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PRINCÍPIOS PARA UMA ORAÇÃO EFICAZ

Mateus 6.5-15

INTRODUÇÃO

No início de seu ministério, o Senhor Jesus proferiu o famosos “Sermão do Monte”, uma série
de orientações aos seus discípulos mostrando o quão diferente e nobre era a proposta do Reino de
Deus. Dentre seus ensinos a oração não ficou de fora. Esse importante instrumento de comunicação
com o Pai deveria ser aperfeiçoado para que seu uso fosse mais frequente e coerente. Vejamos, então,
nessa mensagem, quais os princípios básicos para se realizar uma oração eficaz.

I- DOIS PERIGOS A EVITAR

Primeiro, a oração não deve ser usada para angariar prestígio religioso! Aliás, nenhuma obra
que possamos fazer deve ter tal motivação. Precisamos fazê-la não para seremos vistos pelos homens,
mas ouvidos por Deus.
Devemos agir de modo contrário a essa atitude reprovável; ao invés de hipocrisia, devemos nos
achegar a Deus com sinceridade, ao contrário de buscar orgulho, prezar pela humildade.
A hipocrisia residia no fato dos religiosos orarem possivelmente representando, uma vez que a
oração era pública, e deveria ser atraente, talvez não retratasse a real condição do orante. A oração
talvez fosse maquiada, rebuscada e esteticamente apreciável, contudo, sem valor.
A oração eficaz, entretanto, deve ser sincera, expressar a real condição de nosso coração, ter o
objetivo de ser instrumento de obediência e louvor a Deus e, por fim, ser um mecanismo de petição.
Em segundo lugar, não se deve usar “vãs repetições”. O orante não deve imitar o pagão que
realiza suas preces na base da repetição, no uso de mantras infindáveis e na insistência irracional.
Nosso relacionamento com Deus é diferente. Não há necessidade de tais repetições. E por que? Por
alguns fatores. O nosso Deus é ser pessoal e soberano, ele ouve e entende o que estamos falando antes
mesmo de lhe pedirmos. Ele não é um ser inanimado, ou alguma força cósmica que responde através
da alguns passes místicos ou mantras. Outra coisa, o Senhor é soberano, sua resposta por ser
simplesmente “não”, ou o silêncio! Portanto, a vã repetição não traduz um relacionamento adequado
com um Deus que é Espírito Pessoal Soberano.
Mas, devemos ter cuidado! O fato de não podermos ficar recalcitrantemente insistindo ou
repetindo orações não deve anular a necessidade de perseverança na oração. Dão duas coisas
diferentes.
Uma coisa é tratar Deus como um ser inanimado, uma força que responde a base de passes
místicos, repetições, mantras, etc., outra coisa bem diferente é orar argumentativamente e
perseverantemente a Deus em busca de resposta. A perseverança na oração é uma orientação bíblica;
a tentativa de barganha mística por mantras, não!
Mas, uma vez que advertências sobre o que não se deve fazer foram dadas, o Senhor prossegue
com o que se deve fazer, ou seja, como orar como convém?
II- O BOM COMEÇO: DEUS

Entendemos que a oração conhecida como “Oração do Pai Nosso” foi um modelo dado por Cristo
para nós. Nesse modelo encontramos os principais elementos que devem conter numa oração bem como
a estrutura que a torna eficaz. Tal oração não foi feita para ficar se repetindo, lembremos que versículos
antes o Senhor mesmo nos orientou a não usar de repetições. Ora, essa mesma oração, caso seja usada
apenas em repetições vazias, sem traduzir a sinceridade, necessidade e louvor do adorador, pode tornar-
se uma vã repetição. Assim, em comum acordo com o pensamento majoritário da igreja, a oração em
questão tem o objetivo de servir como princípio basilar para nossas preces.
A oração começa num bom começo, ou seja, em primeiro lugar aparece o clamor a Deus Pai.
A atenção volta-se para “cima”. Primeiro o reino de Deus e sua justiça.
Devemos clamar PAI. Tal designação é mais pessoal e íntima. Representa o novo patamar em
que nos encontramos para com Deus: somos seus filhos. A terminologia nos aproxima de Deus, mas
sem desconsiderar sua peculiaridade e majestade. É um Pai, mas ao mesmo tempo um Rei. É uma
Pai, mas um Soberano. Notemos que ao mesmo tempo em que o chamamos de Pai, reconhecemos que
Ele está nos céus! É Pai, está próximo, mas, ao mesmo tempo, distante. É Pai para ser íntimo, mas
ao mesmo Ele habita no céu oculto. É Pai e próximo, mas está no céu, muito mais elevado do que
qualquer outra criatura, e habita em “luz inacessível”.
A oração já nos convida a manter essa visão peculiar de Deus. Ele não é uma divindade como
as outras. Não é um deus inalcançável, déspota e opressor, como algumas no paganismo. Aquele ser
distante, iracundo e cheio de maldições a lançar sobre o reino dos homens. Não é um deus em que
seus servos não passam de distantes, indignos, e desprezados servos, escravos. Mas, é um Deus que em
graça e misericórdia entre numa relação paternal com o homem. Adota o pecador como filho e lhe
afiança a figura de Pai.
Deve-se notar ainda que o Pai é NOSSO. Isso nos diz algo contra o egoísmo. O Pai não é meu.
Não é minha propriedade particular. Não é minha possessão. Não se prende Deus numa pessoa, num
templo ou em uma religião. O Pai é nosso. De todo o povo de Deus espalhado pela terra. O Pai é
nosso para indicar que nossa relação tem sentido igualmente quando estamos em comunhão com a
Igreja. É Pai no contexto de uma comunidade. Caso saiamos da comunidade, como poderemos
continuar orando “Pai Nosso”?
SANTIFICADO SEJA O TEU NOME. Mas, o nome de Deus já não é santo? Sim, perfeitamente
santo. O que a oração quer nos ensinar é a santifica-lo em nossas vidas, família e comunidade. O
desejo é que o nome de Deus seja conhecido, manifestado. Santificado seja o teu nome é o momento
em que oramos para sairmos da letargia espiritual e conseguirmos expandir o reino de Deus.
Conseguirmos evangelizar, discipular e abençoar vidas. Igualmente a oração abre a possibilidade por
orarmos pela nossa igreja, pelo ministério ao qual fazemos parte, para que Deus o use poderosamente
como instrumento de proclamação da Palavra e que mais vidas sejam salvas. Santificado seja o teu
nome nos remete a orar por missões também, pelos missionários e a obra do evangelho em outras
partes do mundo. Vivemos na difícil realidade em que o evangelho ainda não conseguiu entrar em
muitos países mulçumanos. Esse é o sentido da oração. Estamos orando continuamente com essa
amplitude?
Em consequência da santificação do nome do Senhor temos “VENHA O TEU REINO; FAÇA-
SE A TUA VONTADE”. Mas, a vontade de Deus já não é feita? Ele não é soberano? Sim, se pensarmos
no sentido absoluto do termo e envolvendo a soberania do Senhor, sua vontade sempre é feita. Essa
chama-se vontade decretiva de Deus, ninguém a contraria. Contudo, existe a chamada vontade
preceptiva, “que é a vontade moral de Deus”. Essa pode ser contrariada. Ex. Não matarás. Mas, existem
aqueles que matam!
Nesse sentido a oração proclama a vinda do reino de Deus e que sua vontade moral seja feita
na terra; seja obedecida, atendida!
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU. Ou seja, em toda a terra, em todos os povos, tribos,
línguas e nações. Que essa vontade seja tão respeitada, honrada, apreciado na terra como ela é no
céu! Que a vontade preceptiva de Deus seja um adorno para nós. Que seja verdadeiramente a “lâmpada
para nossos pés e luz para nossos caminhos”. Que tenhamos prazer na “lei do Senhor” e nela meditemos
de dia e de noite!

III- AS DEMAIS COISAS: O HOMEM

Depois de orarmos ao Pai, clamando diretamente ao nosso Deus; depois de pedir para que seu
nome seja santificado, reconhecido e seu reino e vontade sejam estabelecidas, somente após isso, é que
iremos abordar outras questões em nossa oração.
A oração adequadamente nos leva a manter uma preocupação maior com Deus e seu Reino e
secundariamente com nossas necessidades. Reflete o ensino de Jesus Cristo: “buscai, pois, em primeiro
lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. (Mateus 6.33).
Mas, as nossas necessidades também são consideradas por Jesus Cristo.
Devemos orar pelo PÃO NOSSO DE CADA DIA. Essa expressão é uma petição pelo alimento.
É interessante notar que não necessitamos apenas de alimento para o físico, portanto esse pão
que Cristo nos ensina a pedir é muito mais “nutritivo”, pois ele é um pão que alimenta além do corpo,
o espírito. O pão, no sentido material, nos tira da fome e nos livra da miséria. Essa é a vontade do
Pai. Evidentemente não é uma visão distorcida de prosperidade, uma reivindicação de termos de ser
ricos, mas sim uma humilde petição para o suprimento digno e abençoado de nossas necessidades
básicas.
É um pão que sacia a fome psicológica e espiritual. Nossa fome de amizades, de relacionamentos,
de diálogo, de respeito. Dá-nos segurança, liberdade, conforto e abrigo. Traz carinho, atenção,
compreensão, auxílio nos momentos de tempestades. Sara a alma, e nos dá sentido existencial, nos
ajuda a resolver nossos dilemas. Ademais, aviva nosso espírito, preenche nosso vazio espiritual, nos
fortalece diante do Pai, nos nutre para a obediência, nos orienta para a missão. Este pão representa
o pão da vida (João 6.35).
O pedido para o pão é diário. O ensino é que oremos: “Dá-nos hoje”. Só uma pergunta: imagine
se só comêssemos de fato, se só tivéssemos pão de fato, quando pedíssemos, ou seja, se pedíssemos
diariamente! Como estaríamos? Supridos, pois oramos todos os dias e fazemos tal petição pela
providência divina ou estaríamos famintos, porque passamos dias, semanas e até meses sem orar?
Mas, as misericórdias do Senhor são tais que mesmo não orando, ele é fiel e continua suprindo nossas
necessidades!
DÁ-NOS HOJE. A expressão significa para o dia de hoje. É uma porção que devemos buscar
diariamente. É um alimento que nunca deve faltar e nunca será armazenado em excesso, em vista do
perigo de confiarmos mais na segurança da reserva do que em Deus. Assim, a cada dia pedimos a
nossa porção.
Se observarmos, o pão também é nosso. O pão nosso de cada dia. A petição é coletiva. Não
somente eu devo estar saciado, mas igualmente meu irmão. E a dádiva do Senhor igualmente é para
nós. A petição e a dávida são coletivas. O contexto parece ressoar a realidade vivida por Israel no
deserto quando da vinda do maná. Lá o pão era “nosso”, vinha para a congregação inteira. Era dado
diariamente, não se poderia fazer reservas futuras. Além disso, aquele pão representou a Cristo, “o
pão vivo que desceu do céu” (João 6.51).
Não é errado pedirmos por nossas necessidades. Mas, não é prudente desejarmos vaidades! O
Senhor se compromete com a necessidade, o desejo vaidoso não! O Senhor ouve o pedido por pão, mas
pelo caviar, não há garantia. O Senhor quer vestir, mas não garante que você usará Armani, Chanel
ou Stuart Hughes Suit (O terno mais caro do mundo hoje. US$ 888,313,00).
Além do alimento, é preciso pedir pelo perdão. Somos pecadores e não conseguimos viver sem
desagradar a Deus, não importa o quanto queiramos. Assim, demos pedir: PERDOA-NOS AS NOSSAS
DÍVIDAS.
Viver é ter dívidas (ou pecados). Pecamos contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos.
Não há como fugir. “Em pecado me concebeu minha mãe”, (Salmo 51.5) disse Davi. “Todos pecaram
e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23), argumentou o apóstolo Paulo. É interessante notar que
em primeiro lugar o texto parece querer nos mostrar que Deus no alimenta primeiro, com o pão, e
depois trata das nossas dívidas. Ele primeiro fortalece e depois trabalha com nossos problemas. Deus
também não nos acusa para ridicularização. Ele afirma que temos falhas, mas não as cita
nominalmente. Ele nos chama para o diálogo, para solução do problema de forma responsável.
Fomos orientados a orar com sinceridade. Desta forma, quando oramos para sermos perdoados,
o mesmo sentimento de perdão deve pairar sobre nós, para sermos coerentes. Por isso é importante o
adendo a esse pedido por perdão: ASSIM COMO NÓS TEMOS PERDOADO AOS NOSSOS
DEVEDORES. Deus quer que imitemos seu gesto de misericórdia. Assim como Ele é misericordioso
conosco, devemos ser com o próximo. Assim como fomos perdoares de uma dívida impagável,
igualmente o Senhor quer que perdoamos as migalhas que os outros nos devem! Vivem no contexto do
reino de Deus é estar disposto a perdoar 70x7 vezes!!!
Além do perdão, após a falha, nossa oração deve se antecipar para escaparmos da própria queda.
NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO. Esse é um clamor por socorro daqueles que necessitam
do auxílio de Deus. Somos tentados constantemente para fraquejarmos, esmorecermos e apostatarmos
da fé. Os dominadores são diversos: O próprio Diabo, o mundo e às vezes nós mesmos, enfim, tudo
aquilo que tem o objetivo de nos atrapalhar em nossa caminhada. Todos nós somos tentados! Outra
observação a fazermos é que não temos o poder em nós mesmos de vencer o mal. Não devemos pagar
para ver! Ao contrário, a correta atitude é buscar cada vez mais ao Senhor por livramento.
LIVRA-NOS DO MAL. Mal de um modo geral e especificamente do Maligno. Há atualmente
muita incredulidade sobre tais questões espirituais, sobre a ação do inimigo. Contudo, não devemos
superestimá-lo nem mesmo subestimá-lo. Mas, vivermos em alerta e clamando a Deus que nos livre do
Maligno.

IV- LOUVOR E GRATIDÃO

Por fim, a oração termina com um hino. POIS TEU É O REINO, O PODER, E A GLÓRIA
PARA SEMPRE. O final de nossa oração é atribuir somente a Deus toda soberania, poder e glória
para sempre. Deve representar uma exultação de nossa vida. Uma proclamação do alegre e feliz triunfo
de Deus.

CONCLUSÃO

A oração do Pai Nosso nos ensina a reverencia a Deus, a entendermos a nós mesmos e sabermos
como e onde buscar auxílio para nossos dilemas, que será sempre no próprio Deus. Que o Senhor nos
abençoe.

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