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Faculdade Gama e Souza

Instituto Superior de Educação –ISE

Curso de Pedagogia

Relatório de Prática Decente lll

( I, II , III ou IV- verificar o período em que está matriculado)

Ricardo Magalhães

( nome do Aluno)

RIO DE JANEIRO
2019.3

Identificação

Pratica Docente II

Curso de Letras

Professora(s): Janaina Abdalla

Aluno: Ricardo Magalhães (Nome do aluno)

Segundo período ( manhã ou noite)

e-mail: susumqt_1@hotmail.com

telefone: 981247357
Sumário

Introdução

Resumo

Biografia

1. Quem foi Vygotsky

1.1 A Teoria de Vygotsky

1.2 Planos Genéticos

1.3 Mediação simbólica

1.4 Pensamentos e Linguagem

1.5 Desenvolvimento e Aprendizagem

1.6 Pensamento Generalizante

1.7 Jogos Simbólicos

1.8 Zona de desenvolvimento Real e Zona de desenvolvimento


potencial

1.9 A intervenção pedagógo


INTRODUÇÃO:

Lev Vygotsky desenvolveu a teoria sociocultural do desenvolvimento


cognitivo. A sua teoria tem raízes na teoria marxista do materialismo dialético,
ou seja, que as mudanças históricas na sociedade e a vida material produzem
mudanças na natureza humana.
Vygotsky abordou o desenvolvimento cognitivo por um processo de
orientação. Em vez de olhar para o final do processo de desenvolvimento, ele
debruçou-se sobre o processo em si e analisou a participação do sujeito nas
atividades sociais.
Ele propôs que o desenvolvimento não precede a socialização. Ao
invés, as estruturas sociais e as relações sociais levam ao desenvolvimento
das funções mentais. Ele acreditava que a aprendizagem na criança podia
ocorrer através do jogo, da brincadeira, da instrução formal ou do trabalho
entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente. O processo básico pelo qual
isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas estruturas, uma social e uma
pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais). Quando os
signos culturais vão sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos
adquirem a capacidade de uma ordem de pensamento mais elevada.
Ao contrário da imagem de Piaget em que o indivíduo constrói a
compreensão do mundo, o conhecimento sozinho, Vygotsky via o
desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interações com as
pessoas e com os instrumentos do mundo da criança. Esses instrumentos são
reais: canetas, papel, computadores; ou símbolos: linguagem, sistemas
matemáticos, signos.
Um pressuposto básico de Vygotsky é a de que durante o curso do
desenvolvimento, tudo aparece duas vezes:
1º a criança entra em contato com o ambiente social, o que ocorre
ao nível interpessoal.
Depois a criança entra em contato com ela própria, num nível
intrapessoal.

Resumo

Bibliografia
1. QUEM FOI VYGOTSKY

Pensador importante na área de Psicologia e da Educação, Lev


Semenovitch Vygotsky foi percussor ao postular que o desenvolvimento
intelectual ocorre em função das interações sociais e condições de vida do
individuo. Filho de uma próspera e culta família judia, formou-se em Direito pela
Universidade de Moscovo em 1918. Durante o seu período acadêmico estudou
simultaneamente Literatura e História na Universidade Popular de Shanyavskii.
No ano de seu bacharelado em Direito (1918), retornou para Gomel,
onde havia anteriormente lecionado. Seis anos mais tarde, em 1924, aos 28
anos de idade, desposou Rosa Smekhova, com quem teve duas filhas. Ainda
em Gomel, ministrou um curso de Psicologia no "Instituto de Treinamento de
Professores" onde implantou um laboratório de Psicologia. No mesmo período
fundou uma editora e publicou uma revista literária.
Apesar de sua formação em Direito, destacou-se à época por suas
críticas literárias e análises do significado histórico e psicológico das obras de
Arte, trabalhos que posteriormente foram incorporados no livro "Psicologia da
Arte", escrito entre 1924 e 1926, incluindo naturalmente a tese de doutorado
sobre Psicologia da Arte, que defendeu em 1925. O seu interesse pela
Psicologia levou-o a uma leitura crítica de toda produção teórica de sua época,
nomeadamente as teorias da "Gestalt", da “Psicanálise” e do "Behaviorismo",
além das ideias do educador e biólogo suíço Jean Piaget. As obras desses
autores são citadas e comentadas em seus diversos trabalhos, tendo escrito
prefácios para algumas das suas traduções ao idioma russo.
Tendo vivido a Revolução Russa de 1917, bem como estudado as
obras de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir das proposições teóricas do
materialismo histórico propôs a reorganização da Psicologia, antevendo a
tendência de unificação das Ciências Humanas no que denominou como
"psicologia cultural-histórica".
Entre os seus trabalhos de campo incluem-se visitas às populações
camponesas isoladas de seu país, fazendo testes neuropsicológicos entre as
aldeias nômades do Uzbequistão e do Quirguistão (Ásia Central), antes e
depois do realinhamento cultural e socioeconômico da revolução socialista, que
incluía alfabetização, cursos rápidos de novas tecnologias, organização de
brigadas, fazendas coletivas e outros, como descreve Alexander Luria em seu
ensaio sobre diferenças culturais e o pensamento.
A experiência vivida na formação de professores levou-o ao estudo
dos distúrbios de aprendizagem e de linguagem, das diversas formas de
deficiências congênitas e adquiridas, a exemplo da afasia. Complementando a
sua formação para estudo da etiologia de tais distúrbios, graduou-se em
Medicina retomando o curso iniciado e substituído por Direito em Moscou e
retomado e concluído em Kharkov. O seu interesse em Medicina estava
associado à manutenção do grupo de pesquisa de neuropsicologia com
Alexander Luria e Alexei Nikolaievich Leontiev. As suas principais contribuições
à defectologia estão reunidas no livro "Psicologia Pedagógica".
Graças a uma conferência proferida no "II Congresso de Psicologia"
em Lenigrado, foi convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou.
O seu interesse simultâneo pelas funções mentais superiores, cultura,
linguagem e processos orgânicos cerebrais pesquisados por neurofisiologistas
russos com quem conviveu, especialmente Luria e Leotiev, em diversas
contribuições no "Instituto de Deficiências de Moscou", na direção do
departamento de Educação (especial) de Narcompros, entre outros institutos,
além das publicações sobre o tema, encontram-se reunidos na obra "A
Formação Social da Mente", onde aborda os problemas da gênese dos
processos psicológicos tipicamente humanos, analisando-os desde a infância à
luz do seu contexto histórico-cultural.
Veio a ser descoberto pelos meios acadêmicos ocidentais muitos
anos após a sua morte, que ocorreu em 1934, por tuberculose, aos 37 anos.

1.1 A TEORIA VYGOTSKYANA

Os homens sempre se indagaram e tiveram curiosidade em


entender-se, saber como se constitui a sua personalidade, o seu caráter e o
funcionamento psicológico do ser humano. Conhecer e entender as
peculiaridades do ser humano é falar do desenvolvimento da mente humana,
entender a inteligência e como se dá o processo de cognição, a formação da
personalidade e da consciência .
Dentre as pessoas que se dedicaram a pesquisar e entender o ser
humano está Vygotsky, que em breve trajetória de vida foi protagonista de uma
das mais fantásticas pesquisas sobre a formação da psicologia humana.
Vygotsky é fundamental para que se possa compreender os processos de
desenvolvimento do pensamento e da linguagem e as funções que são
inerentes a elas.
Neste processo Vygotsky valoriza muito a intervenção junto ao
sujeito e com isso o papel do professor, do educador como poucos na história.
Sua obra vasta mesmo com sua morte precoce aos 37 anos de idade, é de
suma importância para compreender o desenvolvimento infantil.
Dedicou-se com especial atenção ao desenvolvimento infantil,
apontando para a necessidade da intervenção do adulto, como por exemplo o
professor e na escola. Chamou atenção para a importância do brinquedo, pois
o brinquedo aproxima a criança do mundo simbólico, das significações
socioculturais. Afirma Vygotsky:
“Desde os primeiros dias do
desenvolvimento da criança, suas
atividades adquirem um significado
próprio num sistema de comportamento
social, e sendo dirigidas a objetivos
definidos, são refratadas através do
prisma do ambiente da criança. O
caminho do objeto até a criança e desta
até o objeto passa através de outra
pessoa. Essa estrutura humana
complexa é o produto de um processo
de desenvolvimento profundamente
enraizado nas ligações entre história
individual e história social.

1.1 PLANOS GENÉTICOS

Os homens sempre se indagaram e tiveram curiosidade em


entender-se, saber como se constitui a sua personalidade, o seu caráter e o
funcionamento psicológico do ser humano. Conhecer e entender as
peculiaridades do ser humano é falar do desenvolvimento da mente humana,
entender a inteligência e como se dá o processo de cognição, a formação da
personalidade e da consciência .
Dentre as pessoas que se dedicaram a pesquisar e entender o ser
humano está Vygotsky, que em breve trajetória de vida foi protagonista de uma
das mais fantásticas pesquisas sobre a formação da psicologia humana.
Vygotsky é fundamental para que se possa compreender os processos de
desenvolvimento do pensamento e da linguagem e as funções que são
inerentes a elas.
Neste processo Vygotsky valoriza muito a intervenção junto ao
sujeito e com isso o papel do professor, do educador como poucos na história.
Sua obra vasta mesmo com sua morte precoce aos 37 anos de idade, é de
suma importância para compreender o desenvolvimento infantil.
Dedicou-se com especial atenção ao desenvolvimento infantil,
apontando para a necessidade da intervenção do adulto, como por exemplo o
professor e na escola. Chamou atenção para a importância do brinquedo, pois
o brinquedo aproxima a criança do mundo simbólico, das significações
socioculturais. Afirma Vygotsky:
“Desde os primeiros dias do
desenvolvimento da criança, suas
atividades adquirem um significado
próprio num sistema de comportamento
social, e sendo dirigidas a objetivos
definidos, são refratadas através do
prisma do ambiente da criança. O
caminho do objeto até a criança e desta
até o objeto passa através de outra
pessoa. Essa estrutura humana
complexa é o produto de um processo
de desenvolvimento profundamente
enraizado nas ligações entre história
individual e história social."

1.2 MEDIAÇÂO SIMBOLICA


Para Vygotsky (1998) o homem se constitui a partir da relação com o
outro, tendo como principal elemento dessa relação, a linguagem. Neste
sentido, a aprendizagem para a criança somente acontecerá se houver a
intervenção de um terceiro elemento dentro da relação. Quando ocorre a
intervenção desse elemento, ocorre o que Vygotsky vai chamar de mediação
simbólica. O elemento mediador, torna a relação mais complexa no momento
que interfere nesta. Com o passar do tempo, quanto mais elementos
mediadores ocorrem na relação, mais direta essa relação fica, ou seja, o sujeito
que sofre a mediação, ao longo da sua constituição, não mais precisará dessa
interferência para desenvolver algo. Existem dois tipos de elementos
mediadores: Os instrumentos e os signos. O instrumento trata-se de objetos
concretos que mediam a relação do homem com o mundo. Da mesma maneira
que os instrumentos, os signos também mediam a relação individuo/objeto,
mas apresenta-se num caráter psíquico, necessitando passar por um processo
de internalização.
Para que a relação se torne direta, é necessário que o indivíduo
passe por um percurso que vai ajudá-lo a desenvolver certas funções que
estão num processo de amadurecimento, buscando tornar-se funções
consolidadas. A este processo, Vygotsky vai denominar de passagem da zona
de desenvolvimento proximal, para o nível de desenvolvimento real.
Digamos que uma criança tenha ganhado uma bicicleta
recentemente dos seus pais. Ela não consegue andar sozinha na bicicleta.
Então seu pai, resolve segurar a bicicleta enquanto a criança pedala. Num
dado momento, o pai larga a bicicleta, a criança anda um pequeno espaço
sozinha e cai. O pai, vai ao seu encontro para auxiliá-la. A criança levanta,
monta novamente na bicicleta, o pai segura e vai empurrando, até que resolve
soltar novamente a bicicleta e a criança sai andando sozinha por um espaço
mais longo.
Nesta pequena história pode-se identificar alguns dos conceitos
explicitados acima. No momento em que o pai segura a bicicleta para a
criança, este ocupa um lugar de mediador na relação criança x bicicleta. Daí a
queda que a criança toma no momento em que seu pai a solta, serve de função
da zona de desenvolvimento proximal. Digamos que ela tenha caído algumas
vezes, mas que á medida que levanta, ao montar na bicicleta novamente todas
essas vezes, a criança conseguia andar uma percurso maior que o anterior, até
o dia que conseguiu, sem auxílio de outra pessoa, andar sozinha na sua
bicicleta. Dessa forma a relação do sujeito com o objeto, torna-se uma relação
direta.
A respeito dos elementos mediadores, a bicicleta pode ser
considerada como o instrumento da relação, enquanto que o fato da criança,
utilizar seu conhecimento prévio de como pedalar e se equilibrar no
instrumento, ocupa o lugar dos signos desta relação.
Mas o que ocorreu primeiro? O aprendizado ou o desenvolvimento?
Para Vygotsky, esses dois elementos estão inter-relacionados desde o primeiro
dia da vida do sujeito, porém, em situações que não ocorrer aprendizagem,
consequentemente não haverá desenvolvimento.
O desenvolvimento linguístico da criança, se dá por meio da
interação deste com pessoas mais velhas do seu convívio. No inicio da vida o
sujeito, apesar de conhecer a função social da fala, desconhece a função
simbólica da palavra. É por isso que a comunicação da criança neste estágio
da vida, é feita por choro, balbucio, etc. Aos dois anos de idade, quando já
consegue inter-relacionar o pensamento com a linguagem, a criança
desenvolve o pensamento verbal.
Uma criança que está aprendendo a falar, quando existe um
mediador para desenvolver sua capacidade linguística, e quanto mais
estímulos ela receber, mais facilmente será seu desenvolvimento intelectual.
Outro facilitador da aprendizagem para a criança é a partir do
brincar. Através do ato de brincar a criança tem a possibilidade de significar
momentos da sua vida que tenham sido importantes para ela, reproduzindo-os,
por exemplo, na brincadeira do faz-de-conta. Nas brincadeiras pode-se
perceber que estão envolvidas as vivencias de prazer e de desprazer pelas
quais o individuo experienciou em determinado momento. Nesses momentos,
as crianças conseguem fazer uma representação do mundo e de si a partir do
que já foi aprendido anteriormente, representações estas que corroboram para
desenvolver sua capacidade cognitiva, favorecendo, dessa forma nas tomadas
de decisão, raciocínio, soluções de problemas e criatividade. A importância do
brinquedo para o desenvolvimento humano, tem que ver com a forma com
influencia esse desenvolvimento. Numa perspectiva sistêmica, pode-se
considerar que o ato de brincar, apresenta-se numa relação de recursividade,
onde o objeto que a criança utiliza, modifica seu comportamento, ao mesmo
tempo que a criança transforma o significado deste objeto, utilizando-o com
outras finalidades.
Segundo Vygotsky (1984), o brinquedo não é uma simbolização da
realidade, e sim uma atividade que a criança exerce para significar essa
realidade. Considera também que o brinquedo não é um aspecto indispensável
para a infância, mas que este assume um papel importante no
desenvolvimento infantil, mostrando que o ato de brincar cria uma zona de
desenvolvimento proximal, pois, a criança quando brinca, se comporta de uma
maneira mais elevada em relação às suas possibilidades maturacionais,
imitando as atitudes de pessoas mais velhas do seu convívio. Deste modo,
considerando que a aprendizagem não pode ser significativa se não houver
variáveis de necessidade e interesses acompanhando seus métodos, percebe-
se que nada melhor que a brincadeira educativa para despertar o interesse da
criança em diversas atividades, contribuindo dessa forma, também para o
desenvolvimento da subjetividade.

1.4 PENSAMENTO E LINGUAGEM

Existem duas grandes vertentes na Psicologia que explicam a


aquisição da linguagem: uma delas defende que a linguagem já nasce
conosco, outra, que é aprendida no meio, segundo Vygotsky raízes genéticas
do pensamento e da linguagem é considerada como instrumento mais
complexo para viabilizar a comunicação, a vida em sociedade. Sem linguagem,
o ser humano não é social, nem histórico, nem cultural. Segundo Vygotsky a
relação entre pensamento e linguagem é estreita. A linguagem (verbal, gestual
e escrita) é nosso instrumento de relação com os outros e, por isso, é
importantíssima na nossa constituição como sujeitos. Além disso, é através da
linguagem que aprendemos a pensar, As funções da linguagem a linguagem é,
antes de tudo, social. Portanto, sua função inicial é a comunicação, expressão
e compreensão. Essa função comunicativa está estreitamente combinada com
o pensamento. A comunicação é uma espécie de função básica porque permite
a interação social e, ao mesmo tempo, organiza o pensamento. Para Vygotsky,
a aquisição da linguagem passa por três fases: a linguagem social, que seria
esta que tem por função denominar e comunicar, e seria a primeira linguagem
que surge.
O significado da palavra, para Vygotski, não pode pertencer somente
a fala ou a palavra em si, uma vez que o significado é uma generalização, um
conceito, logo são atos do pensamento, pois é nele que estão os conceitos.
Mas uma palavra sem significado é um som vazio, então Vygotski afirma que o
significado das palavras é um fenômeno do pensamento verbal, pois o
significado da palavra é um fenômeno de pensamento apenas na medida em
que o pensamento ganha corpo por meio da fala, e só é um fenômeno da fala
quando ligada ao pensamento.
Segundo o autor, o fato mais importante revelado pelo estudo
genético do pensamento e da fala é que a reação entre ambos passa por
várias mudanças. O progresso da fala não é paralelo ao progresso do
pensamento. As curvas de crescimentos de ambos cruzam-se muitas vezes;
podem atingir o mesmo ponto e correr lado a lado, e até mesmo fundir-se por
algum tempo, mas acabam se separando novamente. Isso se aplica tanto à
filogenia como à ontogenia.
Finalmente, cabe destacar que o pensamento não é o último plano
analisável da linguagem. Podemos encontrar um último plano interior: a
motivação do pensamento, a esfera motivacional de nossa consciência, que
abrange nossas inclinações e necessidades, nossos interesses e impulsos,
nossos afetos e emoções. Tudo isso vai refletir imensamente na nossa fala e
no nosso pensamento.

1.5 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

Para Vygotsky, aprendizagem gera o desenvolvimento. O


aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e
põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma,
seriam impossíveis. Jean Piaget, ao contrário, defende que é o
desenvolvimento progressivo das estruturas intelectuais que nos torna capaz
de apreender.
Vygotsky enfatiza muito os jogos simbólicos, jogo dos papéis, na
brincadeira a criança transita no mundo imaginário, mas com regras, a
imposição de regras que vem da cultura, as regras do adulto traz para o
desenvolvimento da criança.
Existem, pelo menos dois níveis de desenvolvimento identificados
por Vygotsky: Nível de desenvolvimento real: já adquirido ou formado, que
determina o que criança já é capaz de fazer por si própria e o Nível de
desenvolvimento potencial: a criança ainda não tem mas está próxima de se
desenvolver, a capacidade de aprender com outra pessoa.
A aprendizagem interage com o desenvolvimento, produzindo
abertura nas zonas de desenvolvimento proximal (distância entre aquilo que a
criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de um
adulto, potencialidade para aprender, que não é a mesma para todas as
pessoas, ou seja, distância entre o nível de desenvolvimento real e o potencial,
estando ambos no processo de aprendizagem e desenvolvimento, inter-
relacionado).
Este conceito tem um valor explicativo na teoria mas não tem um
conceito instrumental, é muito flexível e muito complexo, não é fácil de
desenvolver na prática. Um aspecto muito importante na teoria de Vygotsky, é
a intervenção das outras pessoas no desenvolvimento, e educação no sujeito.
Para Vygotsky, a ausência do outro, o homem não se constrói
homem.
A influência do ambiente o sujeito absorve um ambiente estruturado. O sujeito
não percorreria o caminho de desenvolvimento sem ter a experiência de
aprendizado com a intervenção de outras pessoas. O sujeito depende dessa
intervenção para a aprendizagem.

1.6 PENSAMENTO GENERALIZANTE

Em um aspecto cultural, é possível dizer que estão envolvidos os


meios socialmente estruturados pelos quais a sociedade organiza os tipos de
tarefa que a criança em crescimento enfrenta, e os instrumentos mentais e
físicos de que a criança necessita para aprender a tarefa. Um dos principais
instrumentos utilizados é a linguagem, e baseado nisso, Vygotsky baseou toda
sua obra na linguagem e sua relação com o pensamento. A linguagem humana
tem para Vygotsky duas funções básicas: a de intercâmbio social e a de
pensamento generalizante. Isto é, além de servir ao propósito de comunicação
entre indivíduos, a linguagem simplifica e generaliza a experiência, ordenando
as instâncias do mundo real em categorias conceituais cujo significado é
compartilhado pelos usuários dessa linguagem. E o aspecto histórico se junta
com o cultural, pois os instrumentos que o homem usa, para dominar seu
ambiente e seu próprio comportamento, foram criados e modificados ao longo
da história social da civilização.
Para Vygotsky, a história da sociedade e o desenvolvimento do
homem estão totalmente ligados, de forma que não seria possível separá-los.
Desde que nascem, as crianças, têm constante interação com os adultos, pois
estes, naturalmente procuram passar para as crianças sua maneira de se
relacionar e sua cultura. E é através deste contato com os adultos que os
processos psicológicos mais complexos vão tomando forma. Esse processo, no
inicio é intrapsíquicos, ou seja, partilhado entre pessoas, quando a criança vai
crescendo os processos acabam por ser intrapsíquicos, realizado pela própria
criança.
Segundo os estudos realizados por Vygotsky, em um primeiro
momento os aspectos motores e verbais do comportamento estão misturados,
a fala envolve os elementos referenciais, a conversação orientada pelo objeto,
as expressões emocionais e outros tipos de fala social. Como a criança está
cercada por adultos na família, a fala começa a adquirir traços demonstrativos,
e ela começa a indicar o que está fazendo e de que está precisando. Após
algum tempo, a criança, fazendo distinções para os outros com o auxilio da
fala, começa a fazer distinções para si mesma. E a fala vai deixando de ser um
meio para dirigir o comportamento dos outros e vai adquirindo a função de auto
direção.

1.7 JOGOS SIMBOLICOS

Podemos sintetizar dizendo que a regra e a situação imaginária


caracterizam o conceito de jogo infantil para Vygotsky que enfatiza muito os
jogos simbólicos, jogo dos papéis, na brincadeira a criança transita no mundo
imaginário, mas com regras, a imposição de regras que vem da cultura, as
regras do adulto traz para o desenvolvimento da criança.
Também não é todo jogo da criança que possibilita a criação de uma
Zona de Desenvolvimento Proximal, do mesmo modo que nem todo o ensino o
consegue; porém, no jogo simbólico, normalmente, as condições para que ela
se estabeleça estão presentes, haja vista que nesse jogo estão presentes uma
situação imaginária e a sujeição a certas regras de conduta. As regras são
partes integrantes do jogo simbólico, embora, não tenham o caráter de
antecipação e sistematização como nos jogos habitualmente "regrados".
Também é detectado no jogo outro elemento a que atribui grande importância:
o papel da imaginação que coloca em estreita relação com a atividade criadora.
(Vygotsky, 1999). Ele afirma que os processos de criação são observáveis
principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz
muito mais do que aquilo que viu.
Ao desenvolver um jogo simbólico a criança ensaia comportamentos
e papéis, projeta-se em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores,
hábitos e situações para os quais não está preparada na vida real, atribuindo-
lhes significados que estão muito distantes das suas possibilidades efetivas.

2.0 VISÃO PROSPECTIVA

Em sua visão prospectiva do desenvolvimento humano, a


aprendizagem seria propulsora do desenvolvimento, antecipando e
promovendo avanços, fato explicitado em um dos conceitos mais difundidos de
sua análise teórica, a Zona de Desenvolvimento Proximal. Sua preocupação
com Podemos sintetizar dizendo que a regra e a situação imaginária
caracterizam o conceito de jogo infantil para Vygotsky que enfatiza muito os
jogos simbólicos, jogo dos papéis, na brincadeira a criança transita no mundo
imaginário, mas com regras, a imposição de regras que vem da cultura, as
regras do adulto traz para o desenvolvimento da criança.
Também não é todo jogo da criança que possibilita a criação de uma
Zona de Desenvolvimento Proximal, do mesmo modo que nem todo o ensino o
consegue; porém, no jogo simbólico, normalmente, as condições para que ela
se estabeleça estão presentes, haja vista que nesse jogo estão presentes uma
situação imaginária e a sujeição a certas regras de conduta. As regras são
partes integrantes do jogo simbólico, embora, não tenham o caráter de
antecipação e sistematização como nos jogos habitualmente "regrados".
Também é detectado no jogo outro elemento a que atribui grande importância:
o papel da imaginação que coloca em estreita relação com a atividade criadora.
(Vygotsky, 1999). Ele afirma que os processos de criação são observáveis
principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz
muito mais do que aquilo que viu.
Ao desenvolver um jogo simbólico a criança ensaia comportamentos
e papéis, projeta-se em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores,
hábitos e situações para os quais não está preparada na vida real, atribuindo-
lhes significados que estão muito distantes das suas possibilidades efetivas.

1.7 JOGOS SIMBOLICOS

Podemos sintetizar dizendo que a regra e a situação imaginária


caracterizam o conceito de jogo infantil para Vygotsky que enfatiza muito os
jogos simbólicos, jogo dos papéis, na brincadeira a criança transita no mundo
imaginário, mas com regras, a imposição de regras que vem da cultura, as
regras do adulto traz para o desenvolvimento da criança.
Também não é todo jogo da criança que possibilita a criação de uma
Zona de Desenvolvimento Proximal, do mesmo modo que nem todo o ensino o
consegue; porém, no jogo simbólico, normalmente, as condições para que ela
se estabeleça estão presentes, haja vista que nesse jogo estão presentes uma
situação imaginária e a sujeição a certas regras de conduta. As regras são
partes integrantes do jogo simbólico, embora, não tenham o caráter de
antecipação e sistematização como nos jogos habitualmente "regrados".
Também é detectado no jogo outro elemento a que atribui grande importância:
o papel da imaginação que coloca em estreita relação com a atividade criadora.
(Vygotsky, 1999). Ele afirma que os processos de criação são observáveis
principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz
muito mais do que aquilo que viu.
Ao desenvolver um jogo simbólico a criança ensaia comportamentos
e papéis, projeta-se em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores,
hábitos e situações para os quais não está preparada na vida real, atribuindo-
lhes significados que estão muito distantes das suas possibilidades efetivas.

2.1 ZONA DE DESENVOLVIMENTO REAL (ZDR)E ZONA


DE DESENVOLVIENTO POTENCIAL (ZDP)

A zona de desenvolvimento proximal é distância entre aquilo que a criança faz


sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de um adulto,
potencialidade para aprender, que não é a mesma para todas as pessoas, ou
seja, distância entre o nível de desenvolvimento real e o potencial, estando
ambos no processo de aprendizagem e desenvolvimento, inter-relacionado.

Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é um conceito elaborado por


Vygotsky, e define a distância entre o nível de desenvolvimento real,
determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de
desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de um problema
sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro.
Quer dizer, é a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de
aprender mas ainda não completou o processo, conhecimentos fora de seu
alcance atual, mas potencialmente atingíveis

Vygotsky descreve dois níveis de desenvolvimento, denominados


desenvolvimento real e desenvolvimento potencial. O desenvolvimento real é
aquele que já foi consolidado pelo indivíduo, de forma a torná-lo capaz de
resolver situações utilizando seu conhecimento de forma autônoma. O nível de
desenvolvimento real é dinâmico, aumenta dialeticamente com os movimentos
do processo de aprendizagem. O desenvolvimento potencial é determinado
pelas habilidades que o indivíduo já construiu, porém encontram-se em
processo. Isto significa que a dialética da aprendizagem que gerou o
desenvolvimento real, gerou também habilidades que se encontram em um
nível menos elaborado que o já consolidado. Desta forma, o desenvolvimento
potencial é aquele que o sujeito poderá construir.

A ZDP muitas vezes é tomada como um dos níveis de desenvolvimento,


porém, trata-se precisamente do campo intermediário do processo. Sendo o
desenvolvimento potencial uma incógnita, já que não foi ainda atingido,
Vygotsky postula sua identificação através do entendimento da ZDP. Tomando
como premissa o desenvolvimento real como aquilo que o sujeito consolidou de
forma autônoma, o potencial pode ser inferido com base no que o indivíduo
consegue resolver com ajuda. Assim, a zona proximal fornece os indícios do
potencial, permitindo que os processos educativos atuem de forma sistemática
e individualizada.

1.9 A INTERVENCAO PEDAGÓGICA

Vygotsky não formulou uma teoria pedagógica, embora o pensamento


do psicólogo bielo-russo, com sua ênfase no aprendizado, ressalte a
importância da instituição escolar na formação do conhecimento. Para ele, a
intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam
espontaneamente. Ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou
que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de
compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, "puxando"
dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o
aluno e ir além de sua capacidade é inútil", diz Teresa Rego. O psicólogo
considerava ainda que todo aprendizado amplia o universo mental do aluno. O
ensino de um novo conteúdo não se resume à aquisição de uma habilidade ou
de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas cognitivas da
criança. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o aluno adquire
também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento
psicológico.
Vygotsky atribuiu muita importância ao papel do professor como
impulsionador do desenvolvimento psíquico das crianças. A idéia de um maior
desenvolvimento conforme um maior aprendizado não quer dizer, porém, que
se deve apresentar uma quantidade enciclopédica de conteúdos aos alunos. O
importante, para o pensador, é apresentar às crianças formas de pensamento,
não sem antes detectar que condições elas têm de absorvê-las

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