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Sobre o autor
PROF. VINÍCIUS FLORIANO
Tenho XXXVII anos, sou casado e tenho 1 filha linda que é a minha razão de
tudo.
E o que eu faço?
Nasci em Belo Horizonte e desde cedo sou apaixonado por números. Aos 10
anos de idade já participava de monitoria na escola, ajudando meus colegas a
compreender a Matemática.
Desde cedo sabia que tinha que lutar um pouco mais para ter conquistas.
Nos dias atuais, de volta às aulas da minha queridinha, estou certo que
encontrei novamente a felicidade, aquilo que me completa, que me dá tesão e
sangue nos olhos.
O sacrifício é o intervalo entre o seu objetivo e a sua glória. Vai pra cima!
P@#$%
Um forte abraço!
Instagram:
https://www.instagram.com/prof.viniciusfloriano
(http://bit.ly/prof_vinicius_floriano)
Facebook:
https://www.facebook.com/prof.viniciusfloriano
Índice
Antes de qualquer coisa, leve a sério este livro. Ele foi desenvolvido
criteriosamente com base em pesquisas atualizadas.
Seguindo à risca este material, você será capaz de aprender a Matemática e ter
grandes resultados! Para isso, compreenda todos os capítulos a seguir. Leia e
releia tudo o que for apresentado.
Tenha sempre em mente que a aprendizagem não será um acaso, mas o fruto da
sua atenção ao que é proposto aqui.
Eu digo isso não somente por acreditar no conteúdo deste guia, mas também
por acreditar em você, acreditar que, seguindo todos os métodos e técnicas do
guia, você pode e vai aprender Matemática.
Por mais incrível que pareça, em várias escolas os professores não acreditam
que os alunos, algum dia, realmente aprenderão e aplicarão os conceitos
matemáticos.
Este material foi desenvolvido para que você quebre estes paradigmas e pare
de acusar a matemática de ser a grande vilã da sua vida estudantil/acadêmica.
Leve o tempo que precisar para por cada capítulo em prática, sejam horas ou
dias. Lembre-se de que seu objetivo é passar em um exame e o bom resultado
na prova de Matemática será fundamental para alcançar o resultado que
espera.
Neste capítulo você aprenderá tudo o que precisa saber antes de colocar a mão
na massa e começar de fato seus estudos de Matemática.
Dessa forma, a Matemática se torna mais útil: uma verdadeira ferramenta para
compreensão e intervenção na realidade!
Tudo pode ser difícil até você aprender. A Matemática não é um bicho de sete
cabeças, como muitos a tornam!
Ao longo de vários anos como professor e mais alguns como estudante, posso
afirmar que o sucesso sempre está nas mãos dos estudantes. Já trabalhei para
alunos em escolas públicas e particulares, alunos com muito ou pouco tempo
para estudar, ricos e pobres, pretos e brancos.
O que eu posso ter dizer é que você tem que ter coragem, tem que ter culhão,
tem que ter vontade para aprender algo difícil. Tem que buscar e depois ter
orgulho de tal compreensão. Você é capaz. Tenha sempre Sangue no olho e vá à
luta!
Conheça bem a estrutura de uma prova ou exame (o edital, por exemplo): está
sem dúvida é a ação mais assertiva para ir bem em qualquer prova.
Sugiro que pratique esta ordem tanto na hora dos estudos, quanto na hora de
realizar a prova:
ESTATÍSTICA
Em média são 8 questões do total de 45. São questões que envolvem gráficos,
tabelas e medidas de tendência central. São simples, com nível de Ensino
NÚMEROS
GEOMETRIA
São previstas 6 questões (uma difícil e 5 de nível fácil ou médio). As que são
fáceis vão te avaliar na capacidade de reconhecer figuras geométricas,
determinar perímetro, área e volume, aplicar Teorema de Tales e Teorema de
Pitágoras.
SISTEMAS DE MEDIDAS;
Nos vestibulares e concursos, você pode (e deve) tentar fazer a prova toda.
Contudo o grande arremate é fazer os problemas que lhe darão duas
vantagens:
Então o que você deve fazer, é realizar as questões nas quais você sinta
confiança e que domine o conteúdo. Esta é uma análise pessoal! Porém,
quando essas avaliações são elaboradas, a banca pré-determina a dificuldade
dessas questões, baseado na sequência natural dos conteúdos na grade
curricular de Matemática.
Por exemplo, uma questão em que você deve reconhecer o nome de uma
figura geométrica é mais simples que outra na qual deve aplicar
conhecimentos sobre áreas sombreadas de figuras sobrepostas.
Por isso, leia bem a questão, caso veja que pode perder muito tempo nela,
deixe-a para depois.
A seguir temos uma sugestão de roteiro para a resolução de sua prova, seja no
ENEM, vestibular ou em concursos, com questões de Matemática do ensino
fundamental.
Passo 4 - Gráficos de dados e tabelas (os que requerem apenas análise dos
dados e tomada de decisão);
A TRI é bem diferente das formas de correções tradicionais, nas quais apenas o
total dos acertos é levado em conta. Ela releva também as habilidades exigidas
do aluno e o nível de dificuldade de cada teste.
Com isso em mente, considere três alunos (A, B e C) e seus respectivos acertos
descritos abaixo:
A – Acertou 1, 2 e 3;
B – Acertou 1, 2 e 4;
C – Acertou 3, 4 e 5.
Note que os três supostos participantes obtiveram três acertos cada. Ou seja,
numa prova convencional, todos eles teriam a mesma nota. Entretanto, seja
sincero! Qual dos três você gostaria de ter na sua universidade?
Aluno A: 520
Aluno B: 480
Aluno C: 340
Ressalto que este exemplo é apenas uma simplificação ilustrativa da lógica que
o modelo matemático utiliza na classificação da proficiência de cada
participante.
Então meu velho, com a curva característica de cada questão e com o padrão
de resposta de cada participante, é possível prever a chance de acerto ao acaso
de todos participantes em todas as questões!
Fonte: InfoENEM.
DICA 2 - Comece estudando por assuntos mais básicos – Para que você consiga
entender os assuntos mais complexos de matemática, precisa antes ter um
bom domínio dos assuntos básicos. Nesses casos, portanto, comece sempre
estudando os assuntos básicos e mais fáceis. Nada de querer poupar tempo
pulando aquele assunto básico que você acha que já sabe ou que não considera
importante. Por isso, não subestime os básicos!
estratégia essencial e que deve ser sempre seguida; use papel e lápis. Pontue
seu entendimento!!
DICA 6 - Escolha seu livro de estudo - O livro que você está usando pode,
facilitar ou dificultar a aprendizagem dos assuntos matemáticos. Sendo assim,
adotar bons livros de matemática e com uma linguagem de fácil compreensão é
essencial, meu caro!
DICA 7 - Divirta-se com jogos (como Sudoku, damas, xadrez, aplicativos para
smartphones). Eles ajudam no seu desenvolvimento lógico. E você ainda
otimiza seu tempo se aperfeiçoando!
DICA 8 - Leia vários livros contendo um mesmo assunto - Quando não conseguir
entender um assunto complexo e de difícil raciocínio, leia outros livros sobre o
mesmo assunto. Alguns livros tornam complicados assuntos de fácil
compreensão e você pode se surpreender entendendo facilmente um assunto
que em outro livro parecia extremamente complexo. Não se acomode!
DICA 9 - Assista mais de uma vez a uma aula - Rever a aula permite a
compreensão de determinados assuntos que ficaram vagos anteriormente.
Não é novidade para ninguém que a mais malvista das matérias de um edital é
a Matemática. Afinal, é a disciplina mais temida desde os primeiros anos da
escola. No entanto, muitos nem mesmo sabem o que pode ser considerado
matemática básica para concursos.
É fato que a primeira dúvida a ser tirada sobre esse assunto é o que
exatamente os editais querem dizer com “matemática básica”. Podemos
considerar matemática básica como aquilo que é ensinado nos ensinos
Fundamental e Médio (ou seja, do sexto ano até o último ano do Ensino
Médio).
Por isso, quem quer prestar um concurso público que exija matemática básica
pode sair na frente se já tiver completado o Ensino Médio. Assim, você precisa
apenas revisar matérias que já aprendeu.
Porém, às vezes, o que você aprendeu na escola foi ensinado de modo raso,
ou pode fazer muito tempo desde que terminou o Ensino Médio e todas essas
matérias foram esquecidas. Por isso, saber como criar um bom plano de
estudo para matemática básica para concursos é essencial. Com ele, você
estuda de forma eficiente e alcança os resultados desejados.
Para saber como montar seu plano de estudo, você deve, primeiro, saber quais
são os tópicos mais frequentes sobre matemática básica que caem nas provas.
Não se esqueça que esses tópicos podem mudar dependendo do cargo ao qual
você vai concorrer, porque cada profissão exige alguns conhecimentos
especializados. No entanto, esses são os assuntos mais recorrentes e com
maior probabilidade de cair na prova:
Divisão proporcional;
Regra de três simples e composta;
Porcentagem;
Equações de 1 º e 2 º grau;
Produtos notáveis;
Fatoração algébrica;
Área de figuras planas.
Porém, de nada adianta saber todos esses conteúdos se você ainda não
domina os tópicos mais primordiais da matemática – aqueles que nos são
ensinados bem no começo da vida, no sexto ano do Ensino Fundamental (que
antigamente era chamado de quinta série).
Se você não tem ideia de como começar a estudar para a matemática básica
para concursos, comece revisando esses assuntos básicos. Assim, quando
chegar aos tópicos mais específicos, você vai ter toda a base necessária para
desenvolver seus conhecimentos.
Abaixo, listei quais são os tópicos básicos da matemática que você deve
colocar em seu plano de estudos:
Revisando esses tópicos, você conquista base sólida para estudar os assuntos
mais comuns em concursos públicos e ainda resolve as questões com mais
facilidade.
Além disso, você pode resolver qualquer conta na ponta do lápis! O que é ainda
uma preocupação muito grande entre diversos concurseiros que estão
acostumados a usar a calculadora.
Por isso, tenha em mente que talvez você precise estudar muito mais do que
está previsto nessa lista.
E quando encontrar algum assunto que você não consegue entender de jeito
nenhum, pesquise e descubra se você não precisa aprender alguma outra
matéria antes. É bem possível que isso esteja te impedindo de avançar!
Você já deve ter visto em editais, ou pelo menos ter ouvido alguém
comentado, que o assunto mais cobrado em provas de concursos públicos na
área da matemática é o raciocínio lógico.
Mas por que, então, ele não está na lista de tópicos mais comuns? É porque
raciocínio lógico não é exatamente um tópico. Quando um edital diz que
raciocínio lógico é uma habilidade a ser testada na prova, ele quer dizer que as
questões não serão, necessariamente, ligadas a apenas um tópico cada uma.
Você vai ter que ler e descobrir quais são as operações necessárias para
resolvê-las – o que pode envolver um ou mais dos tópicos mencionados. Essa
resolução é o raciocínio lógico. Por isso, o melhor jeito de treiná-lo é aprender
muito bem a matemática básica para concursos e resolver muitas questões de
provas anteriores.
Mesmo que você esteja fazendo um cursinho preparatório que tenha um bom
programa de estudo de matemática, seu guia sempre deve ser o edital! Não se
esqueça, ele é sagrado! Se o edital do próximo concurso ainda não tiver sido
lançado, procure pelos editais de concursos passados para se basear.
Aprender pode ser um processo lento, que exige muita paciência e tempo. Por
isso, não deixe para última hora! Comece a se planejar com antecedência, sem
correrias. Quanto mais tempo dedicar e maior for a consistência dos seus
estudos, melhor.
Enquanto algumas matérias podem ser estudadas apenas com livros e marca-
textos (ainda que isso não seja o mais recomendado), a matemática precisa de
exercícios de fixação constantes. Sem eles, você nunca vai ter certeza de que
está aprendendo! Por isso, resolva muitos exercícios nas suas horas de estudo,
busque exercícios diferentes.
Matemática pode ser uma matéria muito exaustiva para a cabeça. Por isso,
não tente passar o dia inteiro em cima dela. Alterne os estudos de matemática
com alguma matéria que seja mais leve para você não terminar o dia com
aquela sensação de exaustão.
Dica de ouro: não use calculadora enquanto estiver estudando. Você não vai
poder usá-la na prova! Estude bastante as operações básicas e resolva tudo o
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que puder na ponta do lápis. Se quiser usar a calculadora, que seja apenas para
conferir as respostas dos seus cálculos.
Se matemática não for sua matéria preferida, ou você não tiver muita
facilidade com ela, não se desespere: mesmo que seja difícil, nada é impossível
de aprender. Continue estudando com frequência e não pense que
matemática é só para gênios.
Lógica (do grego logos) significa pensamento, ideia, argumento. Ela tem o
objetivo primordial de garantir uma linha de pensamento que chegue a
conhecimentos verdadeiros.
Podemos, então, dizer que a lógica nos ensina a lidar com os argumentos,
raciocinando corretamente para não chegarmos a conclusões equivocadas.
Estudaremos neste capítulo alguns princípios complementares da lógica
importantes para o estudo da Matemática.
PROPOSIÇÕES
São proposições:
Não são proposições, pois não podemos classificar como verdadeiras ou falsas:
iii) “2x + 3 = 1”
É uma equação.
CONECTIVOS
Conectivo e
Exemplo 1
Exemplo 2
Conectivo ou
Exemplo 1
Exemplo 2
Implicação
i) Se A, então B.
ii) A implica B.
Exemplo 1
Exemplo 2
Observe que, se A for falsa, então a implicação será sempre verdadeira. Por
exemplo:
Exemplo 3
Equivalência
QUANTIFICADORES
Já vimos que sentenças do tipo x + 2 = 5 (ou seja, sentenças com variáveis) não
são proposições, já que não são verdadeiras ou falsas. Por isso, essas sentenças
são chamadas de sentenças abertas. Há duas maneiras de transformar
sentenças abertas em proposições: atribuindo valores específicos às variáveis
ou utilizando um dos dois tipos de quantificadores que veremos a seguir.
Quantificador universal
Exemplo
i) ∀ x: 2x > 0 (verdadeira)
ii) ∀ x: x + 3 = 1 (falsa)
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∀ x: x é inteligente. (falsa)
Quantificador existencial
Exemplo
i) ∃ x: x + 2 = 5 (verdadeira)
∃ x: x é inteligente. (verdadeira)
OBSERVAÇÃO
NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES
OBSERVAÇÃO
Para qualquer proposição A, é claro que ~(~A) e A têm o mesmo valor lógico.
Exemplo
A: 4 é primo. (falsa)
Em símbolos, escrevemos:
Exemplo
Negação de “todo”
Sua negação é:
~A: Existe (pelo menos um) professor que não é alto. (verdadeira)
Negação de “nenhum”
Definição
Exemplo 1
Exemplo 2
~B ⇒ ~A: Se algum número par é primo, então nem todo número primo é
ímpar. (verdadeira)
Definição
n fatores
Propriedades
( )
( )
( )
Definição
√ ⇔
OBSERVAÇÕES
Correto Incorreto
√ √
√ √
Exemplos
No conjunto dos números reais, temos situações distintas conforme n seja par
ou ímpar. Vamos verificar:
i) Para n par:
Qualquer que seja o número real a, existe uma única raiz n-ésima, que é
indicada por √ (ou ⁄ , como veremos adiante).
Exemplos
1º) √
2º) √
Propriedades
√ √
√ √ √
√
√
√
(√ ) √
√√ √
Definição
⁄
⇒ √
⁄
Sendo que , define-se que .
Exemplos
1º) √ √ √
2º) √
Propriedades
( )
( )
( )
RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
√ √
√ √ √
Exemplos
√ √ √
1º)
√ √ √ √
√ √ √
2º)
√ √ √ √
Exemplo 1
a2 – b2 = (a + b)(a – b)
√ (√ ) (√ ) √
1º)
√ √ √ (√ )
√ √ √ √ √ √ √ √
2º)
√ √ √ √ √ √ (√ ) (√ )
a3 – b3 = (a – b)(a2 + ab + b2)
a3 + b3 = (a + b)(a2 – ab + b2)
[(√ √ )] (√ √ )
√ √
√ √ [(√ √ )] √
PRODUTOS NOTÁVEIS
FATORAÇÃO
Seja uma expressão algébrica escrita como uma soma de termos. Fatorar essa
expressão significa escrevê-la na forma de um produto. Para tanto, existem
determinadas técnicas, descritas a seguir:
Fator comum
Exemplos
1º) ab + ac = a(b + c)
2º) 24x3y2 – 6x4y + 12x2y5 = 6x2y(4xy – x2 + 2y4)
Agrupamento
Exemplos
1º) ax + ay + bx + by = a(x + y) + b(x + y) = (x + y)(a + b)
2º) 8x2 – 4xz – 6xy + 3yz = 4x(2x – z) – 3y(2x – z) = (2x – z)(4x – 3y)
i) Soma de cubos
a3 + b3 = (a + b)(a2 – ab + b2)
Exemplo
Exemplos
2º) a4b2 – c6 = (a2b)2 – (c3)2 = (a2b + c3)(a2b – c3) → Produto da soma pela
diferença.
( )( )
OBSERVAÇÃO
Exemplo
Fatorar a expressão x2 – 5x + 6.
Resolução:
Δ = (–5)2 – 4.1.6 = 25 – 24 = 1
√
⇒ x1 = 2 e x2 = 3
DIVISÃO EUCLIDIANA
Dd
r q
OBSERVAÇÃO
a = m.b
Daí, dizemos que:
i) a é múltiplo de b, ou
iii) b é divisor de a, ou
iv) b divide a.
Número par
É todo número inteiro divisível por 2, ou seja, que pode ser escrito na forma 2n,
com n ∈ Z.
Número ímpar
É todo número inteiro que não é divisível por 2, ou seja,que pode ser escrito na
forma 2n + 1, em que n ∈ Z.
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
NÚMEROS PRIMOS
OBSERVAÇÕES
i) Calculamos o valor de √ .
iii) Se n não é divisível por nenhum desses números primos, então n é primo.
Caso contrário, n é composto.
Exemplo
Verificar se 97 é primo.
√ = 9,85 (aproximadamente)
Todo número natural maior do que 1 ou é primo ou pode ser escrito como um
produto de fatores primos. Esse produto é obtido pela chamada decomposição
em fatores primos ou, simplesmente, fatoração do número.
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Exemplo
840 2
420 2
210 2
105 3
35 5
7 7
1 840 = 23.3.5.7
Exemplo
Exemplo
OBSERVAÇÃO
Dois números são ditos primos entre si quando o MDC entre eles é igual a 1.
Assim, para se obter o MMC entre dois ou mais números naturais, deve-se:
ii) Tomar todos os fatores primos comuns e não comuns com seus maiores
expoentes.
Exemplo
OBSERVAÇÃO
90, 96, 54 2
45, 48, 27 2
45, 24, 27 2
45, 12, 27 2
45, 6, 27 2
45, 3, 27 3
15, 1, 9 3
5, 1, 3 3
5, 1, 1 5
1, 1, 1 MMC (90, 96, 54) = 25.33.5 = 4 320
Exemplo
Exemplo
A = {x ∈ N | x < 7} que corresponde ao conjunto
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}.
iii) Por meio do Diagrama de Venn (John Venn, lógico inglês, 1834-1923).
Exemplo A
2 3 6
0 1 7
4 5
SUBCONJUNTOS
A
B
OBSERVAÇÕES
ii) Qualquer que seja o conjunto A, tem-se que o conjunto vazio é subconjunto
de A, pois, se não o fosse, deveria existir pelo menos um elemento do conjunto
vazio que não pertencesse a A (que é um absurdo).
Exemplo
A) ( ) A possui 4 elementos.
B) ( ) 1 ∈ A e 2 ∈ A
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C) ( ) {1, 2} ⊂ A
D) ( ) {3, 4} ⊂ A
E) ( ) {{3, 4}} ⊂ A
Exemplo
Resolução:
Como o número de elementos de A é 3, conclui-se que o número de seus
subconjuntos é 23 = 8. Os subconjuntos de A são:
P(A) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x, y}, {x, z}, {y, z}, A}
UNIÃO
A ∪ B = {x ∈ U | x ∈ A ou x ∈ B}
U
A B
Exemplos
Propriedades
A∪B=B∪A
B⊂A⇒A∪B=A
A∪∅=A
(A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) = A ∪ B ∪ C
INTERSEÇÃO
A ∩ B = {x ∈ U | x ∈ A e x ∈ B}
U
A B
Exemplos
Propriedades
A∩B=B∩A
B⊂A⇔A∩B=B
A∩∅=∅
(A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) = A ∩ B ∩ C
(A ∩ B) ⊂ (A ∪ B)
DIFERENÇA
U
A B
Exemplos
3º) ∅ – {1, 2} = ∅
Propriedades
(A – B) ⊂ A
A–∅=A
∅–A=∅
A – (A ∩ B) = A – B
Exemplo
Resolução:
A ∩ B = {3, 4}
A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
A – B = {1, 2}
B – A = {5, 6, 7}
COMPLEMENTAR
∈ ∉ –
A
B
Exemplo
Dados A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 4}. O complementar de B em relação a A é
.
LEIS DE MORGAN
i) (A ∪ B)C = AC ∩ BC
ii) (A ∩ B)C = AC ∪ BC
ii) Z – = {0, –1, –2, –3, ...} (conjunto dos inteiros não positivos).
iii) Z * = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...} (conjunto dos inteiros não nulos).
Divisibilidade
Exemplos
Exemplos
1º) D(2) = {±2, ±1} 4º) M(2) = {0, ±2, ±4, ±6, ...}
2º) D(–3) = {±3, ±1} 5º) M(–3) = {0, ±3, ±6, ±9, ...}
3º) D(0) = Z * 6º) M(0) = {0}
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Exemplo
Assim, 2 ∈ Q, pois 2 = .
Números decimais
Notemos que todo número racional , com b ≠ 0, pode ser representado por
um número decimal. Passa-se um número racional para a forma de número
decimal dividindo o inteiro a pelo inteiro b. Na passagem de uma notação para
outra, podem ocorrer dois casos:
Exemplos
1º) 3º)
2º) 4º)
Exemplos
1º) ̅ (período 6)
3º) ̅ (período 3)
1º) 3º)
2º) 4º)
Exemplo 1
X=0,444...
⇒ 𝑥 𝑥 ⇒𝑥
10x=4,444...
Portanto, 0,444... = .
Regra Prática
Exemplo
0,2323232... =
Números irracionais
Existem números cuja representação decimal com infinitas casas decimais não
é periódica. Por exemplo, o numeral decimal 0,1010010001... (em que o
número de algarismos 0 intercalados entre os algarismos 1 vai crescendo) é
não periódico. Ele representa um número não racional (irracional).
OBSERVAÇÕES
α+r
α.r
α/r
⇒ são todos úm ros irr cio is
r/α
Exemplos
1º) √ 3º) √
√
2º) 4º)
√
Exemplos
1º) √ √ 3º) √ √
√ √
2º) √ √ √ 4º)
√
Exemplos
1º) √ ( √ ) 3º) √ √
√
2º) √ √ 4º)
√
Números reais
Dessa forma, o conjunto dos números reais (R) é a união do conjunto dos
números racionais (Q) com o conjunto dos números irracionais.
Intervalos reais
Dados dois números reais a e b, com a < b, definimos:
[a, b] = {x ∈ R | a ≤ x ≤ b}
a b
[a, b[ = {x ∈ R | a ≤ x < b}
a b
]a, b] = {x ∈ R | a < x ≤ b}
a b
i) ]–∞, a[ = {x ∈ R | x < a}
a
ii) ]–∞, a] = {x ∈ | x ≤ a}
a
Vimos que √ ∈ R qualquer que seja o real a não negativo. Assim, por
exemplo, √ e √ são números reais.
Resumo
N Z Q R C
Observemos que N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R ⊂ C.