Sunteți pe pagina 1din 4

DIREITO TRIBUTÁRIO

Conceito e Classificação dos Tributos II


Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS II

CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS

Conceito: tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou


cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, insti-
tuído em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vin-
culada (CTN, art. 3º).
Instituída em lei: a instituição de tributo é sempre decorrente de lei (CTN,
art. 97, I). Assim, o conceito de “lei” significa “norma jurídica válida e conforme
a Constituição”, e não necessariamente “lei ordinária”. O tributo só pode ser
criado por lei (complementar ou ordinária) ou por ato normativo de igual força
(medida provisória).
O art. 150, I, da CF/1988 é conhecido como princípio da legalidade estrita
e afirma:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. A criação ou instituição de um tributo tem de ser vinculada por meio de lei,


expressão que deve ser interpretada restritivamente, sem admitir-se a espé-
cie Medida Provisória como hábil a tal propósito.

Comentário
Quando o texto constitucional dispor o termo “lei”, entende-se: lei
complementar, lei ordinária e medida provisória (que também possui força de
lei). Contudo, quando o texto constitucional dispor expressamente o termo
“lei complementar”, então não cabe lei ordinária, lei delegada ou qualquer
ANOTAÇÕES

1
www.grancursosonline.com.br
DIREITO TRIBUTÁRIO
Conceito e Classificação dos Tributos II
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

outro tipo de dispositivo legal. É preciso ter cuidado, pois as matérias que são
reservadas à lei complementar só podem ser tratadas por meio delas (vide art.
62, § 2º, da CF/1988).

TRIBUTOS A SEREM CRIADOS POR LEI COMPLEMENTAR

• Novos impostos (competência residual da União, art. 154, I, CF/1988);


• Novas contribuições sociais (competência residual da União, art. 154, I,
CF/1988);
• Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF, art. 153, VII, CF/1988);
• Empréstimos Compulsórios (guerra, calamidade, caráter urgente e rele-
vante interesse nacional, art. 148, CF/1988);

 Obs.: Quanto aos tributos acima vale lembrar: não cabe medida provisória ou
lei delegada.

Cuidado: tributo que pode ser instituído por LEI ORDINÁRIA também pode
ser instituído por medida provisória ou por lei delegada; tributo que tem de ser
instituído por LEI COMPLEMENTAR não pode ser instituído por medida provi-
sória ou por lei delegada.

CF/1988
Art. 62. (...) § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
III – reservada a lei complementar;
Art. 68. (...) § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva
do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou
do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar (...)

O pulo do gato
É preciso ter muito cuidado com o assunto referente às vedações que envolvem
a lei complementar, conforme discutido acima, pois trata-se de uma matéria
bastante explorada pelas bancas de concurso público em suas provas.
ANOTAÇÕES

2
www.grancursosonline.com.br
DIREITO TRIBUTÁRIO
Conceito e Classificação dos Tributos II
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

EXCEÇÕES A LEGALIDADE NA MAJORAÇÃO DO TRIBUTO

São os seguintes tributos em que há a exceção ao princípio da legalidade


para a alteração das alíquotas:

É importante ressaltar que nenhum tributo, para ser instituído no Brasil, pode
se furtar de ser por meio de lei, contudo a majoração pode ser feita por meio de
atos e convênios, a exemplo:
• Impostos de Importação e Imposto de Exportação: resoluções da CAMEX;
• IPI e IOF: decretos do presidente da República.

No caso do ICMS Monofásico sobre os Combustíveis, conforme dispõe o art.


155, § 4º, inciso IV, da Constituição Federal, os Estados poderão firmar convê-
nios para aumentar ou diminuir as alíquotas. Já no caso da CIDE Combustíveis,
há uma exceção ao princípio da legalidade, pois permite-se que as alíquotas
sejam aumentadas ou reduzidas por meio de decreto, conforme disposição do
art. 177, § 4º, I, b, da Constituição Federal.
Em ambos os casos citados acima, o restabelecimento da alíquota não segue
a anterioridade anual, mas segue a noventena (prazo de 90 dias para que o
aumento de alíquota comece a gerar efeitos).
Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: a ati-
vidade que se destina a cobrança e arrecadação dos tributos é totalmente sub-
missa à lei. Portanto, não é dado ao agente público, no exercício dessa ativi-
dade, qualquer opção ou discricionariedade, que não esteja de acordo com a lei.
ANOTAÇÕES

3
www.grancursosonline.com.br
DIREITO TRIBUTÁRIO
Conceito e Classificação dos Tributos II
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

(Ex.: dispensa o tributo por amizade do fiscal com o contribuinte, ou porque este
é um grande empregador na cidade, ou mesmo se o pagamento do tributo lhe
causar dificuldades financeiras).

Tributo VINCULADO – o fato gerador é uma atividade estatal específica


relativa ao contribuinte. Exemplos: taxas – pagas por um serviço que foi pres-
tado ao contribuinte ou que foi posto a sua disposição (art. 145, II, CF/1988) –
e contribuições de melhoria – valor pago no caso em que foi feita uma obra
pública que gerou a valorização de um imóvel (art. 145, III, CF/1988).

Tributo NÃO VINCULADO – o fato gerador é uma SITUAÇÃO INDEPEN-


DENTE de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Exem-
plo: Impostos (art. 145, I, CF/1988).

Tributo de RECEITA VINCULADA – os recursos arrecadados só podem ser


utilizados com despesas determinadas. Exemplos: empréstimos compulsó-
rios e CIDE combustíveis (art. 177, § 4º, CF/1988).

Tributo de RECEITA NÃO VINCULADA – os recursos arrecadados podem


ser utilizados com quaisquer despesas previstas no orçamento. Ex.: impostos.

 Obs.: A receita dos impostos é, em regra, utilizada para o pagamento de quais-


quer despesas que a União, os Estados ou os Municípios venham a ter. É
o caso, por exemplo, do IPVA, que não é utilizado especificamente para a
reforma das rodovias ou o custeio de ações que envolvam o trânsito, mas
sim para o pagamento de despesas diversas dos Estados.

GABARITO
1. E

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Vilson Cortez.
ANOTAÇÕES

4
www.grancursosonline.com.br

S-ar putea să vă placă și