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CONCEITO
A definição do câncer de ovário e bem difícil, por causa da variedade das células
componentes e do compartimento que sofre a malignização.
O câncer de ovário foi considerado não como um câncer mas sim como uma família
de malignidades.
O câncer de ovário e uma doença bem esquisita, assintomática ate os estados mais
avançadas da doença. A ignorância das mulheres e, também a frouxa experiência
do medico pode causar diagnósticos tardios, incuráveis. Na verdade, na maioria dos
centros ginecológicos a doença esta descoberta nos estádios III e IV,o que faz que
o câncer de ovário seja a maior causa de óbito pelo câncer.
A melhora do percentil da sobrevivência ao câncer de ovário e possível somente
pelo diagnostico precoce e tratamento agressivo.
ETIOLOGIA
FATORES DE RISCO
NORMALMENTE:
50% malignos
3. Se for pré-menopausa:
7% malignos
4. Se for menopausada:
30% malignos
Existem provas clínicos que atesta que o câncer de ovário e relacionado com
sistema hormonal.
Muito raramente o câncer de ovário pode ter origem num focal de
endometriose.
Algumas doenças da infância contratadas tardio seriam relacionadas com o
cancer de ovário. O vírus urliano (da caxumba) foi eliminado da lista dos fatores
causadores.
Grupa sanguínea A e 0 são consideradas como fatores predisponentes do
câncer de ovário.
CLASSIFICAÇÃO
1. Cistos funcionais:
a. Foliculares,
b. do corpo lúteo
c. hemorrágios
d. endometriótico
2. Tumores epiteliais
a. Benignos
b. Borderlines
c. Malignos
a. Benignos
b. Borderlines
c. Malignos
a. Benignos
b. Malignos
5. Tumores metastáticos
MORFOPATOLOGIA:
Celoma:
São os epiteliais e são os mais frequentes
Estroma:
1. Disgerminomas
2. Teratomas imaturos
3. Tumores do seio endodérmico
4. Carcinoma embrionário
5. Coriocarcinoma
6. Poliembriona
7. Formas mistas
1. Tumora da teca-granulosa
2. Tumora de Sertoli-leydig
3. Tecomas
4. Fibromas
1. Tumores do genital
2. Câncer de Mama
3. Tumores do trato gastrointestinal
A. TUMORES EPITELIAIS:
São derivados do celoma; Respondem por 65% dos tumores ovarianos. Após os
cistos são as neoformações mais frequentes
2º mais comum
3. Tumores endometrióides
5. Tumor de Brenner
6. Cistadenocarcinoma seroso
É o maligno mais frequente, sendo bilateral em 36% e de características
heterogêneas
7. Cistadenocarcinoma mucinoso
9. Cistoadenocarcinoma papilífero
Cistadenocarcinoma seroso papilífero bilateral do ovário. Aqui temos a variedade maligna do tumor
visto na peça anterior (cistadenoma seroso). Nesta peça, ambos ovários estão acometidos (70% dos
cistadenocarcinomas serosos do ovário são bilaterais, contra apenas 20% dos cistadenomas). O
tumor é maior no ovário que fica à direita (vendo-se a peça pela frente). As formações papilíferas
(aspecto em couve-flor) estão presentes tanto no interior dos cistos quanto na superfície externa, a
qual é parte lisa, parte papilífera. A presença de papilas na superfície externa é extremamente rara
nos tumores epiteliais benignos do ovário (cistadenomas, ver peça anterior), mas é comum nos
malignos (cistadenocarcinomas) e colabora para a disseminação de células neoplásicas pelo
peritônio. O líquido no interior dos cistos é seroso (citrino, límpido). Microscopicamente, o epitélio
lembra o da trompa, com graus variados de atipia (fonte UNICAMP)
Diagnostico
E feito somente pela laparotomia exploratoria, isto depois que o achado de massa
pelvica levanta a suspeita:
- Massa sólida.
Dosagem do Ca-125
CA 125
Aplicações Clínicas e interpretações dos resultados
Quimioluminescência.
Tratamento cirúrgico.
salpingo-ooforectomia bilateral + HT total abdominal + estadiamento cirúrgico.
Doença recidivante:
Prognóstico
Benignos:
Teratomas maduros císticos (mais comuns):
1. Cisto dermóide
2. Struma ovarii
3. Teratoma maduro sólido
Malignos:
Diagnóstico
A investigação diagnóstica tem início a partir de uma massa pélvica ao exame físico
e segue basicamente os mesmos passos descritos nos tumores epiteliais. Além
disso dosa-se o hCG e alfafetoproeína.
Quadro clínico:
Irregularidades menstruais.
Tem 3 variantes:
1. Cisto dermóide
2. Struma ovarii
3. Teratoma maduro sólido
Disgerminoma
É um tumor maligno que corresponde por 30 a 40% dos tumores de celulas
germinativas.
Acomete mais mulheres na faixa pediátrica. Medem cerca de 5 -15cm e 10% são
bilaterais. Podem estar associados a outros tumores de células germinativas( seio
endodérmico, coriocarcinoma e os teratomas). Raramente secretam marcadores
tumorais.Cerca de 75% quando diagnósticados localizam no estádio I.
Disseminação linfática e possivel.
Tratamento
Prognóstico
Estádio Ia > 95% em 5 anos. Estádio avançado tambem possui bom prognóstico
(85 – 90%) quando tratadas com cirurgia + quimioterapia.
Teratomas imaturos
Tratamento
São tumores derivados do saco vitelínico. Pode ocorrer tanto em crianças quanto
em idosas. A grande maioria se queixa de dor abdominal ou pélvica. A maioria
produz alfafetopretína: ela pode ser usada para estratificação da doença e avaliação
da resposta à terapêutica. Cirurgia mais utilizada é a salpingo-ooforectomia
unilateral seguida de quimioterapia. Em geral são sólidos e tendem a ser grandes
(28cm).
Carcinoma embrionário
Coriocarcinoma
Tumores estromais
Benignos:
Borderlines:
Sarcomas e Linfomas
Tumores da teca-granulosa
Baixo grau de difeneciação, 2/3 aparece após menopausa. de todas, 98% são
unilaterais.Secreta grandes quantidades de estrogênio. Aumenta o risco de Ca de
endométrio.
TRATAMENTO
Tumores de Sertoli-Leydig
São 2 tipos:
1. Arrenoblastoma
2. Tumores de Sertoli
D. TUMORES METASTATICOS
Tumor de Krukenberg. A neoplasia é constituída por células em "anel de sinete" (contendo muco),
que
infiltram extensamente o estroma ovárico. O tumor de Krukenberg é uma neoplasia ovárica
metastática
(mais frequentemente com origem no estômago ou mama).
Diagnostico diferencial:
1. Gestação ectópica
2. Apendicite
3. Abscesso tubo-ovariano
4. Hidrossalpinge
5. Endometriose
6. Miomatose uterina
7. Tumores do TGI
USG:
TC:
Quando a USG é insuficiente
CA-125:
CEA:
Endoscopia de colo:
Rx de tótax
Citologia oncótica
Mamografia
Marcadores tumorais
Cistoadenocarcinoma Seroso
CA 125
Cistoadenocarcinoma Mucinoso
CEA
Alfafetoproteína
Disgerminoma
HCG
Coriocarcinoma
HCG
Carcinoma Embrionário
HCG / Alfafetoproteína
E2 / Androgênios
Tumor de células da Granulosa
E2 / Inibina B
PROFILAXIA
Se > 50 anos:
USG anual
Se > 35 anos: