhagem germinativa
aparecem mais cedo, em torno dos 20 anos de idade.

Ocorrem mais nas mulheres de raça branca.

As mulheres que apresentam maior número de ovulações (nuliparidade) têm maior


risco. O uso de anticoncepcional hormonal oral, ao contrário, reduz o risco.

Pacientes portadoras de disgenesia gonadal com cariótipo 46XY (síndrome de


Swyer) têm maior risco de apresentar tumores de linhagem germinativa.

O câncer de ovário pode estar associado à síndrome de Peutz-Jeghers.

No mesmo tempo, o que e também estranho e que o ovário e o sedio preferencial


das muitas metástases.

O câncer de ovário e uma doença bem esquisita, assintomática ate os estados mais
avançadas da doença. A ignorância das mulheres e, também a frouxa experiência
do medico pode causar diagnósticos tardios, incuráveis. Na verdade, na maioria dos
centros ginecológicos a doença esta descoberta nos estádios III e IV,o que faz que
o câncer de ovário seja a maior causa de óbito pelo câncer.
A melhora do percentil da sobrevivência ao câncer de ovário e possível somente
pelo diagnostico precoce e tratamento agressivo.

ETIOLOGIA

Hoje a teoria do Robert Mayer salienta que os restos embrionários provindos do


desenvolvimento do ovário seriam o ponto de partida da tumor ovariana.

Alguns autores incriminam mesmo a ovulação continua como sendo a causa da


malignidade.

FATORES DE RISCO

1. Idade entre 40-60 anos (pico entre 50-59)


2. Esterilidade e nuliparidade
3. As mulheres que apresentam diagnóstico de câncer de mama ou intestino, ou
têm parentes próximos com esses tipos de cânceres são propensas a
desenvolver o câncer de ovário.
4. As mulheres que nunca tiveram filhos também têm mais chances de
desenvolver a doença.
5. Nesse caso, a ovulação é incessante, e portanto a possibilidade de haver
problemas no ovário é maior. Já a gravidez e a menopausa produzem o efeito
contrário: reduzem o risco deste tipo de câncer. A amamentação também
protege a mulher contra o câncer de ovário.
6. A presença de cistos no ovário, bastante comum entre as mulheres, não deve
ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10 cm
e possuem áreas sólidas e líquidas.

NORMALMENTE:

1. 90% são cistos funcionais (benignos)


2. Se for pré-púbere:

50% malignos

3. Se for pré-menopausa:

7% malignos

4. Se for menopausada:

30% malignos

Existem provas clínicos que atesta que o câncer de ovário e relacionado com
sistema hormonal.
Muito raramente o câncer de ovário pode ter origem num focal de
endometriose.
Algumas doenças da infância contratadas tardio seriam relacionadas com o
cancer de ovário. O vírus urliano (da caxumba) foi eliminado da lista dos fatores
causadores.
Grupa sanguínea A e 0 são consideradas como fatores predisponentes do
câncer de ovário.

Existem, pelocontrario, fatores protetores para Tu de ovário:

1. Uso de ACO ( após 5 anos de uso)


2. Gravidez
3. Lactação
4. Laqueadura tubária
5. Histerectomia

CLASSIFICAÇÃO

1. Cistos funcionais:

a. Foliculares,
b. do corpo lúteo
c. hemorrágios
d. endometriótico

2. Tumores epiteliais

a. Benignos
b. Borderlines
c. Malignos

3. Tumores Estromais (cordão sexual)

a. Benignos
b. Borderlines
c. Malignos

4. Tumores das céls germinativas

a. Benignos
b. Malignos

5. Tumores metastáticos

MORFOPATOLOGIA:

Podem ser derivados do:

Celoma:
São os epiteliais e são os mais frequentes

Estroma:

São os Mesenquimais ou derivados do cordão sexua

Células germinativas (óvulos)

Tipos de Tumores das células germinativas

1. Disgerminomas
2. Teratomas imaturos
3. Tumores do seio endodérmico
4. Carcinoma embrionário
5. Coriocarcinoma
6. Poliembriona
7. Formas mistas

Tipos de Tumores do cordão sexual

1. Tumora da teca-granulosa
2. Tumora de Sertoli-leydig
3. Tecomas
4. Fibromas

Tipos de Tumores metastáticos

1. Tumores do genital
2. Câncer de Mama
3. Tumores do trato gastrointestinal

A. TUMORES EPITELIAIS:

Representam cerca de 90% das neoplasias malignas ovarianas. 80% são


encontrados em pacientes na pós-menopausa. Incidência crescente com a idade.
São mais frequentes em países industralizados (parece que tem relação coma
exposição a noxes)

São derivados do celoma; Respondem por 65% dos tumores ovarianos. Após os
cistos são as neoformações mais frequentes

Podem ser benignos, borderlines ou mesmo malignos

Tipos de tumores epiteliais:


1. Cistoadenoma seroso

Mais comum após os cistos (50%)


2. Cistoadenoma mucinoso

2º mais comum

3. Tumores endometrióides

4. Tumor de células claras

É de origem endometrial e corre durante a gestação

5. Tumor de Brenner

Derivados do epitélio urogenital. Os tumores de Brenner são neoplasias


fibroepiteliais constituídas de tecido derivado do estroma ovariano e por
células epiteliais, poliédricas ou redondas, do tipo urotelial ou de
transição. Essas células contêm um pequeno núcleo em fenda ou em
forma de “grão de café”, podendo haver grupamentos dessas células e
configurar estruturas denominadas nichos ou ninhos. Os nichos epiteliais
podem formar glândulas ou cistos, revestidos de células planas, cubóides
ou cilíndricas; às vezes há células escamosas.

Na grande maioria das vezes, o tumor de Brenner é pequeno, unilateral e


benigno. Seu diagnóstico só pode ser confirmado após o exame
anatomopatológico, que microscopicamente apresenta ninhos ou colunas
de células epiteliais de transição numa matriz fibromatosa. As células
epiteliais apresentam sulco longitudinal característico de “grão de café” e
podem apresentar transformação carcinomatosa.

A histerectomia total mais salpingooforectomia bilateral representa o


principal tratamento dos tumores de Brenner benignos e dos malignos
confinados aos ovários. Alguns estudos mostraram que a radioterapia não
melhora o prognóstico, enquanto a quimioterapia não teve sucesso para
este tipo histológico em estádios avançados.

6. Cistadenocarcinoma seroso
É o maligno mais frequente, sendo bilateral em 36% e de características
heterogêneas

7. Cistadenocarcinoma mucinoso

2º maligno mais frequente

8. Tumores indiferenciados (20% de todos os tumores ovarianos)

9. Cistoadenocarcinoma papilífero

Cistadenocarcinoma seroso papilífero bilateral do ovário. Aqui temos a variedade maligna do tumor
visto na peça anterior (cistadenoma seroso). Nesta peça, ambos ovários estão acometidos (70% dos
cistadenocarcinomas serosos do ovário são bilaterais, contra apenas 20% dos cistadenomas). O
tumor é maior no ovário que fica à direita (vendo-se a peça pela frente). As formações papilíferas
(aspecto em couve-flor) estão presentes tanto no interior dos cistos quanto na superfície externa, a
qual é parte lisa, parte papilífera. A presença de papilas na superfície externa é extremamente rara
nos tumores epiteliais benignos do ovário (cistadenomas, ver peça anterior), mas é comum nos
malignos (cistadenocarcinomas) e colabora para a disseminação de células neoplásicas pelo
peritônio. O líquido no interior dos cistos é seroso (citrino, límpido). Microscopicamente, o epitélio
lembra o da trompa, com graus variados de atipia (fonte UNICAMP)

A frequencia de cada tipo:

1. Seroso -------------------- 75%


2. Mucinoso ---------------- 20%
3. Endometrióides-------- < 1%
4. Céls claras-------------- < 1%
5. Tu de Brenner---------- < 1%
6. Tu indiferenciados ---- < 1%
Manifestações clínicas dos Epiteliais

1. A maioria não apresentam sintomas, ou relatam apenas queixas inespecíficas


até fases avançadas da doença.
2. Irregularidades menstruais.
3. Polaciúria
4. Constipação
5. Distensão, pressão ou dor abdominal
6. Dispareunia
7. Sintomas agudos, como dor secundária a ruptura ou torção, são poucos
comuns.
8. O mais importante sinal é a presença de massa pélvica ao exame físico.

Diagnostico

E feito somente pela laparotomia exploratoria, isto depois que o achado de massa
pelvica levanta a suspeita:

Aquelas que possui critérios clínicos e/ou ultrasonográficos de malignidade:

Sinais a US que sugerem malignidade (ATENÇÃO, COISA DE PROVA !!!):

- Massa cística > 8 cm.

- Massa sólida.

- Massa cística com sinais de malignidade(multiloculações, septos, papilas,


aumento do fluxo sanguíneo).

Esses tipos passam na segunda fase de exames:

TC, RM (eficiencia baixa)

Dosagem do Ca-125

CA 125
Aplicações Clínicas e interpretações dos resultados

Cancer Antigen 125 (Antígeno associado ao cancêr 125)

O CA125 é uma glicoproteína, normalmente produzida pelo epitélio das serosas,


trompas de falópio, endométrio e endocérvix. Não é encontrado no ovário
normal; entretanto níveis elevados são encontrados no câncer de ovário, sendo
usado como marcador tumoral. Sua dosagem também pode ser detectada em
outras condições: endometriose, gestação, pacientes saudáveis, câncer de
endométrio, e outras neoplasias.
Devido a baixa incidência do câncer de ovário, e a baixa sensibilidade e
especificidade do CA 125 no câncer de ovário, não se pode utilizá-lo como método
isolado de triagem ou de diagnostico desta neoplasia.
1- Avaliação prognostica no câncer de ovário: o nível de CA 125 é um preditor
significativo de sobrevida. Sobrevida tem sido descrita como maior em mulheres
com CA 125 menores. Níveis superiores a 65 U/ml correspondem a 5% de
sobrevida em 5 anos. Níveis acima de 35 U/ml após 3 ciclos de quimioterapia estão
associados a sobrevida baixa: 17% em 2 anos.
2- Monitorização da resposta ao tratamento cirúrgico do câncer de ovário: é
útil na avaliação da presença de tumor residual: 95% dos tumores residuais tem CA
125 alto. Aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em 11 meses.
No caso de tumores residuais de até 2 cm o valor de CA 125 pode ser normal. O
nível sérico do CA 125, dosado três a quatro semanas, após a cirurgia, é descrito
como fator prognóstico. Assim um aumento de CA 125 após a cirurgia indica alta
probabilidade de tumor residual, entretanto se negativo, não exclui a presença de
doença residual.
3- Monitorização da resposta à quimioterapia no câncer de ovário: identifica
atividade da doença durante quimioterapia pós-operatória, com eficiência de 91,9%.
A combinação de CA 125, exame clínico e ginecológico detecta a progressão da
doença em 90% dos casos.
4- Diferenciação pré-operatória de m assas pélvicas: 82% dos casos malignos
têm CA 125 > 35 U/ml. Apenas 3% das pacientes com massas pélvicas não
malignas têm níveis > 35 U/ml. Elevação sérica do CA 125 associado a alterações
no ultra-som transvaginal na pós-menopausa são preditores significativos de
malignidade.

Em pacientes de alto risco hereditário, caracterizado pela presença de dois


parentes de primeiro grau com diagnóstico de câncer de ovário, o risco estimado é
de 7% durante toda a vida. É sugerido que estas pacientes realizem CA 125
anualm ente. O uso do CA 125 ou do ultra-som transvaginal de forma isolada, não
pode ser indicado na triagem do câncer de ovário, entretanto a associação destes
dois métodos parece ser promissora, necessitando ainda de um grande estudo
randomizado para seu esclarecimento.
Na triagem e diagnóstico do câncer de ovário, têm-se dado importância às
mutações genéticas. Mutações BRCA1 e BRCA2, que também se associam ao
câncer de mama, determinam risco de desenvolvimento do câncer de ovário de 25%
e 15%, respectivamente. Sugere-se que os casos associados à mutação BRCA2
possam ser menos agressivos. Estamos em fase de implantação desta
determinação.

Endometriose: CA 125 é citado como único marcador tumoral de importância


no diagnóstico de endometriose nos estágios III e IV, especialmente quando as
amostras de sangue foram coletadas durante os três primeiros dias da
menstruação. O grau de elevação do CA 125 varia com a severidade da doença,
sendo positiva em 8%, dos estágios I, e 88,6% dos estágios IV. O nível no liquido
peritoneal é descrito como um indicador mais sensível que o nível sérico, tendo
valores superiores nos estágios iniciais.
Os níveis séricos correlacionam com a evolução e caem com o tratamento clínico e
cirúrgico. É comum encontrar valores de CA 125 acima de 100 U/ml na
endometriose.

Câncer de endométrio: a medida do CA 125 pré-operatório nesta neoplasia é de


utilidade clínica. Há um aumento de 22,4% nos estágios I e II, e em 81,8% nos
estágios IV. Valores acima de 35 U/ml são fortemente indicativos do câncer de
endométrio com acometimento extra-uterino.

Quimioluminescência.

Valores normais e interpretação


Valores menores que 35 U/ml são considerados negativos. Os valores entre 35 e 65
U/ml são elevados, estando correlacionados com neoplasia; os valores > 65 U/ml
estão correlacionados com neoplasia em 90% dos casos de massa pélvica.
Positividade de 85% no câncer de ovário não mucinoso, variando com o estagio
(50% no estagio I, 90% no II, 92% no III, 94% no estagio IV). Não se eleva no tipo
mucinoso. É negativo em 20% dos casos de câncer de ovário à época do
diagnóstico.

Existem variações biológicas individuais normais e metodológicas na pesquisa do


CA 125, sendo indicado sua realização pela mesma técnica e laboratório, para fins
de comparação futura.
O CA 125 pode estar elevado em pessoas saudáveis (1%) e em outras
condições a seguir descritas:
Gestação: pode estar elevado em 20% das grávidas. Aumentos discretos podem
ocorrer na menstruação. Também pode ser detectado no abruptio plancentae e
teratomas benignos. Detectado na doença inflamatória pélvica e abscesso
tubo-ovariano sendo citado como preditor de evolução. Nas peritonites, incluindo a
peritonite tuberculosa, valores tão altos como no câncer de ovário podem ser
encontrados, servindo também para monitorização do tratamento. No câncer de
mama a presença de CA 125 elevado estão associado a metástases e prognóstico
pior. No Linfoma não-Hodgkin, tem sido reportado como tendo valor clínico no
estadiamento e acompanhamento de pacientes com este linfoma, entretanto, seu
papel ainda não está definido.

A cirrose hepática, neoplasias de fígado, pâncreas, colon, pulmão, uroepiteliais,


endocérvix e trompa também estão associados com o aumento do CA 125.

O principal problema do Ca de ovário é o seu diagnóstico tardio, apesar de diversas


propostas para tentar flagrar a neoplasia em seu estágios iniciais.

Proposta de triagem: Associação entre dosagem do CA-125 + USG – transvaginal

Porém os trabalhos que realizaram essa associação como método de triagem


demonstraram que muitos casos de Ca de ovário deixam de ser
diagnosticados. Tambem, a taxa de falso positivos é alta levando a
intervenções cirurgicas desnecessárias. Por isso o screening não é
recomendado para a população feminina sem fatores de risco.
TRATAMENTO
Estádios I.a e I.b, grau 1

Tratamento cirúrgico.
salpingo-ooforectomia bilateral + HT total abdominal + estadiamento cirúrgico.

Borderline e I.a grau 1: unilateral.

Não é necessária terapia adjuvante.

Estádios I.a e I.b, graus 2 e 3 e estágio I.c

Cirurgia padrão + terapia adjuvante (quimio ou rádio)

•Estágios II, III, IV

Cirurgia citorredutora + poliquimioterapia.


Acompanhamento:
CEA-125, imagem, laparotomia second-look.

Doença recidivante:

Radio e quimio paliativas + cirurgia para desobstrução intestinal.

Prognóstico

Quanto mais cedo for diagnosticado o tumor, melhor a sobrevida.

Como geralmente só se diagnostica nas fases em que há sintomas, o prognóstico


no geral é péssimo.

Sobrevida de acordo com o estádio:

II 70% sobrevive em 5 anos


III 25-20%
IV 1-5%

B. TUMORES DAS CELULAS GERMINATIVAS

Respondem por 20 - 35% de todos tumores malignos ovarianos. Ocorrem mais em


crianças e adolescentes (1ª e 2ª década de vida). Possuem crescimento rápido.
Podem ser classificados em benignos e malignos.

Tipos de tumores de células germinativas:

Benignos:
Teratomas maduros císticos (mais comuns):

1. Cisto dermóide
2. Struma ovarii
3. Teratoma maduro sólido

Malignos:

1. Disgerminoma (frequente em crianças)


2. Tumor do seio endodérmico (crianças e idosas)
3. Teratomas imaturos
4. Coriocarcinoma

Diagnóstico

A investigação diagnóstica tem início a partir de uma massa pélvica ao exame físico
e segue basicamente os mesmos passos descritos nos tumores epiteliais. Além
disso dosa-se o hCG e alfafetoproeína.

Quadro clínico:

Podem causar dor pélvica devido à distensão da cápsula ovariana, além de


hemorragia e necrose.

Compressão da bexiga e reto são comuns.

Irregularidades menstruais.

Se houver ruptura ou torção dos anexos, o quadro de apresentação pode ser de


abdome agudo.

Teratoma maduro cístico


É a neoplasia de celulas germinativas m ais comum

Tem 3 variantes:

1. Cisto dermóide
2. Struma ovarii
3. Teratoma maduro sólido

Disgerminoma
É um tumor maligno que corresponde por 30 a 40% dos tumores de celulas
germinativas.
Acomete mais mulheres na faixa pediátrica. Medem cerca de 5 -15cm e 10% são
bilaterais. Podem estar associados a outros tumores de células germinativas( seio
endodérmico, coriocarcinoma e os teratomas). Raramente secretam marcadores
tumorais.Cerca de 75% quando diagnósticados localizam no estádio I.
Disseminação linfática e possivel.

Tratamento

Tratamento é basicamente cirúrgico, a cirurgia mínima é a ooforectomia unilateral +


estadiamento cirúrgico(fertilidade).E eficiente e tem que seraplicados mesmo nos
casos avançados.

HT total abdominal + salpingo-ooforectomia bilateral + Poliquimioterapia +


Radioterapia.

Prognóstico

Estádio Ia > 95% em 5 anos. Estádio avançado tambem possui bom prognóstico
(85 – 90%) quando tratadas com cirurgia + quimioterapia.

Teratomas imaturos

Tumor maligno das celulas germinativas; o 2º mais comum; acomete 50% em


mulheres jovens (10 e 20 anos).

Se diferenciam do seu correspondente benigno a medida que seus componentes


tissulares se assemelham àqueles observados no embrião e feto (não no adulto).

Diagnóstico são iguais aos de outros Tumores de células germinativas.

Por secretar hormônios pode causar pseudoprecocidade sexual. Os marcadores


tumorais geralmente são negativos.

Tratamento

a. Mulheres pré-menopausa: Ooforectomia unilateral + estadiamento cirúrgico.


b. Pós-menopausa: HT abdominal total + salpingo-ooforectomia bilateral.
c. Estádio Ia grau 1:Apenas cirurgia
d. Se mais avançado quimioterapia adjuvante.

Tumores do seio endodérmico (Tellium)

São tumores derivados do saco vitelínico. Pode ocorrer tanto em crianças quanto
em idosas. A grande maioria se queixa de dor abdominal ou pélvica. A maioria
produz alfafetopretína: ela pode ser usada para estratificação da doença e avaliação
da resposta à terapêutica. Cirurgia mais utilizada é a salpingo-ooforectomia
unilateral seguida de quimioterapia. Em geral são sólidos e tendem a ser grandes
(28cm).

Carcinoma embrionário

Extremamente raro, acomete mulheres bastante jovens(média de 14 anos). Pode


causar pseudopuberdade precoce e hemorragia genital irregular. Tendem a ser
grandes, e 2/3 são unilaterais. Caracteristicamente secretam hCG e
alfafetoproteína, que são importantes para extensão da doença e da resposta ao
tratamento.

TERAPIA consta em salpingo-ooforectomia unilateral + quimioterapia.

Coriocarcinoma

E um tumor raro. Incidência maior em < 20 anos. Secreta grandes quantidades de


hCG. Tratamento idem aos outros germinativos.

Costuma ser muito agressivo e o prognóstico é sombrio, com a maioria das


pacientes apresentando metástases intestinais na hora do diagnóstico.

C. TUMORES DE CORDÃO SEXUAL OU ESTROMAIS

Corresponde a 5 – 8% dos tumores ovarianos. São derivados do estroma e por isso


possuem capacidade de produzir hormônios. Derivado do estroma o qual, por sua
vez, é formado a partir do cordão sexual da gônada embrionária. Pode dar
origem a células femininas (granulosa e teca) e a células masculinas (Sertoli-
Leydig). Podem ser benignos, borderlines e malignos

Tumores estromais

Benignos:

Tecomas: São os mais comuns e são derivados das células da teca


Fibromas: Podem levar a Sd de Meigs (Ascite, hidrotórax e tu ovariano) e
podem malignizar

Borderlines:

Tu das células de Sertoli-Leydig: Produzem testosterona


Tu das células da granulosa: É o mais comum dos borderlines, frequente em
idosas menopausadas que voltam a sangrar
Malignos:

Sarcomas e Linfomas

Tumores da teca-granulosa

Baixo grau de difeneciação, 2/3 aparece após menopausa. de todas, 98% são
unilaterais.Secreta grandes quantidades de estrogênio. Aumenta o risco de Ca de
endométrio.

TRATAMENTO

Cirurgia mais utilizada é a salpingo-ooforectomia unilateral + estadiamento


cirúrgico.
Em adultos pós menopausa HT total + salpingo-ooforectomia bilateral.
Raramente acomete ambos ovários.
A maioria se encontra no estádio I. 90% em 10 anos.

Tumores de Sertoli-Leydig

Baixo grau e extremamente raros, são tumores geralmente unilaterais.

Incidência maxima e entre 20 e 30 anos. A produção de androgênios causando


virilização em 70% das mulheres pois produzem testosterona

São 2 tipos:

1. Arrenoblastoma
2. Tumores de Sertoli

Prognóstico de 70-90% em 5 anos.

D. TUMORES METASTATICOS

Corresponde de 5-6% dos tumores ovarianos. Originam principalmente do trato


genital, da mama, e trato gastrointestinal.

Disseminação por contiguidade, transcelômica, hematogênica e linfática.

Tumora Krukenberg(30-40%), é frequentemente bilateral.

Os tumores de Krukenberg são neoplasias metastáticas originárias do trato gastro-


intestinal. Na década de 60 foram propostos critérios histológicos para identificar
este tumores, estabelecendo como padrão característico a produção de mucina
intracelular, células em anel de sinete e infiltração sarcomatóide difusa do estroma
ovariano.
Na avaliação ultra-sonográfica, os tumores de Krukenberg, habitualmente,
apresentam grandes dimensões e os diâmetros do órgão invadido podem variar de
6 a 18cm. Comumente, apresentam aspecto sólido, raras vezes, aparência
complexa ou multilocular e quase na totalidade dos casos o acometimento é
bilateral

Tumor de Krukenberg. A neoplasia é constituída por células em "anel de sinete" (contendo muco),
que
infiltram extensamente o estroma ovárico. O tumor de Krukenberg é uma neoplasia ovárica
metastática
(mais frequentemente com origem no estômago ou mama).

Diagnostico diferencial:

1. Gestação ectópica
2. Apendicite
3. Abscesso tubo-ovariano
4. Hidrossalpinge
5. Endometriose
6. Miomatose uterina
7. Tumores do TGI

Exames complementares gerais:

USG:

Buscando massas ovarianas e sinais e sintomas do TGI

TC:
Quando a USG é insuficiente

CA-125:

Se >35 – Cistoadenocarcinoma seroso

CEA:

Marcador do cistoadenocarcinoma mucinoso

Endoscopia de colo:

Para afastar tumores do TGI

Bioquímica, enzimas hepáticas e pancreáticas

Rx de tótax

Citologia oncótica

Mamografia

DIAGNOSTICO DIFERENCIAL BENIGNIDADE/MALIGNIDADE


Estadiamento para Tu de ovário (FIGO)

•ESTÁDIO I: RESTRITO A OVÁRIOS


Ia Tumor restrito a um ovário
Ib Tumor restrito a ambos ovários
Ic Citologia peritoneal positiva (células neoplásicas), implante ou cápsula rota

•ESTÁDIO II: EXTENSÃO PARA ÓRGÃOS PÉLVICOS


IIa Tumor acomete trompas e/ou útero
IIb Extensão a outros órgãos pélvicos
IIc Citologia peritoneal positiva para células neoplásicas e 2a ou 2b

•ESTÁDIO III: EXTENSÃO PARA ALÉM DA PELVE OU LINFONODOS


IIIa Metástase peritoneal microscópica além da pelve
IIIb Metástase peritoneal macroscópica de até 2cm além da pelve
IIIc Metástase peritoneal maior de 2cm e/ou em linfonodos regionais

•ESTÁDIO IV: METÁSTASE A DISTÂNCIA ALÉM DA CAVIDADE PERITONEAL

Marcadores tumorais

Cistoadenocarcinoma Seroso

CA 125

Cistoadenocarcinoma Mucinoso

CEA

Tumor do Seio Endodérmico

Alfafetoproteína

Disgerminoma

HCG

Coriocarcinoma

HCG

Carcinoma Embrionário

HCG / Alfafetoproteína

Tumor de células Sertoli-Leydig

E2 / Androgênios
Tumor de células da Granulosa

E2 / Inibina B

PROFILAXIA

Se > 50 anos:

USG anual

Dosar CA-125 nas que possuem fatores de risco

Se > 35 anos:

Toque vaginal anual para buscar massas

Ooforectomia profilática nas que possuem fatores de risco, após constituição de


prole

MISODOR, 01 DE AGOSTO 2008

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